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sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Setembro Amarelo: os cuidados dentro e fora dos muros escolares

Com o retorno das aulas presenciais, percebe-se o aumento dos casos de ansiedade, agressividade, bullying e indisciplina em sala de aula. Como lidar com essa realidade, cada vez mais presente?

 

 

Desde 2015 que setembro é batizado no Brasil de Setembro Amarelo. Em pauta estão os assuntos relacionados à saúde mental com o objetivo de conscientizar a população a respeito do suicídio, uma das 10 principais causas de mortalidade em todo o mundo. A campanha, criada pelo Centro de Valorização à Vida (CVV), Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Conselho Federal de Medicina (CFM) teve esse ano como lema “A vida é a melhor escolha”. 

 

Nos dias atuais, a saúde mental é pauta de muitas conversas e assunto a ser debatido em família e até no trabalho. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma pessoa saudável seria aquela capaz de usar suas habilidades para recuperar-se do estresse rotineiro e reconhece esse movimento como um percurso pessoal. Assim como a saúde física, a mental requer manutenção e acompanhamento cotidianos para que a pessoa tenha condições e recursos para conseguir passar por obstáculos e imprevistos. 

 

E esse é um tema que atravessa todas as idades e ambientes, chegando, inclusive, dentro dos muros escolares. Não é de hoje o aumento das crises de ansiedade entre os alunos e dos casos de burnout entre os funcionários. Trazendo implicações não só individuais – como queda do desempenho acadêmico – mas também para o convívio coletivo e o clima escolar, como são os casos de agressividade, bullying e indisciplina em sala de aula. E, em muitos casos, adolescentes chegam às vias de fato, tirando a própria vida. “O suicídio é a segunda maior causa de morte entre adolescentes (de 10 a 19 anos) em todo o mundo, ficando atrás apenas dos acidentes de trânsito. Por isso, é preciso analisar o papel das escolas e educadores na prevenção ao suicídio juvenil e, principalmente, as ideologias por trás das pesquisas convencionais sobre o tema. Afinal, são elas que apoiam as decisões dos gestores escolares e professores referentes às estratégias de prevenção”, analisa Caio Lo Bianco, mestre em educação pela Universidade Columbia, em Nova York, e diretor do Laboratório Inteligência de Vida (LIV).

 

Para muita gente, a saúde mental está relacionada à felicidade, ao bem-estar e à imagem de alguém sempre sorrindo e cheio de disposição. Talvez seja aí que more o grande perigo: esse tema não é sinônimo de felicidade. Pelo contrário, é normal intercalar momentos de alegria e de tristeza ao longo da vida. Para Caio, o papel do adulto, seja ele familiar ou educador, é demonstrar atenção e uma escuta responsável quando a criança ou o adolescente está passando por um momento difícil. “Quem sofre muitas vezes comunica esse sofrimento de alguma forma a alguém. Por isso a importância de existirem ambientes seguros e acolhedores para que os sofrimentos possam ser colocados e os apelos escutados. Outro ponto importante é entender que esses apelos nem sempre serão verbalizados, muitas vezes eles chegam como encenações de fala.. ou seja, sob forma de comportamentos, por exemplo, os chamados transtornos de conduta do adolescente” explica.

 

Para quem está de fora, é possível ficar atento em alguns comportamentos e que servem para todas as idades. Mudança repentina de humor e de hábitos alimentares, isolamento social, baixo rendimento escolar e faltas frequentes, baixa autoestima e agressividade são algumas delas. Caio aposta ainda na criação de redes de apoio. É necessário identificar quem são os adultos de confiança daquele aluno. “O suicídio ocorre quando o adolescente não se faz mais ouvido pelo outro… ou seja, ele nao enxerga mais lugar pra ele na quela sociedade. Por isso a importância de criar relações de confiança, que tornem as condições de sua fala possíveis, espaços de menos julgamento, que possibilitam que o jovem reconheça as questões que ele está enfrentando”, observa Caio. Esse é um trabalho realizado pelo LIV, ao promover conversas sobre quem são essas pessoas, especialmente os adultos de confiança.

 

E ele vai além. “Quando o suicídio é considerado pelas escolas como algo anormal, que acontece a partir da insanidade, os alunos identificados como “potenciais suicidas” também são considerados como anormais. No entanto, se as escolas reconhecessem o suicídio como um problema social e constituinte do sujeito, talvez uma abordagem diferente fosse possível. Com isso, não pretendo invalidar a existência de problemas mentais e a importância dos medicamentos, mas problematizar o que está em jogo quando o suicídio juvenil é reduzido a uma preocupação médica ou à insanidade ”.

