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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Aprendizagem híbrida deve ser adotada em definitivo no retorno às aulas

Com o impacto da Covid-19 na educação, as escolas foram forçadas a se reinventar e aplicar métodos alternativos para a entrega de conteúdos no dia a dia, possibilitando a continuidade das aulas e a formação dos alunos. 

Mesmo após o retorno do ensino presencial, o formato remoto continuará sendo uma realidade para os professores e estudantes, que passarão a adotar a aprendizagem híbrida na rotina escolar. Sendo uma opção mista de estudo, essa metodologia une a aula presencial e a distância. Dessa forma, ela permite que o aluno aprenda de forma on-line ou em sala de aula, sempre interagindo com os colegas de classe e com o professor.  

Para que as aulas virtuais fujam um pouco do tradicional e despertem mais interesse e engajamento dos alunos, implementar o ensino maker pode ser uma ótima alternativa. Além de cumprir com o objetivo anterior, ele estimula o desenvolvimento dos jovens e crianças. 


Baseado no conceito “faça você mesmo”, que tem como princípio aprender colocando a mão na massa, o ensino maker propõe um aprendizado por projetos a partir da construção de protótipos. Desta forma, ganham ainda mais força quando são apresentadas de forma integrada com a grade curricular da escola.  


Colocar a mão na massa para construir e desenvolver as atividades com as próprias mãos também é uma forma de ensino por meio da aprendizagem híbrida, pois envolve o desenvolvimento prático por meio da tecnologia. Tais atividades ainda ajudam na solução criativa de problemas que os jovens podem vivenciar no dia a dia ou no futuro, além de desenvolver competências socioemocionais, previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como empatia, colaboração e autonomia.

Vale lembrar que antes da pandemia, a aprendizagem híbrida era um diferencial utilizado por poucas escolas, mas, para que as instituições de ensino possam retornar presencialmente de forma segura, será a alternativa mais plausível. Vendo que os jovens já estão inseridos no meio digital e que 65% dos alunos de escolas públicas e particulares brasileiras utilizam a internet para realizar trabalhos escolares a distância, o ensino tecnológico será um ótimo aliado quando implementado oficialmente. 

O debate agora é como esse modelo será indispensável no “novo normal”. Será realmente necessário que os alunos fiquem com o mesmo número de aulas e carga horária dentro de uma sala de aula? Em todo esse período, o professor oferece, de fato, a atenção que os estudantes precisam? Por que não integrar a educação ao meio digital? Com certeza, todos esses questionamentos são válidos e acredito que seja um momento propício para debatê-los. 

Obviamente, a ideia é que essas atividades sejam complementares ao que é trabalhado em sala de aula. Para que isso aconteça de forma permanente, é preciso que os professores engajem os estudantes e participem diretamente do desenvolvimento deles. 

Além disso, a eficácia da implementação da aprendizagem híbrida também passa pela mudança no currículo, na infraestrutura e na gestão das escolas, incluindo a reestruturação do plano pedagógico e adaptação dessa metodologia por parte de todo o corpo docente. Feito todo esse processo, toda a comunidade escolar se beneficiará com a implementação desse novo formato. 

 

 


Bruno Ferrari - diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Nave à Vela, edtech brasileira que visa promover um processo de aprendizagem baseado na prática e na experimentação.


Deixe de lado alguns medos, pratique e grave os seus vídeos para a internet: sua marca pode crescer muito!

Muita gente quer começar a gravar vídeos para a internet, e é recomendável que se grave sim. Chama a atenção, gera engajamento, é uma ótima maneira de transmitir o conteúdo e sempre haverá um público. Mas há quem tenha receio da câmera e não se sinta à vontade para aparecer, o que é bem compreensível também. Então, uma dica que sempre dou para os meus alunos em mentorias e cursos sobre redes sociais é: faça o vídeo mesmo assim!

Eu falo isso porque, como já é batido, "o feito é melhor do que o perfeito", e só com a prática é possível aprimorar a nossa forma de se expressar. Não vale a pena perder tempo apenas achando que não vai ficar bom. As pessoas que navegam na internet querem bons conteúdos, originais, e os vídeos têm o poder de instigar a curiosidade ao apertar o play, além de dar a chance de tudo ser tratado até com mais intimidade.

Estar bem no vídeo não é a questão mais relevante. É claro que existem técnicas e ferramentas para deixar tudo mais interessante, e com o tempo você vai achar a estética dos vídeos. Porém, foque primeiro em quem vai assistir ao produto sobre as suas ideias.

Se você não compartilhar o que está querendo dizer, quem você deixa de ajudar?

Esse já é um excelente ponto de partida para se desgarrar do que te trava e começar a produzir. O seu espectador vai ficar atento à sua autenticidade, à verdade na forma como você passa o seu conhecimento, é com isso que ele se conecta. Pode ser que existam mais especialistas falando algo parecido, mas ninguém tratará dos assuntos da mesma forma que você. Seja prático e direto ao ponto, vai te facilitar na hora de gravar, evitar que você se enrole, e a mensagem vai chegar mais clara a quem está vendo.

Não deixe passar as chances que a internet e as redes sociais proporcionam. O Youtube, por exemplo, é o segundo maior buscador da web. Muita gente aprende por lá. As mídias sociais são portas de entrada para o seu negócio, é por lá que a sua marca encontra e se relaciona com o público. Mostre conteúdos que humanizam, que interessam, passe boas informações. Os vídeos vão te ajudar a crescer.

