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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

5 maneiras de se proteger contra fraudes online durante as festas de final de ano

O ano de 2020 foi atípico e estressante para todos. Por conta das medidas de isolamento social, necessárias no contexto da pandemia, os consumidores aumentaram de forma considerável suas compras online. Atentos a esse movimento, fraudadores desenvolveram novas táticas para aplicar ainda mais golpes.

Dados da Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, ferramenta que coleta e analisa incidentes de segurança cibernética em todo o mundo, apontam que no Brasil já ocorreram mais de 2,6 bilhões de ataques cibernéticos de janeiro a junho. Por sua vez, o Senado recentemente aprovou um projeto de lei que aumenta a punição para quem comete fraudes por meios eletrônicos - o texto prevê pena de três a seis anos de reclusão.

Fabrício Ikeda, diretor de Prevenção a Fraudes da FICO para a América Latina, preparou cinco dicas práticas para ajudar os consumidores a se protegerem de fraudes online nesse período de final de ano, quando as pessoas costumam relaxar e são ainda mais visadas pelos criminosos.


Mude seus hábitos de criação de senha

Todos estamos familiarizados com o conceito de criação de senhas fortes que combinam letras minúsculas, maiúsculas, números e símbolos. Porém, senhas longas são ainda mais importantes do que senhas fortes. Uma senha longa e forte é o que mais impedirá um hacker durante um ataque.

Também é importante usar uma senha única para cada conta, não apenas em contas bancárias, mas também quando utilizar PayPal, Gmail, Amazon, entre outros. Vale destacar a eficiência dos gerenciadores de senhas dos navegadores, que sugerem senhas longas e fortes e ajudam o usuário a se lembrar de todas.


Aproveite os recursos de autenticação

Recomendo o uso dos recursos de autenticação adicionais oferecidos pelos aplicativos e sites que você visita com mais frequência, pois eles oferecem uma segunda camada de proteção para garantir que é realmente você. O tipo mais simples é o código de verificação única, que é enviado por mensagem de texto ou e-mail.

O reconhecimento facial também se tornou muito popular, principalmente em aplicações bancárias e financeiras. Se o aplicativo tiver recurso de reconhecimento facial (como ID de rosto em iPhones), use-o. A autenticação por reconhecimento facial e voz é parte cada vez mais importante de uma estratégia abrangente para aumentar a segurança da conta.


Use métodos de pagamento confiáveis

Os novos aplicativos de pagamento são incríveis, mas tenha muito cuidado. Faça uma pesquisa e leia os comentários para ter certeza de que o aplicativo não é uma farsa. Em caso de dúvida, use o PayPal ou qualquer outro aplicativo de pagamento que você conheça e confie.


Seja cético

Durante uma pandemia, assim como em todo momento de dificuldade, as pessoas tendem a ficar mais solidárias e fazer mais doações, o que infelizmente multiplica as oportunidades para criminosos. Porém, nem todos os golpes são identificados ou relatados, a menos que a pessoa ou a instituição que se beneficiará seja conhecida, e as informações verificadas.

Para se proteger contra fraudes de doações e desastres naturais (como fundos de ajuda humanitária que surgem após furacões e incêndios florestais), certifique-se de que o site de doações é legítimo. É muito fácil para os criminosos criar cópias desses sites, onde informações pessoais e detalhes de cartão de crédito são extraídos para realizar transações fraudulentas.


Verifique seu relatório de crédito

Todos precisam revisar seus relatórios de crédito, não apenas para se manter informados sobre seu histórico de crédito, mas também para detectar antecipadamente qualquer atividade fraudulenta, como roubo de identidade.

A revisão regular ajudará você a saber se algo estranho ou inesperado está acontecendo. Cortar o roubo de identidade ou o uso indevido de crédito pela raiz pode evitar a perda de grandes quantias de dinheiro, bem como a necessidade de reconstruir seu histórico de crédito.

 

FICO Saiba mais aqui.  


O valor do IPTU está correto?

Especialista dá dicas para contribuinte aferir valor e recorrer em casos de aumentos indevidos

Nos últimos anos, contribuintes reclamaram de aumento indevido e exacerbado do tributo em diversas capitais do país. Imóveis residenciais com valor venal de até de R$ 160 mil são isentos da cobrança de acordo com a legislação. Para imóveis comerciais, valor considerado é de até R$ 90 mil


Em 2020, foram muitas as reclamações de contribuintes de todo o Brasil sobre um possível aumento exagerado do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Aguardado todo início de ano, no entanto, o tributo está longe de ter sua cobrança de forma indiscutível e o cidadão têm direito a recorrer caso se sinta lesado pela prefeitura de sua cidade, que é quem realiza a arrecadação.

Pensando nisto, a Universidade Cruzeiro do Sul — instituição que integra a Cruzeiro do Sul Educacional — convidou o Prof. Dr. Carlos Willians Osório, docente de Direito Tributário, para auxiliar o cidadão com dicas e orientações acerca do valor correto do IPTU a vencer, além de como recorrer em caso de aumentos inesperados.

Antes, é preciso explicar como se é realizada a aferição e de quanto é alíquota do IPTU na sua cidade. No caso do município de São Paulo, por exemplo, esse percentual (alíquota) é de 1% para os imóveis residenciais e 1,5% para os demais, sendo necessário lembrar, ainda, que existem acréscimos e descontos aplicados de acordo com patamares de valor venal, também definidos pela legislação do município.

Por essa razão, é importante que o contribuinte ou responsável, ao receber a Notificação de Lançamento do IPTU, verifique se os dados de seu imóvel estão corretos, uma vez que influenciam diretamente no valor que terá que desembolsar com o imposto.

Caso o contribuinte não concorde com o lançamento realizado pela Prefeitura, poderá ingressar com Impugnação de Notificação de Lançamento, mencionando o objetivo visado de modo claro e preciso, detalhando, também, os motivos de fato e de direito em que se fundamentam a possível impugnação, os pontos de discordância, as razões e as provas. 