 

Cuidar de quem cuida - Se de um lado os números de casos entre alunos vem aumentando, do outro, e como consequência direta, educadores e funcionários também estão atentos com suas próprias emoções. Com altas demandas de resultado, novas organizações curriculares e elevadas cargas de trabalho, não é difícil encontrar profissionais da educação que apresentem sintomas de exaustão física e emocional. 

 

Por isso, é preciso caminhar para o reconhecimento de que, para cuidar dos alunos, é preciso cuidar da equipe escolar. E na tentativa de amenizar esses sofrimentos foi criado o Guia do Movimento LIV: Caminhos para cuidar da saúde mental dos alunos, para que educadores e famílias se sintam mais capazes de administrar essa questão em seu dia a dia.

 

 

LIV - Laboratório Inteligência de Vida

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Uso excessivo e precoce de telas adianta primeiros sintomas da enxaqueca infantil, alerta especialista

De acordo com a neurologista Idele de Melo Guimarães, a genética é um dos principais fatores para a enxaqueca na infância, mas pode ser evitada.

De acordo com a especialista, o uso excessivo de telas ajuda a desencadear
a enxaqueca mais cedo na infância


A frase ‘isso é coisa de adulto’ não se encaixa quando o assunto é enxaqueca, ainda mais em uma geração que faz uso excessivo de telas desde os primeiros anos de vida - o que pode acelerar um problema que, na maioria das vezes, tem origem na predisposição genética.  

O diagnóstico é bem mais comum do que muitos pensam. Conforme conta a neurologista Idele Guimarães, cerca de 40% das crianças que são atendidas em seu consultório possuem enxaqueca. Uma revisão no Jornal Paranaense de Pediatria de 2022 também registra que a migrânea (outro nome para a enxaqueca) é uma das cinco doenças crônicas mais prevalentes na infância, afetando cerca de 1,2% a 3,2% das crianças de três a sete anos e 4% a 11% de sete a 11 anos. 

O uso de telas por longos períodos prejudica o ciclo sono e a vigília, o que desencadeia a dor. Mas ele não é a raiz do problema. Na maioria dos casos, o fator genético é a principal origem da enxaqueca infantil, mas pode ser evitada, conforme afirma a especialista. 

De acordo com a médica, caso haja algum histórico de enxaqueca na família, é preciso ficar alerta para tentar evitar crises nos filhos, o que, segundo ela, é possível eliminando alguns gatilhos, como: observar stress no ambiente familiar; evitar a exposição a telas de computador ou celulares; beber bastante água; incentivar brincadeiras e exercícios físicos e cuidar da alimentação, evitando excesso de doces, alimentos enlatados e processados.

 

Sintomas a partir dos seis anos

As características mais comuns que trazem a um diagnóstico de enxaqueca são a dor pulsátil de média e severa intensidade, unilateral, que pode ser agravada por esforço como caminhar e subir escadas, com duração de quatro a 72 horas quando não tratada com medicamento, e, ainda, acompanhada com pelo menos um desses sintomas, que são náusea, vômito, fotofobia e fonofobia.

Porém, em crianças existem algumas variáveis, segundo informa a neurologista Idele Guimarães. “A enxaqueca infantil apresenta, além da dor de cabeça pulsante frequente, diarreia, cólica abdominal, tonturas, falta de apetite, mudança no comportamento e vômitos mais intensos que podem, inclusive, vir sem cefaleia. Por esse motivo que a criança, até ter um diagnóstico conclusivo de enxaqueca, já passou por diversos médicos, como oculista, gastro, entre outras especialidades, antes de chegar ao neurologista”, explica.

Normalmente, os sintomas costumam aparecer a partir dos seis anos de idade. Para o diagnóstico, é necessário realizar uma análise completa do paciente, onde é observado o estilo de dor de cabeça, o histórico familiar e os sintomas mais comuns, citados anteriormente. “É importante ficar atento a esses quadros e procurar um pediatra ou neurologista para avaliação. E também, e talvez o mais importante, é intervir nesses gatilhos ambientais que podem provocar a crise de enxaqueca. Com essa intervenção evita-se o uso de medicamentos e evita-se que a enxaqueca se torne crônica”, conclui Idele.  

 

Idele de Melo Guimarães - Médica Neurologista formada pela Universidade Federal de Pernambuco, atua como Secretária de Saúde de Pernambuco e do Cabo Santo Agostinho. Com mais de 17 anos de experiência em neurologista clínica pública e privada, já atuou como médica intensivista da UTI neurológica em diversos hospitais.


Primavera aumenta incidência de alergias; saiba como se prevenir

Estação das flores é conhecida pelo aumento de casos alérgicos; ventilação e limpeza frequente do ambiente podem diminuir crises


Crises alérgicas se acentuam na primavera e a razão está na própria natureza. A concentração do pólen das gramíneas no ar durante a estação pode ser até 10 vezes maior do que nas outras épocas do ano. É essa poeira invisível que, em contato com as mucosas, causa a reação inflamatória que atinge olhos, nariz e garganta, fenômeno chamado de “polinose”.

Dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) indicam que 22% das crianças do Sul do Brasil possuem sensibilidade ao pólen e 25% dos adultos da região têm alergia a esses pequenos grãos, responsáveis pela manutenção da variabilidade genética das espécies.

“A polinose no Sul do país é um agravante para as doenças respiratórias”, explica o médico Flávio Massao Mizoguchi, do Centro de Rinite do Hospital IPO. “As manhãs mais secas da primavera são as piores para quem sofre de rinite, sinusite e asma, porque é quando há mais pólen espalhado pelo ar”.

A doença pode ser constatada pelos sintomas característicos: espirros; olhos e nariz irritados; coceira no nariz, garganta e olhos; tosse frequente; e coriza. O autodiagnóstico e automedicação, contudo, não são indicados. O recomendado é sempre consultar um médico especialista, capacitado para identificar corretamente a doença e indicar o melhor tratamento.


Muito além da polinose

Além da polinose, 30% dos brasileiros têm algum outro tipo de alergia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A rinite alérgica, segundo a entidade, pode ser considerada a enfermidade de maior prevalência entre as doenças respiratórias crônicas — atinge até 25% da população em todo o mundo — e está entre as 10 razões mais frequentes de atendimento primário à saúde.

O DATASUS mostra que há 20 milhões de asmáticos no Brasil, doença que não tem cura, mas pode ser controlada. Trata-se de uma das enfermidades crônicas mais comuns, que atinge adultos e crianças e é uma das causas mais significativas de absenteísmo – ausência prolongada e/ou repetida de colaboradores em empresas – e de faltas escolares.

Já a sinusite afeta uma em cada oito pessoas em todo o planeta, de acordo com a Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço (AAO-HNSF, na sigla em inglês) e é a quinta causa mais frequente de consumo de antibióticos. 


Como se prevenir?

Manter as janelas fechadas pela manhã em dias secos e de muito vento ajuda a diminuir a entrada de pólen em casa. Por isso, é importante cuidar para que o ambiente interno esteja sempre limpo, livre de poeira e ácaros, elementos que desencadeiam e intensificam as crises alérgicas. Para minimizar os efeitos do fenômeno, soro fisiológico para limpar a fossa nasal e colírio para aliviar irritação nos olhos são recomendados.

Pessoas que possuem graus mais elevados de alergia podem usar máscaras de proteção, mas é preciso ficar de olho nos modelos. 

“Máscaras N95 e PFF2 são as que filtram melhor, mas podem dificultar a respiração. Já as máscaras sintéticas podem causar alergia de pele em algumas pessoas”, explica Mizoguchi.


Alzheimer pode não ser uma doença cerebral: Uma nova teoria sugere que é uma condição autoimune


A busca de uma cura para a doença de Alzheimer está se tornando cada vez mais competitiva e controversa com os últimos anos. Em julho de 2022, a revista Science informou que um importante artigo de pesquisa de 2006, publicado na prestigiosa revista Nature, identificou um subtipo de proteína cerebral chamada beta-amiloide como a causa da doença de Alzheimer, e pode ter sido baseado em dados fabricados. 

Um ano antes, em junho de 2021, a Food and Drug Administration dos EUA havia aprovado o aducanumab como tratamento para a doença de Alzheimer, embora os dados que apoiavam seu uso fossem incompletos e contraditórios. Alguns médicos acreditam que o aducanumab nunca deveria ter sido aprovado, enquanto outros afirmam que deveria ter uma chance. 

Com milhões de pessoas precisando de um tratamento eficaz, por que os pesquisadores ainda se confundem nessa busca pela cura do que é, sem dúvida, uma das doenças mais importantes que a humanidade enfrenta?
 

Escapando da rotina beta-amilóide 

Durante anos, os cientistas se concentraram em tentar criar novos tratamentos para a doença de Alzheimer, impedindo a formação de aglomerados prejudiciais ao cérebro dessa misteriosa proteína chamada beta-amilóide. 

Lamentavelmente, essa dedicação ao estudo dos aglomerados anormais de proteínas não se traduziu em uma droga ou terapia útil. A necessidade de uma nova maneira de pensar sobre a doença de Alzheimer está emergindo como uma prioridade na ciência do cérebro. 

A University Health Network em Toronto está desenvolvendo uma nova teoria da doença de Alzheimer. Com base nos últimos 30 anos de pesquisa, não se pensa mais na doença de Alzheimer como, primordialmente, uma doença do cérebro. Em vez disso, acredita-se que a doença de Alzheimer é um distúrbio do sistema imunológico dentro do cérebro. 

