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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Adequação à LGPD: não confunda gato com lebre

Semelhante à complexidade exigida das empresas que implementam uma certificação ISO, o processo de adequação à LGPD requer tempo e recursos qualificados

 

A partir de 18 de setembro, a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD entrou em vigor no Brasil, apesar de ter sido promulgada em 2018. Ainda assim, a maioria das empresas não sabe o que deve fazer. Mas não desconhecem o fato de que as sanções são pesadas. São multas que podem alcançar cifras de elevado valor e praticadas atualmente por iniciativa de processos jurídicos encabeçados por escritórios de advocacia.

A Associação do Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, ADVB, atenta às necessidades do mercado, vai realizar o webinar “Desvendando a Adequação à LGPG”, no próximo dia 10 de dezembro, às 17h, conduzido por Umberto Forti e Dr. Antônio Franzzola, ambos do Programa LGPD 13.709. As inscrições são gratuitas: https://www.lgpd13709.com/webinar2.

“Diferentemente de todos os outros, faremos um webinar que, antecipadamente, oferece aos inscritos o e-book “Guia passo-a-passo da adequação à LGPD”, editado pelo pool de empresas integradas ao PROGRAMA LGPD 13.709”, informa Aristides Cury, presidente da ADVB-SP.

Em média, para uma empresa estar adequada às normas vigentes e protegida do vazamento e uso indevido de dados, são necessários doze meses. Apesar disso, não faltam aventureiros que ofertam soluções simples, rápidas e de baixo custo. São recorrentes as dúvidas que afligem aos empresários que recebem orçamentos com incríveis variação de preços e prazos.

“Por isso, formamos um grupo de consultorias especializadas nas diferentes áreas impactadas direta e indiretamente nas varias etapas de adequação à LGPD”, comenta Umberto Forti, criador do programa LGPD 13.709. De acordo com o consultor, parceiro da ADVB, o recorde de tempo alcançado foi de quatro meses e exigiu implementar a adequação simultânea de etapas distintas que compõem a prestação dos serviços.

Além de contarem com condições comerciais especiais para contratarem serviços qualificados de adequação à LGPD, os participantes do webinar terão todas as suas perguntas respondidas, seja durante ou após a live.

“Assumimos esse compromisso”, enfatiza Forti. “Ao final do webinar, também sortearemos, entre os participantes, um curso completo do “Guia Passo a Passo da Adequação à LGPD”, extenso material técnico. Acrescente-se mais 1 hora de consultoria”, complementa.

Além do patrocínio da ADVB, a iniciativa conta com o apoio do Skål Internacional São Paulo, Paulistaviva, Kitutor, Cenam, Franzzola Serviços, Robson Prado Advogados Associados, 1A1 Projetos & Marketing e Allplats.


Prosperidade digital do Brasil em 2021: As lições que aprendemos com a pandemia

2020 é o ano da aceleração da economia digital brasileira e, também, o período em que as ameaças digitais se tornaram ainda mais focadas e eficazes. O Relatório de Ameaças da SonicWall referente aos primeiros seis meses deste ano mostra, por exemplo, que o Brasil sofreu mais de 69 milhões de ataques, ficando em sexto lugar no ranking mundial de países mais atingidos por ransomware. Os experts do Capture Labs, da SonicWall, informam, ainda, que cresceu em 50% o volume de ataques de malware desenhado especialmente para dispositivos IoT. Os danos causados por esse tipo de malware podem ser altos: em toda a América Latina, segundo a Frost & Sullivan, deveremos ter 50 bilhões de sensores IoT conectados até 2023. 45% desse total diz respeito ao Brasil. 

Os ganhos trazidos pela expansão da infraestrutura digital brasileira têm um lado sombrio: pode haver um descompasso entre a implementação das novas redes e a resolução dos desafios de segurança desses ambientes. Os múltiplos ataques que temos visto acontecer no nosso mercado mostram o resultado dessa desconexão. É fundamental entrar em 2021 com uma nova perspectiva: desenhar e implementar ambientes digitais que já nasçam seguros, e sigam se atualizando ao longo de seu ciclo de vida. Disso depende a sustentabilidade da economia digital do nosso país. 

Veja abaixo os grandes eixos de transformação digital do Brasil em 2021:

 

Maturidade digital será mais importante do que nunca – Viver a transformação digital não é o bastante: em 2021, é essencial que a empresa usuária busque evoluir em sua maturidade digital. Segundo a MIT Sloan Management Review, maturidade digital é o processo pelo qual a organização como um todo aprende a responder de forma adequada às demandas da economia digital. Toda empresa que busca a maturidade digital está, na verdade, lutando para se diferenciar em suas verticais por meio da inovação digital. Pesquisa realizada pelo MIT em 2016 com 3700 líderes de negócios de empresas em 131 países mostra que 80% das empresas mais maduras destacam-se por enxergar e gerenciar o risco, por sua agilidade nos processos e pela colaboração entre times heterogêneos. Nada disso será possível sem agregar, ao guarda-chuva da maturidade digital, ações que aumentem a maturidade da cibersegurança desta organização. Isso passa pelo redesenho de processos.