“O prazo para ingressar com a Impugnação de Notificação de Lançamento é de 90 (noventa) dias contados da data de vencimento normal da 1ª (primeira) prestação ou da parcela única do IPTU. É interessante notar que a Impugnação, a exemplo de outros recursos interpostos dentro do prazo, suspende a exigibilidade do crédito tributário. Isto é: enquanto estiver tramitando, o imposto em discussão não precisa ser recolhido”, ressalta o Profº Carlos.

Outra dica importante é saber que existe um limite para o reajuste anual do IPTU, que é de 10% comparado ao ano anterior, no caso de imóveis residenciais, e de 15%, nos demais casos.

Com ou sem o desconto, o não pagamento do IPTU, exceto pelo motivo de impugnação, pode levar o contribuinte a ser inscrito na dívida ativa do município. A partir daí a Procuradoria do Município (que é o órgão jurídico da Prefeitura) será responsável por cobrar a dívida, o que poderá ser feito por meios judiciais (processo de execução fiscal) ou extrajudiciais (protesto, por exemplo).

O Profº lembra, ainda, que tendo como exemplo a legislação do município de São Paulo, estão isentos os imóveis de entidades culturais, agremiações desportivas e teatros.

“Há, também, a isenção que recai sobre o valor venal dos imóveis, ou seja, são patamares de valores estabelecidos que, se não superados, isentam do pagamento do imposto. São isenções aplicadas automaticamente, sem necessidade de qualquer requerimento”, comenta.

Em São Paulo, a isenção do IPTU recai sobre imóvel residencial cujo valor venal, na data do fato gerador do imposto, seja igual ou inferior a R$ 160.000,00. Para os demais imóveis, esse patamar é de R$ 90.000,00.

 


Universidade Cruzeiro do Sul conta

www.cruzeirodosul.edu.br

Nosso Jeito de Ensinar


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Como recuperar impostos pagos indevidamente?


De acordo com o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), cerca de 95% das empresas pagam mais impostos do que deveriam. Isto porque a legislação tributária brasileira é muito complexa, com mais de 40 mil leis tributárias em vigor.

Estima-se que sejam criadas em torno de 46 novas leis tributárias todos os dias, sendo obrigação do contribuinte identificar a legislação aplicada à sua operação.

O que poucos sabem é que é possível fazer a recuperação dos valores pagos indevidamente.

O recolhimento indevido ou feito a maior ocorre por incoerências na legislação tributária, que ora inclui imposto na base de cálculo de outro tributo.

Muitas vezes, o conteúdo das leis se contradiz, gerando inconsistências, conhecidas como ilegalidades ou inconstitucionalidades, gerando para o contribuinte o dever de pagar o tributo de forma indevida.

Tal situação abre a possibilidade de questionar a aplicação da lei para cada contribuinte.

A expectativa é que a reforma tributária integral do sistema de tributação brasileiro retire as incoerências legislativas.

Enquanto isso não acontece, uma ótima oportunidade para as empresas é realizar uma análise personalizada da legislação aplicada à sua operação, entendendo toda as regras tributárias aplicadas e construindo um mapa de oportunidades para possíveis ingresso de pedidos administrativos ou judiciais com a finalidade de reduzir a carga tributária e, na maioria das vezes, requerer a restituição de valores pagos indevidamente, gerando os créditos fiscais.

Este trabalho envolve a compreensão de vários fatores, passando desde o regime de tributação da empresa, a segregação e estudo de toda a legislação aplicada à empresa cujo resultado será, como dito, a montagem do mapa de oportunidade.

Uma vez mapeadas as oportunidades, elaboramos um plano de ação tanto para recuperar o que foi pago indevidamente nos últimos cinco anos (60 meses) quanto para ajustar o valor de pagamento de impostos futuros.

Entre as opções mais comuns entre os questionamentos estão as discussões envolvendo a exclusão do ICMS e ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS; Não incidência de Contribuição Previdenciária sobre verbas indenizatórias ou não eventuais; e Exclusão do PIS e da COFINS de suas próprias bases de cálculo.

Para as empresas do lucro real, por exemplo, o crédito estimado para a discussão da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS é de R$ 1.665,00 para cada R$ 100.000,00 de faturamento da empresa.

Assim, se 95% das empresas estão pagando tributos a mais, é provável que a esmagadora maioria dos empresários tenha possibilidade de reduzir a carga tributária e também recuperar tributos pagos nos últimos cinco anos.

É inegável a existência de vantagem competitiva para as empresas que realizam o mapeamento das oportunidades e conseguem decisões administrativas ou judiciais para reduzir a carga tributária e recuperar valores pagos a mais. Para isso, é importante contar com ajuda especializada de uma equipe de advogados, que reúnam conhecimentos jurídicos, financeiros e contábeis.



Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados.

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/

 

Como a contabilidade pode prolongar a vida útil de uma empresa?

Quando falamos em vida útil de uma empresa, falamos em seguir boas práticas de administração, e, consequentemente, atingir os resultados esperados. Dentro desse contexto, a contabilidade serve como um instrumento de gestão estratégica do empresário, por gerar informações cruciais para a tomada de decisão.

Além de fazer o planejamento tributário, ela registra efetivamente a vida da empresa, entendendo quais as suas necessidades naquele momento por meio da análise dos relatórios contábeis e do DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) da organização, garantindo assim, uma vida útil sustentável.

Toda empresa possui um ciclo de vida. Nasce, cresce e, se não for bem administrada, corre o risco de morrer. E o contador é a chave desse processo, pois ele tem justamente o papel de apoiar o empresário na luta para que a empresa continue crescendo. Geralmente, as etapas desse ciclo são:

#1 - Introdução: o ponta-pé inicial, quando é necessário organizar as instalações da empresa, contratar e treinar os colaboradores, comprar estoque e fazer planejamento estratégico. Nessa etapa, o contador busca orientar todo o processo burocrático de admissão, entendendo a melhor forma de contratação e de definição do modelo do contrato do funcionário. O planejamento estratégico também é uma importante tarefa da contabilidade, traçado por meio do provisionamento das despesas da empresa mês a mês.

#2 - Crescimento: se dá quando as operações da empresa começam a gerar um resultado financeiro positivo e ela passa a ser conhecida no mercado, mesmo sem ser líder. A partir dessa fase, o contador obtém informações para comprovar se está havendo de fato o crescimento da empresa, por conta das análises dos relatórios contábeis. Ele irá gerar as informações para entender se aquilo que ele vê de resultado financeiro no caixa reflete do ponto de vista operacional contábil e se a empresa está conseguindo lucrar.