O desafio que gosto de deixar, para ajudar a combater a insegurança, é:  grave de casa o mesmo vídeo por dez dias. Sim, o mesmo tema, no mesmo lugar, no mesmo ambiente. No final, vai ser fácil comparar as diferenças do primeiro para o último e perceber a evolução.

Por experiência própria, posso dizer que demorei a encontrar a minha forma de fazer o que faço na internet, mas todas as minhas vivências me deram bagagem para entender qual a minha maneira de falar para o público. É um processo natural de crescimento, e temos de estar dispostos a isso.

No mais, limpe a câmera, coloque o fone, ilumine por detrás do celular e comece a gravar o seu vídeo. Simples assim. Se você tem conteúdo relevante para transmitir, os vídeos vão te gerar maior engajamento. É um formato com ótimo alcance nas redes. Aproveite!

 



Paula Tebett - criadora de conteúdo, especialista em marketing digital e empreendedora apaixonada por comunicação. Graduada pela FACHA (jornalismo) e Fundação Getúlio Vargas (marketing). Tem experiência de mais de 10 anos em Marketing e hoje atua como consultora e palestrante, ministrando treinamentos em mídias sociais.

Site: paulatebett.com.br
Instagram: @paulatebett


Tendências na Alimentação Fora do Lar: novos hábitos influenciam bares, lanchonetes e restaurantes

Especialista comenta principais mudanças no setor

 

O mercado de alimentos e bebidas no Brasil movimenta cerca de R$ 650 bilhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Com a pandemia, a associação aponta que o setor de food service teve uma paralisação abrupta de 60% de toda a cadeia produtiva por causa do coronavírus, desde os restaurantes até os distribuidores e a indústria.

Para reverter esse quadro,  pequenos, médios e até grandes empresários conseguiram garantir suas vendas usando a criatividade. Com o futuro ainda incerto, a retomada da economia do setor pode depender das mudanças de comportamento dos consumidores. Segundo Leonardo Almeida, fundador da Menu - startup que conecta pequenos comerciantes a grandes industrias -, o mercado teve que se adaptar a uma nova realidade para receber o público presencialmente. “Muitos negócios já se reinventaram durante a quarentena, seja no atendimento ou no tipo da venda de produto. O mercado de Alimentação Fora do Lar (AFL) vai voltar a faturar, mas algumas mudanças são essenciais para os negócios continuarem funcionando depois desse período”, afirma.  

Confira algumas tendências para o setor com a reabertura dos comércios no segmento:

 

Vendas por meio de delivery 


As vendas por meio de entregas continuam sendo a melhor opção. Mesmo com a reabertura dos comércios após a pandemia, muitas pessoas ainda se sentem inseguras para frequentar locais públicos. Por isso, cardápios digitais e kits de refeições completas, por exemplo, são mais atrativas para aqueles que buscam a experiência na hora comer, mesmo em casa. 

 

Novas tecnologias aproximam restaurante do distribuidor


Com a quarentena, a exposição nas ruas diminuiu, por isso, algumas tecnologias têm auxiliado comerciantes na hora de abastecer seus estabelecimentos. É o caso da Menu, que, por meio de uma plataforma, conecta bares, pizzarias e restaurantes a grande distribuidores. Do computador ou de um celular, é possível comprar vários produtos e receber tudo em até 48 horas. A solução, que também ajuda na gestão de estoque, contribui liberando mais tempo para esse comerciante administrar o seu negócio. 

 

Protocolos de higiene protegem consumidor e empresário


As relações não são mais as mesmas, e os clientes estão cada vez mais atentos às regras de higienização e segurança alimentar dos restaurantes. Por isso, a limpeza do local deve ser cada vez mais constante, assim como os ambientes devem estar sempre arejados e o espaçamento entre as mesas precisa ser maior. Algumas adaptações como as que separam os clientes entre uma mesa e outra já estão sendo adotadas em outros países e podem ser tendência também no Brasil.

 



Menu

https://menu.com.br

 

Tecnologias de medição individualizada de água podem ajudar o Brasil a se tornar mais sustentável em 2040

Soluções tecnológicas de medição individualizada e dispositivos de redes inteligentes podem ajudar o país a melhorar o gerenciamento da distribuição e o consumo de água no médio e longo prazo.

Um novo estudo do Instituto Trata Brasil aponta que os impactos das mudanças climáticas e do desenvolvimento econômico e demográfico vão fazer com que a demanda por água potável cresça 43,5% por cento até 2040 em todo o Brasil.

Segundo o relatório do estudo, o consumo no território nacional deve atingir 14,299 bilhões de m³ em 2040, o que representa um aumento de 2,837 bilhões de m³ se comparado a 2017.

O estudo foi criado para preparar as gestões pública e privada para melhor projetar a utilização da água durante as próximas décadas, uma vez que se trata de um recurso cada vez mais escasso.

Dados de 2018 do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) mostram uma situação preocupante no uso da água no Brasil: 40% da água potável é perdida por conta de vazamentos e falta de precisão na medição, gerando um custo de R$ 12 bilhões por ano para o setor.

 

Medição individualizada da água como solução para o futuro

Tecnologias de medição individualizada são hoje opções disponíveis para a economia e o consumo inteligente do recurso e podem ser implementadas tanto no segmento corporativo quanto no doméstico.

