Pesquisar no Blog

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Reclamações sobre Crédito Consignado

 Foram mais de 5 mil reclamações registradas no Procon-SP até novembro; cobrança indevida é o principal problema



O Procon-SP observou um aumento nas demandas sobre crédito consignado no último mês de novembro. O principal problema reclamado pelos consumidores, que é cobrança indevida, apresentou elevação expressiva: na comparação entre os meses de novembro de 2019 e de 2020, essas reclamações tiveram uma alta de 887%: 829 queixas este ano contra 84 no ano passado.

As reclamações contra crédito consignado em geral tiveram 2.290 registros de janeiro a novembro do ano passado, no mesmo período deste ano foram 5.426, o que representa um crescimento de 137%.

É fundamental que, ao constatar um desconto em seu benefício referente a um empréstimo que não contratou, o consumidor reclame no Procon-SP. Deve ainda questionar a instituição financeira que está fazendo os descontos e tentar contato com a ouvidoria do INSS (site: inss.gov.br/ouvidoria ou telefone 135).

Medida Provisória 1.006

A Medida Provisória 1.006 de 1º de outubro de 2020, válida até o final deste ano, aumentou a margem de crédito consignado dos aposentados e pensionistas do Regime Geral de Previdência Social durante o período da pandemia. O comprometimento da renda previdenciária com empréstimo pessoal consignado passou de 30% para 40%, dos quais 5% especificamente para o cartão de crédito. 



Orientações ao contratar

Importante estar atento às ligações que oferecem crédito e não informar dados pessoais, nem bancários. Também não se deve entregar o cartão de banco/beneficiário ou qualquer documento para desconhecidos ou terceiros.

Antes de contratar, é recomendável verificar no site do INSS a rede de bancos e financeiras credenciados para esse tipo de crédito e pesquisar as melhores taxas e condições; além disso, é preciso refletir sobre o impacto que o valor das parcelas causará no orçamento.

Para obter o crédito consignado não é necessário contratar outro produto ou serviço do banco ou financeira que está oferecendo o empréstimo; essa prática é chamada de venda casada e, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, é considerada abusiva.

O banco deve fornecer informações prévias e adequadas sobre: valor total financiado com e sem juros; taxa mensal e anual de juros; acréscimos remuneratórios, moratórios e tributários e o valor, quantidade e periodicidade das prestações. Todos estes dados devem constar do contrato, assim como a identificação e assinatura das partes. Uma via deste documento deve sempre ser entregue ao consumidor. 




Procon-SP

Especialista ensina 7 passos para aumentar o faturamento com networking

O networking é uma poderosa ferramenta estratégica de marketing para as empresas, independente do segmento de atuação, uma vez que possibilita maior visibilidade do negócio no mercado aumentando, assim, as chances de melhorar seus resultados. Por isso, é fundamental fortalecer a rede de contatos na vida profissional.

Kalil Lucena, sócio fundador da Rede Kai, explica que o networking acontece em diversos momentos. “Desde aquela conversa em um bar, até um encontro em uma reunião de negócios ou até mesmo por meio de networking profissional, o que possibilita ainda um maior resultado”.

Lucena afirma que, há muito tempo, fazer networking está além de trocar cartões de visitas e esperar até que um dia você seja contatado. “A prática de estabelecer uma rede de contatos profissional tem sido utilizada de maneira inteligente pois traz propósito para estes relacionamentos, por meio da confiança que se estabelece entre as partes. Assim, gerar mais negócios é uma consequência”, diz.

Para facilitar, o especialista relaciona sete dicas valiosas para esta construção de relacionamentos que sejam significativos e que promovam o crescimento no faturamento com a prática do networking.

 

1.       Mais que amigos

A sua rede atual de contatos dever estar formada por parceiros de negócios, fornecedores, ex-colegas de trabalho e empresários do setor em que atua e de outros segmentos.

 

2.       A importância da cultura organizacional

Mantenha uma constância na construção do relacionamento com os colaboradores da empresa. É essencial realizar treinamentos constantes com os funcionários, reafirmando a cultura da empresa, assim como os valores implícitos e explícitos por meio dos produtos e serviços.

 

3.       Relacionamento com os clientes

Tão fundamental quanto se empenhar em gerenciar situações e problemas com os clientes, é realizar o acompanhamento constante para validar a boa experiência no processo de vendas.

 

4.       A relação com os seus concorrentes

O segredo é estudar constantemente o mercado e buscar se relacionar de maneira saudável com os concorrentes locais e mais distantes. Sempre observar o que fazem como diferencial de mercado e se inspirar para melhorar a comunicação com os clientes.

 

5.       Posicionamento de mercado

Dar a atenção necessária para a construção e comunicação da identidade da empresa fará com que o posicionamento esteja bem alinhado, por meio do site, mídias sociais, interação com clientes e colaboradores.

 

6.       A construção de relações significativas e duradoras

Para construir relacionamentos duradouros é preciso dedicar tempo. Só assim poderá fidelizar os clientes e manter relações de longa data com seus parceiros de negócios e fornecedores, tornando-as mais significativas.

 

7.       Comportamento com o contato em potencial

Mais do que se apresentar, falar sobre o negócio e entregar o cartão de visita, é preciso se conectar com o contexto em que aquela pessoa atua e elencar similaridades entre as experiências e atividades profissionais.