#3 - Maturidade: a empresa já se sustenta sozinha, dispondo de uma clientela fiel e de uma boa fatia do mercado, sendo líder em alguns casos. Especialmente nesse momento, o contador vai analisar o planejamento tributário e entender se a empresa está no melhor regime ou não de acordo com as tendências fiscais do mercado. Dessa forma, ele pode auxiliar o empreendedor a ter a menor carga tributária com melhores resultados.

O contador também gera relatórios para verificar onde os recursos da organização estão sendo aplicados e fazer uma análise mais apurada do resultado efetivo. Vale lembrar ainda que, por meio dos dados levantados, o contador consegue dar à empresa um panorama de sua responsabilidade social em relação a questões como emissão de carbono, por exemplo.

#4 - Declínio: eventualmente, se a empresa entra em uma fase de declínio decorrente de inúmeros fatores como produtos e serviços ultrapassados, concorrência acirrada, falta de capital de giro ou má administração, por exemplo, o apoio do contador pode ser fundamental para a empresa evitar a falência e reagir. Sendo assim, ele pode dar direcionamentos ao empresário de como gerir melhor os negócios, garantindo a saúde financeira.

O contador pode apoiar a empresa a partir de uma análise dos balanços da contabilidade, elaborando um planejamento financeiro estratégico com base nos números contábeis obtidos ao longo dos meses. Dessa maneira, pode-se analisar onde a empresa está tendo maior escoamento de dinheiro e, então, elaborar um plano de contingência sem prejudicar a operação. Logicamente, tudo isso só é possível com a contabilidade em dia.

 


Regina Fernandes - perita contábil, trainer em gestão, mentora e responsável técnica da Capital Social, escritório de contabilidade com 10 anos de atuação que tem como objetivo facilitar o dia a dia do empreendedor. Localizado na cidade de São Paulo, atende PMEs do Brasil inteiro por meio de uma metodologia de contabilidade consultiva, efetiva e digital. 

https://capitalsocial.cnt.br/

A importância do Big Data na construção civil durante a pandemia

O crescimento acelerado do segmento de construção civil durante a pandemia foi uma grande surpresa para todos. O número de reformas aumentou significativamente, chegando a quase 37% entre os meses de abril e junho. O índice se manteve em alta, uma vez que essa tendência foi incorporada aos novos hábitos do consumidor. E a melhor alternativa para as lojas de materiais para construção alavancarem seus negócios nesse novo contexto foi o Big Data.

Essa tecnologia é capaz de analisar uma grande quantidade de dados em pouco tempo e com muita precisão. Trata-se de um recurso capaz de otimizar processos, entender padrões de comportamento de clientes e do mercado, com o intuito de facilitar a tomada de decisão por parte dos gestores. Analisar as mudanças ocorridas durante a pandemia foi crucial para o mercado de construção civil.

As pessoas ficaram mais em suas casas, que além de servirem como moradia, se transformaram em um ambiente de trabalho e também de lazer. Passando mais tempo em confinamento, a preocupação com a estética e com o conforto das residências ganhou força e, consequentemente, as obras também. Ao mesmo tempo, aqueles comércios que esperavam o momento ideal para iniciar uma reforma sem que isso prejudicasse seus funcionamentos, encontraram na quarentena uma ótima oportunidade para tirar os planos do papel.

Com o isolamento social, os clientes deixaram de sair na rua batendo em portas de lojas de materiais para construção para pedir orçamentos; esse processo aconteceu online, através de sites e redes sociais. Nesse cenário, esses estabelecimentos se viram obrigados a migrar para o mundo digital e iniciar o atendimento online para sobreviver e impulsionar suas vendas.

Entretanto, esses esforços de nada adiantam, se não estiverem aliados ao Big Data, que aponta aos comerciantes onde estão as obras em andamento na região e quais as demandas de cada uma, para que eles busquem o cliente ao invés de aguardá-lo chegar ao balcão ou ser atingido virtualmente. Trata-se de uma estratégia muito mais incisiva e assertiva.

O contexto atual fez com que as empresas começassem a entender que o meio mais eficaz de projetar seus negócios é construindo um relacionamento com o cliente e entendendo como ajudá-lo da melhor forma. Assim, o principal objetivo do Big Data é fazer a ponte entre as duas partes, para que dessa maneira seja possível entender a demanda que o cliente procura e firmar uma relação de confiança que pode também ajudar em negócios futuros.

O trabalho de prospecção hoje não é uma opção, ele é fundamental para a sobrevivência de qualquer empresa. Criar uma presença digital é fazer uma prospecção passiva; é esperar que a sua visibilidade nas redes traga o cliente até você, enquanto o Big Data te leva até ele. O mais importante é ter uma prospecção passiva combinada à ativa, mirando a estabilidade e uma receita previsível. Essa foi a grande conquista dessa tecnologia em meio à pandemia.



Wanderson Leite - idealizador do YES Menu. Formado em administração de empresas, ele também está à frente da Prospecta Obras, Big Data capaz de mapear obras em andamento e a iniciar em todo o país; da ProAtiva, app de treinamentos corporativos digitais; e da ASAS VR, startup que leva realidade virtual para as empresas.

www.prospectaobras.com.br

Estudo inédito da Serasa Experian revela um ambiente de crédito em estado de atenção no Brasil

Pandemia trouxe o segundo pior cenário dos últimos dez anos para tomada e concessão de crédito no país. Levantamento especial considera um conjunto de variáveis para classificar a configuração do mercado de crédito em três níveis


O Semáforo do Crédito funciona como uma bússola, dando uma direção da atual situação do ambiente de crédito no Brasil. Ainda não é possível afirmar que novembro sinaliza uma pausa na recuperação ou o início de uma fase desfavorável no mercado de crédito. Incertezas em relação aos desdobramentos da crise, incluindo possibilidade de novas ondas de contaminação e eficiência de uma futura vacina, podem ter gerado um sinal de alerta entre os agentes econômicos. Os próximos meses serão cruciais para definir a extensão da recuperação e o cenário do crédito para pessoa física em 2021”, afirma o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), o Semáforo foi decomposto em quatro grupos que ressaltam aspectos distintos do mercado de crédito: Volume de Crédito, Confiança, Condições de Crédito e Renda. Assim, segue três configurações: vermelho se abaixo de 90 pontos, indicando um cenário desfavorável; amarelo se entre 90 e 110 pontos, denotando estado de atenção; verde se acima de 110 pontos, denotando um cenário favorável. Na pontuação mais alta, o índice sinaliza o aumento da procura por crédito, condições econômico-financeiras mais favoráveis, crescimento do volume de financiamento para pessoa física no país com relativa estabilidade ou até mesmo queda dos níveis de inadimplência.

