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quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Novidade: cumprimento de penalidade de suspensão da CNH agora é pelo portal e app do Poupatempo

 Este é mais um serviço do Detran.SP que está disponível nos canais digitais do programa, sem a necessidade de sair de casa 

 

Para suprir uma demanda recorrente dos cidadãos, principalmente durante a pandemia do coronavírus, o Poupatempo e Detran.SP implantaram, nas plataformas digitais (www.poupatempo.sp.gov.br e app Poupatempo Digital), a opção para cumprimento de suspensão da Carteira Nacional de Trânsito (CNH). Com a novidade, os motoristas proibidos de dirigir poderão, a partir de agora, iniciar o processo para regularizar o documento, de forma mais simples, rápida e sem precisar sair de casa.  

Com o serviço online, o condutor inicia o cumprimento da penalidade sem precisar comparecer presencialmente nas unidades do Poupatempo ou Detran.SP para a entrega da CNH. Após a solicitação nos canais digitais, o sistema faz o processamento do bloqueio no prontuário do condutor em até 12 horas, com a inclusão das datas de início e fim do cumprimento da penalidade. 

Após o cumprimento da suspensão e a realização de curso e prova de reciclagem, o sistema desbloqueia automaticamente o prontuário do motorista. Se a CNH do condutor estiver válida, ele pode voltar a dirigir portando o mesmo documento. Caso tenha vencido, será necessário renovar a habilitação, de forma simplificada, também pelo portal ou aplicativo do Poupatempo. 

“Temos uma série de serviços que não precisam mais ser realizados de forma presencial nas unidades do Poupatempo. A medida vem de encontro ao momento que estamos vivendo, reduzindo a demanda de pessoas dentro dos postos, mas principalmente desburocratiza os processos”, destaca Murilo Macedo, diretor da Prodesp. “O portal e app já somam mais de 90 serviços e todos possuem o mesmo padrão de qualidade e eficiência do tão reconhecido atendimento frente a frente com o atendente do Poupatempo”.  

Para o Presidente do Detran.SP, Ernesto Mascellani Neto, sem dúvida essa é mais uma boa notícia para os motoristas, que agora podem resolver suas pendências de forma muito mais prática. “Estamos empenhados nesse processo de transformação digital do Detran.SP e a sinergia com o Poupatempo é um casamento perfeito”, reforça Neto.  

 

Passo a Passo - Cumprimento da penalidade do direito de dirigir 

O serviço está disponível no portal – www.poupatempo.sp.gov.br – ou aplicativo Poupatempo Digital. Para selecioná-lo, basta acessar o campo de “CNH”, depois “suspensão, cassação e reabilitação” e, por fim, clicar em “início de cumprimento da suspensão”. Para dar sequência, o cidadão precisará informar os dados pessoais como nome, CPF, e-mail, telefone e número da carteira de habilitação. 

 

Suspensão da CNH 

A suspensão acontece quando o motorista atinge 20 pontos ou mais de penalização dentro do período de um ano ou no caso de cometer alguma infração que por si só gere a suspensão da CNH. Assim que notificado sobre a suspensão, o motorista pode apresentar uma defesa em relação às multas que constam em seu nome. Se o pedido for indeferido ou caso a defesa não seja apresentada, o motorista terá sua carteira suspensa pelo período aplicado no processo administrativo.  

O condutor deve acessar o portal – www.poupatempo.sp.gov.br – ou aplicativo Poupatempo Digital para selecionar a opção e dar início ao procedimento. Depois, ele deverá comparecer a um Centro de Formação de Condutores (CFCs/autoescolas) para realização do curso e prova de reciclagem. 


Pesquisadores do Inpe desvendam por que os raios se ramificam e piscam

Análises de primeiras imagens em super slow motion de raios ascendentes permitiram identificar possível explicação para a formação de estruturas luminosas após a bifurcação de descargas elétricas na atmosfera(foto: Inpe)

 

Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em parceria com colegas dos Estados Unidos, Inglaterra e da África do Sul, registraram pela primeira vez a ramificação e a formação de estruturas luminosas por raios.

Ao analisar as imagens capturadas em câmera lenta – super slow motion – , eles conseguiram desvendar por que os raios se bifurcam e algumas vezes, na sequência, formam estruturas luminosas interpretadas pelos olhos humanos como objetos piscantes.

Os resultados do estudo, apoiado pela FAPESP, foram publicados na revista Scientific Reports.

“Conseguimos fazer a primeira observação óptica desses fenômenos e com isso encontrar uma possível explicação sobre por que os raios se bifurcam e piscam”, diz à Agência FAPESP Marcelo Magalhães Fares Saba, pesquisador do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Inpe e coordenador do projeto.

Os pesquisadores registraram por meio de câmeras digitais de vídeo de alta velocidade mais de 200 raios ascendentes – que partem de estruturas altas na superfície e se propagam em direção às nuvens – durante tempestades de verão em São Paulo e em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, entre 2008 e 2019.

Os raios ascendentes foram disparados por outras descargas elétricas, seguindo o padrão de formação desse tipo de raio menos comum que os descendentes – que descem das nuvens e tocam o solo – descrito pelo mesmo grupo de pesquisadores do Inpe em um estudo anterior (leia mais em https://agencia.fapesp.br/31604/).