 

Leis de privacidade de dados chegaram para ficar – Em todo o mundo, inclusive no Brasil, as leis de privacidade de dados têm se mostrado uma resposta poderosa e eficaz à monetização de dados. As informações sobre pessoas são um tesouro cobiçado por criminosos digitais, que vendem na Dark Web bases de dados repletas de detalhes sobre clientes, funcionários, colaboradores etc. Leis como a brasileira LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) punem as empresas que não conseguem proteger esses dados, sofrendo ataques e vazamentos. Essa realidade está transformando a face do mercado.

 

Pandemia e LGPD mudarão a lógica interna das empresas – A soma da pandemia com a implementação da LGPD está revolucionando os processos internos das empresas usuárias. A adesão às melhores práticas de segurança da informação irá, em 2021, avançar para as áreas de negócios das empresas usuárias. O CISO passará a gastar parte do seu tempo comunicando à sua organização conceitos críticos de segurança. A base desse posicionamento é uma Análise de Risco muito bem feita, capaz de apontar as vulnerabilidades da empresa em todos os ambientes digitais (on-premises, nuvem, computação de borda, teletrabalho, IoT, IIoT etc.) e construir business cases mostrando o impacto desse risco para os negócios.

 

Cloud computing continuará avançando – A adesão das empresas brasileiras à nuvem é algo tangível: o uso de serviços na nuvem cresceu 35,5% nos primeiros nove meses de 2020 (dado da Global Cloud Computing Scorecard). Milhares de empresas migraram seus negócios para a nuvem, com forte presença na Web. Isso significa o aumento da procura por soluções como a plataforma CAS, que protege aplicações Web como Office365 ou SalesForce. A criticidade da aplicação rodando na nuvem é alta, e é fundamental que, em 2021, essa plataforma tenha sua integridade e disponibilidade garantidas. Em paralelo, seguirá sendo um desafio para empresas usuárias maiores, com ambientes multi-nuvem, equacionar os detalhes técnicos – incluindo segurança – e de billing de cada uma das grandes nuvens (Azure, AWS, Google).

 

O edge da rede estará no centro das atenções – A borda da rede ganha cada vez mais complexidade e criticidade, o que aumenta, também, a demanda por soluções SASE (Secure Access Service Edge, ou serviço de acesso seguro a partir da borda da rede). Está claro que a ideia tradicional de segurança baseada no perímetro da rede está deixando de existir. O SASE surge em função dessa realidade, levando segurança para as bordas da rede. Em 2021, será essencial adicionar à rede soluções que controlem e protejam o acesso remoto, usando tecnologia de autenticação e recursos zero-trust para garantir simultaneamente a conexão remota e a segurança desse acesso.

 

MSSPs se tornarão parceiros essenciais para as empresas usuárias – Em 2021, restrições orçamentárias, dificuldade em encontrar profissionais treinados e capacitados em segurança digital e a própria velocidade dos negócios fará com que aumente a contratação, por parte das empresas usuárias, de MSSPs (Managed Security Services Providers). Esse perfil de parceiro está continuamente renovando seus data centers e SOCs (Security Operation Center), sejam on-premises, sejam na nuvem. A meta é contar com o que há de mais avançado em segurança digital, uma oferta que enfrenta ameaças atuais e futuras. Em 2021, aumentará a procura por soluções de segurança turn-key, fruto de projetos sob medida para cada empresa usuária. Esse tipo de solução tem um go-to-market acelerado e colabora para que o MSSP antecipe e resolva as novas demandas de segurança da empresa usuária. 

2020 trouxe lições para todos nós. A economia brasileira sofreu com as reviravoltas da pandemia, mas, também, saltou para um novo estágio. É fundamental que os avanços conquistados sejam consolidados, protegidos de ataques e sirvam de base para as mudanças que virão. A prosperidade digital do nosso país depende disso.



 

Arley Brogiato - Diretor da SonicWall América Latina e Caribe.

Vendas de Natal podem ter queda de 3%, diz pesquisa

FCDLESP aponta que o ticket médio pode chegar até R$ 150; Varejo paulista retorna para a Fase Amarela no Plano São Paulo

 

As expectativas para as compras natalinas é que haja uma queda de 3% em relação a 2019, de acordo com a pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo).

“O cancelamento das confraternizações corporativas e os amigos secretos presenciais podem afetar o volume de vendas. A compra de presentes dessas celebrações também faz parte do giro de vendas do Natal”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.


Número de presentes, ticket médio e forma de pagamento

Por se tratar de uma data tradicional para troca de presentes, 90% dos empresários preveem que os clientes irão comprar dois ou mais itens para presentear amigos, colegas e familiares na época natalina. Outros 10% dos lojistas calculam a compra de apenas um presente. O ticket médio esperado pelo varejo é de até R$ 150.

Com a situação financeira impactada pelo novo coronavírus, 50% dos empresários esperam que a forma de pagamento mais utilizada seja a do parcelamento. Já 40% dos comerciantes presumem que os consumidores estarão em busca de descontos, por isso, devem pagar os presentes no débito ou dinheiro em espécie. 10% restantes dos lojistas acreditam no pagamento em crédito à vista.

Os dados da pesquisa ainda apontam que os setores de de vestuário e calçados deve ser os mais beneficiados, seguido de eletrônicos, eletrodomésticos, cosméticos, brinquedos e moveis, respectivamente. 

A Black Friday antecede as compras de Natal – momento em que muitos consumidores aproveitam para antecipar os presentes de fim de ano. Neste ano, a movimentação no período de descontos ultrapassou R$ 20 bilhões nas lojas online, o que corresponde a um aumento de 105% em relação a 2019, de acordo com a Nuvemshop.