Com base histórica desde outubro de 2010, o estudo mostra que o menor nível alcançado durante a pandemia (39,5 pontos em maio/20) é bastante similar a outubro de 2015, quando foi registrado o pior nível do índice (36,9 pontos), resultado da crise política e recessão econômica enfrentada pelo país, que se estendeu até 2016. Já dezembro de 2017 registrou o auge de um ambiente de crédito favorável, com 137,2 pontos, que veio se mantendo até o início da pandemia de Covid-19.

O ano de 2014 foi escolhido como período de referência do estudo por ser um período em que o mercado de crédito ao consumidor operava num ambiente de expansão moderada de seus volumes com relativa estabilidade dos níveis de inadimplência. A média em 2014 foi normalizada em 100 e o desvio-padrão em 10. Todos os outros períodos receberam uma pontuação em relação a essa base de comparação.

Decomposição do estudo
O estudo foi construído com base em quatro grupos que ressaltam aspectos distintos do mercado de crédito: Volume de Crédito, Confiança, Condições de Crédito e Renda.

O Volume de Crédito é composto por dados de concessão do mercado, consultas ao cadastro negativo e informações do cadastro positivo da Serasa Experian. O grupo Confiança é resultado de uma combinação de diversos índices da Sondagem do Consumidor e índices de confiança empresariais de setores da economia elaborados pelo FGV IBRE. Já o grupo Condições de Crédito considera taxas de inadimplência, taxas de juros e comprometimento de renda. Por fim, o grupo referente à Renda agrega informações de ocupação e massa salarial da população.

Dentre esses, o Volume de Crédito contribui com o maior peso do indicador, seguido pelos grupos Confiança e Condições de Crédito, que têm historicamente participações semelhantes no levantamento. O grupo da Renda tem o menor peso e demonstra uma maior resiliência nos momentos de recessão, ou seja, as séries desse grupo são menos impactadas pelas crises que as demais. Por outro lado, as séries do grupo de Confiança respondem mais forte às crises, períodos em que as sondagens registram um aumento do pessimismo e incerteza na economia.

Veja abaixo o gráfico com a decomposição do estudo:


Metodologia



Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br

2020: o ano da transformação digital

Se houve um tema em alta em 2020 no universo corporativo foi a transformação digital. Diante das novas regras impostas pela pandemia, empresas de todos os portes e segmentos precisaram se adaptar e encontrar novas formas de sobreviver. A tecnologia foi a única solução para a maioria delas.

Nesse contexto, a transformação digital assumiu o protagonismo. A pandemia não mandou “recados”; não deu tempo para que ninguém se preparasse. Ela chegou repentinamente e se instalou, demandando medidas de contingência para que as empresas continuassem operando. As vendas por sites, redes sociais ou mesmo por aplicativos de mensagens, simplesmente explodiram.

De uma forma ou de outra, todos foram afetados. Uns mais, outros menos. No caso de empresas aéreas e de turismo, o impacto foi enorme. Por outro lado, e-commerces ou lojas virtuais em geral, tiveram um grande crescimento em número de vendas e faturamento. Contudo, os problemas cresceram na mesma proporção. Dificuldades com o pós-venda, como a não disponibilidade do produto vendido em estoque ou o não cumprimento do prazo de entrega, ficaram entre as maiores reclamações.

Tudo isso aconteceu devido a três grandes fatores: a falta de planejamento estratégico, de investimento adequado e de tempo para uma correta implementação das soluções digitais. A transformação digital exige planejamento - e muito, por sinal. É preciso dispor de uma equipe especializada e bem formada, começando pela direção das empresas, que precisa entender o que é o digital, das suas exigências fundamentais até a ponta do processo, com desenvolvedores bem formados sobre as plataformas atuais de desenvolvimento. Vale destacar que quase todo dia surge uma nova plataforma que acaba revolucionando esse segmento, o que exige constante e frequente adaptação.

O investimento é outro fator que compromete os bons resultados. Mais de 90% das empresas brasileiras são pequenas e médias, dispondo de poucos recursos para tecnologia. Além disso, aquelas que nasceram há mais de cinco anos foram desenvolvidas em um mundo que praticamente não existe mais. Muita coisa mudou nos últimos anos. Muitas dessas empresas possuem seus sistemas transacionais e de gestão automatizados, mas esses sistemas, em sua enorme maioria, não estão prontos para trabalhar no mundo da internet e, sua adequação é algo que exige, em alguns casos, investimento e tempo significativos - o que para as PMEs é um enorme problema, já que elas não dispõem de orçamento e equipe técnica para conduzir as ações propostas pela transformação digital.

Somado a isso, o tempo foi outra barreira enorme, visto que tudo teve que ser feito às pressas. Normalmente, a adequação da realidade sistêmica das empresas exige prazos que ultrapassam um ano de desenvolvimento, gerando enormes impactos na implementação de soluções exigidas pela transformação digital. Ou seja, sem planejamento estratégico, investimentos adequados e tempo suficiente para implementar e testar soluções digitais, muitas empresas acabaram sendo duramente prejudicas nesse contexto.

E esse prejuízo não ficou restrito apenas às PMEs. Até os bancos, que a princípio dispõe de orçamentos, equipe e tempo, tem perdido espaço significativo para as fintechs. Elas propõem a venda de produtos e/ou serviços que resolvem de forma ágil e rápida as necessidades pontuais dos clientes. A competição com essas startups é complicada porque a infraestrutura dos sistemas operacionais dos bancos é antiga e precisa de muita adequação para poder oferecer o mesmo que as fintechs oferecem. 