“Os raios ascendentes são iniciados a partir da ponta de uma torre ou para-raios de um edifício alto, por exemplo, em consequência da perturbação do campo elétrico da tempestade causada por um raio descendente que ocorra a uma distância de até 60 quilômetros”, explica Saba.

Embora as condições de observação tenham sido muito semelhantes, foram observadas formações de estruturas luminosas em apenas três raios ascendentes, registrados nos Estados Unidos. Esses três raios ascendentes eram formados por uma descarga líder positiva, que se propaga em direção à base da nuvem.

“A vantagem de registrar imagens desses raios para cima é que é possível visualizar toda a trajetória dos líderes positivos, desde o solo até a base da nuvem. Uma vez dentro da nuvem já não é possível observar a descarga”, ressalta o pesquisador.

Os pesquisadores constataram que na extremidade da descarga líder positiva existia outra descarga mais tênue com uma estrutura parecida com a de um pincel.

“Observamos que essa descarga, chamada de pincel corona, pode se bifurcar e definir a trajetória do raio e a sua ramificação”, afirmou Saba.

Quando a ramificação é bem-sucedida, o raio pode seguir à direita ou à esquerda. Quando a ramificação não é bem-sucedida, a descarga corona pode dar origem a segmentos de comprimento muito curto e tão brilhantes quanto o raio.

Esses segmentos aparecem pela primeira vez alguns milissegundos após a divisão do pincel corona e pulsam conforme o raio se propaga em direção às nuvens, revelaram as imagens.

“As piscadas são repetidas tentativas de inicialização de uma ramificação que falhou”, diz Saba.

De acordo com o pesquisador, essas “piscadas” podem explicar por que os raios costumam apresentar várias descargas. Mas essa teoria ainda precisa ser comprovada.

O artigo “Optical observation of needles in upward lightning flashes” (DOI: 10.1038/s41598-020-74597-6), de Marcelo M. F. Saba, Amanda R. de Paiva, Luke C. Concollato, Tom A. Warner e Carina Schumann, pode ser lido na revista Scientific Reports em https://www.nature.com/articles/s41598-020-74597-6.

 




Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-do-inpe-desvendam-por-que-os-raios-se-ramificam-e-piscam/34789/


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Mês de dezembro tem eventos astronômicos raros: veja quais são e como observá-los

 

Chuva de meteoros, eclipse solar e alinhamento planetário vão ocorrer a partir da próxima semana


 

Vai valer a pena dar uma esticada na noite do próximo domingo, 13 de dezembro: na madrugada para o dia 14, será possível observar em todo o Brasil uma densa chuva de meteoros geminídeas – segundo os astrônomos, uma das melhores deste ano de 2020.

 

Poucas horas depois, após o meio-dia de 14 de dezembro, para quem está na Região Sul, será possível acompanhar um eclipse parcial do Sol: ele ficará parcialmente encoberto pela Lua durante quase duas horas.

 

Já no dia 21 de dezembro ocorrerá o ápice da conjunção entre os dois maiores planetas do Sistema Solar: Júpiter e Saturno, já visíveis a oeste desde o início de dezembro, estarão em seu ponto máximo de aproximação relativa. No próximo dia 21, a proximidade fará com que eles pareçam muito próximos um do outro e extremamente brilhantes. Desde 1623 os dois astros não ficavam a uma distância tão pequena.

 

O doutor em Física Marcelo Girardi Schappo, professor do Câmpus São José do IFSC, explica que a conjunção Júpiter-Saturno só ocorre uma vez a cada 20 anos, mas, este ano, eles atingirão uma proximidade que não ocorre há 397 anos. “Essa conjunção pode ser percebida facilmente a olho nu, mas quem tiver binóculos ou telescópios poderá ainda perceber alguns detalhes dos astros, como algumas luas ao redor deles e, eventualmente, os anéis de Saturno. Vale a pena acompanhar o fenômeno ao longo do mês, pois ele ocorre apenas a cada 20 anos. A próxima oportunidade será apenas em outubro de 2040”, explica Schappo, que coordena o projeto de extensão Astro&Física, de divulgação científica sobre Física e Astronomia. 

 

Veja mais detalhes sobre os fenômenos astronômicos de dezembro:

 

1) Madrugada de 13 para 14 de dezembro


O quê: chuva de meteoros geminídeas


Como observar: procure um local com pouca iluminação artificial. É preciso ter paciência, já que a incidência de cada meteoro ocorre ao acaso. O professor Marcelo Schappo recomenda escolher um local afastado e sentar-se numa cadeira de praia, “montando guarda” ao longo de uma ou duas horas. Mantenha apagados aparelhos eletrônicos, para que seus olhos se acostumem com a escuridão e consigam observar os pontos luminosos se deslocando no céu. 


