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sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Secretaria da Educação começa a implementar protocolo na rede municipal para garantir a segurança de alunos e profissionais

Data do retorno não foi definida, mas medidas incluem aquisição de 760 mil kits de higiene, 2,4 milhões de máscaras de tecidos, 6,2 mil termômetros digitais e 75 mil protetores faciais. Previsão é investir R 32,1 milhões


A Secretaria Municipal de Educação (SME) começou a colocar em prática o protocolo de segurança para garantir a segurança dos estudantes e profissionais de saúde da rede de ensino da cidade de São Paulo. Além das medidas de prevenção que estão sendo construídas em conjunto com os servidores da SME, os processos de compra de equipamentos de segurança para receber estudantes e educadores, a administração municipal já iniciou o processo de aquisição de equipamentos de higiene e proteção e a previsão inicial é investir R 32,1 milhões.

As medidas sanitárias que serão adotadas pela rede municipal de ensino para a retomada das aulas presenciais na cidade, que não tem data e será definida pela autoridade de saúde do município com base no inquérito sorológico realizado com estudantes, serão apresentadas ao prefeito Bruno Covas pelo secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, e profissionais de educação nesta sexta-feira (11/09) durante visita à Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Prof. Fernando de Azevedo, em São Miguel Paulista, na Zona Leste da cidade.

A Pasta investirá R 23,2 milhões na compra de 760 mil Kits para alunos, compostos por frasqueira com copo e sabonete, R 5,4 milhões na compra de 2,4 milhões de máscaras de tecido, R1,7 milhão na compra de 6,2 mil termômetros digitais e mais R 1,8 milhão para a compra de 75 mil protetores faciais.

Ainda não há data definida para que parte dos estudantes e educadores voltem presencialmente às escolas, a definição ocorrerá após a realização da terceira etapa do inquérito sorológico, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde, com alunos da rede particular e estadual.

Tecnologia - Por meio do projeto Sala de Aula Digital, a Secretaria Municipal de Educação já iniciou processo para compra de 465,5 mil tabletes que serão utilizados por estudantes do Ensino Fundamental, Ensino Médio e CIEJA da Rede Municipal. Os equipamentos contarão com chip 4G para acesso à internet e a previsão de investimento é de R 186 milhões.

O mesmo projeto levará equipamentos de tecnologia para mais de 13 mil salas de aula espalhadas em 1.500 Escolas Municipais da cidade de São Paulo. Cada sala receberá um computador, um projetor, uma caixa de som e internet banda larga. A instalação dos equipamentos deverá começar a partir da segunda quinzena de outubro e o investimento previsto é de R 160 milhões.

Diálogo e transparência - Em julho, a Secretaria Municipal de Educação iniciou o trabalho de escuta através do projeto Fala Rede, que reuniu em 13 lives 140 educadores para debater o tema com o secretário municipal de educação, Bruno Caetano, e definir conjuntamente os protocolos de atendimento para garantir uma reabertura com a maior segurança possível. Depois desses encontros, foram criados 14 grupos de discussão que estão fixando mecanismos para a retomada das aulas presenciais após parecer favorável da saúde.

  

Estudantes de Medicina pedem ajuda!

Durante 3 meses, realizamos uma pesquisa com algumas centenas de estudantes de Medicina de todo o Brasil para avaliar os impactos da quarentena em seu bem-estar.

Em abril desse ano, lançamos uma pesquisa através do Jaleko WeCare - iniciativa do Jaleko que foca no bem-estar do estudante de Medicina - com o objetivo de avaliar como a quarentena estava impactando na saúde física e mental dos estudantes de medicina do Brasil. Ao todo, 294 estudantes contribuíram com respostas à um questionário com 8 perguntas. Apesar da amostra pequena, os resultados trazem reflexões valiosas. Confira a seguir:

Como os estudantes estão se sentindo?

Quase 75% dos estudantes não estão bem. A maioria se diz ansiosa, de "saco cheio" ou preocupada. Apenas 1/4 se sente bem ou incrível. Os principais motivos citados como causa da ansiedade foram:

- Incertezas em relação aos impactos na faculdade (atraso na formatura, paralização das aulas presenciais, início de EAD, prejuízo na formação acadêmica);

- Preocupação com a saúde dos familiares;

- Potenciais impactos financeiros de uma crise econômica.

Somente 8% não têm estudado durante a quarentena. Apesar de toda ansiedade e preocupação, a maioria dos alunos vem mantendo uma boa rotina de estudos, com mais da metade com uma frequência de pelo menos 5 dias/semana. Enquanto não estão estudando, esses estudantes estão:

- Navegando na Internet ou Instagram;

- Assistindo séries e/ou LIVEs;

- Praticando atividades físicas;

- Lendo;

 


Quase metade dos que responderam estão sedentários durante a quarentena. Existem algumas evidências na literatura que mostram que o sedentarismo entre universitários de Medicina fica entre 20-50%. Portanto, aparentemente não houve piora significativa, porém não deixa de ser alarmante que 47% não têm praticado nenhum exercício. Para piorar, o isolamento dificulta e limita a prática de atividades físicas externas.