Fase amarela do plano SP no varejo

Com a chegada da segunda onda da covid-19, os lojistas preveem que a prorrogação do auxílio emergencial será de estrema importância para manter um ritmo considerado estável no setor varejista. Em 30 de novembro, o governador de São Paulo, João Dória, anunciou o retorno do estado à fase amarela do Plano São Paulo. A iniciativa incluí mais medidas restritivas para evitar aglomerações e o aumento dos casos do novo coronavírus.

A ocupação máxima dentro dos estabelecimentos deverá ser de 40% em relação à capacidade do local.  Além disso, o horário de funcionamento foi reduzido para 10 horas por dia.

No último dia 27, a FCDLESP, juntamente de outros órgãos e entidades do comércio paulista, enviou um ofício para Governador do Estado de São Paulo, João Doria Junior. O objetivo é solicitar a volta do horário tradicional dos comércios de ruas e de shoppings.

“O setor varejista perderá mais de duas horas no mês de dezembro, por dia, devido às restrições incluídas na fase amarela. O horário tradicional de funcionamento no final do ano é entre 10h e 23h30, ou 00h00, com o intuito de atender melhor a demanda dos consumidores. Com isso a redução, temos a perda de três ou quatro horas diárias. Isso representa seis dias de faturamento mensal, considerando que o último mês do ano é o considerado melhor para data de vendas no varejo”, explica Stainoff.

O ofício ainda aponta que o aumento das infecções em toda a população não se concentra no varejo, mas sim nas atividades noturnas, como baladas e festas.

A pesquisa foi realizada com a participação das principais CDLs do Estado de São Paulo.


Bem-estar e propósito são as maiores fontes de felicidade e isso gera resultados para as empresas

Pessoas verdadeiramente felizes são capazes de gerar resultados melhores, mais competitivos e duradouros para os negócios

 

O estado emocional dos colaboradores de uma empresa reflete diretamente nos resultados alcançados. De acordo com a pesquisa Global Happiness 2020 feita pela Ipsos, as fontes de maior felicidade entre os brasileiros são a saúde/bem-estar físico e sentimento de que a vida tem sentido. Estes dois aspectos são cruciais e interferem na produtividade e no andamento do trabalho.

 

A felicidade é o resultado da satisfação emocional e também sentimental. Na busca por profissionais que possam ser mais completos, ter essas habilidades emocionais é um grande diferencial, como explica a diretora de gente e gestão do Grupo Elfa, Aline Sueth. “Atualmente as pessoas dão um grande valor ao fato de serem felizes em todos os aspectos da vida. Garantir que essa felicidade seja alcançada faz muita diferença para as empresas. O perfil profissional mais promissor, que precisa ser buscado, é aquele com bom desenvolvimento das habilidades emocionais, ou seja, pessoas verdadeiramente felizes. Essas pessoas são capazes de gerar resultados melhores, mais competitivos e duradouros para os negócios”, ressaltou.

 

Estamos em constante evolução, mas em alguns momentos as mudanças são mais aceleradas, como agora. Com o isolamento social, hábitos, comportamentos e habilidades precisaram ser adaptados para uma nova realidade e, com isso, outras competências passaram a se sobressair.

 

Com uma nova rotina, saber como lidar com as emoções e situações adversas passou a ser um diferencial competitivo para as empresas, que precisam focar neste desenvolvimento constante. “Já vivenciamos o tempo em que as competências técnicas eram protagonistas e as mais buscadas e bem avaliadas ao captar ou desenvolver um profissional. Porém, agora com cenários diferentes o destaque está todo voltado para as competências emocionais. Por isso, é preciso criar uma agenda para desenvolver habilidades emocionais”, destacou.

 

Sueth explica que a felicidade é o resultado da satisfação emocional e também sentimental, além disso, pessoas felizes são mais otimistas e conseguem lidar melhorar com os momentos difíceis. “Felicidade não é ter apenas alguns momentos felizes. É importante saber como gerir emoções, tanto as boas quanto as ruins, fazendo com que os sentimentos positivos sejam predominantes. Mas, é preciso considerar também que pessoas felizes têm problemas, porém o diferencial é que podem sair dessas situações mais rapidamente e conseguir evoluir com isso”, finalizou.

 



Grupo Elfa

 

Queda no turismo afeta mercado de Luxo

Relatório anual da Bain & Company aponta que consumidor deve valorizar mais vendas online e senso de propósito nas marcas 


Com todas as mudanças potencializadas pela pandemia, o mercado de luxo foi um dos mais afetados. De acordo com a 19ª edição do Estudo de Luxo da Bain & Company, a queda no turismo causada pelas políticas de isolamento social e fechamento de fronteiras mudaram a forma como, quando e por que se compram produtos de luxo. O distanciamento também afetou as vendas online, dobrando de 12% em 2019 para 23% em 2020. A estimativa é que o online seja o canal principal para compras de luxo até 2025.

A demanda dos consumidores por ações com propósito e impacto social está crescendo e as marcas de luxo devem demonstrar compromisso real e sustentável com a diversidade, inclusão e sustentabilidade. Este foi um dos apontamentos da 19ª edição do Estudo de Luxo da Bain & Company. Além das questões ambientais e de sustentabilidade, a diversidade e a inclusão vieram à tona em 2020. As gerações Y e Z - que devem impulsionar 180% do crescimento do mercado de 2019 a 2025 - colocam uma ênfase sem precedentes no combate à injustiça social e racial. Esses consumidores “ativistas” buscam marcas que se alinham com sua visão e desejo.

