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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Incidência de doenças cardiovasculares é maior nos portadores de HIV


Embora haja avanços na prevenção e conscientização das populações sobre a Aids e redução dos níveis epidêmicos e de letalidade, a doença continua sendo um grave problema mundial de saúde pública. O coquetel de medicamentos reduziu a mortalidade, mas continua alta.

No Dia Internacional da Luta contra a Aids, é importante lembrar dos cuidados com o coração. Dentre os problemas crônicos que aparecem precocemente em portadores do vírus HIV, as doenças cardiovasculares destacam-se e a incidência chega a ser 50% maior nesses pacientes. Sendo assim, são recomendadas estratégias preventivas mais intensas e precoces. É preciso lembrar que nesse grupo há prevalência de outros fatores de risco importantes, como tabagismo, uso inadequado de álcool, sedentarismo e níveis elevados de colesterol e triglicérides.

De acordo com Dr. Bruno Caramelli, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), para não causar problemas de interação medicamentosa entre o coquetel da Aids e remédios destinados ao tratamento de doenças cardiovasculares, é preciso um trabalho conjunto entre o infectologista e o cardiologista.

Com relação ao tratamento, dois aspectos sobressaem para portadores de Aids que também são cardíacos, pois há cuidados diferenciados em relação aos não portadores da doença. O primeiro é a interação entre medicamentos contra o vírus (antirretrovirais) e remédios cardiológicos, como antitrombóticos, hipolipemiantes e anticoagulantes. A segunda questão é a maior presença de um tipo específico de dislipidemia (aumento dos lipides no sangue e, consequentemente, do risco cardiovascular), com aumento do colesterol e dos triglicérides.


Dados epidemiológicos

Os números mais recentes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) são taxativos: 36,9 milhões de pessoas em todo o mundo viviam com HIV em 2017; mas, somente 21,7 milhões tiveram acesso à terapia antirretroviral; houve, nesse ano, 1,8 milhão de novas infecções pelo HIV; 940 mil pessoas morreram por causas relacionadas à AIDS em 2017.

No caso das mulheres, há alguns fatores agravantes: todas as semanas, cerca de sete mil jovens entre 15 e 24 anos são infectadas pelo HIV; na África Subsaariana, três a cada quatro novas infecções são entre meninas com idade entre 15 e 19 anos. As jovens entre 15 e 24 anos têm o dobro de probabilidade de estarem vivendo com HIV do que homens; mais de um terço das mulheres em todo o mundo sofreram violência física e/ou sexual em algum momento de suas vidas, fator que aumenta a probabilidade de se infectarem.






Socesp - Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo 


Papanicolau: importância e tipos do exame


 O exame de citologia em base líquida ginecológica ThinPrep aumenta a chance de detecção precoce do câncer do colo do útero 



O Papanicolau é um dos exames mais importantes na saúde da mulher e tem como objetivo diagnosticar precocemente o câncer do colo do útero - o terceiro tumor mais comum entre as brasileiras. Segundo as diretrizes brasileiras, o intervalo entre os exames de Papanicolau deve ser de três anos, após dois exames anuais resultarem como negativos. 

Também chamado de preventivo, o Papanicolau deve ser realizado por todas as mulheres de vida sexualmente ativa, presente ou passada, que pertençam à faixa etária de 25 a 59 anos, por ser a faixa etária de maior ocorrência das lesões precursoras de alto grau passíveis de serem efetivamente tratadas e não evoluírem para câncer. A continuidade do rastreamento após os 60 anos deve ser individualizada e, após os 65 anos, a recomendação é de suspender o rastreamento se os dois últimos exames dentro de um período de 5 anos estiverem normais. 

Mas infelizmente não é bem assim que acontece. Segundo a FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), cerca de 50% das pacientes brasileiras de câncer de colo de útero relatam nunca terem feito um exame durante a vida e a proporção daquelas que não realizam o exame regularmente é relevante. 


Como funciona o exame? 