O sistema imunológico, encontrado em todos os órgãos do corpo, é um conjunto de células e moléculas que trabalham em harmonia para ajudar a reparar lesões e proteger contra invasores estranhos. Quando uma pessoa tropeça e cai, o sistema imunológico ajuda a consertar os tecidos danificados. Quando alguém sofre uma infecção viral ou bacteriana, o sistema imunológico ajuda na luta contra esses invasores microbianos. 

Exatamente os mesmos processos que estão presentes no cérebro. Quando há traumatismo craniano, o sistema imunológico do cérebro entra em ação para ajudar a reparar. Quando as bactérias estão presentes no cérebro, o sistema imunológico está lá para contra-atacar.
 

Alzheimer como doença autoimune 

Acredita-se que o beta-amilóide não é uma proteína produzida de forma anormal, mas sim uma molécula de ocorrência normal que faz parte do sistema imunológico do cérebro. Quando ocorre um trauma cerebral ou quando as bactérias estão presentes no cérebro, o beta-amilóide é um dos principais contribuintes para a resposta imune abrangente do cérebro. É aqui que começa o problema. 

Por causa das semelhanças impressionantes entre as moléculas de gordura que compõem as membranas das bactérias e as membranas das células cerebrais, a beta-amilóide não consegue distinguir a diferença entre as bactérias invasoras e as células cerebrais hospedeiras e ataca erroneamente as próprias células cerebrais que deveria estar protegendo. 

Isso leva a uma perda crônica e progressiva da função das células cerebrais, que culmina em demência -- tudo porque o sistema imunológico do nosso corpo não consegue diferenciar entre bactérias e células cerebrais.
 

Quando considerada como um ataque mal direcionado do sistema imunológico do cérebro ao próprio órgão que deveria estar defendendo, a doença de Alzheimer surge como uma doença autoimune. 

Existem muitos tipos de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, nas quais os autos anticorpos desempenham um papel crucial no desenvolvimento da doença e para as quais as terapias baseadas em esteroides podem ser eficazes, mas essas terapias não funcionarão contra a doença de Alzheimer. 

O cérebro é um órgão muito especial e distinto, reconhecido como a estrutura mais complexa do universo. No modelo de Alzheimer, o beta-amilóide ajuda a proteger e fortalecer o sistema imunológico, mas, infelizmente, também desempenha um papel central no processo autoimune, que pode levar ao desenvolvimento da doença de Alzheimer. 

Embora as drogas convencionalmente usadas no tratamento de doenças autoimunes possam não funcionar contra a doença de Alzheimer, acredita-se fortemente que direcionar outras vias de regulação imunológica no cérebro nos levará a novas e eficazes abordagens de tratamento para a doença.
 

Outras teorias da doença 

Além dessa teoria autoimune da doença de Alzheimer, muitas outras teorias novas e variadas estão começando a aparecer. Por exemplo, alguns cientistas acreditam que a doença de Alzheimer é uma doença de pequenas estruturas celulares chamadas mitocôndrias -- as fábricas de energia em cada célula do cérebro. Elas convertem o oxigênio do ar que respiramos e a glicose dos alimentos que comemos na energia necessária para lembrar e pensar. 

Alguns afirmam que é o resultado de uma infecção cerebral específica, com bactérias da boca sendo frequentemente sugeridas como as culpadas. Outros ainda sugerem que a doença pode surgir de uma manipulação anormal de metais dentro do cérebro, possivelmente zinco, cobre ou ferro. 

É gratificante ver um novo pensamento sobre essa doença milenar. A demência afeta atualmente mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, com um novo diagnóstico sendo feito a cada três segundos. Muitas vezes, as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer são incapazes de reconhecer os próprios filhos ou mesmo o cônjuge com mais de 50 anos. O Alzheimer é um problema de saúde pública que precisa de ideias inovadoras e novas direções. 

Para o bem-estar das pessoas e famílias que vivem com demência, e para o impacto socioeconômico em nosso já estressado sistema de saúde, lidando com os custos e demandas cada vez maiores da demência, precisamos de uma melhor compreensão da doença de Alzheimer, suas causas e o que podemos fazer para tratá-la e ajudar as pessoas e famílias que vivem com ela.

 

Rubens de Fraga Júnior - professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e é médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).