Sobre o fenômeno: “À medida que a Terra percorre a sua órbita ao redor do Sol, ela passa por regiões que estão repletas de pequenos fragmentos de rocha vagando pelo espaço. Quando esses fragmentos entram na nossa atmosfera, em alta velocidade, acabam sendo incinerados pelo resultado da interação com o ar. Isso gera um rastro de luz de curta duração, que as pessoas comumente chamam de ‘estrelas cadentes’, cujo nome técnico é ‘meteoro’. Ocorrem várias chuvas de meteoros ao longo do ano, mas esta de dezembro é considerada uma das melhores, por ter alta taxa esperada de incidência dos meteoros. O ápice do fenômeno está previsto para toda a madrugada de 13 para 14 de dezembro, e poderá ser visto em todo o Brasil”, explica o professor Marcelo Schappo. Ele acrescenta que o nome “geminídeas” faz referência à constelação de Gêmeos.


 

2) 14 de dezembro


O quê: eclipse solar parcial


Como observar: basta olhar para o sol no período do eclipse, fazendo uso de um vidro de soldador tonalidade 14 (vendido em lojas de materiais de construção e ferragens). A proteção com o vidro é imprescindível, pois há alto risco de lesão na retina em função da intensidade da luz solar. Não se deve usar proteções improvisadas, como filmes fotográficos revelados ou lâminas de raio-x.


Sobre o fenômeno: Trata-se de consequência do alinhamento astronômico entre Sol, Lua e Terra, com a Lua entre o Sol e a Terra. No Brasil será possível ver a Lua encobrir parte do disco solar. Na região Sul, o encobrimento ficará entre 40% e 60%. Os horários de início do eclipse dependem do local do observador. Em Florianópolis, onde o encobrimento no ápice será de 46%, o fenômeno poderá ser observado a partir das 12h33, com ápice às 13h58 e fim às 15h16.


 

3) 21 de dezembro


O quê: conjunção entre Júpiter e Saturno


Como observar: os planetas já podem ser observados na direção oeste, após o pôr do sol, desde o início do mês. Porém, no dia 21 estarão no auge da proximidade, a uma distância que não atingiam desde 1623. Vale a pena fazer a observação com binóculos ou telescópios para enxergar detalhes como luas ou os anéis de Saturno.


Sobre o fenômeno: Os diferentes planetas do Sistema Solar orbitam o Sol a diferentes distâncias e velocidades. Os mais próximos do Sol viajam mais rapidamente que os mais distantes. Eventualmente, a depender da posição desses planetas, alguns deles podem acabar formando um alinhamento com a Terra. “Quando isso acontece, as pessoas têm a oportunidade de olhar para o céu e ver os planetas aparentemente bem próximos uns dos outros, uma espécie de ‘encontro celeste’ que é chamado de conjunção”, explica o professor Marcelo Schappo. As conjunções entre Júpiter e Saturno ocorrem sempre a cada 20 anos, mas a grande aproximação que será observada neste ano só teve equivalente há quase quatro séculos.

 

 



 

Professor Marcelo Girardi Schappo

Professor do IFSC – Câmpus São José

Coordenador do projeto de extensão Astro&Física, de divulgação científica de Física e Astronomia


Aglomerações tendem a aumentar após último eclipse do ano

No dia 14 de dezembro acontece um fenômeno astronômico importante, o último eclipse solar total de 2020. E  ele traz um alerta em relação à segunda onda da COVID-19: pode haver um aumento significativo no número de contaminações pelo novo coronavírus. Quem garante é um terapeuta e estudioso da astrologia.


“Como o eclipse ocorre em Sagitário - que representa nossas crenças pessoais - poderemos notar um excesso de inflexibilidade e radicalismo. Muitos jovens irão questionar ainda mais o que diz a ciência em relação à pandemia. E desrespeitar as normas de proteção como o uso de máscaras e distanciamento social”, revela Denny Heide, do portal Meu Astro (https://meuastro.com.br).

O evento poderá ser observado a olho nu em alguns países da América do Sul, especialmente em território chileno e argentino. E teoricamente isso reforçaria os reflexos para estes mesmos países. “Sol, Lua, Mercúrio e o Nodo Sul Lunar, chamado Ketu, todos estarão alinhados na constelação Sagittarius. Trata-se de um ponto atenção no céu. Isso porque este eclipse funciona como um detonador, um estopim de acontecimentos difíceis e trágicos”, explica.

Para o astrólogo, o Sol é o representante do presente e da consciência no mapa astral. Já a Lua representa o passado. E quando os dois se “juntam” neste tipo de eclipse total, existe uma anulação das características lunares e uma exacerbação das características solares. Com efeitos que podem durar até seis meses.

“Já estamos percebendo esse movimento, independentemente de questões astrológicas. Mas o eclipse reforça a tendência à proliferação de eventos e o descumprimento das normas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já que este fenômeno representa o desprezo pelas experiências do passado e a supervalorização do presente”, alerta.

O profissional garante ainda que devemos prestar atenção à maneira como expressamos nossas crenças e pontos-de-vista, evitando a agressividade e o desprezo por quem pensa diferente de nós. Discussões acaloradas não são indicadas nesse período do ano.

Denny adverte ainda sobre o perigo das festas e aglomerações de jovens. “A juventude pode ser arrogante quando não se baseia na experiência anterior. Nós já vivemos outras pandemias, como a gripe espanhola. E deveríamos ter aprendido com isso. É muito tolo achar que o vírus já saiu de circulação”.