De modo geral, o que 2020 mostrou para empresas de todos os portes e segmentos é que a transformação digital é um caminho sem volta. As empresas que, daqui para frente, resistirem à sua real implementação, devem enfrentar sérios problemas que podem, inclusive, comprometer sua existência. É melhor não pagar para ver.



Fernando Rizzatti - sócio-diretor na Neotix Transformação Digital. Tecnologia aplicada ao mundo dos negócios é a essência de sua trajetória profissional, de mais de 25 anos, sempre aliada à inovação que agrega valor. Da indústria de transformação, passando pelo segmento financeiro e de economia mista, tem habilidades para entender necessidades e encontrar soluções. Acredita em equipe e união de talentos. Adora música e a inspiração para compor.  Dirige a Neotix como quem compõe uma sinfonia. Cada nota é fundamental.


http://www.neotix.com.br/


O 13º SALÁRIO CAIU NA CONTA? CONFIRA SETE DICAS DE COMO USÁ-LO PARA QUITAR DÍVIDAS!


O ano de 2020 foi surpreendente em todos os sentidos, mas, para aliviar um pouco a pressão dos brasileiros, chegou a época do 13º salário. Com esse dinheiro, é possível começar o ano com as contas em dia, objetivo este mencionado por mais de 92 mil usuários do 7waves, aplicativo de gestão de objetivos de vida.

E, para auxiliá-los a aproveitar essa remuneração extra da melhor forma, o CEO da ferramenta, Rodolfo Ribeiro, junto ao educador financeiro Douglas Merechia do canal Fusca Na Bolsa, dão dicas valiosas sobre o assunto. Confira!


• Organize a sua vida financeira

Liste todas as despesas fixas e as contas que estão em atraso. A partir desse mapeamento detalhado, é possível ter uma visão ampla das dívidas que precisam ser priorizadas e do total de cada uma delas. E, começar a se planejar financeiramente para 2021, é possível usar planilhas e aplicativos, como o 7waves, como um auxiliador e concentrador das informações e desejos, funcionando como aliados para a conquista de alguns objetivos;


• Aprenda a se planejar financeiramente

Considere as despesas extras de fim de ano e planeje, minuciosamente, os gastos, para não começar o ano no vermelho. Para tanto, faça uma lista de prioridades e use o valor a mais previsto (bônus, participação nos lucros e o 13º salário) com sabedoria;


• Seja honesto em relação a sua saúde financeira

Ao somar as despesas fixas com o total de contas em atraso, é possível avaliar melhor onde, quando e como estão sendo direcionados os gastos e, a partir disso, entender o que pode abrir mão, cortar ou direcionar melhor o nosso dinheiro. Entendendo exatamente quanto se tem para gastar e onde, evitamos o endividamento;


• Priorize as contas com valores e taxas mais altas

Infelizmente, nem sempre é possível pagar todas as contas em atraso de uma vez. Por isso, priorize as dívidas que possuem valores e taxas de juros mais altas assim que receber o décimo terceiro salário. Quanto mais tempo se demorar para pagar as contas com os juros mais altos, maior ficará o valor a ser pago por essa dívida;


• Evite começar ano novo no vermelho

O melhor momento para começar a planejar a sua vida financeira para 2021 é agora. Aproveite o momento para reservar uma quantia do 13º salário e demais bonificações para as contas fixas do começo de ano, tais como: IPTU, IPVA, rematrículas, material escolar, entre outros;


• Poupe hoje para o amanhã

Ninguém está livre de imprevistos na vida e é fundamental estar preparado para quando eles surgem. Se possível, tenha em algum fundo de baixa liquidez e de resgate rápido, como o Tesouro Direito, ou mesmo a tradicional caderneta de poupança, como uma reserva de emergência. Desse modo, é possível ter mais segurança para passar por momentos economicamente desafiadores sem comprometer o orçamento;


• Tenha uma relação saudável com o dinheiro

Manter as finanças em ordem pode não ser uma das tarefas mais fáceis, mas, ao estabelecermos um controle efetivo dos gastos, passamos a ter não somente uma visão mais clara de como utilizamos dinheiro, mas desenvolvemos também uma relação saudável com ele. Ou seja, as contas ficam em dia e eliminamos de uma vez por todas o estresse financeiro de nossas vidas.


Existem desvantagens na compra de imóvel em leilão?

É sabido que o imóvel que vai a leilão não está indo por mera deliberação do proprietário, pois se trata de uma alienação forçada, em que há a resistência daquele que está perdendo o imóvel. Isso implica dizer que, na maioria das vezes, não há a possibilidade de visitação do imóvel, pois este ainda se encontra ocupado pelo devedor ou eventual inquilino. Entretanto, essa desvantagem pode ser compensada com a visita em outra unidade no mesmo condomínio ou por meio das fotos do laudo do perito que se encontram no processo.

Outra desvantagem pode surgir quando o Arrematante obtém a posse do imóvel e depara com danos que impliquem no aumento de despesa que não havia orçado, pois trata-se de um fato superveniente, isto é, surge após a compra.

Outro obstáculo a ser superado, que considero o que causa maior preocupação, está na documentação do imóvel, pois pode ocorrer que recaia sobre este outros gravames do devedor, como uma penhora ou hipoteca. São incidentes que, quando não observados previamente ao leilão, podem implicar em demora na liberação desses gravames.

Vale ressaltar que, apesar de todos esses possíveis entraves, e considerando que a compra de imóvel em leilão trata-se de um investimento - e que em todo investimento há riscos, seja este baixo, médio ou alto - deve o investidor minimizar o máximo seus riscos, a partir da contratação de um advogado especializado em leilão de imóvel, o qual saberá avaliar toda documentação, e utilizar da melhor estratégia para conseguir o registro da propriedade e a posse do imóvel o quanto antes, para alavancar o investimento.

Logo, considerando que o imóvel em leilão pode ser adquirido por 50% do valor que foi avaliado, a assessoria de um advogado especializado é garantia certa do aumento considerável do investimento.