“Em 2030, essa indústria será drasticamente transformada. Não falaremos mais sobre a indústria de luxo, mas sobre o mercado de excelência cultural e criatividade insurgente. Neste novo espaço ampliado, as marcas vencedoras serão aquelas que constroem sobre sua excelência existente enquanto reimaginam o futuro com uma mentalidade insurgente. Os players de luxo precisarão pensar com ousadia para reescrever as regras do jogo”, completa Federica Levato, sócia da Bain & Company e coautora do estudo.


Cargas Perigosas e o Novo Biênio Regulatório da ANTAQ

Em agosto deste ano a triste explosão que aconteceu no Porto de Beirute acendeu o alerta sobre os cuidados com o transporte e a armazenagem de produtos perigosos nos portos brasileiros. A explosão devastadora ocorrida no Líbano, deixou 220 mortos e 110 desaparecidos, além de milhares de feridos, de acordo com os dados disponibilizados pela imprensa internacional.

No entanto, é importante reforçar que informações imprecisas foram divulgadas durante todo o percurso do acidente, principalmente sobre o Nitrato de Amônio. Na realidade, o produto químico que resultou a explosão somente oferta perigo quando submetido a temperaturas acima de 290º. Lembrando ainda, que essa substância é bastante utilizada na produção de fertilizantes, sendo de enorme importância para a cadeia produtiva brasileira.

Antes mesmo do acidente que aconteceu no Porto de Beirute, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) já havia programado em sua agenda regulatória do biênio 2018 e 2019 a Regulamentação do Transporte de Produtos Perigosos na Navegação Interior, replicado na agenda do biênio de 2020/2021.

Agora, com as ocorrências do cenário atual, a ideia é desenvolver um texto complementar e que não entre em contradição, ou se sobreponha, a regulamentação já existente (NORMAM 2/DPC).

Além disso, no início de agosto também foi aprovado na 484ª Reunião da ANTAQ a necessidade da revisão da Resolução nº 2.239/2011 que trata de procedimentos para operações com produtos perigosos quando em trânsito por instalações portuárias.

Inclusive, têm sido instauradas audiências públicas para obter contribuições do setor privado para a revisão regulatória.

Em relação a armazenagem de cargas perigosas em Portos e Instalações/Terminais Portuários, atualmente o acervo regulatório impõe obrigações legais e o dever de precaução para aqueles que são considerados "Agentes Portuários", ou seja, autoridades portuárias, armadores, operadores Portuários e OGMO.

A pretensão da Agência Reguladora é a de garantir maior liberdade para que as instalações estabeleçam seus próprios critérios, levando em consideração as peculiaridades e especificidades de cada porto e região.

Por isso, é fundamental a contribuição de todos os players do setor para que a mudança regulatória se adeque com a realidade atual brasileira e atenda os anseios do setor.

Nada obstante, percebermos que mais uma vez o país insiste em desenvolver novas regulações, ao invés de aderir convenções internacionais sobre o tema, o que resultaria em maior segurança jurídica em decorrência de uma necessária uniformização e harmonização de nossas regras com as regras internacionais e utilizadas em ampla escala pela indústria shipping. 

 




 

Larry Carvalho - advogado e árbitro com uma vasta experiência em litígios, com ênfase em transporte marítimo, e um extenso registro de assessoria a clubes P&I, armadores e afretadores.


Violência contra a mulher: o que você pode fazer?

Embaixada do Reino dos Países Baixos adere à campanha laranja no mundo, da Organização das Nações Unidas, e estimula o debate sobre como enfrentar a violência de gênero


Uma em cada três mulheres em todo mundo sofre violência durante a vida, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso torna a violência contra mulheres e meninas uma das violações aos direitos humanos mais generalizadas, persistentes e devastadoras no mundo. Embora seja um problema enorme, ele permanece em grande parte subnotificado devido à impunidade, ao estigma, ao medo e à vergonha.

Com o objetivo de ampliar a conscientização e estimular ações para erradicar esse tipo de violação, a embaixada da Holanda promoveu, no dia 25 de novembro, o Hague Talk "Violência contra a mulher: o que você pode fazer?". Trata-se de um debate em formato do renomado ciclo de palestras HagueTalks, criado pela cidade de Haia e o Ministério de Relações Exteriores dos Países Baixos.

Sob a mediação da ativista de direitos humanos e jornalista, Maria Paula de Andrade, participaram deste evento a filósofa e vice-presidente do Instituto Maria da Penha, Regina Célia, a secretária da Mulher do Governo do Distrito Federal (GDF), Éricka Filippelli e a chefe da Delegacia Especial da Mulher do Distrito Federal, Sandra Gomes Melo. O debate faz parte da campanha laranja no mundo - 16 dias de ativismo contra a violência de gênero, iniciativa promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), de 25 de novembro a 10 de dezembro.


Autonomia das mulheres

Éricka Filippelli ressaltou a necessidade de estimular a autonomia financeira das mulheres, uma vez que diversas pesquisas mostram que a grande maioria das vítimas de violência está desempregada, ou são estudantes, ou são do lar. Por isso, falou sobre o programa do GDF "Empreende mais mulher" que oferece capacitação, cursos e orientação para essas mulheres: "Na construção desse programa também levamos assistentes e psicólogos, e colhemos muitos resultados positivos. A solução é criar espaços acolhedores, serviços de várias áreas", relatou.