 

Investir positivamente para o desenvolvimento do networking em um negócio trará maior visibilidade no mercado e mais resultados à empresa. “Não se pode perder o foco em ampliar a rede de contatos e fortalecer ainda mais a relação de confiança com os amigos e parceiros de negócios para melhorar o seu relacionamento empresarial”, conclui.


Na retomada das empresas, área de RH vira aliada no combate à covid-19

Faltando apenas alguns dias para o término deste que já pode ser considerado como um dos anos mais desafiadores para o mercado de trabalho, algumas empresas estão se movimentando para retomar suas atividades presenciais.

Segundo o IBGE, cerca de 800 mil pessoas já voltaram a trabalhar de forma presencial só na terceira semana de agosto. Em setembro e outubro foram 11,2 milhões de trabalhadores deixando o home office.

Paralelamente a essa retomada, existem empresas que estão optando pelo formato híbrido, ou seja, com equipes trabalhando presencialmente enquanto outras se mantêm em trabalho remoto.

Independente do formato escolhido, o mais importante neste momento é ter atenção e dedicação para que o retorno presencial ao ambiente de trabalho ocorra de forma tranquila e segura. Afinal, ainda estamos convivendo com o vírus, infelizmente!

Nesse sentido, a área de Recursos Humanos, cuja missão é oferecer espaço e clima organizacional livres de impactos negativos ao bem-estar geral dos colaboradores, ganha ainda mais relevância neste momento, já que deve contribuir para que os trabalhadores retornem ao dia a dia seguros.

Por ser um tema de grande relevância e preocupação para as empresas e principalmente para os trabalhadores, a Organização Mundial do Trabalho (OIT) preparou um documento cujo objetivo é orientar as companhias para que estejam preparadas para receber seus funcionários com a segurança e tranquilidade que a situação exige.

Segundo a OIT, independentemente dos protocolos de segurança adotados pelas empresas, as pessoas devem estar no centro de toda e qualquer decisão, ou seja, os direitos dos trabalhadores devem ser priorizados em todas as decisões, sejam de ordem econômica, social ou ambiental. Somente dessa forma é que a retomada deve ocorrer.

Ainda de acordo com a entidade, antes de decidir pela retomada, os locais de trabalho devem ser avaliados um a um para que sejam avaliadas quais medidas preventivas são necessárias de acordo com o perfil da empresa e a demanda dos profissionais, lembrando que o mais importante é manter em home office os funcionários que fazem parte dos grupos de risco.

Em algumas companhias, além do distanciamento físico, do uso de máscaras e da higienização frequente de áreas comuns e equipamentos de uso pessoal, é primordial evitar o uso de ar condicionado, adotar barreiras físicas e até flexibilizar os horários de trabalho visando reduzir a quantidade de pessoas num mesmo espaço.

A preocupação maior deve ser o controle do uso de ambientes comuns, como refeitórios e elevadores. Também é fundamental um trabalho de conscientização junto aos colaboradores para que eles sigam rigorosamente todos os protocolos também em suas residências e no convívio social.

Outro ponto importante que deve ser reforçado é a atenção ao trajeto entre a casa e a empresa, que pode expor os trabalhadores à contaminação, principalmente em transportes coletivos. Neste caso, a recomendação é o uso de automóvel próprio ou a flexibilização dos horários de entrada e saída, para que assim sejam evitados os momentos de picos no transporte.

Diante das atuais circunstâncias, a área de RH “ganha” mais uma responsabilidade importante dentro da estratégia da empresa, já que soma às suas atividades rotineiras o cuidado com a saúde das equipes. Assim, listamos alguns cuidados indicados pela OIT como forma de minimizar os riscos de contágio pela doença:

  • Formar uma equipe para planejar e organizar o retorno ao trabalho;
  • Decidir quando reabrir, quem retornará ao trabalho e de que forma adotar medidas de engenharia, organizacionais e administrativas;
  • Promova a limpeza e desinfecção do ambiente de trabalho de forma regular;
  • Prover meios para higiene pessoal;
  • Disponibilizar equipamentos de proteção aos funcionários, orientando sobre o uso correto de cada um deles;
  • Monitorar frequentemente a saúde dos funcionários;
  • Rever os planos de preparação para emergências e as medidas preventivas e de controle.

Seguindo essas regras é possível ter um retorno mais tranquilo ao dia a dia das atividades, mas se não há a necessidade de retorno imediato e se o nível de produtividade segue de acordo com as necessidades da empresa e dos clientes, o melhor ainda é o trabalho a distância, que é ainda mais seguro para todos.



Marcelo Souza – É CEO do Grupo Soulan e Country Manager da Thomas International Brasil. 


Movimento Plástico Transforma desenvolve guia com dicas para retomada mais segura das aulas presenciais

Com linguagem simples e didática, o material tem como objetivo reforçar os cuidados necessários para a proteção e higiene dos pais, alunos e professores no ambiente escolar

 

Passados oito meses de distanciamento social em função da pandemia, as atividades escolares presenciais foram recentemente retomadas em algumas cidades e planejadas para o ano letivo de 2021. A volta às aulas deve seguir um novo padrão de cuidados e higiene, por isso, com tantas novidades no cotidiano das crianças, pensar na melhor forma para que a adaptação delas seja mais tranquila é um ponto de atenção.

Nesse contexto, o Movimento Plástico Transforma elaborou um guia lúdico e educativo com dicas para que essa retomada das aulas presenciais e as rotinas escolares possam ser reestabelecidas de forma segura para crianças e professores, consequentemente para todas as pessoas da comunidade escolar e seus familiares.