Apenas 16% está mantendo uma dieta saudável e balanceada. A esmagadora maioria se encontra em cima do muro, variando entre alimentação saudável e "chutadas de baldes". Pesquisas entre o público geral mostram ainda aumento do consumo de bebidas alcoólicas.

O retrato final parece mostrar que o estudante de Medicina durante a pandemia encontra-se ansioso, com elevado nível de sedentarismo, alimentação de qualidade variável e que vem mantendo uma rotina de estudos.

 

Algumas dicas para ajudar a melhorar esse cenário

É claro que se trata somente de um retrato de uma pesquisa com uma pequena amostra, porém ainda assim vou deixar algumas dicas de como cuidar melhor do seu bem-estar enquanto a tão sonhada vacina não chega:

1. Atenda às suas necessidades básicas - Durma, coma e hidrate-se regularmente e limite o uso de álcool e outras substâncias para otimizar seu rendimento e seus estudos.

2. Tenha um(a) "companheiro(a) de batalha" - Estabeleça suporte aos seus colegas e use ferramentas de contato (presenciais, telefone, texto ou e-mail) para fornecer incentivo e lembrar que vocês estão juntos(as) nessa empreitada.

3. Faça pausas - Reserve um tempo para se concentrar em algo que não seja os estudos, mesmo por apenas alguns minutos, para ter um pouco de lazer e distração.

4. Permaneça conectado(a) - Dar e receber apoio de familiares, amigos e colegas é essencial em uma crise e ajuda a reduzir os sentimentos de isolamento.

5. Atualize-se - Confie em fontes confiáveis de informação. Participe de grupos de trabalho onde informações relevantes são fornecidas.

6. Faça auto-avaliações regulares - Fique de olho quanto a sinais de aumento do estresse. Converse e desabafe com seu companheiro ou companheira de batalha, outro colega, familiar, amigo(a) ou chefe, se necessário.

7. Olhe para o futuro - Pode ser difícil, mas é vital lembrar que essa crise terminará. Invoque suas forças pessoais e incentive isso nos outros.

 

Foi identificando esse problema que criamos o Jaleko WeCare, iniciativa do Jaleko voltada ao cuidado do bem-estar dos estudantes e profissionais da área da saúde, com três pilares fundamentais: atividade física, alimentação saudável e saúde mental.

OBS: 83% dos que responderam à pesquisa não conheciam o Jaleko WeCare. Se você faz parte deles, não deixe de seguir nosso Instagram que tem muito conteúdo legal, como essas dicas acima.

 



Rodrigo Junqueira - sócio-executivo do Jaleko, Head de Growth e Conteúdo, e médico pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ.

 

Exportações de café do Brasil atingem 3,3 milhões de sacas em agosto

 

·        Resultado no mês indica a entrada da safra de café arábica no mercado

·        Receita cambial de agosto em reais apresentou crescimento de 25,2% ante agosto de 2019 

·        Acumulado do ano de 2020 (jan-ago) foi o segundo maior volume dos últimos cinco anos, alcançando 26,4 milhões de sacas

 

O Brasil exportou 3,3 milhões de sacas de café em agosto deste ano - considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído. A receita cambial gerada pelas exportações no mês passado foi de US$ 386,6 milhões, equivalente a R$ 2,1 bilhões, o que representa um aumento de 25,2% em reais em relação a agosto de 2019. Já o preço médio da saca de café foi de US$ 118,71. Os dados são do Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.

O café arábica correspondeu em agosto a 76,6% do volume total exportado, equivalente a 2,5 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de 14,5%, com o embarque de 472,2 mil sacas, enquanto que o solúvel representou 8,9% dos embarques, com 289,7 mil sacas. 

"O resultado de agosto demonstra a entrada da nova safra de café arábica no mercado e a continuidade positiva nos embarques de conilon, que garantiram ao Brasil uma boa performance nesse início de ano cafeeiro. Toda cadeia do agronegócio café continua desempenhando um trabalho de alta qualidade e eficiência, seguindo todas as medidas de prevenção e segurança determinadas pela OMS e as entidades públicas de saúde municipais e estaduais. A colheita está praticamente encerrada, apresentando bons resultados tanto na quantidade quanto na qualidade. Tudo indica que as exportações do café brasileiro terão bons resultados no segundo semestre e sempre trabalhando com foco nos três “S”, saúde, segurança e sustentabilidade", declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

 

Ano civil

O total de café exportado no ano civil (janeiro a agosto de 2020) foi de 26,4 milhões de sacas milhões de sacas, sendo o segundo maior volume embarcado para o período nos últimos cinco anos. A receita cambial gerada com as exportações de janeiro a agosto foi de US$ 3,4 bilhões. 