No caso do mercado corporativo, o maior interesse pela medição individualizada pode atender duas demandas: otimização de custos e pela necessidade de conhecer o perfil do consumo de água do negócio e, assim, gerenciar o uso e combater o desperdício ao mesmo tempo.

Com o sistema é possível monitorar todo o setor produtivo da indústria e saber, em detalhes, qual o consumo em cada etapa da operação. Os resultados permitem ao empresário melhorar os processos, reduzir o desperdício no uso de água, ter maior controle e, como resultado final, além de benefícios ambientais, diminuir os custos de fabricação do produto.

No mercado doméstico, com a instalação de um moderno medidor que permite a leitura individualizada do gasto com água nos apartamentos em um prédio ou condomínio, a conta passa a não ser mais conjunta e cada condômino paga exatamente o valor da água consumido. A tecnologia pode ser instalada também em residências e permite ainda identificar vazamentos que podem ocorrer à noite, o que evita o desperdício e custos extras.

 

Redes inteligentes para as concessionárias de água

Visando melhorar a eficiência da distribuição da água nas cidades, existem hoje soluções tecnológicas chamadas de smart water.

A tecnologia visa promover a sustentabilidade e aumentar a eficiência no sistema de distribuição de água de concessionárias e com isso evitar o desperdício nas adutoras.

Por medição remota, ela permite controlar e atuar em todo o fluxo de distribuição de acordo com a operação da concessionária, de forma integrada, sendo inclusive possível acompanhar eventuais vazamentos e desperdícios em tempo real.

“Já se percebem reduções de custos significativas com o uso dessa tecnologia mundo afora. Essa economia pode ser revertida em melhorias na rede ou mesmo na redução de valores de alguns serviços”, afirma Octávio Brasil, Gerente da CAS Tecnologia.

 

Prefeitura de São Paulo oferece oficinas on-line sobre mercado de trabalho e preparação de currículo

Participantes terão dicas de como se sair bem em processos seletivos e não errar na montagem do documento

 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo realizará três oficinas on-line nos dias 17, 24 e 30 de setembro sobre mercado de trabalho. As atividades fazem parte do programa Elabora, que orienta quem está em busca de recolocação profissional em temas como a formatação de um currículo adequado e como conquistar uma vaga de emprego. As inscrições são gratuitas e os participantes recebem certificado ao final das atividades.

As oficinas vão ser realizadas por orientadoras da Fundação Paulistana, entidade ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, que apresentarão de forma dinâmica os erros mais comuns dos candidatos durante um processo seletivo. O participante também aprenderá como apresentar suas potencialidades ao entrevistador, como se portar em uma dinâmica de grupo ou numa conversa por vídeo, entre outras dicas.

Outro ponto que sempre gera dúvidas é a confecção do currículo, que é o primeiro contato do candidato com as áreas de recursos humanos. Durante os encontros virtuais, será dada ênfase sobre quais informações devem ou não estar no documento, o que explorar para chamar a atenção do selecionador, além de ferramentas disponíveis para divulgar o currículo.

Para participar, o interessado deve efetuar um cadastro gratuito no perfil do Go Brunch e será notificado por e-mail no dia de cada oficina, devendo acessar o link para entrar na sala virtual. Ao concluir a participação na aula on-line, o aluno receberá um certificado de conclusão do programa Elabora, emitido digitalmente

 

Serviço


Elabora Digital – Habilidades de Comunicação, Inteligência Emocional e Currículo.
Data
: 17 de setembro
Horário: 19h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/land/136568/


Habilidades de Comunicação, Inteligência Emocional e Currículo.
Data
: 24 de setembro de 2020.
Horário: 18h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/land/136693/

 

Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional.
Data
: 30 de setembro de 2020.
Horário: 15h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/land/136682/

 

Todas as oficinas são gratuitas



4 mitos X verdades sobre prescrição de dívidas

Você sabe como funciona as prescrições de dívidas? O advogado e especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, Plauto Holtz, esclarece as principais questões sobre o assunto

 

Muitas pessoas não sabem gerenciar suas finanças e acabam contraindo dívidas que fogem do orçamento. Durante a pandemia do novo coronavírus, o número de inadimplência dos consumidores aumentou, atingindo 26,3% no mês de julho, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Há quem pense que nunca mais estará livre das dívidas, mas isso não é verdade. Se o fornecedor não entrar em um acordo ou cobrar o valor da dívida por meio da justiça, em cinco anos a dívida prescreve e o consumidor não é mais obrigado a pagá-lá. O advogado e especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, Plauto Holtz, defende a importância de manter-se atento às cobranças das dívidas, principalmente se elas acontecerem após o tempo de prescrição.

“A principal dica é verificar se a dívida realmente existe. Além disso, também é importante se certificar se já passou 05 anos do vencimento. Não forneça dados pessoais, bancários e muito menos endereço via telefone. Nunca se sabe quem está do outro lado da linha, se realmente é a Instituição ou se são golpistas”, explica. 

Para não cair em falsas informações sobre o assunto, o especialista lista quatro mitos e verdades sobre prescrição de dívidas. Confira: 

 

1 - O fornecedor pode continuar cobrando após a prescrição da dívida: MITO.