Conselhos para minimizar os efeitos do eclipse, de Áries a Câncer

Quem é de Áries precisa evitar a arrogância e a teimosia. Será um período em que os nativos estarão mais materialistas. Risco de ansiedade e picos de pressão arterial. Evite excessos. Touro estará mais disperso e inseguro. Evite discutir com vizinhos ou parentes próximos. Falta de atenção e sonolência.

Os geminianos poderão experimentar dificuldades em família. Evite atitudes egoístas e debochadas. Irresponsabilidade. Tendência ao nervosismo. Quem é do Signo do Caranguejo pode ter problemas com filhos ou pais. A carência pode aumentar e o resultado será um consumismo exagerado. Retenção de líquidos. Beba bastante água.



De Leão a Escorpião

Leão precisa cuidar da saúde. Muita pressão emocional. Evite riscos desnecessários. Trabalhe o sentimento de medo. Cuidado com problemas cardíacos e hipertensão arterial. Os relacionamentos dos virginianos irão sofrer com o excesso de críticas e comentários ácidos. Cuide de seus hábitos diários. Pratique exercícios físicos.

Quem é de Balança sentirá uma maior fragilidade emocional. Risco de discussões. Evite ser influenciável. Os escorpianos precisarão maneirar na agressividade e no desejo de vingança. Crises. Emoções descontroladas.



De Sagitário a Peixes
 
Como o eclipse ocorre em Sagitário, o cuidado precisa ser redobrado para nativos desse Signo. Há o risco de tomar posições radicais e até irresponsáveis. Cuidado com excessos de todo o tipo. Capricórnio deve evitar discussões e brigas no ambiente de trabalho. Além de abusos de poder. Excessos e descaso pela opinião alheia. Ânimo exaltado.

Já Aquário: cuidado com decisões precipitadas. Discussões entre amigos. Excesso de materialismo. Peixes estará altamente influenciável e poderá adotar posturas ruins porque quer agradar os outros. Ilusões. Problemas profissionais. Cuidado com o abuso de álcool e substâncias entorpecentes.


Se o Papai Noel faz parte do grupo de risco, o Natal sobreviverá à pandemia


Árvore de Natal montada,  casa arrumada, luzes acesas, meias na janela e muita expectativa. Ajustadas as  condições para a chegada do bom velhinho, será que ele irá se aventurar a driblar o Covid-19 e chegará aos nossos lares?

A maior representação do Natal se torna ainda mais importante quando, apesar do distanciamento, das precauções e de todas as restrições decorrentes da pandemia, consegue ajudar a manter viva a magia dessa época tão especial.

À imagem do Papai Noel carrega um símbolo de encantamento e esperança muito necessário em épocas mais carentes de alegrias. Reinventar esse período, mesmo diante de tantas limitações impostas abruptamente, pode ajudar às crianças a experimentarem um lado lúdico fundamental nessa fase.

De certo, a magia do momento não pode prescindir de segurança, contudo o desejo de acreditar nessa figura tão empática, perpetuada pela tradição, traz união às mais diversas famílias, permitindo inclusive que os próprios adultos possam adentrar nesse universo de fantasia, afastando-se um pouco das questões do real do mundo, mesmo que por alguns instantes.

Os pequenos, por sua vez, são intrinsecamente crédulos, principalmente no que tange os seus cuidadores ou às pessoas próximas. Por esse motivo, enquanto os mais crescidos optarem por alimentar esse mito é bem provável que o encanto dessa época permaneça vivo mesmo diante de tanta tecnologia ou da disponibilidade abundante de informação.

Assim, essa lenda tão popular sobrevive há séculos e transpõe fronteiras, ainda que atravessemos esse período endêmico. Papai Noel impulsiona a imaginação, incentiva a união e o olhar mais caridoso para com o próximo, abre oportunidade para criação de novas vivências significativas e profundas  e une pela ficção diferentes gerações em busca de momentos inesquecíveis. Superando as impossibilidades, o velhinho sempre vem!

 

 


Bruna Richter - graduada em Psicologia pelo IBMR e em Ciências Biológicas pela UFRJ, pós graduanda no curso de Psicologia Positiva e em Psicologia Clínica, ambas pela PUC. Escreveu livros infantis: "A noite de Nina - Sobre a Solidão", "A Música de Dentro - Sobre a Tristeza" e " A Dúvida de Luca - Sobre o Medo". A trilogia  versa sobre sentimentos difíceis de serem expressos pelas crianças - no intuito de facilitar o diálogo entre pais e filhos sobre afetos que não conseguem ser nomeados. Inventou também um folheto educativo para crianças relacionado à pandemia, chamado "De Carona no Corona". Bruna é ainda uma das fundadoras do Grupo Grão, projeto que surgiu com a mobilização voluntária em torno de pessoas socialmente vulneráveis, através de eventos lúdicos, buscando a livre expressão de sentimentos por meio da arte. Também formada em Artes Cênicas, pelo SATED, o que a ajuda a desenvolver esse trabalho de forma mais eficiente.