Entre as variedades embarcadas no ano civil, o café robusta se destaca pelo aumento de 12,9% nas exportações, se comparado ao volume da variedade exportado de janeiro a agosto de 2019. Essa variedade de café correspondeu no período a 11,6% do total das exportações (sendo equivalente a 3 milhões de sacas embarcadas), enquanto que o café arábica representou 78,3% dos embarques (20,6 milhões de sacas) e o solúvel, 10,1% (2,7 milhões de sacas).


Principais destinos

Os cinco principais destinos de café brasileiro no ano civil (jan-ago), foram: Estados Unidos, que importaram 4,9 milhões de sacas de café (18,5% do total embarcado no período); Alemanha, com 4,5 milhões de sacas importadas (17%); Itália, com 2 milhões de sacas (7,6%); Bélgica, com 2 milhões de sacas (7,3%); e Japão, com 1,3 milhão de sacas (5,1%). Na sequência, estão: Turquia, com 863,9 mil sacas (3,3%); Federação Russa, com 849,5 mil sacas (3,2%); México, com 649,3 mil sacas (2,5%); Espanha, com 634,7 mil sacas (2,4%); e Canadá, com 562 mil sacas (2,1%). 

Entre os principais destinos, a Federação Russa e o México apresentaram aumento nas compras de café brasileiro no período de, respectivamente, 20% e 19,3%. Também houve aumento nos embarques para Alemanha (1%), Bélgica (4,8%), Turquia (7,2%), e Espanha (5,3%). 

Já entre os continentes e blocos econômicos destacam-se o crescimento de 27,7% nas exportações para os países da América do Sul; 51,9% para a África; 99,6% para a América Central; 24,6% para os países do BRICS; 15,8% para o Leste Europeu, além do aumento de 42,7% nos embarques para os países produtores de café.

 

Diferenciados

No ano civil, o Brasil exportou 4,4 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume foi responsável por 16,8% do volume total de café exportado de janeiro a agosto deste ano e representa também o segundo maior volume para o período nos últimos cinco anos. 

A receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 721,1 milhões, representando 21,4% do total gerado pelo Brasil com os embarques no ano civil de 2020. 

Os principais destinos de cafés diferenciados foram: os EUA, que importaram 815,5 mil sacas (equivalente a 18,4% do volume embarcado); Alemanha, com 634,5 mil sacas (14,3% de participação); Bélgica, com 558 mil sacas (12,6%); Japão, com 368,2 mil sacas (8,3%); Itália, com 308,4 mil sacas (7%); Espanha, com 182,4 mil sacas (4,1%); Reino Unido, com 171 mil sacas (3,9%); Suécia, com 152 mil sacas (3,4%); Canadá, com 142,2 mil sacas (3,2%); e Países Baixos, com 120 mil sacas (2,7%).

 

Portos

O Porto de Santos segue na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2020, com 79,2% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 20,9 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 13,4% dos embarques (3,5 milhões de sacas).

 

 

Cecafé

 http://www.cecafe.com.br/

 

Programador de sistemas se torna profissional ainda mais requisitado durante a pandemia

 

Programador da XporY.com, Leandro Pedroso 
Arquivo pessoal

Com celebração da profissão neste dia 12 de setembro, programadores comemoram um mercado marcado por oportunidades e crescimento. Para celebrar, tem vaga de trabalho aberta por uma empresa de negócio digital sediada em Goiânia


Criar, arquitetar e implantar sistemas de tráfego de informações digitais e aplicativos para celulares são algumas das muitas atribuições do programador, profissão que se tornou ainda mais relevante neste tempo de pandemia, onde o fluxo de dados na internet aumentou exponencialmente pela necessidade de migração das empresas para o meio virtual. Para se ter ideia dessa importância, mais de 135 mil lojas aderiram às vendas pelo comércio eletrônico durante o período de pandemia, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Até o mês de abril, estima-se que o e-commerce ganhou cerca de 4 milhões de novos clientes.

Diante desse cenário e da importância da profissão, os programadores ganharam um dia para ser celebrar: sempre no 256º dia do ano, número simbólico para esses profissionais. Ele representa a quantidade de valores diferentes que podem ser representados com um byte de oito bits. Assim, esse ano a data é celebrada neste sábado, 12 de setembro.  

Segundo o programador Leandro Pedroso Filho, 24, a profissão é sempre “marcada por novos desafios que devem ser superados todos os dias”. Leandro é um exemplo de profissional jovem e dinâmico que obteve sucesso ao ingressar na área; começou como estagiário e logo foi contratado. Ele trabalha na plataforma de permutas digitais XporY.com, e é o programador responsável pelo sistema back end do site de permutas, ou seja, faz a ponte entre os dados oriundos do navegador rumo ao banco de dados da plataforma. Se formou há cerca de 1 ano e seis meses e já saiu do estágio empregado na XporY.com. 

A empresa, que conta atualmente com cinco profissionais na área de tecnologia da informação, é uma das que vai ampliar a equipe para cuidar do aumento do fluxo de dados. Está com uma vaga de emprego aberta para desenvolvedor back end, mesma função de Leandro. Para se candidatar à vaga é preciso enviar currículo para o e-mail engenharia@xpory.com até o dia 30 de setembro. “Esse é um profissional fundamental para o meu negócio, que é digital”, diz o empresário Rafael Barbosa, sócio-fundador da plataformas de permutas multilaterais XporY.com.


