Pesquisar no Blog

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Acúmulo de reajustes deixa planos de saúde até 50% mais caros, revela pesquisa do Idec

Simulações feitas com valores indicados no Painel de Precificação da ANS indicam cenário insustentável no mercado de saúde suplementar 


O ano mal começou e os usuários de planos de saúde já sentem no bolso os efeitos da chamada recomposição dos planos de saúde - a cobrança retroativa dos reajustes suspensos em 2020 por conta da pandemia. Para avaliar o tamanho do rombo que a medida pode representar para os consumidores, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) fez seis simulações que indicam qual deve ser o aumento médio no valor das mensalidades. O Instituto também analisou um caso real que confirma as projeções. 

 

As diferentes modalidades de contrato e o acúmulo de tipos de reajuste tiveram impacto sensível nos resultados, que variaram entre 12,21% e 49,81% de aumento. O percentual mais alto, de quase 50%, foi verificado nos contratos coletivos de adesão que sofreram reajuste anual e por faixa etária em 2020.

 

É importante ressaltar que a simulação do Idec utilizou os valores indicados no Painel de Precificação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) de julho de 2020 - e são, portanto, dados oficiais conservadores que não refletem as históricas distorções no mercado de saúde suplementar. Se você verificou algum abuso na recomposição do seu plano de saúde, acesse o Dicas & Direitos do Idec.

 

“O resultado é assustador, mas não surpreende. Estamos falando de um mercado com desequilíbrios profundos e que foram agravados pela intransigência e falta de transparência da ANS durante a pandemia. Detectamos aumentos de até 50% em simulações conservadoras, e isso é claramente insustentável, ainda mais num cenário de crise sanitária e econômica sem data para terminar”, afirma Teresa Liporace, diretora executiva do Idec. “O que os planos de saúde estão fazendo com os consumidores é cruel e injusto”, completa.

 

Tem dúvidas se o cálculo do reajuste do seu plano está correto? Use a calculadora do Idec

 

Planos individuais 

 

De acordo com o levantamento, a variação sentida pelos usuários de planos individuais que tiveram apenas o reajuste anual suspenso em 2020 foi de 12,21% entre dezembro e janeiro. Já aqueles que sofreram reajuste anual e por faixa etária viram a mensalidade aumentar 34,99%. 

 

Simulações:

 

A primeira simulação parte de um caso hipotético de reajuste de plano de saúde individual/familiar com aniversário em julho de 2020 (ou seja, esteve sujeito a seis meses de suspensão) e sobre o qual não incidiu mudança de faixa etária no período. 

 

Plano de saúde individual/familiar - Reajuste anual em 2020

Mensalidade
sem reajuste 

Percentual de reajuste
anual definido pela ANS

Valor do
reajuste anual

Valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste anual (1/12)

Mensalidade atualizada e com a parcela de
recomposição a ser paga de janeiro a dezembro de 2021

Variação (%) entre dezembro de 2020 para janeiro de 2021

R$ 492

8,14%

R$ 40,05

R$ 20,02

R$ 552,07

12,21%

 

A segunda simulação para planos individuais parte do mesmo caso anterior (aniversário do contrato em julho, com seis meses de suspensão), mas inclui a incidência de reajuste por faixa etária durante os quatro meses em que a suspensão esteve em vigor. 

 

Plano de saúde individual/familiar - Reajuste anual e por faixa etária em 2020

Mensalidade
sem reajuste 

Percentual de reajuste
anual definido pela ANS

Mensalidade pós reajuste anual

Percentual de reajuste considerado para faixa etária 

Valor do
reajuste por faixa etária

Valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste por faixa etária (1/12)

Mensalidade atualizada e com a parcela de
recomposição anual e por faixa etária a ser paga de janeiro a dezembro de 2021

Variação (%) entre dezembro de 2020 para janeiro de 2021

R$ 492

8,14%

R$ 532,05

15,80%

R$ 84,06

R$ 28,02

R$ 664,16

34,99%

 

Planos coletivos empresariais

 

Como era de se esperar, os planos coletivos (que não têm os reajustes regulados pela ANS) experimentaram aumentos ainda maiores. Para os planos coletivos empresariais, a variação sentida de dezembro para janeiro foi de 26,67%. Nos casos em que os reajustes anual e por faixa etária se acumularam, a variabilidade chegou a 49,71%.

 

Simulações:

 

A primeira simulação trata de caso hipotético de reajuste de plano de saúde coletivo empresarial com aniversário em julho de 2020 (quatro meses de suspensão) e sem considerar mudança de faixa etária no período. 

 

Plano de saúde coletivo empresarial - Reajuste anual em 2020

Mensalidade
sem reajuste 

Percentual de reajuste
médio apurado pelo Idec

Valor do
reajuste anual

Valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste anual

Mensalidade atualizada e com a parcela de
recomposição a ser paga de janeiro a dezembro de 2021

Variação (%) entre dezembro de 2020 para janeiro de 2021

R$ 405

20,00%

R$ 81,00

R$ 27,00

R$ 513,00

26,67%

 

A segunda simulação parte do mesmo caso anterior, mas acrescenta o reajuste por faixa etária. Reajuste de plano de saúde coletivo empresarial regulamentado com aniversário em julho de 2020 (seis meses de reajustes, mas apenas quatro meses de suspensão) e mudança de faixa etária em setembro de 2020 (4 meses de suspensão).

 

Plano de saúde coletivo empresarial - Reajuste anual e por faixa etária em 2020

Mensalidade
sem reajuste 

Percentual de reajuste
médio apurado pelo Idec

Mensalidade pós reajuste anual

Percentual de reajuste considerado para faixa etária 

Valor do
reajuste por faixa etária

Valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste por faixa etária (1/12)

Mensalidade atualizada e com a parcela de
recomposição anual e por faixa etária a ser paga de janeiro a dezembro de 2021

Variação (%) entre dezembro de 2020 para janeiro de 2021

R$ 405

20,00%

R$ 486,00

14,40%

R$ 69,98

R$ 23,33

R$ 606,31

49,71%

 

Planos coletivos por adesão

 

Para os planos coletivos de adesão, a variação de mensalidade sentida pelo consumidor que recebeu apenas o reajuste anual foi de 26,67%. Para reajustes acumulados, foi de 49,81% - a mais alta entre todas as projeções feitas pelo Idec. 

 

Simulações:

 

Na primeira simulação para planos coletivos por adesão utilizou-se novamente o caso de um plano com aniversário em julho de 2020 e que, portanto, teria seis meses de reajuste anual e quatro meses de suspensão. 

 

Plano de saúde coletivo por adesão - Reajuste anual em 2020

Mensalidade
sem reajuste 

Percentual de reajuste
médio apurado pelo Idec

Valor do
reajuste anual

Valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste anual

Mensalidade atualizada e com a parcela de
recomposição a ser paga de janeiro a dezembro de 2021

Variação (%) entre dezembro de 2020 para janeiro de 2021

R$ 441

20,00%

R$ 88,20

R$ 29,40

R$ 558,60

26,67%

 

 

 

 

 

 

A segunda simulação para a modalidade de plano coletivo por adesão trata do mesmo caso anterior acrescido do reajuste por faixa etária. Ela ilustra, portanto, a recomposição de reajuste de um plano com aniversário em julho de 2020 (seis meses de reajustes, quatro meses de suspensão) e mudança de faixa etária em setembro de 2020 (quatro meses de suspensão).