 


Paulo Mariano - advogado especializado em leilão judicial de imóveis, com experiência de mais de 500 processos nessa modalidade de investimento. Já assessorou investidores, familiares e amigos e vem se utilizando do leilão de imóveis para seu próprio investimento.  Mais informações: www.paulomariano.adv.br


Home office exige cuidados para evitar as lesões por esforço repetitivo

Adaptar móveis e equipamentos e não exagerar nas horas de trabalho estão entre as orientações do ortopedista


Diante da pandemia atual da Covid-19, o trabalho de muitas pessoas não parou, mas mudou de lugar: do escritório para casa. De acordo com um estudo realizado pela empresa de monitoramento de mercado Hibou, em parceria com a plataforma de dados Indico, revelou-se que de seis entre dez (59,9%) brasileiros estão em home office. Além disso, um em cada quatro (25,2%) afirmou trabalhar mais no lar do que na empresa.

Diante destes números, surge uma preocupação dos médicos ortopedistas em relação aos problemas causados pela Lesão por Esforço Repetitivo (LER), que é caracterizada por um conjunto de patologias, que vão desde bursite, tendinite, epicondilite, tenossinovite, síndrome do túnel do carpo, entre outras. “Esses problemas atingem os músculos, nervos e tendões dos membros superiores, causando uma tensão no sistema músculo esquelético. O paciente desencadeia quadros de dor nos membros superiores e nos dedos, formigamento, dormência, fadiga muscular e dificuldade para movimentar a região”, afirma o ortopedista e especialista em ombro e cotovelo e sócio da Clínica LARC, Dr. Layron Alves.

Esse é um problema que pode ter inúmeras causas, sendo assim, o tratamento vai depender de um diagnóstico criterioso e adequado, que na maioria das vezes é feito pelo médico ortopedista. Entretanto, entre as recomendações dos especialistas podem estar o afastamento temporário das atividades, uso de talas ou órteses ergonômicas para imobilizar a região, utilização de medicamentos para amenizar os incômodos e exercícios de fisioterapia.

Em relação à prevenção, o médico dá algumas dicas para os profissionais que não querem sofrer com o problema. Confira:

- Faça uma pausa! O indicado é que a cada 25 minutos de esforço na região, digitando ou realizando outra função, por exemplo, seja feita uma parada de cinco minutos com a realização de alongamentos para aliviar a tensão;

- Regule os móveis e equipamentos de trabalho de acordo com as suas características fisiológicas. Passamos quase a maior parte do nosso dia trabalhando, logo as condições para exercer a profissão mesmo em casa devem sempre estar alinhadas com a saúde e qualidade de vida;

- Se você trabalha sentado fique atento com a sua postura, pois ela pode ser um desencadeador do problema. Por isso, mantenha ombros relaxados, pés no chão, pulsos retos e costas apoiadas no encosto da cadeira;

- Respeite os limites do seu corpo! Nada de realizar força nem pressões exageradas ou constantes em sua atividade. Em caso de dor constante, evite a automedicação e procure a opinião de um especialista.




Dr. Layron Alves - ortopedista e especialista em cirurgia do ombro e cotovelo, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Ombro e Cotovelo (SBCOC). O especialista é preceptor efetivo da residência médica do Hospital Ipiranga SP. Atualmente mestrando e doutorando em Ciências da saúde e membro do grupo de cirurgia do ombro e cotovelo da Faculdade de Medicina do ABC.  


Acordos devem ganhar fôlego com os efeitos na economia gerados pela pandemia

Soluções consensuais são a melhor alternativa para garantir a segurança econômica de empregados e empregadores, diz Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do escritório Zanão e Poliszezuk Advogados

 

Uma das grandes preocupações geradas pela pandemia do novo Coronavírus, é o efeito que esta terá na economia mundial, já que toda o mercado foi afetado pela crise sanitária. Uma das consequências deste cenário, deve se dar na relação entre empregado e empregador, já que algumas empresas devem, inclusive, encerrar suas atividades.

 “Existe uma expectativa de como o panorama irá se manter e como isso se refletirá no Poder Judiciário no que se refere a ações de natureza trabalhista, por exemplo. O risco de processo de falências, falta de cumprimento de pagamentos e demais contratos deve gerar uma demanda de acordos”, avalia Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do escritório Zanão e Poliszezuk Advogados. Segundo ele, a realização de acordos é uma alternativa muito mais eficiente no atual momento se comparada com a ausência de flexibilidade de negociação ou mesmo com a judicialização do problema.

De acordo com Poliszezuk, um acordo é a melhor solução, pois diminui os riscos de um descumprimento e prevê, de forma mais abrangente, as possibilidades das partes de cumprir aquilo que está estipulado. “A figura de um advogado e negociador são fundamentais, pois tornam o processo sustentável e que contempla um plano que flexibiliza as negociações e delimita o prazo na busca por soluções consensuais”, diz.

O Conselho Nacional de Justiça já incentiva a solução dos conflitos de forma consensual e alguns tribunais regionais do trabalho já possuem núcleos permanentes de solução de conflitos, dentre os quais podemos destacar o TRT da 2. Região que possui o CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania), grande aliado das partes para que os acordos sejam realizados. Para os conflitos coletivos, o mesmo tribunal está aparelhado com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos Negativos, onde antes mesmo da fase judicial, propriamente dita, as partes podem se valer da mediação do Tribunal para a solução dos conflitos.

Para os especialista, entre as mudanças que o "novo normal" nos trouxe, esta certamente será uma delas e deve permear questões que vão desde o fim de atividades, vínculos empregatícios e empresas até  a abertura de novas possibilidades para os empregadores com uma nova utilização de outras formas de trabalho, como o contrato intermitente, o contrato por prazo determinado ou a tempo parcial e, também, em determinadas situações, a contratação de mão de obra autônoma, inclusive com a terceirização dos serviços menos estratégicos.

 


Zanão e Poliszezuk Advogados

http://zp.adv.br/


Os 4 focos do crescimento empresarial

O que fazer para seu negócio crescer? Essa é uma pergunta feita por vários donos de empresa, onde, após determinada fase, se encontram em um platô e parece que crescer mais se torna simplesmente impossível. Fica cada vez mais difícil encontrar colaboradores leais, competentes e engajados, e conquistar novos clientes se torna mais desafiador. O futuro parece incerto, não há expectativas claras e, em alguns casos, não existe nem ao menos o mínimo de planejamento e, muito menos, entendimento de tendências de mercado.