Participação dos homens

A exposição da filósofa Regina Célia colocou em foco a importância da participação dos homens na erradicação desse problema, desde a educação de meninos no ambiente familiar até o tratamento dos adultos que se tornam agressores. "A Lei Maria da Penha no artigo 35, no inciso quinto, fala dos centros de reabilitação para autores de violência. Essa é uma dica da nossa sociedade, temos que mudar o norte, as estratégias de educação, e envolver os homens. Eles precisam ser provocados a participar de rodas de diálogos e precisamos saber o que os meninos estão pensando", explicou Regina Célia.


Autonomia emocional

A delegada Sandra Melo abordou a necessidade de empoderar as mulheres e fazer com que elas próprias enxerguem seus direitos e consigam procurar ajuda. Ela explicou como identificar uma mulher que pode estar passando por violência: "Uma das primeiras manifestações é o sentimento de opressão, controle. A autonomia é algo que diz respeito a nossa dignidade humana - a falta de autonomia traz desconforto, depressão, desamor, é muito comum num atendimento, a gente percebe uma mulher que está sob controle que está sem autonomia de definir sobre sua própria vida".

A Holanda tem como uma de suas prioridades a defesa dos direitos de mulheres e meninas como política nacional e internacional. Este debate tem o compromisso de contribuir para a troca de experiências, a conscientização e a busca por novas formas de enfrentar a violência contra a mulher.


 Campanha Laranja no Mundo (Orange the World): 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher - de 25 a 10 de dezembro

 


 

SERVIÇO

Quem: Embaixada do Reino dos Países Baixos

Contato: e-mail BRA-PPC@minbuza.nl

Evento: Hague Talk "Violência contra a mulher: o que você pode fazer?"

Como acessar: Evento disponível no Youtube

Data de gravação: 25/11/2020 - 10h


Pandemia transforma a imagem do Ensino a Distância no Brasil

Mudança da educação para ambiente virtual trouxe reflexo positivo para modelo antes visto como menos eficiente do que o presencial


Apesar da resistência de muitos, o ingresso de alunos em cursos de graduação na modalidade de Educação a Distância cresceu consideravelmente nos últimos anos. De acordo com o INEP/MEC, o número de ingressantes nestes cursos dobrou no período de 2008 a 2018, atingindo cerca de 1.3 milhão de alunos no EaD. Este número representa 40% do total de estudantes em cursos de graduação em 2018. A expectativa é que a quantidade de matrículas nesta modalidade continue crescendo nos próximos anos.

O Ensino a Distância, desde o seu surgimento, enfrenta questionamentos no Brasil, principalmente em relação à sua eficácia, já que dispensa a presença do aluno no campus. As dúvidas em relação ao modelo de ensino remoto surgem, na maior parte das vezes, por falta de conhecimento, falta de experimentação e resistência à inovação. Contudo, a obrigatoriedade do uso do ambiente virtual para continuidade das atividades acadêmicas durante a pandemia, ofereceu um novo olhar para o EaD.

De acordo com Luciano Freire, diretor de pós-graduação e Educação a Distância do Centro Universitário Facens , no cenário da pandemia, as instituições que tiveram sucesso foram aquelas que repensaram o modelo de ensino para além do modelo "tradicional" de EaD. Estas fizeram o uso de metodologias ativas, simuladores, vídeos de experimentos, jogos, entre outros recursos, visando prover no ambiente virtual uma experiência tão próxima e, em alguns casos, até melhor que a vivenciada no modelo presencial.

"Isto abriu para os alunos, e também aos professores, um universo repleto de novas possibilidades, no qual a interação com o colega e com o professor ocorre de forma diferente, mas é complementada por uma série de ferramentas que tornam a experiência mais rica, como no caso o uso de Simuladores Virtuais para discussão sobre casos práticos. Durante este processo de adaptação e experimentação, o aluno percebeu que o ensino na modalidade EaD pode ser muito interessante e eficaz", reforça Luciano.

Esta mudança de paradigma levou algumas instituições de ensino superior, como a Facens, a ampliar e aprimorar o Ensino a Distância. Para 2021, o Centro Universitário prevê a abertura de novos cursos de extensão e pós-graduação no modelo de Ensino a Distância, com implementação de algumas atividades presenciais não obrigatórias para os alunos que quiserem ampliar a experiência acadêmica.



Facens

https://www.facens.br/


quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Preferência Cerebral

As quatro personalidades e como lidar com cada uma

 

Algumas perguntas referentes a esse assunto são frequentes como: Como é que o cérebro funciona? Por que tomo as atitudes que eu tomo? Por que temos falhas enormes na comunicação?

A sua preferência cerebral está relacionada as quatro personalidades básicas, estudo realizado por Ned Herrmann todos possuímos as quatro mas geralmente temos duas que predominam, regem as suas atitudes, assim foi organizado um teste que ao final define qual é a sua personalidade dominante, Golfinho, Tubarão, Águia e Lobo. Para uma melhor compreensão de si mesmo, autoconhecimento, com relação a seus pontos fortes e seus pontos de melhoria a Master Coach e gestora de carreira Madalena Feliciano mostra como tirarmos o melhor de cada personalidade, com você mesmo, com sua família e até mesmo no seu ambiente de trabalho.