 

Plano de saúde coletivo por adesão - Reajuste anual e por faixa etária em 2020

Mensalidade
sem reajuste 

Percentual de reajuste
médio apurado pelo Idec

Mensalidade pós reajuste anual

Percentual de reajuste considerado para faixa etária 

Valor do
reajuste por faixa etária

Valor devido referente aos meses de suspensão do reajuste por faixa etária(1/12)

Mensalidade atualizada e com a parcela de
recomposição anual e por faixa etária a ser paga de janeiro a dezembro de 2021

Variação (%) de quanto cresceu de dezembro de 2020 para janeiro de 2021

R$ 441

20,00%

R$ 529,20

14,50%

R$ 76,73

R$ 25,58

R$ 660,91

49,87%

 

Caso real

Neste levantamento, o Idec também analisou um caso real de recomposição ocorrido com um plano de saúde coletivo por adesão com aniversário do contrato em julho de 2020. O valor comercial da mensalidade em dezembro de 2020 foi de R$ 636,47, sobre o qual incidiu um reajuste anual de 19,82% e um reajuste por faixa etária de 9%. Em janeiro, de acordo com o cálculo, o valor da mensalidade seria de R$ 898,90 - um aumento de 40,92%. Curiosamente, o consumidor em questão recebeu um boleto ligeiramente mais caro, com uma diferença de R$ 12. 

Após pedido de esclarecimentos do Idec à operadora Amil e à administradora de benefícios Qualicorp, esta última esclareceu que a diferença se deu em razão da suspensão voluntária do reajuste anual de julho. A Amil não respondeu

 

 

Embate na Justiça ainda não acabou

Desde o anúncio da suspensão dos reajustes entre setembro e dezembro de 2020, o Idec vem cobrando transparência e equilíbrio da ANS na regulação do mercado de saúde suplementar. “Estivemos sempre em busca de uma situação sustentável para o consumidor, para que os impactos da pandemia na vida das pessoas fosse menos devastador. Entendemos que em um momento, como no passado, quando as operadoras de planos de saúde apresentaram seus melhores resultados financeiros dos últimos anos, os reajustes não deveriam ter sido aplicados. Mas com a suspensão temporária, os consumidores, ainda afetados economicamente pela pandemia, se deparam em 2021 com aumentos em cascata que são impraticáveis para muitas famílias”, reitera Teresa Liporace, diretora executiva do Idec.

Em outubro, o Instituto ingressou com uma ação na Justiça federal para ampliar o alcance da suspensão dos reajustes a todos os usuários de planos de saúde e odontológicos. A ação também pedia que a suspensão abarcasse um período maior, desde março de 2020. Na mesma data o Idec ainda enviou um ofício para o TCU alertando para os riscos de abusos na recomposição dessa suspensão e pedia que o órgão monitorasse a situação.

Em novembro, após o anúncio de que os reajustes suspensos seriam repassados aos consumidores, o Instituto enviou um ofício à ANS em conjunto com a Defensoria Pública de São Paulo e outras entidades demandando a instauração de uma Câmara Extraordinária para avaliar a necessidade da recomposição com transparência e ampla participação social. O pedido foi reiterado em um segundo comunicado, mas nenhum dos dois foi respondido pela Agência.

Diante do silêncio da ANS, o Idec apresentou um pedido de urgência à Justiça Federal no dia 18/12, no âmbito da ação formulada em outubro. 

Por conta do recesso, a liminar não foi analisada antes do final do ano, obrigando o Instituto a formular uma nova requisição, desta vez dirigida aos juízes do plantão judiciário. Este segundo pedido foi indeferido na primeira e na segunda instância sob o argumento de que não se enquadraria nas hipóteses previstas em lei para a análise pelo plantão. 

Após o fim do recesso judiciário, o tribunal de primeira instância que cuida do processo negou a liminar, e o Idec, mais uma vez, recorrerá da decisão.

Nacionalismo e Patriotismo: o Brasil em foco

Opinião

O Nacionalismo pode ser definido como uma ideologia que se sobrepõe aos partidos e visa aglutinar Estado e Nação, unificando em seu território língua, cultura e tradição. O Nacionalismo teve grande impacto na América Latina a partir da década de 30 e foi responsável por influenciar movimentos e correntes. No Brasil, ele ganhou destaque com Getúlio Vargas e foi utilizado como slogan de campanha de vários movimentos e partidos.

Vale destacar que o termo Nacionalismo nasceu em 1774, com o filósofo alemão Johann Gottfried von Herder, e queria enfatizar os valores que cada nação precisava infundir em seus cidadãos, como o valor da cultura, do modo de vida em comum, da educação. Na atualidade, quando o governo federal usa o termo Nacionalismo, ou Soberania Nacional, em suas campanhas de marketing e pronunciamentos oficiais, está se referindo tão-somente aos recursos naturais de nosso país e aos discursos sobre a Amazônia, quando pressionado em fóruns internacionais sobre mudanças climáticas.

Foi assim no evento da ONU, em setembro de 2020, quando Bolsonaro falou que, em nome da Soberania Nacional, faria uso de uma exploração racional e sustentável dos recursos naturais em seu governo para beneficiar a população brasileira - e aproveitou para criticar a criação de regras internacionais e imposição de sanções em relação ao Brasil por conta do desmatamento na Amazônia.

Todavia, os discursos que assistimos do atual presidente dilapidam essa ideia de Nacionalismo, porque o que se vê é a acusação reiterada que o Governo Federal faz em relação à população, dando a impressão de que ele não tem competência para ocupar o cargo que lhe foi atribuído. Isso fica evidente quando atribui parte da responsabilidade pelo desmatamento na Amazônia aos indígenas e aos trabalhadores rurais, sem apresentar qualquer evidência que comprove isso. Ao culpar a população, o Governo Federal está se eximindo da sua responsabilidade e tem demonstrado que as instituições políticas não conseguem dialogar com o povo.

No entanto, o sentimento mais forte que o termo Nacionalismo comporta é o de saber amar sua nação mais do que qualquer outra. Isso não estava presente na campanha eleitoral do atual presidente, assim como não tem estado durante seu mandato. O que vimos sempre foi uma espécie de defesa de valores alheios, como os valores da cultura norte-americana, em detrimento dos interesses e valores nacionais. Suas frases foram, desde o início, apenas chavões destituídos de sentido e servindo a qualquer propósito.

Aliado a essa ideia de Nacionalismo, podemos destacar também o conceito de Patriotismo. Patriotismo é um termo que assinala a importância de se infundir nas pessoas a valorização da própria dignidade e liberdade em um ambiente institucionalmente estável e seguro, ou seja, em um espaço no qual os ideais republicanos estejam presentes e o bem comum seja priorizado. Nesse sentido, o presidente da República, assim como seu vice e seus ministros, não carregam consigo essa ideia, tornando o termo Patriotismo algo tosco e banal.