Imunidade baixa? Confira mitos e verdades sobre cuidados com a saúde

Nutricionista cadastrada no GetNinjas esclarece quais suplementos não podem faltar em uma dieta saudável

 

O corpo acaba pedindo “socorro” em forma de doenças já que, por vezes, criamos um “combo do mal” na correria do dia a dia no qual não nos alimentamos direito, dormimos mal, e enfrentamos o caos do transporte público. Assim, manter uma rotina saudável e equilibrada, nem sempre é possível para todos. Para reverter a situação, a nutricionista de São Paulo Andreia Camilla Oliveira, que atende pelo GetNinjas, maior aplicativo de contratação de serviços do Brasil, compartilhou mitos e verdades sobre alimentos essenciais para a saúde, além de receitas práticas que auxiliarão a imunidade do organismo do corpo. Confira:

 

Vitamina C é essencial para a imunidade?
Verdade!
 

A nutricionista cita que frutas cítricas, ricas em vitamina C, são os principais alimentos que auxiliam na imunidade e são essenciais para a saúde. “Além de todos os benefícios quanto à imunidade, esses alimentos são antioxidantes, combatem os radicais livres, aumentam a resistência do organismo e impedem infecções virais e bacterianas”. Andréia listou que não é preciso investir apenas em limão e laranja, mas apostar em frutas como: Acerola, Goiaba, Caju, Kiwi, Morango e Abacaxi é super positivo para melhorar os índices de Vitamina C do corpo.

 

Além da imunidade, a Vitamina C é essencial para outras funções?
Verdade!
 

A Vitamina C é fundamental para o funcionamento das células e auxilia na formação dos colágenos tipos I e III, que contribuem com até 90% do colágeno total sintetizado do corpo. “Atua diretamente no combate ao envelhecimento e melhora a cicatrização”, comentou Andréia.

 

Vegetais não são tão importantes para cuidar do sistema imune!
Mito! 
 

Vegetais escuros são ricos em ácido fólico (folato) e vitamina B9. As principais fontes alimentares de ácido fólico são: espinafre, feijão branco, aspargos, verduras de folhas escuras, couve de bruxelas, soja e derivados, laranja, melão, maçã, brócolis, gema de ovo, fígado, peixes, gérmen de trigo, salsinha, beterraba crua e amendoim. “O ácido fólico é responsável por fabricar células sanguíneas e pela produção dos músculos. Além disso, melhora a cicatrização e a formação de RNA e DNA, e por isso são tão importantes (inclusive para gestantes), pois amenizam o risco de anemias e controle de hipertensão. Evitam as perdas auditivas e doenças crônicas”, salienta a profissional.

 

Ômega 3 é a gordura boa que atua como antioxidante
Verdade! 
 

Além de ser anti-inflamatório, é conhecido como uma “gordura boa” e previne várias doenças graves. O ômega 3 é encontrado principalmente nos peixes de água fria, tais como o atum, salmão, sardinha, tainha e bacalhau. A nutricionista comenta que: “É um ácido graxo importantíssimo para o coração, pois reduz o risco de infarto e as taxas de triglicerídeos, além disso, previne batimentos cardíacos que estejam ‘desritmados’, melhorando a saúde dos hipertensos. Além disso, o ácido diminui o risco da arteriosclerose, alivia dores e inflamações, previne pressão alta, controla o apetite, previne a depressão pós-parto, auxilia no desenvolvimento cerebral dos fetos, previne o câncer de próstata e reduz o mau colesterol (LDL)”.

 

Ômega 3 não auxilia no emagrecimento
Mito!
 

Por auxiliar no emagrecimento, o ácido é muito utilizado na prática clínica, já que, após inserido na reeducação alimentar, ajuda na perda de peso sem restrições. Mas a profissional alerta: “As quantidades desses alimentos devem ser orientadas por um profissional de acordo com cada indivíduo”.

 

Café faz mal para a imunidade
Mito! 
 

De modo geral, essa bebida é rica em cafeína, vitaminas e minerais como cálcio, fósforo e potássio. O consumo moderado do café pode ter efeitos benéficos com relação à depressão e a perda da memória a longo prazo, pelo fato de que doses moderadas de cafeína, causam regulação da plasticidade sináptica e contribui para o ajuste dos padrões de sono, do estado emocional, da memória e do aprendizado. Além de suas propriedades antidepressivas, estudos apontam que esse efeito natural é causado pelo estímulo da cafeína no sistema nervoso central. Assim, aumenta a produção de neurotransmissores cerebrais, responsáveis pela sensação de bem-estar, entre eles noradrenalina, dopamina e serotonina.

 

Tomar chá pode potencializar o envelhecimento da pele
Mito! 
 

As pessoas que costumam tomar chá no dia a dia têm risco menor de acidente vascular cerebral e doenças cardíacas. Entre outras coisas, o chá é conhecido por melhorar a saúde cerebral. “O chá está associado ao anti envelhecimento. As células dos apreciadores regulares de chá, têm uma idade biológica mais jovem do que as daqueles que não ingerem essa bebida. Em outras palavras, beber chá ajuda a aumentar a expectativa de vida” informa.