“O Movimento tem uma série de atividades voltadas ao público infantojuvenil com o objetivo de reforçar conceitos como consumo consciente, destinação correta dos resíduos, reciclagem de plásticos pós-consumo e transformação em novos produtos. No retorno às aulas, não poderíamos deixar de ajudar pais, crianças e professores com dicas e orientações para um retorno mais seguro a todos”, explica Fernanda Maluf, coordenadora do Movimento Plástico Transforma. “O objetivo do guia é contribuir com a sociedade, especialmente neste momento importante. Nossa intenção é colaborar para que o retorno às salas de aula seja o mais seguro para todos”, complementa Simone Carvalho, também coordenadora do MPT.

O guia completo pode ser acessado em http://www.plasticotransforma.com.br/volta-aulas e abaixo seguem as principais dicas e recomendações.

 

Higiene das mãos


Umas das medidas mais importantes na prevenção do contágio pelo novo coronavírus é a lavagem periódica das mãos, com água e sabão.

Da mesma maneira, a higienização das mãos com álcool gel também reduz substancialmente a possibilidade de contrair ou propagar o vírus. Então, levar um frasco plástico com álcool gel 70% na mochila é uma recomendação importante. O frasco é reaproveitável e deve ser reabastecido sempre que necessário.

 

Cuidados com as máscaras

O uso de máscaras tem detalhes essenciais para que elas mantenham sua efetividade na proteção das crianças. As máscaras descartáveis, feitas de material plástico [não-tecido], devem ser usadas até ficarem úmidas ou por um período de 3 horas e, após isso, devem ser descartadas em dois saquinhos plásticos, em lixo comum.

Máscaras de tecido precisam ser lavadas após cada uso, da seguinte forma: deixar de molho por 30 minutos em uma mistura de 25mL de água sanitária para cada 1 litro de água potável. Após esse período, a lavagem deve ser com água e sabão e a secagem ao sol ou secadora de roupas.

 

Limpeza do material escolar e do ambiente

A recomendação é de que os materiais utilizados nas aulas como lápis, canetinhas, apontadores, régua, livros, eletrônicos, entre outros, não devem ser compartilhados entre os alunos e precisam ser limpos - diariamente - com uma solução de água sanitária ou álcool líquido ou em gel 70%.

Igualmente importante é manter os ambientes da escola sempre limpos, para tanto manter um tapete higiênico na entrada de cada ambiente ajuda a garantir a sanitização dos sapatos e eliminação de qualquer risco trazido no solado. Esse tapete é feito de fibras de plástico, onde deve ser borrifada periodicamente uma solução de água sanitária. A mesma medida pode e deve ser adotada em casa, na porta de entrada, por exemplo.

 

Hidratação e alimentação

A boa alimentação é fundamental para fortalecer a imunidade e os alimentos que serão consumidos no recreio demandam boa armazenagem na lancheira ou mochila, em potinhos ou saquinhos plásticos, para que as propriedades nutricionais sejam preservadas. A quantidade também deve ser bem pensada para não haver desperdício.

Hidratação também é essencial, mas a medida de segurança é não beber direto dos bebedouros. Cada aluno deve levar sua garrafinha ou copo plástico reutilizável. Se utilizar copos descartáveis, é importante descartá-los na lixeira de resíduos recicláveis.

Lembre-se, antes de manipular alimentos ou beber água, as mãos precisam ser bem higienizadas.

Como é muito importante que todas as medidas de segurança orientadas pelas autoridades de Saúde sejam seguidas, esse guia traz algumas dicas, numa releitura simples, que podem ajudar as crianças a adquirirem esses novos hábitos naturalmente, como em uma brincadeira.

Importante reforçar que caso algum sintoma se manifeste nos alunos, professores ou familiares, é fundamental que um médico seja procurado. Qualquer um dos sintomas merece atenção, como tosse, febre, dificuldade para respirar, perda de olfato ou paladar, entre outros.

 

 

Sobre o Movimento Plástico Transforma

O Movimento Plástico Transforma é uma iniciativa do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico, o PICPlast, fruto da parceria da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e da Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Desde 2016, o programa vem investindo em ações que geram agenda positiva para o uso consciente e responsável do plástico. É o caso da Estação Plástico Transforma, atividade realizada no parque temático KidZania, em São Paulo, e que apresenta para crianças entre 6 e 10 anos conceitos sustentáveis e de reciclagem de forma lúdica, destacando a responsabilidade de cada indivíduo na circularidade do plástico.

Especialistas apontam dez tendências para o ano de 2021 no varejo

A partir de uma análise do mercado e dos principais fatos ocorridos em 2020, Melitha Novoa Prado e Thaís Kurita, advogadas especializada em Direito Empresarial, que acompanham importantes redes varejistas, traçaram um panorama do segmento e apontaram dez tendências que podem acontecer no próximo ano

 

2020 foi um ano que nem os maiores especialistas em varejo poderiam prever. A crise econômica causada pela pandemia, sem precedente histórico, fez com que varejistas precisassem ser extremamente rápidos, criativos e adaptativos para sobreviverem. Passados alguns meses, muita coisa mudou no varejo e, agora, é possível realizar um balanço do que aconteceu, podendo fazer-se uma previsão do cenário que se desenha para o próximo ano.