Como a culpa materna influencia o emocional dos filhos

Pesquisa revela que o autocuidado materno e a consciência de que o ideal de mãe perfeita não existe ajudam o desenvolvimento das crianças

 

Quem nunca ouviu o ditado que diz que quando nasce um filho, nasce a culpa? As pesquisas mostram que a culpa atinge as mães quase que de forma universal. A culpa pode ser definida como uma emoção desconfortável que surge quando percebemos que nosso comportamento causou prejuízo a outra pessoa. A capacidade de se colocar no lugar do outro e sentir empatia é um pré-requisito para a culpa. Por isso, nos relacionamentos mais próximos a culpa está mais presente já que estamos mais atentos ao bem-estar do outro. Embora a culpa seja desconfortável, ela cumpre uma função importante para o funcionamento humano. Quando prejudicamos alguém e sentimos culpa, esse desconforto nos motiva a reparar o dano e nos leva a escolher melhores comportamentos da próxima vez, mais alinhados com as nossas expectativas e valores. 

Segundo Adriana Drulla, mestre em Psicologia Positiva e autora do estudo Transmissão Intergeracional da Autocompaixão, o problema da culpa materna é a forma como ela é prevalente e crônica. “Sabemos que a culpa acontece para motivar uma maior coerência entre nossas ações, expectativas e valores. Mas no caso da culpa materna, as expectativas são inatingíveis e os valores incoerentes, logo é impossível se adequar. O paradigma vigente da maternidade diz que a boa mãe é aquela que se doa completamente em termos físicos, emocionais, psicológicos e intelectuais”. Ela completa que a expectativa da mãe perfeita, o julgamento social a respeito da maternidade alheia, o excesso de informações, conselhos e boas práticas aprisionam as mulheres a padrões impossíveis que inevitavelmente geram culpa, frustração, exaustão e raiva. “Pesquisas mostram que, cada vez mais, nos sentimos piores enquanto mães. Temos sentido mais medo, estamos mais confusas, e nos sentimos inferiores. Essa sensação de ineficácia afeta nosso bem-estar físico, nossa saúde mental, e a nossa capacidade de sermos boas o suficiente no nosso papel de mãe.” 

 

Mães autocompassivas se sentem mais competentes 

“Na minha pesquisa, feita nos Estados Unidos com 246 pares de mães e filhos, descobri que mães autocompassivas têm filhos mais autocompassivos, e se sentem mais competentes no seu papel de mãe. A autocompaixão envolve a capacidade de fornecer suporte emocional a si mesmo, enfrentando desafios e adversidades com maior perspectiva e com a compreensão de que as dificuldades são comuns a todas as pessoas. As mães autocompassivas são mais propensas a se perdoarem quando cometem erros, em vez de vê-los como uma indicação de incompetência ou inferioridade. Isso ajuda com que elas sigam em frente, tenham menos medo de errar, e tenham maior facilidade para persistir e tentar novos caminhos”, afirma Adriana. A autocompaixão significa olharmos para as dificuldades com realismo e não com lentes de aumento. É sobre adotar uma postura gentil com relação a si mesma, dando pra si o que você precisa em um momento difícil, seja um banho demorado, seja pedir ajuda para alguém porque você precisa relaxar.  

Outra pesquisa feita na Holanda com 900 pares de mães, pais e filhos, mediu vários comportamentos parentais importantes como a qualidade da escuta, compaixão pelos filhos, a consciência dos pais sobre as emoções dos filhos e como os pais julgavam a própria atuação nos seus papéis de pais. “Destes aspectos, a aceitação dos pais e as mães sobre a própria atuação enquanto pais foi o fator mais fortemente associado a menores níveis de depressão e ansiedade nos filhos. Quer dizer, aceitar nossas imperfeições com naturalidade e abrir mão das expectativas irrealistas, é importante para a resiliência emocional dos nossos filhos”, defende a especialista. 

 

Como lidar com a culpa materna 

“O que acontece quando nos cuidamos é que além de nos tornarmos mais emocionalmente saudáveis, nos tornamos menos reativas, conseguimos nos conectar com a criança de uma forma mais profunda. Ao abrir mão da expectativa de nos tornarmos mães perfeitas, conseguimos aceitar que nossos filhos também têm defeitos. A criança que se sente aceita por quem ela é, que não acha que precisa mudar para receber amor, desenvolve um autoconceito mais positivo e maior autocompaixão”. O vínculo com os pais é um dos principais fatores que suportam a resiliência emocional da criança, que é a capacidade da criança de enfrentar desafios de forma construtiva. A resiliência emocional também é facilitada pela forma como a criança interpreta e lida com os problemas. As pesquisas mostram que as crianças que têm maior dificuldade para lidar com os próprios erros, e que enxergam as limitações pessoais como sinal de que há algo errado com elas, tendem a deprimir e desenvolver outros problemas emocionais com maior frequência. 

A autocompaixão é um dos grandes facilitadores da resiliência emocional em situações de estresse na adolescência. De acordo com Adriana Drulla, adolescentes mais autocompassivos deprimem menos, têm menos ansiedade e melhor desempenho acadêmico. “As pesquisas mostram que a autocompaixão pode ser aprendida, tanto por adultos quanto por crianças. A maior lição da minha pesquisa é que quando as mães se cuidam e são mais gentis consigo, os filhos também se beneficiam. Eles aprendem a serem autocompassivos e têm um vínculo mais forte com essas mães. Logo, exercitando a autocompaixão e cuidando de si você beneficia também as pessoas que você mais ama”, finaliza a mestre em Psicologia Positiva.