Boas oportunidades ampliadas com a pandemia

A valorizada profissão, que agora deve ter ainda mais aumento de demanda, está na lista das que apresentam maior dificuldade para preenchimento de vagas, segundo levantamento do site de empregos Indeed, que destaca a profissão como a 5ª mais difícil de ser preenchida, o que indica excelentes oportunidades disponíveis para os novos profissionais. No quesito de dificuldade de preencher vagas, programador fica atrás apenas de outras três relacionadas ao setor da tecnologia (Analista de Segurança da Informação, Webmaster e Analista de Desenvolvimento) e de Arquiteto.

Leandro Pedroso destaca que a profissão já apresentava boas opções de trabalho antes da crise sanitária, mas agora se intensificou. “Muitas empresas já viam esse processo digital como uma grande oportunidade para sobreviver e superar a concorrência no futuro. Com a chegada da pandemia, isso se potencializou porque todos passaram a investir no digital e a quantidade de profissionais no mercado ainda é insuficiente para suprir todas as demandas”, destaca o programador. 

O empresário Rafael Barbosa, avalia que esse é um momento importante para o desenvolvimento da profissão e que os profissionais devem investir cotidianamente em sua qualificação e atualização, estando preparados para novas oportunidades. “O mercado de trabalho para essa área é muito dinâmico, sempre surgem novidades, então se o profissionais se manter atualizado com as novas tecnologias mundiais e estiver atento ao movimento do mercado sem dúvida irá ter sucesso”, orienta.

 

Código de Defesa do Consumidor completa 30 anos

Lei trouxe direitos e garantias para clientes e empresas ao longo dos anos


Reclamar pela qualidade do serviço e do produto, exigir a troca de um item defeituoso e cancelar uma compra feita à distância parecem atitudes banais para quem paga por um bem hoje em dia. Mas nem sempre essas medidas foram tão corriqueiras no Brasil. Todas essas garantias só foram possíveis após a promulgação do Código de Defesa do Consumidor - CDC (Lei 8.078/1990), que completa 30 anos de vigência no dia 11 de setembro.

A lei possibilitou a implantação de entidades civis e governamentais de defesa do consumidor por todo o País, como os Procons e ONGs, levando para o dia a dia das pessoas a cultura de comprar com mais consciência e exigir qualidade e segurança dos produtos. Por outro lado, as empresas tiveram a chance de se aprimorar para atender melhor as demandas.

Entre as inovações obtidas com a legislação, estão:

- Recall de bens colocados no mercado com algum defeito: no Brasil, o recalls mais conhecidos são os de automóveis, mas a regra vale para todos os tipos de produtos;

- Arrependimento de compra feita fora do estabelecimento comercial: antes mesmo da existência massiva da internet, os consumidores já tinham o direito garantido de desistir da compra no prazo de 7 dias quando compravam à distância;

- Garantia do produto: antes do CDC, não existia a obrigatoriedade de fabricantes de produtos e prestadores de serviço se responsabilizarem. O consumidor tinha que tentar algum tipo de acordo ou simplesmente desistir porque não havia amparo legal;

Criado para equilibrar as relações de consumo, o CDC protege os consumidores, mas também evita abusos das pessoas sobre as empresas: há regras para evitar tentativas de obtenção de "vantagem excessiva", quando um produto é anunciado, por erro, com o preço muito fora da prática de mercado, ou quando o consumidor faz mau uso do produto e não segue as instruções recomendadas pelo fabricante. E, mesmo não sendo obrigados a fazer a troca quando o produto não tem defeitos, grande parte dos comerciantes adota a medida quando se trata de roupas e calçados, por exemplo, para manter o bom relacionamento com os clientes e a confiança entre as partes.

 



FONTES:  

Juliana Fleck Visnardi - advogada com experiência nas áreas de Direito Civil, Consumidor e Imobiliário.

 

Leandro Nava - advogado e professor de Direito do Consumidor


Estudo aponta estratégia para mitigar a mudança no clima por meio da adoção de biocombustíveis

 

Pesquisa internacional refuta argumentos de que a dívida de carbono, o custo de oportunidade e o uso     indireto da terra impedem a mitigação de gases de efeito estufa pelos biocombustíveis (foto: Leo Ramos Chaves/Pesquisa FAPESP)
    

Já há consenso sobre a contribuição dos biocombustíveis para uma matriz energética mundial mais limpa. Mas os benefícios líquidos da bioenergia na mitigação de gases de efeito estufa (GEE) ainda são um tema controverso. Contra a sustentabilidade dos biocombustíveis, argumenta-se, por exemplo, que a conversão de terras não agrícolas em lavouras de culturas energéticas pode resultar em grande redução inicial de armazenamento do carbono estocado – conhecida como “dívida de carbono”.