“As dívidas têm um prazo de cinco anos a partir do vencimento para serem cobradas na justiça, após esse tempo e a dívida for prescrita, os fornecedores não podem cobrar o consumidor novamente. Mesmo após a prescrição, muitos consumidores continuam sendo cobrados de dívidas por mais de 10, 15 anos. Isso é algo que não pode acontecer”, defende Plauto.

 

2 - Mesmo com dívida, o consumidor continua tendo direitos que não podem ser violados: VERDADE.

“Mesmo quando estamos falando de dívidas, existem direitos do consumidor que não podem ser esquecidos. O fornecedor não pode cobrar o consumidor publicamente, pelas redes sociais, por exemplo. Além disso, ele também não pode ter seu horário de descanso e nem de trabalho violado com cobranças insistente”, explica.

 

3 - O consumidor não pode entrar com ação judicial se o fornecedor continuar cobrando a dívida após anos dela estar prescrita: MITO.

“A continuação das cobranças após anos acontece muitas vezes. Por exemplo, se você está sendo cobrado de uma dívida vencida há mais de 5 anos, o fornecedor fica ligando várias vezes em um único dia para cobrar, enviam cartas de cobranças com ameaças judiciais e penhoras de bens, o consumidor está no direito de entrar com uma ação para cessarem as cobranças. Além de estarem cobrando algo que não existe mais, ações como essas configuram perturbação rotineira”, complementa.

 

4 - O consumidor pode sofrer golpes por meio de dívidas que já foram prescritas: VERDADE.

“Às vezes é difícil acreditar que golpes podem acontecer por meio de dívidas que são ou foram reais, mas isso é uma realidade. Os estelionatários se valem de informações de bancos de dados para aplicarem golpes, cobrando o consumidor de dívidas prescritas, ou muitas vezes, que sequer existem e já foram pagas. Por conta disso, é necessário manter a atenção e nunca passar dados pessoais ou bancários”, conclui o especialista.

 



Plauto Holtz - advogado, ex presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho,  atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e  clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.


JUSTIÇA AUTORIZA TRANFERÊNCIA DA ELEFANTA BAMBI PARA O SANTUÁRIO DE ELEFANTES BRASIL

Aos 58 anos, Bambi poderá voltar a viver em ambiente natural. Ela será transferida do Zoológico de Ribeirão Preto para o Santuário de Elefantes Brasil, no Mato Grosso


Pela primeira vez, em mais de 50 anos, a elefanta Bambi poderá voltar a viver em ambiente natural.

No último dia 18, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) autorizou a transferência do animal do Bosque e Zoológico Dr. Fábio Barreto, em Ribeirão Preto, SP, para o Santuário de Elefantes do Brasil, na Chapada dos Guimarães, MT.

A decisão foi tomada com base em imagens e laudos técnicos sobre a rotina de Bambi, que divide o atual recinto com Maison - outra elefanta asiática com quem não tem afinidade. A relação hostil não é saudável para ambas, mas a prioridade pela mudança de Bambi se deu por sua idade avançada e atuais condições de saúde.

O condicionamento e a transferência de Bambi está prevista para acontecer em meados deste mês. Vista a vasta experiência da equipe do Santuário em resgates como este - o último foi realizado em maio deste ano, durante o traslado de Mara, elefanta de 50 anos, do ex-zoológico de Buenos Aires, Argentina, para o Mato Grosso -, cada processo é único e realizado com cautela, responsabilidade e diálogo entre todos os envolvidos.

“Agradecemos esta oportunidade de proporcionar a Bambi uma vida que lhe ofereça o espaço, a autonomia e a vivência social dinâmica e o mais próximo possível da natureza. Bambi se juntará a outros quatro elefantes, todos com histórias semelhantes. Pela primeira vez em todas as suas vidas, o santuário é uma chance de descoberta e, de muitas maneiras, uma redescoberta do que significa ser um elefante novamente. Mais do que apenas uma vida incrível, nossa equipe do santuário oferece uma experiência prática incomparável com os cuidados intensivos e diferenciados necessários para elefantes doentes e idoso", afirma Scott Blais, presidente do Santuário de Elefantes Brasil.

Em breve, Bambi terá à disposição um espaço arborizado de 30 hectares - o equivalente a 300 mil metros quadrados - com riacho, lago e poças de lama.


Após retomada parcial das atividades, comércio paulista tem alta de 2,8% em junho

No entanto, de acordo com a FecomercioSP, no fechamento do primeiro semestre houve recuo de 3,3%, proporção ainda atenuada pela injeção do auxílio emergencial na economia 
 

Com o início da reabertura do comércio em diferentes níveis em junho, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado de São Paulo – de acordo com a disseminação de covid-19 nas regiões –, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) no Estado registrou alta de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado, após duas baixas sequentes nos meses de abril e maio. O faturamento do mês atingiu R$ 61,1 bilhões, R$ 1,677 milhão acima do valor apurado em junho de 2019. Nos últimos 12 meses, houve elevação de 1,8%. Contudo, no fechamento do primeiro semestre, o saldo ainda se mostrou negativo (-3,3%), o que representou um faturamento R$ 11,7 bilhões inferior ao obtido no mesmo período (de janeiro a junho) de 2019.
 



Das noves atividades pesquisadas do varejo, seis apresentaram alta no mês de junho, com destaque para: loja de eletrodomésticos e eletrônicos (39,6%) e supermercados (16,3%). Juntas, contribuíram com 8,2 pontos porcentuais (p.p.).
 