Adriana Drulla - Mestre em Psicologia Positiva, pela Universidade da Pennsylvania, é especialista em  Autocompaixão e Parentalidade Consciente. 

https://www.instagram.com/adrianadrulla/?hl=pt-br

Podcast Crescer Humano: https://spoti.fi/3lzJghY


Pesquisa avalia como está o sono dos brasileiros na pandemia

A pesquisa virtual é liderada por pesquisadores da Associação Brasileira do Sono e da USP


Como está o Sono dos brasileiros, em tempos de Pandemia? Essa é a nova pesquisa lançada pela Associação Brasileira do Sono (ABS).

Através de um questionário, disponível no site da ABS, o indivíduo poderá responder questões relacionadas ao sono, de forma comparativa antes e durante a pandemia, como: “Antes da pandemia, você dormia quantas horas por noite?”; “Atualmente, quantos horas você costuma dormir por noite?”; “Antes da pandemia, você estava satisfeito(a) com a duração do seu sono?”,  “Atualmente, você está satisfeito(a) com a duração do seu sono? “

Antes da pandemia, os índices das pessoas com insônia atingiam a marca de 15% no Brasil. Nesses últimos 7 meses, foram publicados cerca de 900 novos estudos associados ao tema “Sono e Covid-19”.

“Desses estudos já surgiu uma metanálise*, ou seja, uma compilação das publicações referentes aos transtornos de sono, apresentando uma estatística média de que 34% da população está com insônia. Pretendemos saber o quanto essa situação se agravou aqui no Brasil, pois os dados são alarmantes e as queixas no consultório são crescentes. Decidimos lançar a pesquisa virtualmente para alcançarmos o maior número de pessoas”, afirma a médica neurologista Dra. Andrea Bacelar, presidente da Associação Brasileira do Sono.

O formulário da pesquisa está disponível no site da ABS

www.absono.com.br

Instagram: @absono

Facebook:@associaçãobrasileiradosono

Twitter: @AbsSono

YouTube: Canal do Sono


Lista de desejos 2021: 49,1% dos brasileiros quer a vacina para retomar rotina

Pesquisa da Hibou Monitoramento em parceria com a Score Group traz lista de desejos dos brasileiros para o ano que vem


Em pesquisa inédita da Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, em parceria com a Score Group, realizada no final de outubro com 1.600 pessoas entre 18 e 56+ nas principais capitais do país, os brasileiros expressam seus desejos para 2021, após um ano de grandes impactos e mudanças sem precedentes por causa da pandemia do coronavírus.

Para voltarem à rotina fora de casa, 49,1% do total de entrevistados desejam que exista uma vacina para a COVID-19. Na faixa etária entre 18 e 25 anos, esse sonho é o maior. 55,6% dos jovens aguardam o imunizante para poder voltar à vida normal. Em geral, 28% já estão retomando aos poucos a rotina, tomando cuidados.

Ganhar dinheiro ainda é um grande desejo. 45,7% dos brasileiros querem enriquecer. "Os mais jovens também são os que mais querem isso, 65,7% dos 18 aos 25 anos apontam ganhar dinheiro como sua principal expectativa, seguidos pelos brasileiros entre 26 e 35 anos, com 56,3%" explica Ligia Mello, sócia da Hibou. Emagrecer está em segundo lugar nas metas para 2021: 42,1% dos entrevistados querem perder peso. Esse número é ainda maior na faixa dos 36 e 45 anos, com 49,8%.

Afastados de suas famílias em 2020 com o isolamento, a reaproximação com a família vem em terceiro lugar na lista de desejos, para 2021: 38,4% de todos os brasileiros. Nas faixas etárias, Essa vontade é maior entre pessoas dos 26 aos 35 anos e de 56 anos ou mais: 41,9% e 39% respectivamente.

"Consciência sobre a saúde mental, física e sobre solidariedade fazem parte dos desejos para 2021 também. Reflexo de um ano em que a saúde foi posta à prova e o autocuidado ganhou protagonismo na rotina dos brasileiros" diz Ligia. 72,4% quer exercitar o corpo e a mente em 2021, 38,1% desejam se engajar em atividades sociais e 33,2% vão consumir mais produtos orgânicos. 69,8% de todos os entrevistados querem fazer atividades físicas e cuidar do corpo e 46,9% desejam cuidar mais da pele, looks e cabelos, desse último quase 70% estão entre 18 e 25 anos.

Na vida profissional, qualificação vem em primeiro lugar na lista de desejos: 37,5% dos brasileiros querem estudar mais online, os que mais querem isso são os jovens de 18 a 25 anos. 24,6% dos brasileiros querem trabalhar mais em casa do que antes da pandemia, e quem tem mais essa vontade são as pessoas entre 26 e 55 anos, ou seja, essa vontade é menor entre os mais jovens, que continuam querendo sair de casa para suas atividades.

Impedidos de viajar, os brasileiros trazem viagens pelo próprio estado ou pelo Brasil como um grande desejo: 52,4%. Para 38%, pegar o carro mais vezes para passear e viajar está nos planos. "Em um ano de dificuldades financeiras, o brasileiro aprendeu a economizar, mesmo desejando ganhar mais dinheiro, 38,3% se vê gastando menos que em 2020. 30,7% gastaria o mesmo, e uma minoria de 16,5% se vê gastando mais." afirma Ligia Mello.