Melitha Novoa Prado e Thaís Kurita, advogadas especializadas em Direito Empresarial, que acompanham o varejo e o franchising há mais de 30 e 20 anos, respectivamente, atendendo redes de variados portes e segmentos, atuaram com seus clientes em momentos variados da Economia brasileira. E, agora, nesta pandemia, participaram ativamente das estratégias que os fizeram atravessar a crise. “Surgiram novas modalidades de negócios, foram reforçados conceitos e estratégias, rotas foram mudadas e, claro, tendências surgiram para que adaptações ao novo contexto fosse realizadas”, explica Thaís Kurita.

As advogadas detectaram dez tendências para o ano de 2021, a partir de uma análise do varejo, que acreditam que nortearão a ação das empresas para adequarem-se a um novo e desafiador ano. São elas: 

  • 1- Fusões e aquisições – Na busca pela sobrevivência e necessidade de reestruturação dos negócios, as fusões e aquisições surgem como uma opção importante para as empresas varejistas. Para se ter ideia, segundo a consultoria PwC Brasil, em agosto, foram registradas 112 operações do tipo no Brasil, volume 65% maior do que o mesmo período em 2019. Em franchising, as marcas Arezzo e Reserva mostraram que é possível unir forças, sendo um exemplo emblemático da estratégia, realizada neste ano. Para que as aquisições e fusões sejam realizadas com sucesso, é preciso que as marcas passem pelo processo de valuation, que é a mensuração da marca. Saber quanto uma marca vale está bastante relacionado aos contratos assinados, sejam eles de franquia e de locação, por exemplo, bem como seu fundo de propaganda organizado. Uma marca sem contratos assinados tem seu valor reduzido. Por isso, é preciso ter toda a documentação em dia. 
  • 2- Proteção de caixa – Verdadeiro ‘mantra’ de 2020, proteger o caixa foi imprescindível para que as empresas tivessem a saúde financeira minimamente preservada. Isso incluiu controle de gastos, estudos de novos investimentos baseados na criatividade (e não em recursos financeiros), e na recuperação de crédito, na pausa em novas contratações, e entre outras ações que devem ser mantidas em 2021. 
  • 3- Revisão de políticas – A Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD trouxe essa necessidade às empresas. Foi necessária uma verdadeira ‘limpeza dentro de casa’, com resgate, revisão e implantação de políticas que determinam como será o relacionamento com clientes, fornecedores e equipe e como são tomadas as decisões dentro da empresa. A LGPD torna-se uma oportunidade para levantar o assunto e dar-lhe a importância que o tema merece: políticas, códigos de conduta e ética, governança, tudo isso encontrará espaço e será pauta permanente em 2021. 
  • 4- Recuperação de crédito – A verdade precisa ser dita: ninguém vendeu o quanto precisava em 2020 e todas as empresas precisam de dinheiro. Portanto, é hora de cobrar os inadimplentes, seja por ações judiciais, por acordos de ações judiciais em curso ou por negociações de dívidas antes que elas virem ações judiciais. O importante é recuperar o crédito rapidamente e, assim, proteger o caixa da empresa. Tendência fortíssima para 2021. 
  • 5- Consolidação de novos formatos de negócios – Dark Kitchens, Dark Stores, Arquitetura Touchless, E-commerce, Delivery... Quantas formas de negócios surgiram ou consolidaram-se a partir da pandemia? Empresas que atendiam apenas com lojas físicas viram-se obrigadas a migrar para o e-commerce e, agora, esse foi um caminho sem volta. Outras passaram a atuar com delivery e os clientes acostumaram-se a receber produtos no conforto de seus lares, desejando que essa modalidade seja mantida. E, assim, as marcas foram incorporando novas formas de atender seus clientes, aprendendo continuamente sobre o novo comportamento de compra do consumidor. E essa será uma lição para o ano de 2021, uma tendência que deve se aperfeiçoar. 
  • 6- Adoção de estratégias de curto prazo – Não é mais possível pensar em diretrizes sólidas para o ano ou business plan de cinco anos. Obviamente, toda marca precisa traçar planos, mas, atualmente, é necessário que se tenham estratégias de curto prazo, o famoso ‘plano B’. Em 2020, as empresas varejistas viram que é fundamental que se implementem ações rápidas. Não teremos um retorno ao ponto anterior ao da pandemia porque quem passou a comprar em e-commerce não voltará 100% ao varejo físico e o dinheiro que antes circulava não foi acumulado para encher o varejo agora. Portanto, existirá uma nova realidade e a retomada será encadeada, necessitando-se de mudanças rápidas, conforme o comportamento do consumidor a cada ação. 
  • 7- Oportunidades mercadológicas – Dizem os mais velhos que ‘é na crise que se ganha dinheiro’. Por que eles falam isso? Porque quem já tem capital aproveita-se de situações das empresas menos favorecidas para negociar melhor. Assim, na crise, surgem oportunidades de locação de pontos sem luvas, por exemplo; fusões e aquisições (conforme citado acima); recuperação de crédito; compra de imóveis, entre outras oportunidades. Saber negociar, neste momento, sem se aproveitar da situação, porém, fará com que a qualidade do que se contrata não caia. 
  • 8- Microfranquia – É uma super tendência para 2021. Com muitas pessoas desempregadas, as franquias de baixo investimento tornam-se atrativas por terem justamente valores interessantes para quem tem fundo de garantia a receber e outros valores indenizatórios. Além disso, as franquias são negócios com riscos reduzidos, por terem sido testadas pelo franqueador e oferecerem suporte para quem nunca operou um negócio e não tem experiência. 
  • 9- Indústria varejando – Para comercializar seus produtos, a indústria sempre precisou de canais de distribuição, como o varejo. Porém, com a crise, tal canal mostrou-se frágil, necessitando-se de ser encarado como um parceiro. Assim, acredita-se que a estratégia do co-branding, no qual a indústria cede ao varejo sua marca forte, tendo em troca a capilaridade e o dinamismo do varejo para escoar produtos será uma tendência para 2021. Marcas como Omo e Ariel, em redes de lavanderias; Havaianas, em lojas multimarcas; Bauducco, em rede própria de cafeterias; entre outras, são exemplos de indústrias que cedem suas marcas ao varejo, por meio de franquias ou licenciamento de marca, para se fazerem mais presentes junto ao consumidor. 
  • 10- Reflexos da mudança de comportamento do consumidor – O varejo sempre foi dinâmico, com alta capacidade adaptativa e soube que é preciso antever-se aos desejos do consumidor para lhe atender plenamente. Porém, em 2020, surgiram situações que extrapolaram os simples anseios do consumidor por um novo produto, atendimento personalizado ou preços competitivos: o cliente possui outras inseguranças; sofre com a ansiedade financeira de não saber como será sua situação amanhã; sente-se sozinho, pelo isolamento social e busca confiar em empresas que supram (ainda que, minimamente) essa pluralidade emocional.  Portanto, em 2021, será imprescindível pensar diferente para atender esse consumidor e superar suas expectativas. A loja física surge como um atrativo para mesclar experiências completas de consumo de produtos, serviços e entretenimento, de forma a trazer o consumidor para perto, novamente. Será necessário privilegiar o heartset, em vez do mindset, para que as marcas aproximem-se de seus