Em contrapartida, os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-33,6%), concessionárias de veículos (-20,4%) e outras atividades (-12,1%) sofreram queda novamente. Em conjunto, o impacto negativo gerado foi de 7,7 p.p.
 
De acordo com a FecomercioSP, o mês de junho refletiu o consumo de necessidades que ficaram represadas nos meses anteriores, quando apenas o comércio essencial, como supermercados e farmácias, estava com as lojas físicas abertas.
 
A expectativa da Entidade é de uma retomada econômica lenta e gradual, uma vez que as famílias tendem a continuar priorizando os gastos com bens essenciais e alguns outros que tragam conforto no período de pandemia, passando mais tempo dentro de casa. Isso porque muitas tiveram a renda diminuída e ainda estão receosas com os impactos da crise no orçamento. Além disso, a preocupação com a saúde, em razão da disseminação do coronavírus, limita a circulação nos centros de compras.
 
Outro ponto relevante é que a falta de previsão do retorno de festas e eventos afeta diretamente o setor de vestuário no Estado de São Paulo, que segue liderando saldos negativos – e não há previsão de melhora para este ano. A estimativa é de que o segmento encerre o ano de 2020 com baixa de 19,5% e prejuízo de mais de R$ 11 bilhões.
 
Auxílio emergencial atenuou perdas nacionais
Para a FecomercioSP, a liberação do auxílio emergencial pelo governo federal atenuou os prejuízos causados pela quarentena e impulsionou a compra de itens essenciais no período.
 
Os recursos do benefício assistencial devem ultrapassar os R$ 190 bilhões, alcançando mais de 63 milhões de pessoas. Segundo levantamento da Federação, R$ 151 bilhões já tiveram como destino o consumo varejista. Assim, as estimativas de perdas para o fechamento de 2020, projetadas no início da quarentena para o País, foram reduzidas de 14,6%, para 7,7%.

 


Impactos do auxílio no Estado de São Paulo e na capital paulista


No Estado de São Paulo, o recuo deve ser de 3,7% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 18,54 bilhões do auxílio emergencial, a estimativa era retroceder 6,1%, com perda de receita de R$ 46,3 bilhões para o comércio em 2020.

 


Já na cidade de São Paulo, a baixa deve ser de 6,9% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 6,8 bilhões do auxílio emergencial, a estimativa era o recuo de 9,9%, com perda de receita de R$ 22,8 bilhões para o comércio em 2020.
 




Mesmo sem vacina, procura por pacotes para os Jogos Olímpicos de Tóquio cresce 20%

Tokyo 
Quickly Travel

A pandemia causada pelo novo Coronavírus frustrou os planos de quem estava ansioso para acompanhar os Jogos Olímpicos de Tóquio, em julho deste ano. Agora, com o adiamento oficial da competição, os torcedores terão que aguardar até o meio de 2021 para que um novo capítulo da história Olímpica seja escrito, mesmo que em um cenário cercado de incertezas.

O apetite dos fãs, porém, parece não deixar dúvidas de que o evento será um sucesso. Mesmo sem vacina, a procura por pacotes para acompanhar de perto os Jogos Olímpicos de Tóquio não para de crescer. A Quickly Travel, uma das subdistribuidoras oficiais da Match Hospitality AG para a revenda de ingressos a residentes no Brasil, vem registrando picos graduais de procura.

Segundo Mami Fumioka, Vice Presidente da Quickly Travel, a procura por pacotes aumentou cerca de 20% nos últimos meses. “Mesmo no pico da pandemia aqui no Brasil, nós continuamos recebendo pedidos de cotação e consultas sobre a situação dos jogos. Obviamente que não na mesma intensidade de antes, mas ainda assim com um certo interesse. No entanto, após a aprovação do cronograma de competições e o retorno parcial das atividades turísticas, o interesse pelo evento tem crescido gradualmente”, afirma a executiva. 

A Analista de Marketing, Roberta Matos, de 24 anos, é uma das interessadas em acompanhar o maior evento esportivo do mundo de perto. “Ir para as Olimpíadas já era um sonho e infelizmente não consegui me planejar para ir em 2020, mas com o adiamento, vi a oportunidade de ir em 2021 mesmo com o Covid-19, pois estou bem confiante de que o Japão estará bem preparado para receber turistas. Ainda não sei exatamente quanto terei que desembolsar, mas já estou me preparando financeiramente para comprar a minha viagem assim que possível”.

Entretanto, mesmo com o crescimento das pesquisas, o sentimento é de otimismo. “A nossa expectativa é bem otimista. Sabemos que há o interesse do público no evento e acreditamos que pouco a pouco, tão logo o estado de saúde no Brasil apresente melhoras significativas, as cotações e consultas naturalmente se tornarão vendas”, reitera Mami Fumioka.

Até o momento a Quickly Travel, que é especialista no destino Japão, já realizou a venda de 60% dos bloqueios que tem à disposição. Para chegar na meta pretendida, que é de 600 pacotes vendidos, a agência pretende criar pacotes com estadias reduzidas em Tóquio, onde os custos estão mais elevados, e alocar os turistas em regiões como Kyoto, Osaka, Hokkaido e Okinawa.

Desta forma, além de baratear os custos da viagem, os turistas poderão aproveitar a oportunidade para conhecerem a terra do sol nascente por completo e, quem sabe, alguns países vizinhos como China e Coreia do Sul.