 

Shots para ajudar no sistema imunológico

Em tempos de cuidados com a saúde, toda ajuda é bem-vinda! Uma das formas de prevenir doenças de maneira geral é fortalecer o sistema imunológico. Uma solução caseira são os "shots de imunidade".

Os shots de imunidade fornecem uma combinação de ingredientes naturais e concentrados com o objetivo de contribuir com o bom funcionamento do sistema imunológico. Eles são fonte de nutrientes, vitaminas, minerais e antioxidantes, perfeitos para começar o dia!

 

Shot Rápido

Ingredientes:

  • 1 limão
  • 20 gotas de própolis
  • 1 colher (café) de açafrão da terra (cúrcuma)

Modo de preparo:

Esprema o limão, misture com os demais ingredientes e adicione um pouco de água ou adicione no suco verde. Beba imediatamente.

 

Shot Clássico

Ingredientes:

  • 1/2 copo de água.
  • Suco de 1 limão.
  • 10 gotas de Própolis.
  • 1/2 colher de café de Cúrcuma e pitada de pimenta caiena.
  • 1/2 colher de café gengibre.


VARIAÇÕES: 

  • 1/2 copo de água mineral (pode ser substituído por chá de gengibre ou hortelã) + 1/2 limão + pitada de sal rosa + 1/2 colher chá de canela + 1/2 colher chá de gengibre.
     
  • 1/2 copo de água + 10 gotas de extrato de própolis + 1/2 limão, 1/2 colher de chá de cúrcuma + 1 colher de chá de pólen orgânico e pitada de pimenta em pó.
     
  • 1/2 copo de água + 1 colher de chá de matchá em pó + colher de chá de vinagre de maçã (ou suco de 1 limão) + 1 colher de chá de gengibre ralado.

Saiba como fazer a limpeza das lentes sem comprometer a vida útil dos óculos

Divulgação/ZEISS
Cuidados adequados com as lentes prolongam a vida útil dos óculos

Uso de produtos adequados garantem a limpeza e uma manutenção eficaz e duradoura das lentes, evitando riscos e outros prejuízos no acessório


Quem usa óculos sabe a importância de uma boa limpeza nas lentes para poder desfrutar de uma visão nítida e livre de manchas e sujeiras. O que muita gente não sabe é que os cuidados adequados com as lentes vão além de garantir uma boa visão - eles também prolongam a vida útil dos óculos.

Saiba como fazer a higienização das lentes dos óculos de forma rápida, completa e segura, em casa ou na rua:


1. Lave bem as mãos

Para que as suas lentes fiquem impecáveis ao final do processo de limpeza, certifique-se de lavar bem as mãos antes de começar. Além da sujeira habitual e da oleosidade encontrada na ponta dos dedos, resíduos de produtos como hidratantes ou perfumes podem entrar em reação com o revestimento da sua lente e prejudicá-la. 


2. Água e detergente neutro

A água corrente é uma ótima alternativa para remover a sujeira das lentes na hora de higienizar os óculos. Para fazer a limpeza de forma correta, deve-se espalhar entre os dedos uma gota de detergente líquido com pH neutro, até formar espuma, e depois aplicá-la nas lentes com cuidado. Utilize movimentos delicados para fazer a limpeza na superfície das lentes e depois enxague em água morna para ajudar a eliminar resquícios causados por manchas de gordura, por exemplo.


3. Use o tipo de tecido correto

A manga da camisa ou a barra do vestido não são a melhor maneira de limpar os óculos, já que os tecidos contêm micropartículas de poeira e sujeira que podem causar danos irreversíveis na superfície das lentes. Com o tempo, os riscos se acumulam e prejudicam a qualidade das lentes, pois essas fissuras dispersam a luz e irritam os olhos. Por isso é importante usar flanelas de limpeza em microfibra, que também precisam de manutenção. O tecido de deve ser lavado regularmente apenas com água e em temperatura não superior a 40º.


4. Lenços próprios para limpeza de lentes

O uso de produtos específicos para fazer a limpeza das lentes também é uma ótima alternativa para quem busca praticidade e conveniência no dia a dia. Os lenços umedecidos Lens Wipes ZEISS, por exemplo, ficam armazenados em pequenas embalagens individuais e podem ser utilizados para fazer a higienização das lentes em qualquer lugar, em casa ou na rua. Cada unidade é descartável e pode ser utilizada para remover a sujeira e manchas de forma rápida e segura.


5. Guarde os óculos com cuidado

Mesmo as lentes mais modernas não vão resistir aos riscos se você guardar os óculos soltos dentro da bolsa ou mochila junto com objetos como chaves e canetas, por exemplo. Por isso, utilize sempre o estojo para proteger o seu acessório. Quando isso não for possível, deixe-o em local seguro e com as lentes voltadas para cima. Além disso, certifique-se de que os óculos não sejam expostos ao calor extremo, pois grandes oscilações de temperatura também podem rachar a superfície das lentes.