Antes de começarmos é importante ressaltar que, não existe um perfil ideal, mas existe a possibilidade de explorá-lo e conhecê-lo, esse análise também tem uma importância significativa para você, líder, colocar seus funcionários em posições que eles possam dar o seu melhor, e  também pode ajudar você a desenvolver mais empatia para com os outros. “Mudou a minha vida e meu entendimento sobre os outros” diz a coach.

É interessante que se faça essa análise comportamental regularmente, pelo menos de 6 em 6 meses, pelo fato de que podemos melhorar os aspectos que identificamos como pontos a serem desenvolvidos, lembrando que essa mudança pode ser algo muito bom.

Então vamos começar:

Águia- Geralmente é uma pessoa idealizadora, faz as coisas de forma diferente. O que move essas pessoas são criatividade e liberdade, é um perfil que inspira, que tem muitas ideias. Os águias são criativos, intuitivos, tem os pensamentos mais voltados para o futuro, geralmente são distraídos, curiosos, informais, casuais e flexíveis. Os pontos fortes do águia são, foco no futuro, descontração, diferenças, fantasias, pensamento macro, busca inovação, tudo que é novo para o águia gera muito interesse, antecipa os acontecimentos, traz inovação no ambiente em que estão inseridos. Liberdade de expressão é o que motiva, colocar muita regra para um águia gera desmotivação, com essas atitudes o águia não conseguirá dar seu melhor. Os pontos de melhoria do águia, falta de atenção no ‘aqui e agora’, rebeldia, teimosia e defesa extrema do novo pelo novo.


Lobo- É um perfil mais organizador, busca mais conhecimento, pontual, normalmente conservador, metódico, previsível, com eles as coisas tendem sempre a sair de forma correta por conta do planejamento minucioso. Os pontos fortes de um lobo são, regras, normas, sistemas, métodos e procedimentos, um lobo é leal e tem muita responsabilidade, são perfeccionistas. Os motivadores dos lobos são as certezas, compreensão exata das regras e dos métodos, para eles tem que haver uma explicação bem detalhada de como ele deve fazer suas tarefas, eles evitam se colocar em situações de riscos ou erros, fazem o máximo para evitar. Tudo o que ele começa, ele termina. Seus pontos de melhoria se dão por dificuldades a se adaptar á mudanças radicais, aversão a riscos, a falta de produtividade sem uma organização prévia.


Golfinho- São extremamente sensíveis, amáveis, amam relacionamentos, gostam de harmonia, delega autoridade, e priorizam sempre a felicidade geral. Seus pontos fortes são a participação, tradição, diversão, mantém comunicação harmoniosa e aberta, um ponto muito forte no meio profissional. O que mais motiva um golfinho é a segurança, aceitação social, gostam de construir um consenso, gostam de reconhecimento, supervisão compreensiva, ambiente harmônico e preferem trabalhos em grupo. Seus pontos de melhoria são o fato deles esconderem conflito, felicidade acima dos resultados, manipuladores através dos sentimentos, pessoas carentes.


Tubarão- São ativadores, gostam de fazer as coisas rápido, seus principais motivadores são o foco e principalmente a ação, tem um senso de urgência, iniciativa, são impulsivos, rápidos, práticos, vencem desafios, tem um foco no futuro e não gostam de delegar autoridade. Os tubarões tendem a fazer as coisas do jeito deles. Seus pontos fortes são que eles fazem acontecer, para com a burocracia (que ao mesmo tempo pode ser bom ou ruim), são pessoas de fácil motivação e fazem as coisas de modo mais fácil. Seus pontos de melhoria são o fato de não pensam muito, eles agem antes de pensar (também pode ser bom ou não), fazem as coisas muito do jeito deles, não gostam de repetir tarefas, pessoas socialmente mais difíceis, inquietude e ansiedade.

Através dessa análise de perfis você pode, por meio de compreensão de sua parte, compreender como o outro funciona, facilitando os relacionamentos profissionais e familiares, tendo resultados muito positivos para sua vida.

Essa análise é facilmente encontrada na internet.

 

 


Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnoterapeuta

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O impacto da segunda onda na saúde mental dos jovens

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), em seu momento mais crítico, o Brasil registrou 319 mil novos casos por semana, sendo o recorde da pandemia. O número estava em queda até a semana de 2 de novembro, quando 114 mil casos foram registrados no país. No entanto, os números voltaram a crescer. Na semana de 26 de novembro, a taxa chegou a 218 mil casos por semana, dobrando novamente os números. 

“Mais uma vez, enfrentamos uma fase crítica provocada pela covid-19. Medos que haviam recuado com a queda dos casos voltam à tona, incluindo não somente a doença, mas possíveis consequências na saúde mental, especialmente em crianças e adolescentes”, afirma a Dra. Danielle H. Admoni, especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), psiquiatra da infância e da adolescência na Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

  

Impacto na saúde mental de crianças e adolescentes é preocupante 

Estudo recente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) mostrou como o isolamento e a falta de interação social afetaram as crianças: 88% dos pediatras que participaram do estudo relataram alterações comportamentais, incluindo oscilação de humor, citada por 75% deles, seguida de fala e comportamento desorganizados, abordada por 5% dos especialistas. 