Em uma palavra, os entrevistados foram convidados a falar qual a expectativa para 2021. "Esperança"em primeiro lugar, seguida de "Vacina" e "Liberdade" mostram bem qual é a lista de desejos dos brasileiros após o ano mais marcante dos últimos tempos.

 


Hibou

consumo. https://www.lehibou.com.br


Decreto de “toque de recolher” no Paraná não deve reduzir consideravelmente o consumo de álcool

Falta de fiscalização e punição são vistos como entraves da medida; estratégias não devem surtir efeito esperado no que diz respeito à contaminação pelo Coronavírus entre os jovens.

 

Na última semana, o Governo do Paraná editou o decreto 6294/2020, que promove “lei-seca” durante a madrugada e redução no número de participantes em eventos. A nova legislação não permite a comercialização e consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas das 23h às 5h. Esse horário é o mesmo que está previsto no decreto sobre o toque de recolher, mais uma estratégia recente do governador paranaense na tentativa de frear a contaminação pelo Coronavírus.

Na opinião da psicóloga comportamental Simone Martin Oliani, que atua no Centro Integrado de Neuropsiquiatria e Psicologia Comportamental (CINP), em Londrina, e associada da Associação Brasileira de Estudo Sobre o Álcool e Outras Drogas (ABEAD), a medida pode surtir efeitos apenas a curto prazo para diminuir a proliferação da Covid-19. “Não vender bebidas alcoólicas e a proibição de beber em locais públicos evita aglomerações. O ato de beber está associado ainda ao uso do tabaco, que também aumenta o risco de contaminação entre os jovens. No entanto, não acredito que o decreto terá o efeito esperado porque não há como fiscalizar o consumo de bebida em público, que não acontece apenas em bares, restaurantes e casas noturnas. As pessoas bebem em casa e em grupos com mais de dez pessoas. Outro ponto fraco da medida é a falta de punição. Regras sem consequências estão fadadas ao fracasso.  Para funcionar precisaria especificar as consequências do tipo “se... então “.  E ainda, seria adequado estabelecer contingências entrelaçadas, com a colaboração entre os múltiplos órgãos envolvidos nas áreas de controle, de fiscalização, de saúde e da adoção de campanhas de psicoeducação para que as pessoas não se expusessem ao risco e, se precisassem se expor, que mantivessem os protocolos de distanciamento e higienização”, observa.

Para Renato Figueiroa, diretor do Núcleo Estadual de Política Sobre Drogas do Paraná (NEPSD), que diz respeito ao colapso do sistema de saúde, a medida é válida porque tende a reduzir os acidentes causados por infratores intoxicados. “Num momento em que há escassez de leitos, o decreto ajuda no sentido de diminuir a ocupação de hospitais com feridos no trânsito. O objeto da fiscalização está claro no decreto desta feita”, argumenta.

Uma política semelhante foi adotada na África do Sul no início da pandemia e reduziu drasticamente os acidentes de trânsito com vítimas intoxicadas.


Alcoolismo e pandemia

É consenso entre os especialistas que o aumento no consumo de álcool é uma das consequências da pandemia. Fatores como o isolamento social, convivência exacerbada nas famílias, que gera conflitos, insegurança em relação à economia, além do medo de contrair a doença e da perda de entes queridos, geram estresse e ansiedade. Erroneamente, o álcool ainda é associado ao efeito relaxante inicial e é visto como uma forma de desestressar nesses tempos difíceis. “No entanto, ao contrário do que a maioria pensa, o alcoolismo favorece as crises de ansiedade e quadros de pânico e depressão. Daí a importância de trabalhar a prevenção sobre o uso nocivo de beber em binge. E isso vai além do toque de recolher e da proibição da venda e consumo de bebidas em locais públicos”, justifica Simone

A psiquiatra especialista em dependência química e vice-presidente da ABEAD, Alessandra Diehl, enfatiza que outras medidas são importantes por parte do poder público para diminuir a prevalência do consumo de álcool na forma de binge e o desenvolvimento do alcoolismo. “As estratégias são conhecidas e precisam ser adotadas com mais rigor. Aumentar a taxação de impostos tornando os produtos mais caros é uma forma de reduzir o consumo e de fortalecer a economia. A indústria do álcool também deve ficar fora dessas decisões e a comunicação das marcas precisa ser monitorada, como o controle da publicidade e dos patrocínios. Campanhas de prevenção e a expansão de tratamentos para dependentes também são ações que precisam ser contempladas”, salienta Alessandra.

Ela complementa que a intervenção breve é uma das estratégias de aconselhamento que já vem sendo fortemente recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há muitos anos e com evidências sólidas de efetividade na redução de consumo de álcool de risco ou nocivo. “Com treinamento adequado de profissionais da saúde, incluindo os da atenção primária e de salas de emergência, a medida poderia ser aplicada com resultados a curto e médio prazo bastante favoráveis, uma vez que os especialistas já estão prevendo um aumento da necessidade de intervenções e cuidados psiquiátricos e psicológicos no pós- pandemia”, finaliza Alessandra.