Melitha Novoa Prado e Thaís Kurita acreditam que essas dez tendências para o varejo e o sistema de franchising sejam um reflexo do novo momento do mercado brasileiro. “Poderemos presenciar outros aspectos, conforme o decorrer dos meses, já que vivemos um momento atípico e muito dinâmico. Com o advento da vacinação e da volta do consumidor às ruas, poderemos ter uma movimentação diferente da Economia e, quem sabe, outras novidades a acrescentar a essas tendências. Então, valerá uma revisão da lista daqui a alguns meses”, finaliza Thaís Kurita.


O Pix não é a morte das maquininhas

Desde que o Banco Central anunciou o novo meio de pagamento instantâneo, muito se fala das funcionalidades e vantagens que o Pix vai trazer. Antes mesmo do início de seu funcionamento, muitas especulações começaram a surgir. Há discussões que vão desde como esta nova forma de realizar transferências, pagamentos de contas, boletos e compras poderá afetar o mercado com sua adesão, até debates sobre o possível fim da utilização de maquininhas. Muitas mudanças acontecerão de fato, mas as maquininhas não devem desaparecer. 

Pode parecer estranha essa afirmação. Pensar que, com um novo jeito de pagar e receber dinheiro, não haverá mais a necessidade de utilizar maquininhas. Então, com a adesão do Pix, como elas poderão sobreviver a esse novo meio de pagamento? Os motivos são diversos e precisamos pensar em fatores culturais e econômicos, além do simples fato de as maquininhas não servirem apenas para receber pagamento em cartão.

Hoje, 80% da economia do país é formada por pequenas e médias empresas, e a grande maioria é aderente à maquininha por desconhecimento tecnológico e desconfiança. Outro ponto importante: muitos brasileiros ainda são reféns do crediário e de compras parceladas, e o Pix ainda não traz a possibilidade de pagamentos em crédito parcelado.

O Brasil possui cerca de 46 milhões de desbancarizados e um número incalculável de pessoas que possuem contas apenas para receber salário ou algum benefício, que são os chamados semi-desbancarizados. Isso porque há também uma grande questão em relação ao acesso/medo da tecnologia para elas.

Agora, para entendermos um pouco mais sobre as diversas funcionalidades de uma maquininha, precisamos voltar em 2009, quando o Banco Central liberou a competição entre as bandeiras e aumentou o acesso das adquirentes aos cartões. Neste ano, Cielo e Rede começaram uma grande disputa para atrair mais clientes. Os anos passaram, a tecnologia avançou e fintechs com soluções de pagamento começaram a nascer, e junto com elas surgiu a “guerra das maquininhas”, uma busca por menores taxas e diferentes funcionalidades.

A busca acirrada por um diferencial tornou a maquininha muito mais que uma forma de receber pagamento, mas também fonte de outros produtos e serviços. Por ela é possível realizar recargas de celular, parcelar tributos como o IPVA, IPTU e ITBI, emitir nota fiscal, entre outras tantas funcionalidades. Um estabelecimento que possui uma maquininha consegue controlar tudo e simplificar tarefas complexas, por exemplo.

Um estacionamento de carros, consegue substituir facilmente um computador. Não há necessidade de anotar placas e horários, a própria maquininha, além de receber o pagamento, consegue ler o modelo e a placa, gravar o horário de entrada e gerar o comprovante ao motorista. Na hora da cobrança, ela mesma calcula o tempo e o valor a ser pago, emitindo o cupom fiscal. 

Outro exemplo são os restaurantes, quando o garçom chega para nos atender, todo procedimento pode ser feito pela maquininha, desde anotar o nosso pedido, que chega direto até a cozinha ou bar do estabelecimento, cobrar pelo consumo já “splitando” a taxa de serviço, emitir o cupom fiscal, integrado com o SEFAZ e ainda estar integrado também com o sistema de administração do estabelecimento, controlando o estoque e abastecendo em tempo real toda informação.