Ao contrário dos adultos, a preocupação maior em relação a esse grupo está na saúde mental. Do total de pessoas acometidas pela covid-19, os casos diagnosticados em crianças e adolescentes ficam apenas entre 1% e 5%. “No entanto, os mais jovens fazem parte de um grupo mais vulnerável emocionalmente. Assistir ao estresse dos familiares, às pessoas doentes e ainda lidar com o afastamento dos amigos são aspectos mais difíceis de serem assimilados por indivíduos em pleno desenvolvimento neuropsicomotor, podendo gerar danos irreversíveis”, diz a psiquiatra Danielle Admoni.

  

Como identificar os sinais

Filhos de profissionais da saúde (que vivem com a ameaça do vírus), crianças afastadas dos pais infectados ou as que se enquadram no grupo de risco são as mais afetadas psicologicamente. Há ainda jovens com fragilidades prévias, como aqueles que já apresentam algum tipo de transtorno, deficiências ou outros problemas de saúde. 

“A criança pode dar os primeiros sinais de estresse com atitudes que antes não eram comuns. Ficam mais chorosas, não dormem bem, alteram o apetite, regridem no desenvolvimento (uma criança que já havia realizado o desfralde volta a fazer xixi na cama) e evoluem para quadros mais intensos de hiperatividade, agressividade, personalidade introspectiva, sentimento de incompetência e déficit de atenção. No estresse mais intenso, há alterações persistentes ou graves, como isolamento, falta de interesse em conversar com as pessoas ou de realizar atividades que antes eram prazerosas. Também demonstram medo de sair de casa e pensamentos repetitivos sobre sua morte ou a de familiares”, explica Danielle. 

De acordo com a psiquiatra, quando a criança é exposta ao estresse, toda a sua estrutura cerebral é afetada, provocando disfunção no sistema neurológico e endocrinológico. “Essas alterações se refletem na vida adulta, com o desencadeamento de doenças crônicas, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitos, doenças pulmonares, distúrbios neuropsiquiátricos e comportamentais (como depressão ou transtorno de ansiedade generalizada) e maior risco à dependência química”.

Em relação aos adolescentes, vale lembrar que eles estão na fase de descobertas, formação de identidade e de novas experiências sociais. Com a pandemia, esse processo natural é rompido, podendo ser fator de risco à saúde mental do jovem. “Ainda há o agravante de que, diferente das crianças, os adolescentes são muito mais independentes. Ou seja, é frequente estarem fora do controle direto dos pais. Daí a importância de ficar atento aos sinais que sugerem comportamentos atípicos. Alterações bruscas de humor, agressividade constante, isolamento maior do que o normal e, principalmente, uso excessivo e recorrente de álcool indicam a necessidade de uma abordagem profissional”, alerta Danielle Admoni.

  

Cuidando dos nossos filhos 

Segundo a Dra. Cristiane Romano, mestre e doutora em Ciências e Expressividade pela USP, em meio a todas essas situações atuais, fica evidente a importância do suporte familiar, do acolhimento, do incentivo às atividades de lazer, do estabelecimento de uma rotina saudável (alimentação, sono e exercícios) e, se necessário, de um tratamento multidisciplinar com psicoterapia. 

De acordo com ela, os pais devem reconhecer os sinais de estresse dos filhos, validar esse estresse e retransmitir a eles respostas que possam gerar segurança. Todo esse amparo, somado a sua maturidade, ao seu estágio de desenvolvimento e sua habilidade intrínseca, serão determinantes para que uma nova onda de covid não cause consequências piores à saúde mental de crianças e adolescentes.

“A fragilidade da condição humana se aflorou diante da pandemia, nos fazendo lembrar que não temos controle de tudo. Tivemos um grande aumento de pessoas em busca de equilíbrio emocional, psicológico e estratégico para preservar seu bem-estar físico e mental. Esse equilíbrio é fundamental no ganho de maturidade para lidar com os imprevistos da vida. Estes, sairão mais fortalecidos de tudo que ainda estamos vivenciando”, finaliza Cristiane Romano.

 

Para recomeçar: mantenha suas resoluções de ano novo

 Segundo psiquiatra, o autoconhecimento ajuda na conclusão dos novos projetos

 

 

 

A chegada do ano novo é sempre um momento onde se faz um balanço da vida, comemoram-se as conquistas que se teve e se planeja novas metas e mudanças para o ano que vai chegar. E 2020 não foi um ano fácil. Então, esta é uma época de esperança, de recomeço, uma nova chance de conquistar os sonhos e de corrigir o que não está funcionando muito bem. 

 

Para o psiquiatra Luan Diego Marques, essa revisão sobre as atitudes que se passaram é um hábito que faz bem para a saúde psicológica, segundo ele é importante observar tanto os aspectos negativos quanto os positivos para utilizar o balanço dessas ocasiões como aprendizado. “Não é algo ritualístico e nada nesse sentido, mas sim de ter um momento para pensar em como está sua vida no presente e como você se sente em relação a isso. É preciso ter clareza nos pensamentos para saber aonde queremos chegar”, diz o especialista. 

 

Segundo o médico, para alcançar as metas das promessas de ano novo, o ideal é se conscientizar que não existe perfeição e aprender a conviver com as próprias limitações. “Não existe vida perfeita, não podemos nos exigir tanto, o ideal é lembrar que o que gera insatisfação e infelicidade é a nossa expectativa para com a vida e com as pessoas que estão a nossa volta. Quando temos uma exigência exacerbada para que a vida seja exatamente como queremos, não aceitamos que somos parte de um todo e isso interfere diretamente na realização dos nossos planos”. 