O que tem ocorrido nos últimos dias no Brasil é assustadoramente contra a noção de nação e de Patriotismo. Essas pessoas não são patriotas, são outra coisa. Eles estão jogando contra a nação e a pátria. São, na verdade, antipatriotas.

 


Mauro Cardoso Simões - Filósofo. Doutor em Filosofia. É professor na Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP.

 

Antonio Djalma Braga Junior - Filósofo e Historiador. Doutor em Filosofia. É professor na Universidade Positivo.


Cultura do voluntariado e a construção de um futuro melhor

Aproveitando o início do ano, quando nos dedicamos a rever nossas práticas e traçar novas metas, gostaria de pautar uma discussão a respeito de voluntariado: ação que gera um bem comum, ajudando quem recebe, mas também quem doa, seja tempo, habilidade ou atenção.

A pandemia, sabemos, despertou em muitos o espírito adormecido da solidariedade. E nosso desejo, como vicentinos, é que esse impulso conquiste perenidade e transforme-se em algo cultural: um entendimento amplo da importância do cuidado com o próximo, construído por valores e transmitido de geração em geração, para que cada um seja indivíduo atuante na transformação da sociedade, do ambiente e do futuro.

Dados do IBGE apontam que, de 2016 para 2017, aumentou em quase 13% o número daqueles que realizam trabalho voluntário: são 7,4 milhões, 4,4% da população, de voluntários. Ainda podemos fazer mais! Apesar de tão desigual, estamos longe de ser uma sociedade solidária e generosa.

Nós, da Sociedade de São Vicente de Paulo, nos dedicamos ao trabalho junto a famílias carentes (são mais de 74 mil famílias assistidas em todo o Brasil) e à administração de lares filantrópicos de longa permanência para idosos (mais de 500, também distribuídos em todo o território nacional).

Os desafios são muitos e uma responsabilidade tão grande requer disciplina: realizar o voluntariado como um compromisso com o próximo, e não apenas quando sobra algum tempo. Mas entendemos que o desenvolvimento de uma cultura filantrópica permanente faz parte da criação de uma visão de futuro estruturada, fortalecendo o papel social do indivíduo, e essa é nossa contribuição para o bem comum.

Nossa expectativa é que 2021 seja bem mais ameno do que 2020, mas que o ano passou não seja esquecido: vamos aproveitar o despertar da solidariedade e mantê-la ativa entre nós. Afinal, não é preciso somente doação de recursos, mas tempo, habilidade e afeto. São tempos difíceis, e juntos podemos ir mais longe.





Cristian Reis da Luz - presidente do Conselho Nacional do Brasil da Sociedade de São Vicente de Paulo.

Investir na bolsa de valores pode ser mais rentável do que começar o próprio negócio

 Compra e venda de ações vem sendo uma das alternativas para quem aposta na valorização de longo prazo e no potencial de distribuição de dividendos. Prova disso é que, pela primeira vez, volume financeiro negociado na B3 se aproxima do PIB no Brasil


O ano de 2020 teve o melhor registro histórico de negociações na bolsa brasileira versus o Produto Interno Bruto (PIB), conforme mostra estudo realizado pela Economatica, maior empresa de informações financeiras sobre a América Latina. Segundo o levantamento, tendo em vista a estimativa do PIB para o ano passado (R$ 6,93 trilhões) e o volume financeiro movimentado na bolsa B3 no mercado à vista (R$ 6,45 trilhões), a relação foi de 93,1%. Já em 2019, a comparação foi de 52,0%, levando em conta o PIB de R$ 7,25 trilhões e o volume negociado na bolsa de R$ 3,77 trilhões. Para se ter uma ideia, em 1995, um ano após o Plano Real, este percentual era de apenas 6,7%.

Isso significa que os brasileiros passaram a investir mais na bolsa de valores e, segundo o agente autônomo de investimento da VCorp Capital, Marcelo Estrela, esta situação se deve a dois principais fatores. “Um relacionado com investimentos e outro com a economia real. As pessoas têm percebido uma menor rentabilidade nos investimentos de renda fixa mais tradicionais e estão procurando alternativas. Compra e venda de ações é uma delas. Além disso, com a popularização dos investimentos em bolsa, mais pessoas têm preferido comprar ações de empresas listadas do que abrir o próprio negócio”, explica.

Em termos práticos, considerando o serviço de frete e transporte de pequenas cargas para comércio, por exemplo, que foi uma das ideias de negócios mais buscadas em 2020 no site do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), abrir uma empresa neste segmento significaria, além do cumprimento das exigências legais, investimentos em insumos, estrutura, segurança, manutenção, qualificação e divulgação, entre outros fatores necessários para o bom funcionamento do serviço. Por outro lado, comprar fatias de um operador logístico terrestre que tem suas ações negociadas na bolsa de valores, a exemplo da JSL S.A, custaria menos de R$10.

“Antes a pessoa tinha dinheiro na poupança e resgatava para montar uma empresa, pedia dinheiro para parentes ou ainda pegava empréstimo. Boa parte do PIB do Brasil girava dessa forma, inclusive boa parte dos funcionários CLT's brasileiros são contratados por empresas desse porte. Agora que mais de três milhões de CPF's conhecem a bolsa de valores, mais pessoas querem se ver sócias de empresas de capital aberto acreditando na sua valorização de longo prazo, bem como no aumento da sua capacidade de distribuir dividendos”. Pela primeira vez o volume de compra e venda de ações está se equiparando ao PIB no Brasil. Nos Estados Unidos, o volume chega a ser de 4 vezes o PIB”, destaca Marcelo. 

Em 2021, mesmo com a perspectiva de que a taxa básica de juros volte a aumentar, o cenário não deve ser diferente. Isso porque esta crescente movimentação está diretamente relacionada com a visão a longo prazo. “Um estudo recente apontado também pela Economática aponta que 24 empresas de diversos setores distribuirão dividendos superiores a 2% do valor do preço da ação em 2021. Alguns desses setores são bastante palpáveis para o pequeno investidor, como é o caso do setor de vestuários. Mais vale comprar roupa para revender ou ser sócio de uma empresa listada na B3? Quanto mais popular a bolsa fica, mais ela fomenta a economia real”, defende. O profissional acredita ainda que tal realidade vai impactar diretamente no agronegócio, já que mais empresas do setor devem abrir seu capital, permitindo a negociação de suas ações na B3. “Como temos uma vocação para esse segmento, veremos mais empresas do Centro-Oeste partindo para esse caminho ou acessando o mercado de capitais através de dívidas como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA's)”, afirma.

 

Tráfego no WhatsApp aumenta 97% durante a pandemia e favorece e-commerce

Dados mostram que micro e pequenas empresas tiveram mais confiança do consumidor


Desde o primeiro semestre de 2020, o brasileiro se viu obrigado a alterar seus hábitos por conta da pandemia do novo coronavírus. As atividades que, até então, eram realizadas presencialmente, passaram a acontecer no meio digital. 