Neste cenário, falar de qualidade de vida, do tempo e dos aspectos pessoais do empresário se torna quase que uma miragem ou utopia, embora não deveria ser assim.

Você já se sentiu em um cenário semelhante ou conhece alguém nesse contexto?

Se sim, saiba que você não é o único.  Esse fenômeno persiste em várias empresas que, apesar de terem tração e estarem bem posicionadas, precisam parar, pensar e planejar aspectos estratégicos do negócio para evitar a estagnação.

Donos de pequenos e médios negócios, muitas vezes imersos na operação de suas empresas, negligenciam uma das suas atividades mais importantes: pensar e planejar o crescimento e futuro de suas empresas.

Pensando nisso, e inspirado em conhecimentos de coaching empresarial de grandes nomes nacionais e internacionais, como a SBCoaching, maior referência nacional em coaching de negócios, e a empresa americana Betterceo, trouxe um modelo de 4 áreas-chave que devem ser tema de atenção constante para qualquer empresário.

Uma dica relevante é a seguinte: ao olhar cada uma dessas áreas tente avaliar sua empresa como se você fosse uma figura de fora, sem apego e de maneira objetiva.

  • Foco Interno

Foco interno está relacionado à gestão interna do negócio, ou seja, pessoas, processos e informações. Aqui, vale a pena se questionar se o time está capacitado e motivado, se existem processos eficazes de gestão, ou seja, se o trabalho não depende de poucos especialistas e se existem indicadores relevantes para a condução do negócio.

  • Foco Externo
    Foco externo significa foco no cliente, ou seja, áreas relativas à gestão comercial da empresa como a captação e retenção de clientes, além, é claro, de mantê-los satisfeitos e alinhados com a entrega do produto ou serviço.
  • Foco no Futuro
    Focar no futuro significa, além de planejar o futuro da empresa em termos de uma visão, metas e objetivos congruentes e desafiadores, olhar também as oportunidades e ameaças do segmento, concorrentes, novas tecnologias.
  • Foco no Empresário

Esse é um dos aspectos mais negligenciados: se refere à qualidade de vida do empresário, o estilo de vida que gostaria de ter e aspectos como tempo para atividades pessoais e familiares.

Agora pare por um momento e se dê a oportunidade de questionar os seguintes aspectos:

- Como está o engajamento e competência dos seus colaboradores?

- Você está plenamente satisfeito com a sua conquista e retenção clientes?

- Possui planos futuros claros? Conhece as principais tendências do seu segmento?

- Vive o estilo de vida e tem a qualidade de vida que gostaria?

Independente de qual seja o seu cenário caro leitor, tenho certeza de que colocar foco e atenção em estratégias práticas pode te ajudar a garantir a sobrevivência, ou melhor, a prosperidade de sua empresa.

Ao ler até aqui, você entendeu que existem 4 focos distintos para um empresário desenvolver, pensando em promover o crescimento de sua empresa: interno, externo, no futuro e no próprio empresário.

Esses 4 pontos são exatamente alguns dos princípios que utilizo quando trabalho em parceria com donos de empresa em programas de coaching de negócios, ajudando-os a olhar o negócio por todos os ângulos, e assim, criar oportunidades e caminhos.

Quando se fala do universo de pequenas e médias empresas, isso fica ainda mais crítico, pois o dono é praticamente o único que pode pensar e planejar esse tipo de ação. Nesse sentido, mão à obra!

Torço para que você faça bom uso desses conceitos e, que ao colocá-los em prática, possa transformar o conhecimento adquirido em sabedoria de negócios.

 


Valdez Monterazo - associado sênior na Sociedade Brasileira de Coaching, especializado em negócios, liderança e psicologia positiva. Tem cases de sucesso e promove resultados em diversos segmentos de pequenas e médias empresas. Saiba mais em: https://valdezmonterazo.com.br


domingo, 13 de dezembro de 2020

Como se livrar dos excessos do período

É difícil resistir às delícias que acompanham as ceias de final de ano, que mesmo em pandemia, não deixarão de compor a mesa de muita gente. Por isso, para quem já imagina que será vítima dos exageros, as dicas da médica nutróloga Dra Ana Luisa Vilela, de SP, ajudam manter a boa forma de acordo com as calorias ingeridas

Petiscos, bebidas alcóolicas ou açucaradas, além das delícias típicas do período, como chocotone, peru, castanhas, rabanada, vinho etc são os grandes responsáveis por trazer, junto com o ano novo, uma triste novidade na balança: quilos a mais e roupas apertadas.

Mas, como lidar com a comilança excessiva sem passar vontade ou detonar a silhueta? Segundo a médica nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela, o segredo está no equilíbrio e, também, no conhecimento do que está ingerindo. "A conta é bastante simples: se você vai ter um evento à noite, tente comer menos calorias nas outras refeições do dia, como café da manhã, lanches e almoço. Se souber quantas calorias tem cada alimento, também consegue se policiar para não consumir mais do que necessita", orienta a médica.

Dessa forma, se à noite for tomar uma taça de vinho, por exemplo, capriche na hidratação ao longo de todo o dia (antes e depois de beber). Vai ter petiscos gordurosos na festinha? Então almoce salada, um grelhado e grãos integrais. "Não precisa se privar do que gosta, basta achar o equilíbrio", destaca a médica.


Quanto vale?

Dra Ana preparou uma tabela de caloria X exercício para ajudar quem quer se livrar das gordurinhas que aparecem no fim de ano. Confira:

1 fatia de chocotone fina (grossura de um dedo): cerca de 396 calorias ou 30 minutos correndo na esteira

1 punhado de nozes: 195 calorias ou 30 minutos lutando boxe.

100 g de peru assado: 163 calorias ou 3 séries de 10 burpees

1 porção de servir de farofa: 180 calorias ou 30 minutos de Pilates

1 fatia fina de bolo de chocolate: 370 calorias ou meia hora de natação

1 taça de vinho tinto seco: 108 calorias ou 20 minutos de esteira em ritmo moderado

1 taça de espumante: 115 calorias ou 10 minutos de elíptico

1 pedaço médio de bacalhau refogado: 108 calorias ou 18 séries de 10 flexões de braço

100 g de rabanada: 230 calorias ou 30 minutos jogando vôlei


Como conservar os alimentos que sobram nas festas de fim de ano?