Um estudo realizado por um grupo internacional de pesquisadores, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), contribui para resolver essa discórdia.

A pesquisa indicou que o cultivo de switchgrass – gramínea que cresce em muitas regiões da América do Norte – para produção de etanol celulósico nos Estados Unidos tem potencial de mitigação de GEE por hectare comparável ao reflorestamento e várias vezes maior do que a restauração por pastagens.

A expectativa é que o avanço das tecnologias e a integração de captura e armazenamento de carbono a curto prazo (CCS) melhorem ainda mais o potencial de mitigação de sistemas de bioenergia por hectare por um fator de, aproximadamente, seis em relação ao desempenho atual, aponta o estudo.

O trabalho foi apoiado pela FAPESP por meio de um projeto conduzido pelo pesquisador John Joseph Sheehan, da Universidade de Minnesota (Estados Unidos), na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no âmbito do programa São Paulo Excellence Chair (SPEC).

O primeiro autor do estudo, o pesquisador Lee Rybeck Lynd, do Dartmouth College (Estados Unidos), iniciou em fevereiro um projeto no Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Unicamp apoiado pela FAPESP também no âmbito do mesmo programa.

“O estudo permite compreender em um nível de detalhe maior os fatores e estratégias que são importantes para implantar a produção de biocombustíveis de forma a contribuir para a estabilização do clima”, diz Lynd à Agência FAPESP.


Série de questionamentos

De acordo com os autores do estudo, um dos questionamentos em relação aos biocombustíveis celulósicos é se as safras de matérias-primas podem ser obtidas de forma sustentável, ou seja, sem produzir reduções autodestrutivas no carbono armazenado.

Além da dívida de carbono – resultante da conversão de terras não agrícolas em lavouras de culturas energéticas –, a utilização de terras agrícolas produtivas, com baixos estoques de carbono, para a produção de biocombustíveis também pode ser contraproducente se as culturas de alimentos forem deslocadas, aumentando as emissões de GEE em outros lugares.

As preocupações com esse efeito, conhecido como mudança indireta do uso da terra, podem ser minimizadas ou evitadas se a produção da matéria-prima para biocombustíveis ocorrer em terras agrícolas de baixa produtividade ou abandonadas. Uma alternativa seria utilizar terras poupadas do uso agrícola contínuo por meio da intensificação agrícola ou mudanças na dieta alimentar da população.

Como o reflorestamento oferece um uso alternativo dessas terras para mitigação das emissões de carbono, os críticos dos biocombustíveis ponderam que a avaliação da produção de bioenergia nessas áreas deve considerar o “custo de oportunidade”.

“Os principais estudos até agora publicados estimam que as mudança induzida no uso do solo são, em média, zero, embora a mudança indireta do uso da terra continue a ser invocada como uma crítica-chave aos biocombustíveis”, afirma Lynd.

Embora esses argumentos tenham sido inicialmente aplicados aos biocombustíveis de primeira geração – obtidos a partir de açúcar, amido ou óleo vegetal de culturas alimentares cultivadas em terras agrícolas –, as críticas em relação à dívida de carbono, à mudança indireta do uso da terra e aos custos de oportunidade foram posteriormente invocadas para a produção de biomassa celulósica para geração de biocombustíveis avançados e eletricidade.

Com base nesses e em outros argumentos, estudos recentes sugeriram que o uso da terra para produção de matéria-prima para geração de bioenergia tem resultados climáticos abaixo do ideal e recomendaram redirecionar os esforços em pesquisa e o apoio político para a gestão do carbono biológico estocado na terra.

Essas conclusões, no entanto, são frequentemente baseadas em estimativas secundárias de desempenho do sistema de bioenergia, e os custos de oportunidade de mitigação geralmente não levam em consideração a captura e o armazenamento de carbono a curto prazo ou melhorias tecnológicas futuras, ponderam os autores do estudo.

“Cada uma das críticas que abordamos no estudo tem alguma legitimidade no sentido de que apontam para fatores que podem negar os benefícios climáticos dos biocombustíveis. Porém, isso foi confundido com a proposição de que os biocombustíveis não podem ou não oferecem benefícios climáticos”, pondera Lynd.

Para refutar os argumentos dos críticos da sustentabilidade dos biocombustíveis, os pesquisadores usaram modelagem para estimar o potencial de cultivo de switchgrass e a produção de biocombustível a partir da gramínea para substituir fontes de energia fóssil e sequestrar carbono diretamente em comparação com outros esquemas de mitigação baseados no uso da terra, como reflorestamento e pastagens.

O modelo foi calibrado para fazer simulações temporais de trocas de carbono entre a atmosfera e a biosfera sob diferentes opções de uso da terra em três locais nos Estados Unidos.

Os resultados das análises indicaram que nas áreas em que os agricultores estavam fazendo a transição para o cultivo da gramínea para a produção de etanol celulósico o potencial de mitigação por hectare é comparável ao reflorestamento e várias vezes maior do que a restauração de pastagens.