ZEISS


Caso inédito no país: brasileira engravida após ter os ovários removidos durante tratamento de câncer

Em 2009, o Paraná registrou o primeiro procedimento em homens, com captação de espermatozóides para fertilização in vitro devido a câncer no testículo


A preservação da fertilidade ganhou destaque no último Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida, realizado no início de setembro. O primeiro caso de gravidez após a remoção dos ovários foi registrado no Brasil, em uma paciente de 34 anos. O procedimento foi realizado por meio de uma fertilização in vitro com óvulos coletados após a remoção dos ovários, devido a presença de um câncer. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), 6.650 novos casos de câncer no ovário devem ser diagnosticados até o final deste ano no Brasil. Agora, a fertilização in vitro, junto com esse novo procedimento, traz esperança para as mulheres que têm o sonho de serem mães e encontram dificuldades pelo caminho.
 

Em 2009, um procedimento parecido já havia sido realizado em um homem de 33 anos no Paraná: o primeiro caso de gravidez com espermatozóides coletados após a remoção dos testículos devido à presença de um câncer.
 

O procedimento aconteceu na Clínica Ricardo Beck Reprodução Humana, em Curitiba, com a participação do especialista em reprodução assistida, Dr. Ricardo Beck. Segundo ele, o principal objetivo era preservar a fertilidade do paciente diante da presença de um câncer no testículo. “Em câncer de testículo, com o contralateral atrófico ou inexistente e azoospermia, a abordagem da preservação da fertilidade, além de ser um desafio, deve ser de forma imediata devido à velocidade do crescimento neoplásico. A alternativa que encontramos foi a coleta de espermatozoides testiculares a fresco para injeção intracitoplasmática (ICSI), por meio da fertilização in vitro”, explica.
 

Ao relembrar o caso, a embriologista Elisângela Bohme diz que o paciente e sua noiva optaram pela estimulação ovariana imediatamente no próximo ciclo menstrual devido a extrema dificuldade quanto à preservação da fertilidade. “O procedimento de aspiração folicular para a fertilização in vitro foi realizada no mesmo dia da extração do testículo. Foram aspirados 10 oócitos, resultando em 3 embriões transferidos. Logo na primeira tentativa a esposa ficou grávida de um menino saudável”, diz.
 

“Para nós é uma alegria imensurável! Esse caso foi um grande desafio para toda a equipe, e serve como esperança para tantos casais que sonham em ter um filho, mas não conseguem. Infelizmente, o câncer nos ovários e nos testículos é uma realidade na vida de milhares de brasileiros e, para nós, especialistas em reprodução humana, é muito gratificante saber que podemos manter a chama da esperança acesa e ainda contribuir para a realização de tantos sonhos”, finaliza Ricardo Beck.


Especialista explica quais são os riscos da gravidez tardia para a mulher e para o bebê

Com o anúncio da gravidez da atriz Cláudia Raia, muitas pessoas pararam para se perguntar qual a idade ideal para se ter um filho? Pode-se dizer que o critério sobre o momento certo para dar à luz evoluiu com o tempo e, hoje, admite-se que o ideal é ter a primeira gravidez entre os 20 e 30 anos. 

Porém, o universo feminino mudou e, ao invés de quererem ter filhos, as mulheres, agora, ocupam espaços nas universidades e disputam cargos no mercado de trabalho e, com isso, a gravidez ficou para um segundo plano, onde algumas mulheres só passarão a pensar nisso depois dos 40 ou 50 anos. 

Segundo as normas éticas do Conselho Federal de Medicina, a idade máxima das candidatas à gestação por técnicas de reprodução assistida é de 50 anos. As exceções a esse limite são aceitas com base em critérios técnicos e científicos, fundamentados pelo médico responsável, sobre a ausência de comorbidades não relacionadas à infertilidade da mulher e após esclarecimento sobre os riscos envolvidos para a paciente e para os descendentes eventualmente gerados a partir da intervenção, respeitando a autonomia da paciente e do médico. 

A Profª Dra. Marise Samama - Fundadora e presidente da AMCR: Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil, explica que o mundo está vivendo uma nova era da reprodução humana, onde mulheres ageless, conhecidas por não se identificarem com a meia-idade e com os padrões estéticos ou de comportamento impostos pela idade, vem buscando constituir novos modelos de família aos 50 anos, gerando novos desafios tanto para o corpo, como para a mente e aos médicos. 

Mas, será que é saudável para a mulher e para o bebê a gravidez após os 50 anos? Dra. Marise explica que a gravidez natural após essa idade é extremamente rara e pode trazer riscos genéticos ao bebê e a saúde da futura mãe. 