Além dessa nova configuração de pacote, a agência tem investido também no diálogo com os clientes. “Diante do atual cenário, tranquilizar os clientes é tão importante quanto garantir a sua segurança. Por isso, nós temos conversado muito para esclarecer todas as dúvidas sobre protocolos de saúde propostos pela OMS e pelo Comitê Olímpico. Feito isso, nós deixamos que eles tomem a decisão que for mais conveniente e, caso algum deles opte pelo cancelamento, efetuamos o reembolso conforme as regras de cada fornecedor”, finalizou Sergio Masaki Fumioka, CEO & Presidente da Quickly Travel.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio, agora em 2021, serão realizados entre 23 de julho e 8 agosto do ano que vem. Quem quiser acompanhar o evento de perto, o pacote mais barato comercializado pela Quickly Travel sai a partir de US$ 3.990 por pessoa em acomodação de base dupla e inclui hospedagem, seguro viagem, cartão para utilização no transporte público, kit viagem e o direito à aquisição de um pack de ingressos, além de contar com o apoio da agência in loco.

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BENEFÍCIOS DO ESTÁGIO PARA AS EMPRESAS

Entenda como contratar estudantes pode ajudar no desempenho dos negócios

 

Inevitalmente, gestores e líderes de estabelecimentos de todos setores terão desafios grandes daqui para frente rumo à recuperação econômica. O impacto da crise ainda é calculado a cada passo dado, mas uma coisa é certa: para se restabelecerem, as empresas precisarão fortalecer seus quadros de talentos. A melhor forma de fazer isso é dando oportunidades para a força jovem!



Estágio é um excelente caminho

O estágio, nesse sentido, pode ser a melhor solução para o supervisor com o interesse de trazer para suas equipes energia, disposição e proatividade. Outro grande ganho em apostar em estagiários é por um detalhe de grande importância: esse tipo de admissão só é ofertada para quem está matriculado e frequentando uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou EJA (Educação de Jovens e Adultos).

Com isso, o indivíduo contratado tem a possibilidade de colocar em prática o conteúdo dado em sala de aula e trazer criatividade para aplicar em novas soluções para a companhia. Também costumo frisar bastante a possibilidade de moldar esse talento para crescer dentro da instituição.

Afinal, como essa é, na maior parte das vezes, a primeira vivência profissional do jovem, ele ocupa essa posição sem vícios de outras culturas organizacionais e têm muito a acrescentar às staffs.



Benefícios da legislação

Quando falamos nesse modelo de contratação, segundo a Lei 11.788, estamos tratando de uma proposta bem diferente da tradicional assinada na Carteira  de Trabalho. De acordo com esse dispositivo legal, estagiar não gera vínculo empregatício e isso facilita a abertura de vagas para as corporações interessadas.

Nesse sentido, a contratante fica isenta de pagar FGTS, INSS, 13º salário,
sobre férias e verbas rescisórias. Portanto, estímulos não faltam para acreditar nessa potência empreendedora em seus times.

Acreditar no estágio é dar um gás para os resultados dos negócios e, com isso, garantir um futuro próspero e digno para toda a nação!




Carlos Henrique Mencaci - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios

 

Volta às aulas exigirá higienização das escolas permanente e seguro

Um protocolo de sanitização permanente e seguro em todos os ambientas das escolas. Dessa forma, as redes de ensino públicas e particulares deverão atuar no processo de volta aulas com a pandemia ainda em curso. Segundo a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), os procedimentos incluem contratação de empresa especializada para higienizar às áreas de grande circulação, assim como a limpeza de maçanetas e carteiras a cada troca de turno de alunos.

- Para manter a segurança de todos nas unidades escolares, os gestores vão precisar de um planejamento bem executado e constante. Além disso, como as escolas ficaram fechadas por muito tempo, a atenção a pragas e roedores deve ser redobrada. Há riscos com aranhas, escorpiões, barata e roedores - avisa o vice-presidente da Aprag, Sérgio Bocalini.

O especialista salienta que as escolas das redes pública e privada costumam ter contratos com empresa de combate a pragas e higienização e devem seguir as orientações dos órgãos de controle. Mas, segundo ele, é preciso ir além daquilo que a legislação adota, devido à complexidade do momento atual.

- O trabalho permanente deve ser colocado em prática em todas as unidades. Outro ponto, é a necessidade de contar com uma empresa especializada e profissional nesse trabalho. Desta forma, evita-se um processo de intoxicação da comunidade escolar e ganha-se em agilidade no serviço, feito com mais qualidade e segurança - ressalta o vice-presidente da Aprag.

 

Queda recorde do PIB vai impactar trajetória da dívida

Após o anúncio do tombo de 9,7% do PIB brasileiro, a questão agora está nas medidas do governo para estimular a economia e evitar outra queda forte no próximo trimestre. “Essa retração impacta a trajetória da dívida pública, que pode atingir 100% do PIB antes do que se pensava”, avalia Rodrigo Octavio Marques de Almeida, CIO do Andbank Brasil. Ao destacar que o trimestre será de alta volatilidade, o CIO aponta que o Ibovespa está se descolando das commodities e “tentando cair” abaixo dos 100 mil pontos. “Há uma grande quantidade de emissões, o que deve gerar pressões no mercado, e que os valuations precisam de estímulos adicionais”, completa.