O estudo também indicou que melhorias futuras plausíveis na produção de culturas para energia e tecnologia de biorrefino, juntamente com CCS, atingiriam um potencial de mitigação entre quatro e 15 vezes maior do que a restauração de florestas e pastagens, respectivamente.

“Também constatamos que a cobertura natural da terra e a maturidade tecnológica da cadeia de abastecimento fazem grande diferença na determinação dos benefícios relativos da mitigação de GEE pelos biocombustíveis e na restauração da vegetação natural”, diz Lynd.

O cultivo de switchgrass pode ser particularmente útil em regiões dos Estados Unidos onde a vegetação natural é composta por grama, em vez de árvores, indica o estudo.

No futuro, os pesquisadores pretendem usar a modelagem em escala nacional nos Estados Unidos.

“Uma direção importante apontada pelo estudo é analisar maior diversidade de locais, lavouras de culturas energéticas e processos de conversão, incluindo aqueles concebidos para incorporar a produção de biocombustíveis de maneira consistente com a economia circular”, explica Lynd.

A metodologia também poderia ser aplicada para analisar a produção de biocombustíveis a partir da cana-de-açúcar no Brasil, ressalta o pesquisador.

O artigo Robust paths to net greenhouse gas mitigation and negative emissions via advanced biofuels”(DOI:10.1073/pnas.1920877117), de John L. Field, Tom L. Richard, Erica A. H. Smithwick, Hao Cai, Mark S. Laser, David S. LeBauer, Stephen P. Long, Keith Paustian, Zhangcai Qin, John J. Sheehan, Pete Smith, Michael Q. Wang e Lee R. Lynd, pode ser lido em www.pnas.org/content/early/2020/08/19/1920877117.
 

 



Elton Alisson

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/estudo-aponta-estrategia-para-mitigar-a-mudanca-no-clima-por-meio-da-adocao-de-biocombustiveis/34102/

 

O futuro da telemedicina pós-covid-19

Atualmente, tem se falado muito sobre telemedicina em decorrência da pandemia de Covid-19. A maioria das pessoas acredita que se trata de uma tecnologia ou nova modalidade da medicina, mas devemos esclarecer que se trata de um método no qual o profissional do setor continua seguindo com sua responsabilidade, cuidado e ética no atendimento. 

 

Seu surgimento se deu oficialmente no fim dos anos 1960, nos Estados Unidos, quando o Hospital Geral de Massachusetts foi conectado ao aeroporto da cidade de Boston, com o objetivo de atender a qualquer emergência que ocorresse por lá. O hospital, assim, receberia informações básicas de um indivíduo que tivesse com um problema grave no aeroporto e precisasse ser levado de ambulância. Esse foi um marco importante na história da telemedicina, tendo desencadeado tantos outros no futuro.

 

Mesmo antes desse período, durante a Segunda Guerra Mundial, o rádio foi utilizado para conectar médicos que se localizavam nas estações costeiras aos que estavam nos hospitais de retaguarda para buscar apoio. Via-se, então, as primeiras manifestações desse tipo de serviço. Com o passar dos anos, a assistência aos astronautas que estavam em órbita também foi feita pela telemedicina, com base em informações como sinais e ritmo respiratórios, pressão arterial, eletrocardiogramas e temperatura.

No Brasil, a novidade desembarcou em 1985, como uma disciplina do curso de informática médica, da Faculdade de Medicina da USP. Entretanto, foi só em 1990 que uma empresa privada passou a fazer diagnósticos de eletrocardiograma por fax. Esse se tornou o marco da telemedicina no País, que mostrou ser viável a realização de laudos à distância. Em 2002, foi criado o Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, trazendo ainda mais força e credibilidade ao setor.

 

Mas mesmo com a regulamentação do Conselho Federal de Medicina (CFM) o cenário era incerto. A situação passou a mudar a partir da resolução 1.643 de 2002, que definiu as boas práticas da telemedicina, como deveria ser a conduta do profissional e quais recursos poderiam ser usados. Ao longo dos anos, o texto sofreu diversas alterações, como a inclusão de consultas à distância. Em fevereiro de 2019, a medida foi revogada por conta da pressão de conselhos de médicos.

 

Com o avanço da pandemia, entretanto, o cenário mudou. Em 19 de março deste ano, o CFM liberou, a partir da Portaria nº 467 do Ministério da Saúde, o uso de tecnologia para realização de teleconsulta, telemonitoramento e teleorientação, já que a necessidade era a de distanciamento social. Foi então que a telemedicina teve um crescimento exponencial. 

 

Ter a possibilidade de atender aos pacientes de forma remota, sem o perigo de expô-los à contaminação em uma sala de espera de consultório ou hospital, ou prestar serviço aos moradores de locais distantes e sem acesso aos melhores recursos da medicina, ajudou a popularizar a prática entre os médicos. Isso permitiu que os atendimentos de casos de suspeita mais graves de COVID-19 fossem priorizados no presencial, e os atendimentos por outras causas e de menor complexidade e emergência fossem realizados e solucionados de forma remota, efetiva e mais rápida.