Por enquanto, o Pix não trará o fim da maquininha, até mesmo porque a própria maquininha pode receber o pagamento através do Pix, substituindo a transação de débito, onde é gerado um QR Code e o cliente pode optar por pagar lendo este QR através do seu smartphone. 

Haverá um estímulo cada vez maior pela competição entre os players desse mercado. A quantidade de serviços que é possível alocar é muito grande, indo muito além. Receber pagamento é apenas uma de suas tantas funcionalidades. 


 

Patrick Burnett - fundador e CEO do InoveBanco, fintech de soluções em meios de  pagamentos, fundada em 2019. 


Estabelecer rotina clara é imprescindível para home office produtivo

O CEO do Instituto Gente, Arthur Shinyashiki, destaca outros dois pontos essenciais para um trabalho remoto em alta performance: focar no resultado e manter-se conectado


O número de infectados por Covid-19 voltou a aumentar em todo o Brasil, o que faz com que voltemos ainda mais a atenção para medidas de combate à disseminação do vírus, como o confinamento. No início da pandemia, muitas empresas decidiram pelo home office - modalidade de trabalho que em muitos lugares perdura até hoje – para evitar que seus funcionários saíssem de casa e, consequentemente, diminuísse a possibilidade de contato com o vírus. Fora de seu habitat, muitas pessoas se viram e ainda se veem confusas, pois não conseguem desempenhar de maneira eficiente sua atividade profissional ao terem que dividir a atenção com distrações e afazeres domésticos.

Com o intuito de que muitos profissionais nessa posição se mantenham produtivos, atuando em alta performance, o CEO do Instituto Gente, empresário, administrador com ênfase em marketing e palestrante especializado em desenvolvimento profissional e em negócios, Arthur Shinyashiki, destaca os três pilares do home office bem-sucedido.

O primeiro deles é determinar uma rotina clara, ou seja, ter horários bem definidos para o início da atividade laboral, para almoço ou lanche, e para o término do trabalho. Conforme Shinyashiki, exceções poderão ocorrer por conta de reuniões, por exemplo, mas no geral é preciso respeitar a programação. “É assim que o cérebro compreenderá que existe um padrão a ser seguido e liberará os hormônios adequados para cada momento específico, seja trabalho ou seja relaxamento”, explica.

Para quem posterga ao máximo o início das atividades, o palestrante especializado em desenvolvimento profissional e em negócios sugere rituais para definir com clareza seu horário de “entrada” no trabalho. Tomar um banho gelado, colocar uma roupa que a pessoa usaria no escritório e ouvir música são exemplos de ações que podem sinalizar claramente que o momento de trabalhar começou. Do mesmo modo, há "workaholics", pessoas com dificuldades em parar de trabalhar, que acabam ficando estressadas e ansiosas. Para elas, Shinyashiki também recomenda práticas que indiquem o término da atividade no dia, como fechar as abas do computador, arrumar a mesa que usa para trabalhar etc.

O segundo pilar é ter foco no resultado. Conforme o CEO do Instituto Gente, mais do que prestar atenção nas ações que precisam ser realizadas no dia, como mexer na planilha ou organizar pensamentos, é necessário ter muito claro mentalmente quais são as soluções finais que necessitam ser obtidas. A pessoa deve estar totalmente comprometida em realizar esses objetivos, descansando apenas quando alcançá-los. “Isso fará com que você queira terminar a tarefa o mais rápido possível e assim conseguir um tempo livre para atividades de relaxamento, como assistir a um filme ou brincar com os filhos”, diz. Um modo eficaz de cumprir estas metas é por meio de mini "sprints", isto é, períodos variando entre 15 minutos e 45 minutos em que a pessoa mantem 100% do seu foco na tarefa a ser executada.

Em momentos de crise como o que estamos vivendo, nos quais o trabalho em casa traz uma série de limitações, Shinyashiki recomenda centralizar o foco em poucas ações, invariavelmente naquelas que projetamos melhores resultados. A pandemia trouxe uma nova realidade a muitos profissionais, que trabalhando em casa precisam dividir sua atenção com muitas outras tarefas. “É preciso ter noção dessa situação específica e agir de acordo com ela”, argumenta. Assim, saber quais objetivos podem ser relegados a segundo plano e quais são imprescindíveis de serem realizados é essencial.

O terceiro pilar é manter-se conectado com seres humanos. Neste ponto, a tecnologia é de suma importância. “Se juntos em um escritório as pessoas não se comunicavam direito, agora, isolados, cada um em sua casa, as coisas ficaram ainda mais difíceis”, diz o CEO do Instituto Gente. Nesse sentido, é recomendável o uso de aplicativos para saber se as diferentes áreas da empresa estão em perfeita consonância.

Por exemplo, com o uso de um gerenciador de tarefas, controla-se melhor o que cada membro da equipe está fazendo e quais resultados serão obtidos ao final do dia e da semana. No quesito comunicação, Shinyashiki indica o uso de aplicativos distintos do que o comumente empregado em conversas cotidianas, pois assim a atenção não é dividida com outras conversas. Ferramentas que possibilitam a execução de reuniões para estabelecer metas diárias e semanais também são de grande auxílio no sentido de melhorar a performance no trabalho. Além disso, manter-se conectado é importante em âmbito pessoal. “Não se esqueça: somo seres sociais e precisamos do contato com outras pessoas para nos mantermos saudáveis”, afirma.