Além dos compradores que já tinham costume de adquirir produtos e serviços na internet, o isolamento trouxe um novo contingente de consumidores para a web. Levantamento da Criteo divulgado em dezembro de 2020 mostrou que 56% dos consumidores brasileiros compraram no e-commerce pela primeira vez na pandemia. Destes, 94% pretendem manter o hábito de comprar nas lojas online mesmo em um período pós-pandemia.

Com tanta gente buscando alternativas de consumo de produtos e serviços essenciais e também de outros tipos de itens, algumas formas de alcançar o público se popularizaram. O WhatsApp, aplicativo de conversas instantâneas, foi o destaque nesse quesito. Uma pesquisa realizada pela empresa de análise de dados Decode mostrou que pequenas e microempresas potencializaram o uso do WhatsApp como canal de venda ou atendimento/relacionamento e que isso trouxe impactos positivos para os negócios e para os consumidores. O uso do aplicativo cresceu 97% até julho de 2020, segundo análise da Decode. 

O estudo levantou que o setor de roupas e acessórios foi o que mais adotou a plataforma (41% do total). 71% dos consumidores classificaram como positiva a relação entre cliente e marca, e entre os principais pontos positivos destacados estão a agilidade no atendimento (50%) e mais proximidade com as empresas (38%). 

“Adotamos o atendimento por WhatsApp para agilizar o processo de compra dos nossos clientes. Além disso, nosso canal no aplicativo também é usado para oferecer rapidez na solução de dúvidas”, explica a CEO da Ninadora, curadoria de roupas infantis novas e seminovas, Viviane Klimeika. Segundo Viviane, o uso do WhatsApp permite um atendimento mais personalizado e humanizado, o que é essencial para o nicho em que atua. 

Apesar do segmento de roupas e acessórios ter sido maioria neste “boom” do WhatsApp para micro e pequenas empresas, outros nichos também veem vantagens. “Pelo aplicativo, conseguimos entender as necessidades de cada cliente e potencial cliente, proporcionando uma experiência mais assertiva e positiva”, conta a CEO da Temma, agência de Relações Públicas e Marketing Digital, Stefani Soares.

Ainda segundo a pesquisa, a tendência para o futuro é o surgimento de novos recursos e usabilidades na plataforma, a demanda por meio de pagamento direto no app e ferramentas de automatização de mensagens mais elaboradas, otimizando a experiência de compra. 

 

Ninadora

https://ninadora.com.br/ 

 

LGPD traz novos desafios e oportunidades para o marketing

A Lei Geral de Proteção de Dados já está a todo vapor nesse começo de 2021. Cada vez que entramos em um site, mesmo aqueles que acessamos com frequência, nos pedem autorizações.

Nos últimos dias, muitos começaram a questionar práticas do WhatsApp e cogitaram modificar a maneira como se comunicam por “instant messages”. São os novos tempos, nos quais os consumidores têm cada dia mais consciência da importância de seus dados e da necessidade de escolher com quem os compartilha.

A LGPD vem impactando e mudando a história de muitos setores e o marketing não fica de fora. Esta área, que realiza parte essencial do relacionamento das empresas com seus consumidores, tem um novo desafio pela frente: o de se reinventar diante das novas regulamentações, tanto no online ou offline, tanto no Brasil quanto no mundo.

Quando penso em Lei Geral de Proteção de Dados me vem à mente a questão da propriedade das informações. A democratização da web iniciou uma era em que as empresas tinham facilidade em conseguir e armazenar dados e esses eram facilmente utilizados pelos departamentos de marketing para fazer a ponte entre os desejos dos clientes e o que as empresas tinham a oferecer.

Agora, com as novas legislações, o consumidor se torna soberano em relação aos seus dados, mas não vejo isso como um problema e sim como uma nova porta que abrimos para desbravarmos uma nova realidade. Adaptação sempre foi uma característica fundamental em marketing e esta é mais uma grande oportunidade de irmos além.

A LGPD impacta o marketing em relação a coleta, armazenamento, segurança e compartilhamento dos dados de clientes e prospects. Por isso, a primeira coisa que devemos ter me mente é a necessidade de ter o controle da origem destes dados e como iremos utilizá-los. É o que chamamos de “deep dive”, ou seja, uma pesquisa profunda para saber exatamente de onde vem os dados que utilizaremos em uma campanha ou uma ação de vendas, de forma que possamos informar o cliente em caso de questionamento e termos a possibilidade de agir com rapidez em solicitações de descadastramento.

A segunda, e não menos importante, é a oportunidade que a LGPD nos dá de atuarmos de forma muito mais focada e alinhada com as tendências de consumo. Em todos os setores observamos cada dia mais a importância de uma experiência personalizada para conquistar novos clientes e fidelizar aqueles que já estão conosco. Com a lei, ações de marketing preocupadas em oferecer uma experiência rica e única para o público-alvo se tornam necessárias e mais do que bem-vindas.

O trabalho de geração de leads com a oferta de algo que seja útil ao consumidor também tem destaque nesse novo cenário. Afinal, sendo dono de seus dados, o cliente entende a importância que suas informações têm para o mercado corporativo e, consequentemente, pensa duas vezes antes de preencher uma ficha de inscrição com e-mail e telefone, por exemplo. Trocar essa informação por algo que seja útil e leve conhecimento, experiência (ela de novo) e/ou algum tipo de ganho mensurável acaba atraindo consumidores interessados na interação com a marca e com lead de potencial mais realista. O tempo dos disparos para mailings gigantes e aleatórios está chegando ao fim.

Finalizando, porém não menos importante, é necessário olhar para esses dados como a preciosidade que eles realmente são. E cuidar da segurança e da gestão da privacidade das informações de clientes e potenciais leads como uma ferramenta valiosa e com a qual precisamos lidar com todo entendimento do compliance das empresas e seus respectivos mercados e órgãos reguladores.

Dessa forma inauguramos uma nova era para o marketing, principalmente o digital. Quem se adaptar prontamente sairá na frente.



Vinicius Siqueira - líder de marketing da NICE para Caribe e América Latina.


Confinados desde o início da pandemia, o que fez de Portugal sair de exemplo e passar a ser o pior em número de casos de covid-19

Centro de Pesquisas e Análises Heráclito divulga estudo que explica como são contabilizados os casos em Portugal em comparação aos demais países 

Portugal viu a sua situação pandêmica ficar descontrolada neste último mês. Após ter ultrapassado 2020 com poucos casos, pouca mortalidade e com relativa serenidade, 2021 começou de forma muito diferente. 

O que mudou para alterar dramaticamente o cenário? Por que razão Portugal passou de um pais exemplar para o pior país em número de casos e mortes por cada 100 mil habitantes?

O CPAH - Centro de Pesquisas e Análises Heráclito fez uma pesquisa envolvendo entrevista a 100 pessoas de várias zonas do pais e análises de dados nacionais e internacionais. 