O processo de coleta do exame Papanicolau convencional envolve raspar as células do colo do útero com o auxílio de uma espátula e espalhá-las em uma lâmina de vidro, seguida pela fixação das células na lâmina em álcool absoluto e posterior coloração das células para visualização em microscópio.

O professional capacitado busca ao microscópio, então, a presença de células de tamanho, contorno, coloração ou agrupamentos alterados para detecção de lesões precursoras do câncer de colo de útero ou de células francamente malignas. 


A citologia em base líquida ginecológica ThinPrep garante resultados mais precisos 

A citologia em base líquida ginecológica ThinPrep consiste em um exame de Papanicolau no qual a coleta das células é realizada através do uso de uma escova (para coletar as células presentes dentro do canal cervical) e de uma espátula (para coletar as células presentes na superfície exterior do colo de útero) que são, posteriormente agitadas em um frasco de meio preservante líquido. Desenvolvido pela Hologic Inc. - pioneira no desenvolvimento de tecnologias para a saúde da mulher, como a mamografia digital em 3D – a citologia em base líquida ginecológica ThinPrep se converteu no método citológico de rastreamento de câncer de colo de útero mais utilizado nos EUA, tornando-se o método de eleição para citologia ginecológica dos gigantes conglomerados norte-americanos LabCorp e Quest. 

A citologia em base líquida ginecológica ThinPrep foi posta à prova em mais de 250 publicações científicas independentes e mostrou-se significativamente mais eficaz do que o Papanicolau convencional para detecção de lesões precursoras de baixo grau (equivalente à classificação Neoplasia Intraepitelial Cervical I ou NIC I do Papanicolaou), de lesões precursoras de alto grau (equivalente à classificação Neoplasia Intraepitelial Cervical II e/ou III ou NIC II/NIC III do Papanicolaou) e de células glandulares informativas da presença de adenocarcinomas. Além disso, a citologia em base líquida ThinPrep também permite que a amostra de células remanescente da preparação da lâmina microscópica seja utilizada em testes de biologia molecular para detectar o Papilomavírus Humano (HPV), e infecções sexualmente transmissíveis (IST) como a clamídia e os gonococos, dentre outros patógenos. 

A preparação da lâmina microscópica da citologia em base líquida é realizada em instrumentos semi-automatizados (ThinPrep Processor 2000) ou completamente automatizados (ThinPrep Processor 5000 / 5000 Auto Loader) e utiliza-se de uma etapa de filtragem do líquido que impede que as eventuais hemácias e células inflamatórias e os elementos de obscurecimento presentes na amostra sejam transferidos para a lâmina. Assim, a qualidade das células e a sua morfologia é preservada, e a distribuição das mesmas em uma monocamada homogênea na lâmina permite que o profissional capacitado identifique com maior facilidade alterações morfológicas suspeitas. 


A citologia em base líquida ginecológica ThinPrep oferece também a opção de detecção de células anormais através de imagens 

O investimento científico da Hologic Inc. não se limitou ao desenvolvimento do meio de coleta e dos instrumentos de preparação de lâminas no que se refere à citologia em base líquida ginecológica ThinPrep. Para oferecer aos laboratórios a elevação de produtividade aliada à detecção mais sensível e específica de ASCUS e NIC II/NIC III e à redução da taxa de resultados falso-negativos, a Hologic Inc desenvolveu duas opções de instrumentos para leitura automatizada de lâminas microscópicas de citologia em base líquida ginecológica ThinPrep: o ThinPrep Imaging System (para laboratórios de grande demanda) e o Integrated Imager (para laboratórios de baixa a médica demanda). Nestes sistemas, cada lâmina é escaneada digitalmente e um algoritmo de software computacional identifica campos de visão com células suspeitas, salvando a sua localização na lâmina. Em seguida, o sistema apresenta estes campos para que o profissional capacitado revise a leitura automatizada e feche o diagnóstico da lâmina. 





Hologic 



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