 

Uma das principais vantagens da telemedicina é a ampliação da área de atendimento, permitindo que pacientes de regiões onde a disponibilidade de especialistas é limitada sejam beneficiados com o atendimento remoto. Outra mudança está no relacionamento entre médico e paciente. Com o uso da tecnologia o contato passou a ser facilitado, e é esperado um aumento na adesão do paciente ao tratamento prescrito, já que ele se sente mais seguro e acompanhado. 

 

Além disso, a telemedicina tem ajudado na triagem inicial dos sintomas, o que afeta diretamente o número de visitas a clínicas e hospitais, que acabam diminuindo. Se o caso não for grave e não exigir a ida do paciente ao hospital, o médico poderá fazer a indicação do tratamento e a prescrição da medicação necessária de forma remota e segura. 

 

A troca de experiências entre os profissionais médicos, chamada 2ª opinião, também tem sido facilitada com o auxílio da telemedicina. Ao dividir experiências, os médicos melhoram o prognóstico, aumentando o grau de recuperação de seus pacientes. 

 

Mas nem tudo são flores. Um dos pontos críticos para a democratização da telemedicina está nas restrições tecnológicas. Para que seu uso seja bem-sucedido é necessário um dispositivo móvel, ou celular, com requisitos mínimos e uma boa conexão com a internet. No entanto, nem todo mundo tem à disposição uma conexão de banda larga de qualidade. Ainda, digitalizar um consultório é tarefa que demanda certo empenho, pois além de adotar tecnologia, é preciso treinar a equipe e estruturar novos processos. Esse passo tem sido um pouco mais desafiador, mas temos que acreditar na evolução e que a tecnologia, desde que de fácil uso, tanto para os profissionais de saúde quanto pacientes, permita um atendimento de conduta segura e responsável. 

 

Com os avanços da tecnologia e a necessidade de se ter um melhor atendimento, principalmente em regiões menos favorecidas, acredito que a telemedicina veio para ficar. Ela será responsável por uma revolução silenciosa na área da saúde, levando um serviço de qualidade a quem realmente precisa. Em especial no pós-pandemia, a expectativa é que esse formato apresente aos pacientes outras ferramentas para modernizar as consultas - a exemplo da oximetria, da medição do pulso, da frequência cardíaca e até da temperatura, que podem ser aferidos de forma remota e, com o auxílio de análises de dados baseados em evidências e históricos correlacionados, vão trazer o apoio à decisão clínica e sugestões de melhor coordenação do cuidado do paciente. Será questão de tempo para que as primeiras manifestações cheguem ao nosso conhecimento e impactem nossa relação com os profissionais da saúde.

 

Desde a 2ª guerra mundial, são 74 anos que a telemedicina vem se modernizando e se revelando necessária a cada década de nossa história, e hoje, mais do que nunca, tornou-se uma aliada indispensável para ajudar nessa guerra contra o novo Coronavírus, minimizando os impactos da importância do isolamento e melhorando a experiência e a qualidade dos atendimentos médicos no Brasil e no mundo.

 



Gustavo Marui - Arquiteto de Soluções em saúde da Logicalis

 

Uma visão holística da defesa corporativa contra ameaças à segurança, ciberataques e vazamento de dados

A tecnologia da informação e os dados tornaram-se um componente tão importante dos negócios que as ameaças aos recursos de gerenciamento de informações por si só têm o potencial de interromper qualquer negócio. Existem ameaças aos dados e recursos de rede de fontes maliciosas, bem como erros não intencionais do usuário. De acordo com o estudo da Fortinet Threat Intelligence Insider para a América Latina, o Brasil sofreu mais de 24 bilhões de tentativas de ciberataques em 2019. O resultado representa uma média de 65 milhões de tentativas por dia de acesso a redes bancárias e roubo de informações. Os dados revelam a assustadora realidade do cibercrime na América Latina e no Caribe, com 85 bilhões de tentativas de golpes registradas no ano passado em toda a região. A maioria dos ataques visa entrar em redes bancárias, obter informações financeiras e roubar dinheiro de indivíduos e empresas.

A crescente complexidade desses ataques e o simples crescimento do volume de tentativas de hacking que as empresas enfrentam hoje estão atingindo proporções epidêmicas. As ameaças, ataques e erros do usuário que vazam dados confidenciais exigem que analisemos mais amplamente o conceito de vulnerabilidades, para que possamos entender por que os invasores podem comprometer o software e se infiltrar nas redes corporativas.

Basicamente, as vulnerabilidades que as empresas enfrentam hoje incluem um ou mais dos itens abaixo: 

● senhas fracas

● configuração incorreta de um sistema

● software sem patch

● usuários não qualificados ou não treinados

● medidas de segurança insuficientes

● procedimentos operacionais incorretos

● implementação da política BYOD (Bring Your Own Device) ineficaz ou nenhuma

Vulnerabilidades corporativas, pontos fracos da rede e segurança de dados dependem de um sistema para gerenciar essas ameaças potenciais, incluindo o gerenciamento do acesso adequado aos recursos da rede e a redução da capacidade de erros internos e externos do usuário.