Sobre o crescimento econômico, Rodrigo Almeida destaca que as discussões sobre a potência da política monetária continuam. “Não há consenso sobre o benefício da média da inflação para determinar essa política”. Ele lembra que o mercado sobe não apenas com a inflação baixa, mas também com a volatilidade em queda, destacando que os PMIs (Índices de Gerente de Compras) mostravam desaceleração antes mesmo da pandemia. Para o CIO, a questão agora está na velocidade da retomada. “Os mercados querem ouvir falar de estímulos adicionais e saber de onde eles vêm”, aponta.

 

Capital Research alerta sobre fundos de gestão "ativa" que cobram taxas altas, mas não batem sequer o Ibovespa

Em novo relatório gratuito, casa de análises revela os chamados fundos "pseudoativos"

 

A Capital Research, primeira casa de análises 100% gratuita do Brasil, lançou recentemente um relatório que analisa fundos com gestão ativa, ou seja, fundos em que o gestor responsável possui mandato discricionário e que têm como principal objetivo superar um benckmark; na busca por identificar fundos pseudoativos (closet indexers) que, segundo a casa, cobram como se fossem ativos, mas na verdade não são.

Segundo o especialista em Fundos de Investimento da Capital Research, Rafael Amaral, que assina o relatório, a conclusão foi alarmante: “os fundos são considerados a porta de entrada para o mundo dos investimentos, já que muitos investidores aceitam pagar uma taxa para delegar ao gestor do fundo a responsabilidade de escolher em quais ativos ele irá investir. No entanto, existem fundos ruins que se aproveitam desse desejo de comodidade do investidor para cobrar taxas abusivas e entregar retornos ruins”.

No relatório, Amaral analisou 274 fundos e classificou cada um deles seguindo dois indicadores. O primeiro foi o tracking error (TE): “o tracking error mensura o desvio padrão anualizado entre o retorno do fundo e o seu benchmark, ou seja, basicamente ele olha quanto o retorno do fundo desvia em relação ao retorno do índice de referência do fundo. Um tracking error baixo indica que o portfólio segue de perto a performance de seu benchmark, enquanto um alto indica o inverso”, explica Amaral. O segundo indicador utilizado pelo especialista foi o R2, que segundo Amaral, “representa a porcentagem de desempenho do fundo, que pode ser explicada pela mudança de desempenho do índice de referência. Em outras palavras, o R² mostra quanto a variação do Ibovespa, por exemplo, explica a performance do fundo que se compara a ele, ou seja, quanto maior for o R2, maior a correlação entre o desempenho do fundo e o seu benchmark.”


Conclusões da análise

A partir do R² e TE, o analista de investimentos da Capital Research identificou uma quantidade relevante de fundos que entregavam baixa performance. “Uma combinação do TE menor do que 5 e com o R2 maior que 0.95 nos dá uma boa indicação de possíveis fundos pseudoativos. E descobrimos que 44 fundos analisados, ou seja, mais de 15%, se enquadravam nesses critérios, isto é, cobram taxas de fundos ativos, mas entregam uma performance abaixo ou muito semelhante ao benchmark”, alerta Amaral.

Uma vez identificados os fundos pseudoativos, o analista classificou os fundos de acordo com suas respectivas taxas de administração e resultados comparados ao Ibovespa, considerando o período entre junho de 2016 e junho de 2020. Para Rafael, nessa segunda análise, o que ficou evidente foi a importância de saber fazer escolhas conscientes e assertivas. “Os fundos com baixa performance são justamente aqueles que concentram a maior parte dos cotistas e do dinheiro. Ao todo, temos mais de 3,2 milhões de investidores e R$ 4,3 bilhões investidos em fundos que prometem - e cobram - por uma gestão ativa, com a promessa de entregar uma performance melhor do que o Ibovespa o que, na prática, não ocorre. Por isso, é importante saber escolher muito bem os ativos nos quais você investe, afinal, existe muito produto financeiro ruim sendo oferecido por aí", conclui Rafael Amaral, em seu relatório.


Cadastro positivo inclui contas de consumo

No Brasil, o SPC Brasil estima que temos cerca 110 milhões de cadastros positivos e esse número só aumenta. Após à inclusão dos dados do sistema bancário, vivemos a inserção dos dados de consumo continuados, água, luz, gás, operadoras de telefonia e TV à cabo. O ingresso dessas informações no Cadastro Positivo é muito importante porque contribui para a pontuação de bons pagadores desbancarizados - brasileiros que não movimentam a conta bancária há mais de seis meses ou preferem não ter conta em banco.

A adoção do Cadastro Positivo injetará na economia até R$ 1,3 trilhão e poderia incrementar cerca de R$ 790 bilhões em geração de novos negócios, de acordo com a estimativa pré-pandemia feita pela Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC).

Na próxima fase do Cadastro Positivo, serão inclusos os dados do varejo, principalmente do private label, conhecido como marca própria, que concede crédito na “praça”. Além disso, pessoas com outras naturezas jurídicas, como as do ramo de construção civil, que se auto financiam, também serão adicionados nessa nova etapa. É importante frisar que, as compras relacionadas a imóveis ou terrenos, quando pagas em dia, por meio de um instrumento particular, impactam positivamente, pois esses tipos de transações podem ser ingressos para o Cadastro Positivo.