 

Portugal é um país pequeno com pouco mais de 10 milhões de habitantes que, em março do ano passado, se confinou mesmo antes da ordem do governo. Esta ação rápida fez com que a primeira onda não tomasse as proporções vistas nos seus vizinhos europeus. Por meses os portugueses obedeceram as regras e todo o comércio, depois de meses encerrado, voltou renovado e envolto em extremas medidas de higiene e segurança. O verão chegou e parecia que o pior teria ficado para trás embora os avisos fossem constantes e, mesmo em pleno calor, a máscara foram adotadas sem grandes consternações. Impunha-se o regresso à escola dos milhares de alunos que nos últimos meses estiveram em regime de ensino online. Vozes contra e vozes a favor da decisão se levantaram. Há sensivelmente 15 dias o ensino parou de novo com uma crescente onda de novos casos. Foram as festas familiares que descontrolaram todo um país. O natal e o final de ano ditaram a mudança do destino. Os governantes sabiam que os números iam crescer da mesma forma que regras rigorosas nesta altura não resultariam. Portugal é um país familiar, país de emigrantes, que tem o Natal como ponto central da vida familiar e da reunião daqueles que durante meses não se veem. Portugal tentou, em cima da linha, fazer um equilíbrio difícil entre um controle de casos e a sobrevivência de uma economia já frágil. E depois chegou o cansaço.  

Como explica o doutor em neurociências e psicologia luso brasileiro Fabiano de Abreu, membro fundador e sócio do CPAH, “o segundo confinamento está sendo mais duro com os portugueses. A população está cansada e a ansiedade constante chegou a um momento preocupante. Há a constante sombra da incerteza. Contrariamente ao Brasil as regras aqui foram duras e duram até hoje. Com mais ou menos restrições aqui a vida nunca voltou a nada semelhante ao normal. No natal e final de ano as pessoas relaxaram e, infelizmente, foram multiplicando os focos de infecção”, relata. Abreu acrescenta ainda que, “os números eram crescentes, mas a circulação de pessoas, muitas delas vindas do estrangeiro, na altura das festas fez disparar os números. Também o relaxamento referente ao instinto, que motivado pela ansiedade leva a busca pela saída da rotina. Chamo de momento imagem e crença, onde a necessidade da liberação da dopamina e a adaptação ao momento sem impactos que chamam atenção, causam descrédito.” 

Às pessoas entrevistadas para análise, foi perguntado de que forma explicam o aumento de casos depois de meses de sucesso. 60% dos entrevistados sinalizaram as festas familiares e sobretudo o ajuntamento de jovens no final do ano. 23% acreditam que as regras do novo confinamento não foram cumpridas como expectável ou que, regras erradas fizeram com que as pessoas saíssem de casa em maior concentração nos horários permitidos para circulação. Os restantes 17% culpam o ensino e a abertura das escolas, defendendo que deveria ter sido online desde o início do ano letivo.  

Neste momento, Portugal é recordista em casos e mortalidade por 100 mil habitantes em todo o mundo. Contudo, serão estes números tão lineares assim? Seriam se a contabilização de mortes e a realização de testes fossem feitas na mesma medida. Isto não acontece. Portugal é dos países que mais testa no mundo, inclusive muitos deles são de rotina, ou seja, testam as pessoas que não apresentam nenhum sintoma. Muitas empresas, câmaras municipais, escolas e outras instituições procedem a testes para controlarem possíveis surtos. É, portanto, natural que o número de casos detetados seja maior. Outro ponto se prende com a contabilização da mortalidade. Mesmo na europa os países não seguem todos o mesmo critério. 


 

Joana Freitas - arqueóloga portuguesa membro do CPAH explica esse critério, “a mortalidade não é considerada segundo igual padrão. Em Portugal, desde que positivo para a COVID 19 esteja em meio hospitalar ou não, a morte é considerada como se devendo à SARS-CoV2 mesmo que morra de outra complicação associada. O mesmo não se aplica noutros países. Inglaterra por algum tempo só contabilizou mortes ocorridas em hospitais, na Alemanha por exemplo, num lar de idosos que ocorra um surto e existam mortes antes dos testes, essas não são contabilizadas. Já na Bélgica basta a suposição médica para que conte como morte covid 19. Em Espanha não são contabilizadas as mortes em lares de idosos, nem sequer as mortes em casa, caso não tenham sido feitos previamente exames de diagnóstico. E mais exemplos podem ser tidos em conta se alargarmos a escala. Os números totais não se regem pelas mesmas regras.”

 

 

Créditos: Divulgação


terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

HORÓSCOPO MENSAL FEVEREIRO 2021

O segundo mês de 2021 chegou. Com os dias que se passaram, todos já tivemos a oportunidade de sentir um pouco do gostinho do ano novo. Será que a melhora que todos buscavam veio? Será que ainda estamos passando por provações para chegar ao limite? É claro que, ainda vamos enfrentar muitas situações complexas. Por isso, é importante estar sempre atento ao que está por vir.

Pensando nisso, veja o Horóscopo de Fevereiro 2021 com Brendan Orin, astrólogo do Astrocentro. Confira os movimentos planetários e tendências para o seu signo nesses dias:


Áries

As nativas de Áries vão poder se acalmar porque nesse mês, sua vida entrará em um período de estabilidade. O planeta regente do seu signo (Marte) vai entrar no signo de Touro. Esse movimento planetário vai proporcionar um mês tranquilo. Você sentirá muito essa energia na sua vida profissional.

O sonho de um futuro melhor continua ao longo do mês, principalmente porque o Sol entrará em Peixes. Até que o ano astrológico começa, perto do seu aniversário, o sentimento será de olhar para trás e ver tudo que aconteceu. Colocar algumas coisas na balança para que 2021, finalmente, comece. Com o Sol em Peixes no mês de Fevereiro, será uma fase de curtir as pessoas que estão do seu lado.

Mercúrio ficará em Aquário quase o mês inteiro. No dia 20 de Fevereiro, ele entra em retrogradação. Essa movimentação vai trazer um sentimento de dúvida e uma vontade muito grande de cobrar dos outros atitudes erradas. Brendan aconselha a ter cuidado com isso para não gerar coisas desnecessárias.

No dia 01 de fevereiro, Vênus entra em Aquário trazendo algumas reflexões sobre a forma de relacionar. Antes, as nativas de Áries podiam estar com dúvidas e refletindo sobre como lidam com suas relações, se queriam mantê-las e etc. A partir de fevereiro, o cenário muda. Será necessário pensar em formas mais livres de se relacionar, afinal, ninguém é de ninguém. Isso vale para namoro, amigos e familiares. Já dia 25, Vênus transita para o signo de Peixes trazendo carinho e muito amor. Algumas arianas podem se incomodar, mas outras irão amar essa fase.


Touro

Esse ano é regido por Vênus, assim como o seu signo. Em janeiro, Vênus estava no signo de Capricórnio que fez com que as nativas de Touro refletissem sobre estabilidade nos relacionamentos e como construir algo maior. Já em fevereiro, Vênus entra em Aquário e muda um pouco os pensamentos. Esse posicionamento não é favorável para quem é do signo de Touro, e principalmente para quem está em um relacionamento. A necessidade de espaço será mais forte nas primeiras duas semanas.