 

Uma dica do especialista para atingir o objetivo que almejamos é pensar sempre que somos seres que vivemos de ação e reação, ou seja, como agimos sempre reage no outro. “Se quero mudança preciso ser o início dela. A partir dessa consciência é que temos motivação para conseguir colocar em prática nossa mudança de atitude e assim concluir com êxito todas as nossas promessas de ano novo”, ressalta. 


5 dicas para começar 2021 ressignificando as crenças limitantes


Já sabemos que 2020 foi repleto de desafios e mudanças. Com a chegada sem aviso de uma pandemia, passamos a ter uma nova maneira de viver, precisamos de rápidas adaptações, colocando em prova nossa resiliência por conta de uma grande incerteza sobre o amanhã.


E já que estamos no último mês de um ano tão turbulento, é normal se questionar sobre o que será de 2021, depois de quase dez meses vivendo em isolamento social – quando possível. O que não sai da cabeça são perguntas como: Voltaremos ao normal? A pandemia vai acabar? Como será o mundo pós-pandemia? Essas e outras questões permeiam o pensamento de muitos brasileiros que durante essa fase acabaram por intensificar medos e angústias que dão espaço às crenças limitantes. 


Mas o que são elas?

Frases como “Eu não consigo”, “Não tenho mais idade pra isso”, “É tarde demais”, “Não consigo”, “nunca vou aprender”, “nem vou tentar”, “Eu não tenho tempo”, são apenas alguns exemplos de crença limitante, ou seja, programações inseridas em nosso cérebro desde quando nascemos, passando pela convivência com nossos pais, família, e até por conta do ambiente em que vivemos.

O fato é que essas crenças podem ser positivas ou negativas, e no segundo caso, acabam impedindo nosso crescimento e sucesso e oferecendo uma vida cheia de frustrações, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Muitas vezes, essas crenças estão impregnadas em nossa mente que dificilmente conseguimos sequer perceber, e acabam sendo uma espécie de desculpa para não fazer aquilo que queremos. Portanto, é preciso identificá-las para superá-las e ressignificar esses pensamentos deixando as influências negativas no passado.


Pensamento positivo - nesse sentido, minha primeira dica é: tenha fé, acredite e diga pra você mesmo que 2021 será um ano próspero, cheio de energia e que trará boas novas. É preciso ser perseverante, ter pensamento positivo e atrair boas energias, por isto, pegue este momento, ou seja, o último mês do ano e faça uma retrospectiva dos acontecimentos. Apesar de todo caos por conta da pandemia, quantas coisas boas te aconteceram nesse tempo? Você amadureceu? Mudou? Se tornou uma pessoa melhor?

Com essas reflexões podemos observar as boas mudanças internas que tivemos nesse período, e que podem nos auxiliar a começar o ano que vem com maior disposição e foco, além disso, algumas dicas podem ser preciosas para este momento.


Medite – a meditação traz inúmeros benefícios à saúde, além de relaxar e trazer uma sensação de bem-estar que pode te acalmar e melhorar seu dia. Mais ainda, tem o poder de afastar a ansiedade e a angústia que foram proporcionadas a boa parte da população esse ano.


Se organize – manter a organização aumenta sua produtividade e segurança para realizar suas atividades. Muitos se viram perdidos nesse momento tendo que trabalhar em home office, cuidar dos filhos, da casa e demais tarefas, por isso, manter uma rotina organizada, faz com que você execute suas tarefas com maior tranquilidade.


Faça sua retrospectiva pessoal – como dito anteriormente, analise tudo que aconteceu neste ano, e faça uma reflexão de todas as coisas positivas, para te dar maior conforto para enfrentar o próximo ano. E lembre-se que 2020, apesar de turbulento, foi um ano também de oportunidades para mudar nossa forma de ver o mundo e de agir, nos tornarmos pessoas melhores e mais evoluídas.


Lei do Universo. Atraia energias positivas – parece estranho falando assim, mas atrair energias positivas significa pensar coisas positivas, valorizar as pequenas coisas do dia a dia, ser uma pessoa melhor diariamente, respeitar o próximo, cuidar de si e da natureza.

Com isso, seu 2021 vai começar cheio de energia e com você sendo mais confiante de que tudo pode ser melhor. Mude a si e mude o mundo, o ano que vem pela frente será um ano grandioso.

 



CLEMILDA THOMÉ - Nascida em 1954, na Cidade de Sapopema, interior do Paraná, filha de pais agricultores, foi uma das primeiras empresárias no Brasil a se tornar bilionária ao vender sua empresa NEODENT para uma multinacional suíça. Hoje, é uma das mulheres de negócio mais influentes do país. Participa ativamente da gestão de suas empresas, no Conselho de Administração da DSS Holding, mas tem como seu maior legado, a promoção da educação, que ela acredita ser o maior agente das mudanças e desenvolvimento do país. Exatamente por esse foco, Clemilda, faz parte do Instituto Sou 1 Campeão que oferece cursos voltados para performance física, prosperidade financeira e equilíbrio emocional, ao lado do Treinador Comportamental Mama Brito e do ídolo do MMA mundial Rogério Minotouro. Um dos únicos institutos capacitados para oferecer esse tripé do conhecimento como o caminho completo e necessário para ajudar pessoas a executarem planos de vida e de negócios.

 

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