Respondendo a ameaças internas e externas à segurança de dados

Você já deve ter ouvido falar sobre este caso. Em julho de 2019, um ex-funcionário da Amazon invadiu o banco de dados da CapitalOne, uma instituição financeira americana. Dados sobre mais de 100 milhões de americanos e 6 milhões de canadenses foram afetados. Segundo o banco, o ex-funcionário da Amazon acessou os dados de pessoas que solicitaram cartão de crédito entre os anos de 2005 e 2019. Entre as informações estavam nome, endereço, telefone, e-mail e renda anual dos clientes. Alguns até tiveram dados como número de conta bancária e número do seguro social comprometidos. A CapitalOne relatou que nenhum número de cartão de crédito vazou na violação. No entanto, o incidente vai ter um custo: o banco espera gastar entre 100 milhões e 150 milhões de dólares para fortalecer sua segurança digital.

O gerenciamento da segurança de dados em empresas requer a abordagem adequada para seguridade de informações e gerenciamento de vulnerabilidade, identificando possíveis vetores, classificando as ameaças existentes aos dados corporativos e limitando o acesso a informações e recursos, interna e externamente.


4 áreas de vulnerabilidade de dados empresariais

Vulnerabilidades corporativas podem ser encontradas em várias áreas da organização. As ameaças à informação vêm em formato físico e/ou digital. As mais comuns são:

·       Vulnerabilidades de hardware: O armazenamento desprotegido em um sistema de hardware pode levar a vulnerabilidades. A PKI gerenciada é usada cada vez com mais frequência para ajudar os fornecedores de hardware a implantar certificados digitais para segurança de dispositivos de hardware. Junto com a segurança baseada em certificado para criptografia de dados e controle de acesso, os administradores também devem considerar a função que as políticas BYOD devem desempenhar em sua organização para proteger os recursos da rede de dispositivos externos, possivelmente comprometidos, que infectam os recursos da rede.

·       Ameaças de software: Com auditorias e testes de software adequados e regulares, as vulnerabilidades podem ser facilmente encontradas. As empresas devem considerar cuidadosamente que software os usuários podem instalar em sistemas empresariais e confiar apenas em softwares de fornecedores confiáveis. O processo de verificação de certificado EV exige que os desenvolvedores de aplicativos façam verificações completas de identidade em segundo plano, filtrando os desenvolvedores de malware e também evitando o reempacotamento não autorizado de softwares populares.

·       Riscos de rede: Os administradores devem proteger os sistemas de rede, porque sem essa proteção qualquer sistema é suscetível a vulnerabilidades. Os dados entre os canais de comunicação em uma rede devem sempre ser criptografados. Os administradores também devem trabalhar com varredura de vulnerabilidades e serviços de monitoramento para garantir que a criptografia adequada tenha sido configurada e que as configurações de segurança sejam devidamente configuradas e as vulnerabilidades conhecidas sejam resolvidas.

·       Ataques cibernéticos: Seguindo uma vulnerabilidade localizada em seu sistema, a próxima etapa é um ataque cibernético. Usando um código malicioso, um ataque cibernético altera os dados ou o código do sistema. Isso causa uma interrupção que expõe os dados e deixa o seu sistema aberto a crimes cibernéticos. Para realizar um ataque bem-sucedido, a rede e a fonte de dados são invadidas pelo invasor.

Os sistemas não monitorados que são suscetíveis a vulnerabilidades de segurança conhecidas são os principais alvos dos cibercriminosos e hackers. Há monitores de segurança de nuvem que podem identificar problemas de segurança do sistema em potencial, como chaves fracas, cifras desatualizadas ou até mesmo certificados expirados. Normalmente estes monitores utilizam um algoritmo exclusivo e proprietário para classificar as instalações de certificados e também as configurações do servidor, conectando-se a um site público online. Ele também pode oferecer agentes internos para varredura de recursos de rede interna. Todas as descobertas são armazenadas em uma conta protegida, nunca revelada em nenhum site público, e os administradores podem configurar rapidamente verificações contínuas do sistema para automatizar a detecção de vulnerabilidades de seus recursos de rede.


Respondendo às demandas de segurança de dados

Por último, mas não menos importante, os funcionários devem receber treinamento frequente e contínuo sobre políticas de proteção e gerenciamento de dados. Os usuários da web devem manter senhas fortes, ignorar e-mails de fontes desconhecidas e ser continuamente lembrados das melhores práticas para garantir a segurança pessoal e de dados online.

Os invasores se tornaram muito sofisticados em suas táticas de ataque cibernético e estão usando métodos novos, aprimorados e inovadores para obter acesso às suas informações confidenciais. As organizações precisam estar sempre vigilantes e tomar precauções de segurança para proteger a si mesmas, seus dados e seus usuários contra as crescentes ameaças, vulnerabilidades, violações de dados e ataques de hackers.

 



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