No dia 25 de Fevereiro, Vênus caminha para Peixes. Quando isso acontecer, as flores voltam a sorrir para as Taurinas. Você vai sentir uma energia de amor, de carinho, de cuidado e leveza.

Mercúrio inicia em Aquário e permanecerá até o dia 20. Isso é ruim para as Taurinas pela quadratura. Contudo, vocês irão se ver com uma linguagem mais clara e assertiva nesse período. Depois disso, Mercúrio entra em retrogradação. Cuidado com a sinceridade e com a acidez das palavras. Você pode acabar machucando quem não quer ser machucado.

Marte vai estar posicionado o mês inteiro no signo de Touro. Isso vai trazer uma energia ótima de resolução de problemas, disposição e sexualidade em alta. Use essa energia para fazer coisas que tragam benefícios para si mesma. Urano não se movimentará, ficará o mês inteiro e pode gerar inquietude para essas nativas.


Gêmeos

O seu planeta regente está em Aquário e isso vai trazer uma velocidade imensa para o seu mês. Só que no dia 20 de fevereiro ele entrará em retrogradação ainda no signo de Aquário. Os geminianos vão ser um dos mais afetados com isso, portanto, cuidado com o que forem falar. Não se envolva em fofocas, ainda mais no ambiente profissional. Isso pode te prejudicar muito. Sempre é bom lembrar também que na retrogradação os aparelhos eletrônicos podem te deixar na mão.

Em janeiro, a Vênus esteve em capricórnio e isso colocou essas nativas em um período estranho. Mas acalme-se! No dia 1 de fevereiro, Vênus passa o signo de Aquário já mudando os seus sentimentos porque o planeta formará um trígono com seu Sol Natal. Isso vai refletir em muito carisma, porém, muitos questionamentos e reflexões. Vocês também podem se ver em posição de pensar melhor seus relacionamentos - cuidado para não pensar demais e acabar duvidando daquilo que não precisa. Esse conselho vale para todos os tipos de relações (amorosa, familiar e amizade). Depois disso, Vênus vai para Peixes no dia 25 de fevereiro deixando as coisas mais suaves e com carinho exaltado.

O Horóscopo de Fevereiro diz que Marte, planeta que ativa nossas conquistas e vitórias, estará posicionado no signo de Touro. Isso significa que é um bom momento para você traçar e planejar como atingir seu objetivo no futuro.


Câncer

Os relacionamentos da sua vida podem ter sido conturbados em janeiro, mas calma canceriana! Isso teve um porquê e vai passar. No mês de janeiro, Vênus estava em capricórnio trazendo uma energia pesada para o amor, aquela ideia de furacão que nunca se resolve.

Quando o planeta se movimentar para Aquário no dia 01 de fevereiro, tudo muda. Um passa a respeitar mais o outro, tanto no espaço quanto no relacionamento. Ambos se verão numa calmaria maior porque vão se entender. Já dia 25 de fevereiro, Vênus vai para o signo de Peixes. Isso vai trazer para as nativas de câncer soluções no amor, carinho, tranquilidade e leveza. Vocês estarão mais cuidados com aqueles que amam.

No dia 4 de Fevereiro, a Lua estará Minguante no signo de Escorpião. Vocês se sentirão muito emotivas. É interessante que você aproveite esse momento para limpar do seu coração aquilo que te faz mal - inseguranças, bloqueios e rancores.

Já no dia 11, a Lua será Nova no signo de Aquário. Para as cancerianas, é uma oportunidade de sonhar e pensar aonde você quer chegar. Pense em seus objetivos de vida porque o céu é o limite. Entre os dias 22 e 23 de fevereiro, a Lua transita no signo de Câncer. Isso vai gerar empoderamento e confiança em si mesmo.

Mercúrio, o planeta das comunicações, estará em Aquário até o dia 20 de fevereiro. Depois disso, ele entra em retrogradação causando problemas na comunicação. Você pode se ver mais questionador (com aquilo que você não questiona no seu normal e nem deve) e com uma língua mais afiada que pode te causar problemas. Cuidado com o que for falar.


Leão

As nativas de Leão são regidas pelo Sol. De acordo com Brendan Orin, quando o Sol muda, as leoninas mudam junto. Até o dia 18 de fevereiro, o astro rei estará no signo de Aquário. Nesse momento, a preocupação será com a comunicação e a produtividade profissional. Depois disso, o Sol vai para Peixes trazendo um momento mais calmo, espiritualidade e reflexivo. Se jogue de cabeça nessa energia para encontrar caminhos de largar do passado e seguir para o futuro.

Mercúrio também se encontra no Aquário do mês de Fevereiro, até o dia 20. Isso vai deixar as leoninas um pouco aceleradas e questionadoras demais - cuidado com isso para não se revoltar e quebrar estruturas desnecessárias. No dia 20, Mercúrio fica retrógrado e causa algumas falhas tecnológicas.

O Horóscopo diz que Vênus entra em Aquário no primeiro dia do mês. Para as leoninas, isso pode gerar algumas complicações no relacionamento. Ambos os lados podem sentir a necessidade de ter seu próprio espaço, respeite se isso acontecer e aproveite seu espaço. Isso não significa quebra de relação. No dia 25, Vênus entra em Peixes e o relacionamento fica mais tranquilo. Você pode ficar mais cuidadosa e amorosa, restaurando a fase turbulenta.


Virgem

O mês de fevereiro vai trazer alegrias e confusões para as virginianas. De acordo com os astros, Mercúrio passa quase o mês inteiro posicionado em Aquário. Isso vai proporcionar para essas nativas uma alta na forma de se expressar e até questionar alguns padrões da sociedade. Essas reflexões podem te levar além. No dia 20 o cenário muda porque Mercúrio fica retrógrado. Com isso, as virginianas podem começar a se questionar demais, falar o que não devem e acabar desrespeitando os que estão do lado. Cuidado!

Marte vai passar o mês inteiro posicionado em Touro. Para as nativas de virgem, isso será bom. Esse movimento planetário vai formar um trígono com seu Sol Natal trazendo vitalidade, carisma e disposição para resolver as coisas. Apenas lembre-se que tudo acontece no seu tempo.

Vênus passou o mês de Janeiro posicionado no signo de Capricórnio. Isso só foi bom para quem têm signo de Terra, que é o seu caso. Você pode ter se visto mais carinhosa no seu relacionamento, pensando mais no futuro e até mais carismática. Tudo isso gera um tremendo bem-estar. Em fevereiro, Vênus passa para o signo de Aquário trazendo uma energia mais divertida. Ainda dentro disso, vocês tenderão a refletir mais sobre os limites da relação.


Libra

O signo de Libra é regido por Vênus e em fevereiro, ele ficará em Aquário. Isso vai trazer para as librianas sorte no amor, carisma e boas idéias novas. Mês passado você podia estar se sentindo um pouco presa na sua relação, com muito ciúmes e insegurança. Podemos atribuir isso a Vênus posicionada no signo de Capricórnio.