Shinyashiki sugere por fim algumas dicas práticas para tornar o trabalho remoto mais eficiente. Segundo o palestrante, é importante um local específico para servir de área de trabalho. Caso não tenha um escritório em casa, utilize algum outro cômodo. “Trabalhar em qualquer lugar, no sofá, por exemplo, interfere negativamente na produtividade”, afirma. O CEO do Instituto Gente recomenda ainda que essa área tenha uma boa entrada de luz solar, que ajuda na produção de neuro-hormônios responsáveis por manter a pessoa disposta e focada. Por último, aconselha a prática de exercícios físicos visando à manutenção da saúde. “É possível fazer treinos de meia hora em casa sem o uso de aparelhos”, afirma.

 

Moda sustentável ganha força e indica tendência para o pós-pandemia

Segundo levantamento da Kantar, 84% dos consumidores estão procurando comprar de marcas que apoiam causas pelas quais se identificam 

 

A pandemia ocasionada pela Covid-19 tem deixado velhos hábitos de consumo para trás e essa tendência já está sendo refletida no mercado da moda, como as mudanças impulsionadas pelo movimento slow fashion. Elas vão desde o desapego ao escolher peças que devem ser descartadas do guarda-roupa – o que ensina as pessoas a valorizarem mais o que é essencial – até a compra em brechós, estimulada pela economia circular e com presença ainda mais fortalecida no ambiente digital. 

De acordo com o relatório BrandZ Global 2020, da Kantar, 84% dos consumidores em todo o mundo dizem que estão procurando comprar de marcas que apoiam causas pelas quais elas se identificam e 93% afirmam que buscar confiança e transparência é importante. Com isso, marcas começaram a se preocupar mais com o meio ambiente, com boas práticas de gestão e a acompanhar esses novos comportamentos de consumo. No entanto, esse caminho ainda parece longo.  

“Na moda, os principais fatores de decisão de compra tendem a ser preço, disponibilidade ou conveniência, qualidade e estilo”, afirma Valkiria Garré, CEO de Insights na Kantar Brasil. “Muitas das principais marcas oferecem todos esses itens, mas a maioria está apenas nos primeiros passos em sua jornada para ser mais ecologicamente correta. Outros fatores, como impacto nas comunidades, comércio local, transporte e condições de trabalho ainda estão no fundo do funil de prioridade”.  

Ainda que a passos lentos, a moda sustentável já apresenta sinais de tendência para o varejo pós-pandemia. No Brasil, a Renner, que esse ano aparece na oitava posição no ranking BrandZ Brasil, com crescimento de 19% em valor de marca, anunciou parceria com um site brechó, o Repassa, para que os clientes possam vender as roupas que não usam mais, estimulando, assim, o consumo consciente. Os consumidores que venderem peças escolhem se querem sacar o dinheiro, doar ou fazer nova compra.  

Em âmbito global, a gigante do fast fashion H&M apresentou uma máquina que recicla roupas usadas e as transforma em peças novas, localizada em uma de suas unidades de Estocolmo, na Suécia. O objetivo da marca é reforçar o princípio de circulação das roupas, mostrando que uma peça deixada de lado no armário pode ser transformada em algo novo e que pode ser usada outras vezes. Para utilizar a máquina de reciclagem de roupas, a H&M cobrará entre 10 e 15 euros. O valor arrecadado servirá para continuar com as pesquisas de uso sustentável das roupas produzidas pela H&M. 

 

Como uma marca pode ser mais sustentável? 

Diante das mudanças de comportamento que os consumidores têm apresentado, a Kantar destaca algumas dicas para as marcas que estão iniciando ações de sustentabilidade e querem se engajar com boas práticas de consumo: 

 

Incentive as compras repetidas 

As pessoas têm uma necessidade fundamental por roupas. Sendo assim, incentive os consumidores a fazerem a ¹reposição sustentável de produtos e recompense-os por isso. 

 

Ofereça serviços 

À medida que o consumo muda, as marcas não podem oferecer apenas produtos, mas também serviços e experiências que envolvam esses itens. Aproveite e ofereça opções que integre a sustentabilidade em suas ofertas de serviços. 

   

Dê visibilidade a suas ações 

Os clientes estão cada vez mais interessados ​​em produtos sustentáveis. Com isso, torne mais acessível e visível as ações que estão sendo realizadas para que eles as encontrem e associem sua marca à sustentabilidade.  

 

¹reposição sustentável: são compras feitas apenas quando o produto que o consumidor já possui está totalmente gasto, e não porque deseja coisas novas.

 


Kantar


Pós-pandemia: é hora de aprender a cooperar!

Para onde caminharemos no pós-pandemia? Que lições levaremos deste cenário que fez cada setor e cada mercado se reinventar? No agronegócio não foi diferente. Mas nessa área talvez alguns caminhos, que se mostraram essenciais nesse momento, já vinham sendo traçados pela prática do cooperativismo e devem continuar após a pandemia com ainda mais força. 

Tecnologia, conhecimento e capacidade de adaptação para o escoamento da produção. São pontos que permitiram a sobrevivência de muitas marcas. Na região dos Campos Gerais, no Paraná,o modelo de intercooperação da Unium, resultado da aliança entre Frísia, Castrolanda e Capal, já permitia que as cooperativas adotassem um investimento conjunto justamente nesses pontos, além da industrialização. O formato permite que as cooperativas ofereçam suporte em todas as fases da produção agrícola para o cooperado, desde o momento da compra da semente e dos insumos, até a hora da industrialização e venda para o consumidor final. Ou seja, o produtor rural não precisa gerenciar todo o processo ou se preocupar com a parte de vendas ou marketing para comercializar seus produtos. Ele cuida da produção e a cooperativa faz o restante. 

