Apesar de comuns, os excessos de fim de ano
podem ser evitados e nem por isso a ceia deixará de ser um momento especial
Comidas
mais pesadas, álcool em maiores quantidades e mais descuidos com a rotina de
exercícios e alimentação equilibrada. As festas de final de ano costumam ser
uma preocupação para quem busca um estilo de vida mais saudável. Porém, segundo
o nutrólogo Dr. Sandro Ferraz garante que é possível comer sem
culpa.
Para
o especialista, o indivíduo pode aproveitar toda a diversidade de comidas e
bebidas que a época oferece sem necessariamente jogar fora todo o trabalho de
mudança de estilo de vida. “O problema não é o cardápio e sim a maneira como
ele é consumido. Há quem ache que comer pouco durante o dia pode minimizar as
grandes quantidades de comida que serão ingeridas à noite, o que é um mito.
Essa atitude apenas irá aumentar a sensação de fome, fazendo com que você coma
mais do que comeria se tivesse se alimentado de forma correta ao longo do dia”,
aponta.
A
depender da quantidade de cada prato, o indivíduo pode aproveitar a ceia sem
restrições e de forma a respeitar o organismo. “Opte pelas carnes magras, sem
gordura aparente como peru e chester, de preferência grelhados. Capriche
nas saladas e nos legumes e na hora de sobremesa aprecie sem excessos”
recomenda Sandro Ferraz.
Além
de conseguir manter a dieta, o nutrólogo aponta que esses cuidados ajudam a
evitar o mal estar posterior à ceia e não sobrecarregar o organismo, em
especial se o consumo de bebidas alcóolicas acontecer. “Manter a hidratação com
um bom consumo de água e também se atentar a qualidade do sono são boas
estratégias. Desta forma, o organismo não irá aumentar a produção de leptina,
que envia uma mensagem ao cérebro de que está precisando de mais energia e
consequentemente te faz comer mais”, alerta.
Caso
você seja a pessoa que irá preparar a ceia, optar por ingredientes e modos de
preparo diferentes do convencional podem ajudar no equilíbrio. “É possível
trocar o frito pelo assado, os embutidos por carne fresca e os temperos
industrializados pelas aromatizações naturais”, alerta o nutrólogo.
Fabiano
de Abreu
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