Isso muda a partir de 01 de fevereiro, quando o planeta para Aquário. Nisso, a energia fica mais leve e você começa a não permitir que o outro se envolva tanto em sua vida e vice-versa. No dia 25, Vênus caminha para Peixes e começa o ‘love is in the air’. Tudo fica mais leve, com mais carinho e mais cuidado. As librianas vão se sentir mais meigas e em harmonia.

Mercúrio também passa o mês em Aquário. A partir do dia 20, fica retrógrado. Tome cuidado nesse período para não falar demais, ainda mais o que não deve. Lembre-se também que aparelhos eletrônicos costumam falhar nessas horas. Tenha sempre um plano B.

Marte passa de Áries para Touro, fazendo as coisas acontecerem mais lentamente na vida das nativas de Libra. Esse momento é interessante para plantio, e futuramente, colheita. Estruture o caminho que quer percorrer para alcançar seu objetivo.

Uma movimentação planetária que será mega interessante para o signo de Libra é a do Sol. Ele começa em Aquário, trazendo vitalidade. Já no dia 18, o Sol vai para Peixes trazendo aquele sentimento de finalização de ciclo. Afinal, o ano astrológico está caminhando para sua conclusão. Quando Vênus e o Sol estiverem em Peixes ao mesmo tempo, você sentirá muito forte essa energia leve pisciana.


Escorpião

Fevereiro reserva surpresas muito legais para as escorpianas. O mês já começa com a Lua Minguante em seu signo. A energia será de fim de ciclo, de olhar pra dentro e se entender. Trabalhe mais o autoconhecimento, conte com o passado. A Lua segue em escorpião nos dias 3 e 4 de fevereiro. Será necessário cautela porque é um momento cheio de emoções e instabilidade. Não tome decisões pautadas na emoção, espere e lembre-se da razão.

A Lua Nova acontece no signo de Aquário formando uma quadratura no seu Sol Natal. Pode ser um momento difícil de lidar porque você, escorpiana, pode se ver mais estressada e irritada. Não se deixe levar e pense no futuro. A Lua Crescente acontece em Gêmeos, influenciando sua vontade de estudar e fazer novos amigos.

Marte, que é um dos seus planetas regentes, vai passar o mês inteiro em Touro , que é seu signo oposto. De acordo com os astros, esse movimento planetário faz um ângulo oposto ao seu Sol Natal. Isso traz energia de estresse, problemas e até acidentes físicos. Portanto, cuide de si. Só que não é de todo mal, você também terá um ganho em sua vida financeira. Afinal, Touro é um signo de finanças e posses. Busque formas de ganhar dinheiro nesse período.


Sagitário

Júpiter se afastou de Saturno. Isso refletiu uma energia diferente para as nativas de sagitário. Uma fase de sorte e otimismo está por vir. Júpiter segue em Aquário, provendo sensação e vontade de liberdade. Aproveite esse momento para observar as coisas ao seu redor, questione a si mesmo e suas rotinas. Isso vai te ajudar a crescer e ir mais longe. Saturno também permanece em Aquário durante o mês inteiro.

No Horóscopo Mensal, Brendan Orin nos conta sobre alguns planetas que não vão transitar. Ou seja, vão seguir na mesma posição do mês passado. Urano vai permanecer no signo de Touro, trazendo novas oportunidades de ganhar dinheiro e lidar com suas posses. É interessante repensar sua forma de consumo. Outro planeta que não se movimenta será Netuno, ele continua em Peixes. Trazendo para o mundo e para você uma energia de espiritualidade e renovação. O alerta é para tomar cuidado com vícios.


Capricórnio

Seus relacionamentos fluíram muito bem em janeiro, afinal, Vênus estava posicionada em seu signo. Você passou por um momento de carisma, magnetismo pessoal e estabilização. Cuidado que essa sorte vai mudar um pouco. Em 01 de fevereiro, Vênus transita para o signo de Aquário. Isso vai refletir em você uma necessidade de abrir mais as relações. Calma, isso não significa namoro aberto ou traição. Na verdade, é sobre conversar e ouvir mais. Entender mais o lado da outra pessoa, principalmente em relação à liberdade.

Já no dia 25 de janeiro, Vênus passa para Peixes trazendo uma exaltação para você e para o mundo. Mais carinho, mais doçura, mais leveza e mais cuidado. É um ótimo momento para as nativas de  Capricórnio esquecerem o rancor e perdoarem mais.

Saturno é o regente do seu signo. Em fevereiro, ele passa grande parte do mês em conjuntura com Júpiter no signo de Aquário. Chamamos esse trânsito planetário de grande conjunção. Eles vão se afastar um pouco, mas ambos vão permanecer no mesmo signo. Saturno pede por um momento mais aberto e liberto. Coisas novas também podem ser boas, desapegue do passado e das tradições.

No dia 17 de fevereiro acontece a movimentação de Urano e Saturno em Touro. Esse momento pede para que você aprenda a lidar melhor com dinheiro. Afinal, o mundo está sempre mudando e você não pode ficar para trás.


Aquário

Sabe aquela leveza que você está esperando há tanto tempo? Pois é, chegou à hora. Vênus passou o mês de janeiro posicionado em Capricórnio. A partir do dia 01 de fevereiro, tudo muda. Vênus transita para o signo de Aquário e suas relações vão começar a ficar mais idealizadas, apaixonadas e receber aquilo que a pessoa sente em troca.

Porém, também será um momento de questionar os modelos tradicionais de relações. Cuidado para que essas reflexões não entreguem seu momento leve. É comum que você se sinta mais carismática, atraente e sedutora neste mês. Em 25 de fevereiro, Vênus saiu do seu signo e vai para Peixes. A energia fica mais suave ainda. Todo mundo vai ficar mais carinhoso e cuidadoso com o outro. Use esse momento para aliviar seu coração.

Júpiter e Saturno continuam posicionados em Aquário. Assim, a questão de pensar em relacionamentos volta à tona. Só que aqui, em uma ótica diferente. As nativas vão começar a ponderar rotina, espaço e tudo mais. Se você tiver disposição, seus relacionamentos vão passar para uma fase mais madura e saudável.

Seu aniversário está se aproximando, isso significa que seu inferno astral ainda está acontecendo. Saiba lidar com esse momento e não se deixar levar pelas emoções do momento. Desse jeito, você vai aproveitar seu aniversário da melhor forma.


Peixes

Esse mês a Vênus vai proporcionar um aspecto bem legal para o signo de Peixes em Fevereiro. Em janeiro, o planeta esteve em Capricórnio emanando uma sensação de relacionamento mais estável e sólido.

O cenário muda já em 01 de fevereiro, porque Vênus transita para o signo de Aquário e pode ser que você se veja vivendo o amor de um modo mais livre. Isso se aplica a todos os relacionamentos até porque o amor romântico não é o único. Ame e deixe livre, para viver.