As estimativas espelham-se na experiência do modelo no restante do mundo, após à implantação do Cadastro Positivo nos Estados Unidos, a taxa de acesso de crédito mais que dobrou, alcançando 80% dos consumidores, segundo a Corporação Financeira Internacional (IFC). Além disso, efeitos positivos também foram acompanhados na Argentina e Alemanha.

 

O que é o Cadastro Positivo?

Também conhecido por CP, é um mecanismo de pontuação (score), onde os bancos de dados ranqueiam o consumidor por meio da análise dos seus pagamentos e não mais aquilo que foi deixado de pagar. Dessa forma, temos uma maneira mais inteligente de avaliar a capacidade de endividamento e, portanto, conceder crédito.

Nesse modelo são avaliados tópicos relacionados aos pagamentos, como a pontualidade e o histórico, essa análise ultrapassa as relações bancárias, pois também se avalia o hábito de pagamento, no que ajuda a alcançar também os desbancarizados, negativados e o conjunto familiar.Instituído por lei, o Cadastro Positivo propõe uma relação mais transparente entre credor e consumidor, como diminuir de taxas de juros, facilitar à entrada das fintechs no mercado com propósito de aumentar à concorrência e baratear o serviço financeiro, e no momento atual, após à proibição da publicidade da negativação, o CP se mostra a melhor solução de análise de crédito para o mercado.

 

Como saber se o Cadastro Positivo é efetivo para o mercado?

No início do ano, foi dada à largada para apresentação do relatório sobre impacto do Cadastro Positivo na concessão de crédito no Brasil. De acordo com a legislação do BC  (Banco Central) um relatório será produzido, 24 meses após o início das consultas desse cadastro, para assim poder avaliar os impactos do mecanismo na democratização do crédito, oportunidade que poderemos avaliar o sucesso da implementação do Cadastro Positivo e o avanço no aumento do crédito direto e crédito bancário.

Diante desse cenário, podemos considerar o CP como um caminho para um custo do crédito mais barato e democrático, pois o acesso ao crédito deve ser entendido como instrumento de democracia e de fomento à riqueza.

 



Alexandre Damasio Coelho - presidente da CDL  São Caetano do Sul e advogado.


CENSURA DO BEM, CENSURA DO MAL

        Não sei se você sabe, mas a única censura imperdoável é a que possa ser atribuída à direita, ainda que seja difícil, na atualidade brasileira, encontrar fatos que corroborem acusações sopradas aos ventos. A causa não importa, o que importa é o efeito. O secretário da Cultura, Mario Frias, está sendo levado à fogueira por pretender que as entidades públicas que operam abaixo dele no organograma do setor lhe submetam previamente suas publicações. Mas não. Estes só querem o nosso dinheiro para fazerem o que bem entendam.

        Ontem aplaudi o amigo e brilhante jornalista Alexandre Garcia quando este mencionou uma censura muito mais eficiente e odiosa, referindo-se àquela que fecha as portas para quem deixa transparecer posição "de direita", ou, caso mais grave, aparece em fotografia com o presidente da República. Neste caso, é a própria "zona artística" a que se refere Fernanda Montenegro que promove a censura dos colegas desalinhados com o esquerdismo hegemônico. A longa e dinâmica trajetória do Alexandre o autoriza a mencionar a censura na imprensa, também ela no circuito das redações, cuidando de apartar os dissidentes do pensamento dominante. E poderíamos ir para o ambiente acadêmico, na área de Ciências Humanas, onde vigem, com rigor de tribunais de exceção, os mecanismos de tranca e ferrolho contra a infiltração de qualquer divergência.

        Estas censuras, cotidianas, disseminadas em ambientes públicos e privados, têm existência tão real que negá-las é confirmá-las, pois a recusa a uma evidência é já censura imposta ao fato. No entanto, essa censura é praticada por militantes convictos de promoverem uma censura do bem, beatificada pela santidade da causa. Foi por ela e para ela que aparelharam tudo.

        Exatamente por isso, tem mais. Nos últimos dias foi desencadeada em Cuba uma onda repressiva de intensidade incomum até para Ilha. Preparava-se a divulgação da Revolución de los Girassoles com uma passeata ocorrida dia 08/09, pedindo - ora vejam só! - liberdade de opinião e expressão, a extinção da ditadura e, subsidiariamente, a liberação dos mantimentos coletados nos EUA por cubanos lá residentes. Enviados para entrega a entidades religiosas fazerem a distribuição, empacaram na aduana de Mariel porque o governo quer controlar sua distribuição através do aparelho estatal.

        Cuba passa fome. A covid-19 derrubou o turismo e afundou o PIB, por isso, a ajuda humanitária, por isso o silêncio sobre ela e sobre o que está acontecendo lá com número crescente de prisões. No sentido oposto, foi libertado, na última sexta-feira, o dissidente Roberto de Jesús Quiñones depois de cumprir um ano inteiro como preso de consciência. Vi a foto dele em Cubanet. Pele sobre ossos, parecia egresso de um campo de concentração nazista. Um ano preso por divergência e a censura do bem age como se Cuba não existisse para que os fatos de lá não precisem ser revelados.

        À saída da prisão, Roberto de Jesús foi saudado por um amigo que lhe disse: "Bem vindo à prisão exterior". Também isso não repercute, porque aqui, como lá, há livros que não se lê, verdades que não se diz, fatos que se manieta em versões.

 




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Integrante do grupo Pensar+.


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