Acondicionar alimentos corretamente aumenta sua durabilidade e faz bem para o bolso


As celebrações de Natal e Ano Novo são sempre sinônimos de aglomeração em família, mas neste ano nem todos poderão passar a data juntos por conta do isolamento social causado pela pandemia. No entanto, uma coisa é certa: terá muita comida na mesa e, assim como todo ano, as sobras dos alimentos devem durar para além das ceias.

Segundo o estudo Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Embrapa e o programa Sem Desperdício da União Europeia, revelou que o Brasil joga fora, por pessoa, 42 quilos de comida por ano. Logo, em uma família, o estudo revela o desperdício de 128 quilos de alimentos por ano.

O efeito causa impactos sociais, econômicos e ambientais. A produção e colheita dos alimentos afetam o campo em que foram plantados e, a partir disso, no momento em que a comida é desperdiçada, tal dano ambiental foi causado em vão. Além da perda de dinheiro investido.

Para reduzir a quantidade de comida que vai parar no lixo depois das festas de fim de ano, o ideal é reutilizar os alimentos para criar outros pratos e garantir o almoço da semana toda. Para que isso seja possível é preciso manter tudo bem refrigerado e acondicionado em embalagens plásticas. Desta forma, a comida será conservada e sua durabilidade aumentará consideravelmente. 



Como conservar

Alimentos assados, cozidos e fritos podem ser congelados. O ideal é refrigerar as sobras das refeições em pequenas porções individuais. Além disso, é relevante escolher o recipiente correto, já que as embalagens adequadas influenciam na durabilidade dos produtos. A diretora de Comércio Exterior e Marketing da Alpfilm, Alessandra Zambaldi, informa que para congelar alimentos, o mais indicado é utilizar sacos plásticos herméticos que impedem a entrada de ar e previnem a contaminação por fungos e bactérias.

"Um fator determinante para garantir maior durabilidade dos alimentos na geladeira é escolher adequadamente os recipientes que serão utilizados. O ideal é fazer uso de recipientes para conservar o alimento e vedar com tampa ou caso não houver, com embalagens plásticas, como o plástico filme PVC Alpfilm Protect, material com micropartículas de prata com propriedade bactericida e fungicida. Assim, além de não ocorrer absorção de umidade, a embalagem também impedirá a entrada de bactérias e fungos. A proteção é ainda mais relevante por conta da pandemia em que estamos vivendo, pois este produto também possui capacidade de inativar o novo coronavírus", conta a diretora.

Além disso, o uso de etiquetas nas embalagens facilitam a diferenciação dos alimentos. A identificação traz maior praticidade na hora de retirar o alimento do congelador. A diretora indica que seja anotado o prazo de validade para certificar-se de consumi-lo em bom estado.

Outra dica é que, apesar do que muitas pessoas acreditam, não é necessário esperar que o alimento esfrie para inserir no congelador. "Esperar a comida esfriar para congelá-la pode reduzir o tempo consumo e isso acontece porque, quando em temperatura ambiente, o alimento fica mais exposto à contaminação por fungos e bactérias. Por isso, o ideal é não aguardar mais que duas horas para levar o prato ao freezer", explica.

Recongelar o alimento também não é indicado: depois de descongelar um alimento, não o leve de volta ao freezer. A diretora afirma que quando em contato com o ar em temperatura ambiente, o nível de proliferação de micro-organismos aumenta. Desse modo, quando recongelada, a comida possuirá uma carga microbiana muito maior, podendo causar intoxicações alimentares após o consumo.

Evitar o desperdício de alimentos, além de ser a opção mais inteligente e econômica, também contribui para o meio ambiente com o uso consciente dos recursos naturais e maior sustentabilidade. 




Alpfilm


Nutrólogo Sandro Ferraz aponta cuidados para a alimentação nas festas de fim de ano

Apesar de comuns, os excessos de fim de ano podem ser evitados e nem por isso a ceia deixará de ser um momento especial

 

Comidas mais pesadas, álcool em maiores quantidades e mais descuidos com a rotina de exercícios e alimentação equilibrada. As festas de final de ano costumam ser uma preocupação para quem busca um estilo de vida mais saudável. Porém, segundo o nutrólogo Dr. Sandro Ferraz garante que é possível comer sem culpa.    

Para o especialista, o indivíduo pode aproveitar toda a diversidade de comidas e bebidas que a época oferece sem necessariamente jogar fora todo o trabalho de mudança de estilo de vida. “O problema não é o cardápio e sim a maneira como ele é consumido. Há quem ache que comer pouco durante o dia pode minimizar as grandes quantidades de comida que serão ingeridas à noite, o que é um mito. Essa atitude apenas irá aumentar a sensação de fome, fazendo com que você coma mais do que comeria se tivesse se alimentado de forma correta ao longo do dia”, aponta.  

A depender da quantidade de cada prato, o indivíduo pode aproveitar a ceia sem restrições e de forma a respeitar o organismo. “Opte pelas carnes magras, sem gordura aparente como peru e chester, de preferência grelhados.  Capriche nas saladas e nos legumes e na hora de sobremesa aprecie sem excessos” recomenda Sandro Ferraz.  

Além de conseguir manter a dieta, o nutrólogo aponta que esses cuidados ajudam a evitar o mal estar posterior à ceia e não sobrecarregar o organismo, em especial se o consumo de bebidas alcóolicas acontecer. “Manter a hidratação com um bom consumo de água e também se atentar a qualidade do sono são boas estratégias. Desta forma, o organismo não irá aumentar a produção de leptina, que envia uma mensagem ao cérebro de que está precisando de mais energia e consequentemente te faz comer mais”, alerta.   

Caso você seja a pessoa que irá preparar a ceia, optar por ingredientes e modos de preparo diferentes do convencional podem ajudar no equilíbrio. “É possível trocar o frito pelo assado, os embutidos por carne fresca e os temperos industrializados pelas aromatizações naturais”, alerta o nutrólogo.




Fabiano de Abreu


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