Em 25 de fevereiro, Vênus entra no seu signo. Aproveite essa fase porque vocês piscianas vão estar mais amorosas, mais carinhosas e cuidadosas com aqueles que amam.

No dia 18 de fevereiro, o Sol entra em Peixes trazendo mais vitalidade, energia e reflexão. Será o momento de finalizar esse ciclo astrológico e assim, iniciar outro. Júpiter estará em Aquário - para as solteiras, isso significa que você pode conhecer alguém. Para quem está namorando, os astros dizem  que uma viagem pode começar a ser planejada.

 



Astrocentro

www.astrocentro.com.br


Desmitificando o coach

Antes de iniciar a conversa, é interessante deixar bem claro que o processo de coaching não está vinculada a qualquer função médica, como psicologia, hipnose, parapsicologia, entre outros. A metodologia do coaching ajuda a melhorar o desempenho das pessoas em diversas áreas, seja no âmbito pessoal e/ou profissional, mas é importante ressaltar que o coach (profissional especializado em coaching) não faz milagres. É todo um trabalho realizado que exige foco e disciplina do coachee (cliente) que estiver participando do coaching.

Há muitas pessoas que se intitulam “coaches”, mas na verdade, ser coach exige muitos anos de estudos, formações técnicas e certificação emitida pela ICF (International Coaching Federation), complementada pela atuação pratica. Portanto, é um profissional preparado e certificado que fornece orientação e estabelece contratos claros. Respeita as percepções do coachee, seu estilo de aprendizado, suas motivações e sua forma de ser; e dá suporte, para que possa colocar em prática suas ações.

Reforçando, o verdadeiro coach tem formação, certificações e utiliza diversos conhecimentos e ferramentas, possibilitando que as pessoas possam identificar objetivos e traçar metas, desenvolver suas potencialidades, explorar seus pontos fortes, questionar sobre suas crenças e atitudes e tomar decisões que ajudem a ter um melhor desempenho.

A executiva de recursos humanos e coach da innovativa Executivos Associados, Tânia Ludovico, concorda e aponta o coaching como ferramenta fundamental no desenvolvimento pessoal e que, automaticamente, incide de forma positiva nas questões profissionais.


Como funciona o processo de coach?

O coach pode ser feito de forma individual ou em grupo, é uma metodologia de desenvolvimento humano e profissional que visa ampliar competências, habilidades e consciência individual e de equipe, fomenta a busca de mudanças e melhorias de maneira profunda e eficaz, sendo um facilitador e via de regra fortalece o indivíduo para os processos de tomadas de decisões.

“O processo de coaching pode ser realizado de forma presencial, que neste momento de pandemia não é o mais indicado, ou através de atendimentos à distância, via telefone, Skype ou qualquer outro meio. Aliás, os atendimentos on-line têm crescido e mantido excelentes resultados”, afirma Ludovico. As sessões costumam ser de uma hora entre o coach e o coachee. Durante estes encontros, a pessoa passa por etapas de autoconhecimento e aprendizagem.


Benefícios do coaching

- Desenvolver potencial e habilidades para ter mais engajamento, elevar a motivação, e promover mudanças.

- Estreitar e manter relacionamentos positivos, criar parcerias e melhorar a convivência com os diferentes grupos profissionais e familiares.

- Aumentar sua capacidade de comunicação, persuasão e estimular o senso de compreensão e cooperação.

- Aprender a lidar melhor com seus conflitos e ter maior compreensão e facilidade para resolver os problemas.

- Melhor gestão de comportamentos, como stress, ansiedade, entre outros.

- Administrar melhor o tempo e aumentar seu aproveitamento no trabalho e lazer.

- Saber delegar as atividades e potencializar sua produtividade.


Novas recomendações de distanciamento social expõem a importância de apoio virtual a dependentes

Evitar a solidão é uma das principais recomendações a quem busca recuperação, e, durante a pandemia, os grupos de apoio tiveram de de se reunir no ambiente virtual

 

Christian Montgomery sofreu com a dependência química ativa por 20 anos, João Lima, por 22. Ambos se viram perto da morte por conta do vício, mas conseguiram se reerguer e hoje estão limpos. Um dos motivos: o apoio psicológico de especialistas e de pessoas que entendem o que eles passaram e ainda passam.

Umas das recomendações essenciais para quem está em recuperação da dependência química é evitar a solidão. É por isso que os grupos de apoio são tão essenciais. Mas em época de isolamento social, como fazer isso?

A pandemia do novo coronavírus afetou a vida de todos. Casos de depressão, ansiedade e estresse aumentaram, ao mesmo em tempo que o consumo de álcool e cigarro, por exemplo, também cresceram.

E agora, quando achávamos que a situação estava sob controle, os casos de Covid-19 voltaram a aumentar. Novamente, a principal recomendação é a de distanciamento social.


Internet passou a unir adictos em recuperação

Uma coincidência mais que feliz foi o lançamento do aplicativo gratuito Anonymo, lançado pouco tempo antes da quarentena ser decretada no Brasil. Ele é uma comunidade digital de milhares pessoas que se ajudam diariamente na luta contra dependências: álcool, drogas, cigarro, jogos, comida, pornografia, por exemplo.

A ideia de criar um meio de apoio que esteja disponível para as pessoas 24 horas por dia, 7 dias da semana, foi de Christian Montgomery, que tem a certeza de que os grupos de apoio foram essenciais para sua recuperação.

A única diferença do Anonymo é que esse apoio ocorre de forma virtual. O app não substitui os encontros presenciais e o tratamento com especialista, mas é uma forma de mostrar aos adictos e outros dependentes que eles não estão sozinhos, mesmo quando isolados ou distantes.

Além de motivar a pessoa a continuar no processo de recuperação, o aplicativo também possui exercícios práticos com base em reuniões digitais diárias sobre diversos temas relacionados à dependência. Além disso, os usuários do app também podem participar das reuniões sem expor a identidade.


Um ajuda o outro

João Lima já está limpo há mais de três anos, mas se interessou pelo aplicativo e começou a acompanhá-lo desde o começo. Gostou tanto da ideia que se ofereceu para ser coordenador. Hoje, ele é responsável por três reuniões por dia no Anonymo.

Sua experiência de vida prova como esse apoio é essencial para a vida dos adictos.

Seus mais de 20 anos de dependência ativa o levaram até para o chamado “tribunal do crime”. Ali, na frente de seus familiares, decidiram se Lima iria continuar a viver ou morrer. O espancaram quase até a morte.

Esse episódio fez com que Lima decidisse parar. Após conseguir ficar limpo, passou também a ajudar outros com dependência. Viu no app Anonymo mais um meio de conseguir demonstrar apoio àqueles em recuperação, e encontrou nele uma ponte para também ser ajudado.

A dependência química não escolhe cor ou classe social, e, inspirado pela história de Lima, um dos participantes da comunidade digital com melhor situação econômica decidiu ajudá-lo a se formar na escola ao pagar seus estudos. Após conseguir ficar limpo, após se dedicar a ajudar outras pessoas, agora, Lima vai também terminar o Ensino Médio.


Posts mais acessados