8 erros mais comuns na paquera virtual

Especialista em relacionamentos do app Inner Circle aponta os principais deslizes que os solteiros cometem e dá dicas de como evitá-los para realmente encontrar o match ideal


Por conta da obrigatoriedade do distanciamento social promovido pela pandemia, muitas pessoas viram nos apps de relacionamento uma oportunidade de se conectarem com alguém especial, mesmo à distância, e, quem sabe, até engatar um romance sério. Tal missão, apesar de simples, não é tão fácil quanto parece e algumas variáveis são fundamentais para que seja bem-sucedida.

Para David Vermeulen, fundador e CEO do Inner Circle, aplicativo de relacionamento global criado para ajudar os solteiros a encontrarem o seu verdadeiro match, é fundamental que os solteiros sejam honestos e objetivos em seus perfis. "Muitas pessoas têm descritivos de perfis ou fotos que não mostram quem eles são de verdade, e não tem nada pior nos encontros do que ser surpreendido negativamente. Se você quer realmente encontrar um match, deve ter em mente que o perfil no app de relacionamento é o que apresenta aquela primeira impressão sobre quem você é e, por isso, atentar-se a todos os detalhes e, principalmente, ser honesto ao contar a sua história é o que fará você alcançar o objetivo de encontrar o par ideal", ressalta.

A fim de ajudar os solteiros nesta empreitada e aumentar as chances de um match duradouro, a especialista em relacionamentos do Inner Circle , Charly Lester, compartilha os 8 erros mais comuns na paquera online e como evitá-los. Confira:


1 - Fotos do perfil

As fotos são a primeira coisa que as pessoas veem em aplicativos de relacionamento. O ideal é que elas mostrem você olhando para a câmera e sorrindo - afinal, você quer parecer amigável. As imagens falam mais alto do que qualquer palavra, então inclua fotos aproveitando seus hobbies e atividades favoritas para que seu match veja o que vocês têm em comum.


2 - Perfil em branco

Preencher seu perfil é como se arrumar para um encontro. Se você não pode fazer um esforço para preencher seu perfil, você não está se esforçando para encontrar um bom match. O seu perfil online lhe dará a oportunidade de se destacar e chamar a atenção. Escreva alguns fatos engraçados sobre você e seja bem-humorado.


3 - Conversas rasas

As primeiras impressões são fundamentais, assim como suas linhas iniciais. Você sabia que as pessoas que abrem suas mensagens com um 'ou' obtêm uma taxa de resposta de apenas 10%? 68% dos destinatários dizem que isso é uma falta de esforço e 45% relatam que os fazem sentir que a pessoa não está realmente interessada. Passe mais alguns minutos lendo o perfil do seu potencial match e crie uma mensagem que seja específica para ele.


4 - Mentirinhas

Seja honesto e confiante. Não há nenhum ponto em colocar uma altura ou idade falsas, pois isso quebrará qualquer confiança que seu parceiro(a) em potencial possa ter tido em você. Um match perfeito significa que ele gosta de você exatamente do jeito que você é, e que vai abraçar tudo que faz de você, você!


5 - Sinais vermelhos

Evite utilizar sinais vermelhos ao escrever seu perfil. É normal ficar de olho neles, mas não se apresente com energia negativa. Vejo isso com frequência nos descritivos dos perfis, com pessoas escrevendo "não quero desperdício de tempo". Você criará uma parede ao seu redor se estiver constantemente procurando o que está errado, ao invés de maneiras de se conectar.


6 - Do online para o offline 

Com a pandemia em curso, encontros na vida real podem ser complicados, mas há várias outras maneiras de conhecer melhor o match, mesmo à distância. Existem inúmeros aplicativos que você pode baixar para jogarem ou assistirem um filme juntos compartilhando telas ou até mesmo fazerem jantar em uma chamada de vídeo. Você entra em um aplicativo de namoro para encontrar conexões, se a química estiver presente, vá para a próxima etapa o mais rápido possível!


7 - Superficialidade

Já ouvi muitas histórias em que as pessoas podem ser incrivelmente fotogênicas e ter uma ótima aparência em seus perfis, mas acabam sendo decepcionantes na hora do encontro. O match pode ter fotos ruins, mas ter um grande carisma quando você o conhece. A aparência não é tudo.


8 - Zona de conforto

Procurar apenas pessoas que se encaixem em seu padrão, cair na mesma rotina de deixar seu perfil incompleto e enviar mensagens genéricas só está prejudicando suas chances de encontrar um match bem-sucedido. Quanto mais esforço você dedica ao namoro online, mais você lucrará com isso.

Esses erros podem até parecer surpreendentemente simples, mas são muito mais corriqueiros do que parecem, principalmente agora com cada vez mais pessoas se adaptando a rotina da paquera online. David Vermeulen reforça a importância da honestidade: "Todas essas dicas são fundamentais para encontrar o match ideal. Parece simples, mas inúmeras pessoas enfrentam dificuldades para se expressar e mostrarem o que tem de melhor, o que muitas vezes induz a pessoa a mentir. Para o primeiro contato, honestidade e transparência são essenciais se o solteiro realmente quer encontrar uma conexão verdadeira e duradoura com alguém, e evitar esses erros fará com que a experiência seja ainda mais positiva".


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