"As mulheres com mais de 50 anos estão, em sua maioria, na peri ou pós-menopausa e, para que a gravidez ocorra, é necessário recorrer à reprodução assistida por meio de fertilização in vitro com óvulos previamente criopreservados ou doados. O ideal é que o congelamento dos óvulos tenha sido realizado antes dos 35 anos, pois, quanto maior a idade da mulher, maior o risco de alterações genéticas para os embriões", comenta a presidente da AMCR: Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil. 

Dra. Marise comenta que, nessa idade, as mulheres grávidas correm maiores riscos de complicações, como, por exemplo, hipertensão, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, trombose e acidente vascular cerebral, entre outras. 

Em relação ao bebê, quanto mais avançada a idade da mãe, maior é a chance de problemas como má formação fetal, alterações cromossômicas que podem resultar em síndromes genéticas como síndrome de Down. O parto prematuro e a restrição de crescimento intrauterino (o que faz com que o bebê nasça menor do que deveria) também pode acontecer. 

Para aquelas que desejam engravidar depois dos 50 anos, além do congelamento de óvulos, elas devem passar por uma avaliação psicológica, clínica e cardiológica criteriosa, para ver se o corpo e a mente terão condições de sustentar uma gravidez tardia. 

Apesar dos riscos, a gravidez tardia é um processo que tem se tornado cada vez mais comum no Brasil e no mundo. "Sabemos que a decisão final sempre será da mulher, mas cabe aos médicos orientarem da melhor forma as pacientes e deixar claro quais os riscos que ela vai ter se optar por uma gravidez após os 50 anos", finaliza Profª Dra. Marise Samama.

 

AMCR - Associação Mulher, Ciência e Reprodução Humana do Brasil

https://amcrbrasil.org/#!/quem


 

25 dicas para evitar acidentes domésticos com idosos


Lar é sinônimo de acolhimento e segurança, certo? Nem sempre para os idosos. Dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), do Ministério da Saúde, indicam que, para cada três indivíduos com mais de 65 anos, um sofre uma queda anualmente e que, para cada 20 idosos que caíram, ao menos um sofre uma fratura ou necessita de internação. Dentre os mais idosos, com 80 anos ou mais, 40% caem anualmente. 

Com a chegada da terceira idade, é preciso repensar toda a funcionalidade do lar para torná-lo mais seguro para os idosos. Pensando neste contexto, deixo algumas dicas práticas de como evitar acidentes domésticos: 

Para evitar quedas no banheiro

  • Evitar pisos úmidos ou molhados ou utilizar calçados antiderrapantes.
  • Evitar trancar a porta do banheiro.
  • Colocar tapete antiderrapante no chão do box.
  • Utilizar barras de apoio no box e no vaso sanitário.
  • Ter utensílios em locais de fácil acesso.


Alguns pontos de atenção para as áreas comuns da casa

  • Evite tapetes.
  • Não deixe móveis fora do lugar habitual.
  • Garanta a área de passagem livre.
  • Evite mesas de centro, plantas ou outros objetos que possam dificultar a passagem.
  • Mantenha fios elétricos e extensões bem fixadas, evitando que fiquem soltos pelo caminho.
  • Prefira cadeiras e poltronas com apoio de braço.
  • Evite encerar o chão ou utilizar produtos de limpeza que deixe o chão escorregadio.
  • Certifique-se que os ambientes estejam bem iluminados e com interruptores em pontos de fácil acesso.
  • Coloque antiderrapantes nas escadas e rampas.
  • Instale corrimão nas escadas.


Na cozinha

  • Deixe os alimentos e louças em locais de fácil acesso.
  • Limpe imediatamente qualquer líquido que tenha sido derrubado no chão.
  • Mantenha os utensílios mais utilizados no dia a dia guardados em locais mais fáceis de acessar.
  • Ao cozinhar, evite o uso de panelas pesadas, que podem cair e provocar queimaduras.
  • Não deixe a cozinha sem se certificar de que as chamas do fogão estejam apagadas.
  • Mantenha as panelas com o cabo para dentro do fogão.
  • Não deixe produtos inflamáveis, como produtos químicos e de limpeza, na cozinha.


No quarto

  • Mantenha um abajur ou um interruptor ao lado da cama.
  • Utilize uma cama de altura confortável para subir e descer sem dificuldades.
  • Mantenha armários e gavetas em altura acessível e fácil de abrir.

Estes são cuidados básicos para evitar acidentes domésticos com os idosos, proporcionar segurança e independência no dia a dia.
 


Kelly Luana - técnica de enfermagem, especialista em cuidados com idosos e fundadora do Curso Cuidadores em Casa.

 

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