Essa ideia de união foi adotada por muitas empresas ao longo desse ano e a expectativa é que isso se intensifique ainda mais, o que coloca o modelo de intercooperação, independente da área ou escala em que é aplicado, como o novo normal a ser seguido após a pandemia. Com esse formato ganhando muito mais força no mercado, as cooperativas são capazes de dar estrutura e competitividade para quem, possivelmente, ficaria à deriva em grandes crises.  Por isso, o intercooperativismo pode ser visto como uma alternativa estratégica atual e relevante para garantir a sobrevivência e o crescimento sustentável das cooperativas. Para os cooperados, as vantagens são claras, já que o produto final sai ganhando, principalmente na questão da qualidade e eficiência toda da cadeia produtiva.

No contexto atípico que 2020 nos proporcionou, o poder do trabalho conjunto, pensando no crescimento de todos de forma igualitária, tornou-se essencial. A intercooperação ganha força no mercado e garante um lugar estratégico nas ações pós-pandemia, provando que, unindo forças, é possível chegar mais longe.

 


Cracios Clinton Consul - Gerente de Marketing da Unium


Ipem-SP verifica mais de 3.800 bafômetros destinados aos órgãos de trânsito

 

Os etilômetros, popularmente conhecidos por bafômetros, utilizados pela fiscalização de trânsito são verificados pelo Ipem-SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo), autarquia do Governo do Estado, vinculada à Secretaria da Justiça, e órgão delegado do Inmetro, sejam eles recém-fabricados ou equipamentos em utilização. 

 

De janeiro a novembro deste ano, o Ipem-SP verificou 3.823 etilômetros para diversos instituições entre elas, Batalhões da Polícia Militar do interior de SP; Comando de Policiamento da região metropolitana e do interior; Concessionárias de auto estradas; Delegacia da Capitania dos Portos dos Estados de: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraíba, Alagoas e Bahia; Detran (Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Ceará); Polícia Militar do Estado de São Paulo; Prefeituras Municipais do Estado de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul; Superintendência da Polícia Rodoviária Federal do Rio de Janeiro, Rondônia e Amazonas; Transportadoras e Logísticas; Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) (Rio Grande do Sul); Departamento de Estradas e Rodagem (DER) (Distrito Federal, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Rondônia); fabricantes, importadores e empresas de transporte.   

A verificação metrológica em etilômetros constata, por meio de ensaios no laboratório do Ipem-SP, se o instrumento mantém a reprodução de valores de acordo com as tolerâncias pré-estabelecidas em regulamentos do Inmetro.  

Os ensaios consistem em injetar nos etilômetros três diferentes concentrações de misturas gasosas de etanol em nitrogênio, além de injeção de ar sintético para verificação do ponto zero. 

A verificação anual tem como finalidade aprovar o instrumento após os ensaios laboratoriais para poder ser utilizado em fiscalização de trânsito.   

Em 2019, foram verificados 5.536 etilômetros, sendo 4.031 na verificação periódica e 1.505 verificação inicial. 

  

Responsabilidade dos órgãos fiscalizadores   

As Polícias Rodoviária Estadual, Federal, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), entre outros órgãos que utilizam o etilômetro para fins de fiscalização, devem submeter anualmente seus equipamentos ao Ipem-SP para garantir que os aparelhos estejam medindo corretamente. O Laboratório de Etilômetros do Ipem-SP também realiza verificação de etilômetros para outros Estados da Federação.  

É de responsabilidade do detentor do instrumento seu encaminhamento ao órgão metrológico para a execução da verificação, uma vez que o etilômetro somente deve ser utilizado com a verificação vigente.   

Para mais informações ou agendamento para a verificação do etilômetros é necessário entrar em contato com a equipe do laboratório.   

Laboratório de Etilômetros do Departamento de Metrologia Científica e Industrial do Ipem-SP   

Telefone: (11) 3581-2499   

Horário de funcionamento: De 2ª a 6ª feira, das 8h às 17h.   

Endereço: Rua Muriaé, 154 – Alto do Ipiranga – São Paulo – SP  

Confira a página do setor. Acesse https://tinyurl.com/sz5nvky 

  

Informação ao cidadão  

Se você, cidadão, foi submetido ao teste, saiba que é seu direito saber se o aparelho está verificado pelo Ipem-SP ou por demais órgãos delegados do Inmetro. Assim como outros instrumentos de medição regulamentados pelo Inmetro, por exemplo, balanças, bombas de combustíveis, aparelhos de pressão arterial, entre outros. Os etilômetros verificados recebem uma marca holográfica com o ano da validade. O mês e o dia de validade estão previstos em um certificado de verificação.   

A certificação do etilômetro pode ser consultada na página do Portal de Serviços do Inmetro nos Estados (PSIE), acesse https://tinyurl.com/ukda5pn. Vale lembrar que é necessário ter os dados corretos do etilômetro.   

Dúvidas sobre o PSIE podem ser esclarecidas na Ouvidoria do Inmetro, pelo telefone 0800 285 18 18 ou pelo e-mail ouvidoria@inmetro.gov.br

  

 


Ipem-SP

ouvidoria@ipem.sp.gov.br


Posts mais acessados