Especialista comenta principais mudanças no setor
O mercado de alimentos e bebidas no Brasil movimenta cerca de R$ 650 bilhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Com a pandemia, a associação aponta que o setor de food service teve uma paralisação abrupta de 60% de toda a cadeia produtiva por causa do coronavírus, desde os restaurantes até os distribuidores e a indústria.
Para reverter esse quadro, pequenos, médios e até grandes empresários conseguiram garantir suas vendas usando a criatividade. Com o futuro ainda incerto, a retomada da economia do setor pode depender das mudanças de comportamento dos consumidores. Segundo Leonardo Almeida, fundador da Menu - startup que conecta pequenos comerciantes a grandes industrias -, o mercado teve que se adaptar a uma nova realidade para receber o público presencialmente. “Muitos negócios já se reinventaram durante a quarentena, seja no atendimento ou no tipo da venda de produto. O mercado de Alimentação Fora do Lar (AFL) vai voltar a faturar, mas algumas mudanças são essenciais para os negócios continuarem funcionando depois desse período”, afirma.
Confira
algumas tendências para o setor com a reabertura dos comércios no segmento:
Vendas
por meio de delivery
As
vendas por meio de entregas continuam sendo a melhor opção. Mesmo com a
reabertura dos comércios após a pandemia, muitas pessoas ainda se sentem
inseguras para frequentar locais públicos. Por isso, cardápios digitais e kits
de refeições completas, por exemplo, são mais atrativas para aqueles que buscam
a experiência na hora comer, mesmo em casa.
Novas
tecnologias aproximam restaurante do distribuidor
Com
a quarentena, a exposição nas ruas diminuiu, por isso, algumas tecnologias têm
auxiliado comerciantes na hora de abastecer seus estabelecimentos. É o caso da
Menu, que, por meio de uma plataforma, conecta bares, pizzarias e restaurantes
a grande distribuidores. Do computador ou de um celular, é possível comprar vários
produtos e receber tudo em até 48 horas. A solução, que também ajuda na gestão
de estoque, contribui liberando mais tempo para esse comerciante administrar o
seu negócio.
Protocolos
de higiene protegem consumidor e empresário
As
relações não são mais as mesmas, e os clientes estão cada vez mais atentos às
regras de higienização e segurança alimentar dos restaurantes. Por isso, a
limpeza do local deve ser cada vez mais constante, assim como os ambientes
devem estar sempre arejados e o espaçamento entre as mesas precisa ser maior.
Algumas adaptações como as que separam os clientes entre uma mesa e outra já
estão sendo adotadas em outros países e podem ser tendência também no Brasil.
Menu
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