Pesquisar no Blog

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Ano novo, hábitos novos: comece 2022 abraçando uma causa

Dizem que demora cerca de 21 dias para criar um novo hábito e o início do ano é sempre um excelente momento para repensar o que foi feito e o que ainda precisa ser inserido na rotina para melhorar a qualidade de vida. Mudanças que podem parecer pequenas, mas são totalmente transformadoras, são inserir a solidariedade e a doação como propósitos de vida. 

O que acha de começar 2022 praticando a empatia e abraçando uma causa social? Pensando em ajudar quem deseja ser um agente transformador da sociedade, o Instituto Devolver, organização sem fins lucrativos para apoiar crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, lista cinco causas sociais diferentes que precisam da sua ajuda! 


Saúde


De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), quando o trabalho de uma ONG envolve saúde, 40% dos brasileiros tendem a se sensibilizar. Se saúde é uma causa social que gostaria de ajudar, uma maneira muito simples é por meio da doação de sangue, já que os bancos de sangue estão sempre enfrentando baixas devido à pouca adesão. Outra maneira é ajudar projetos, como a Associação da Medula Óssea do Estado de São Paulo (AMEO); o Instituto de Tratamento do Câncer Infantil (ITACI) ou a ONG Acredite, voltada para crianças e adolescentes com doenças reumáticas. 


Fome e pobreza


A fome, a pobreza e a desigualdade social são problemas enfrentados não apenas no Brasil, como no mundo inteiro. Se essa é uma causa social relevante para você, invista em auxiliar projetos sociais, como a ONG Teto, que oferece melhores condições de moradia e habitação para pessoas em situação de pobreza; ou a ONG Banco de Alimentos, que atua desde 1998, auxiliando pessoas em situação de insegurança alimentar.  


Idosos


O levantamento feito pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos mostrou que, apenas no primeiro semestre de 2021, foram registradas mais de 33,6 mil denúncias de violação de direitos dos idosos. Por isso, existem diversos projetos que trabalham para promover novas possibilidades de vida social, educação e atividades para as pessoas com mais de 60 anos. Este é o caso, por exemplo, da Associação para Desenvolvimento, Educação e Recuperação do Excepcional (ADERE), que atende idosos com deficiência intelectual; ou do Instituto Velho Amigo, organização sem fins lucrativos que promove ações e atividades que estimulam a valorização e a participação de idosos em situação de vulnerabilidade social, além de fomentar a cultura de inclusão do idoso.


Animais abandonados


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas no Brasil existem mais de 30 milhões de animais abandonados. Se esta causa te sensibiliza, existem diversos projetos sociais, como a entidade Ampara Animal, protetora de animais abandonados e vítimas de maus tratos; a ONG Cão Sem Dono, que luta para tirar os animais das ruas e dar-lhes tratamento adequado, integrando-os a novas famílias; ou o Abrigo Vida De Um Anjo, que possui cerca 600 animais, entre cães, gatos, cavalos, patos, bodes, todos vítimas de maus-tratos e abandono. 


Crianças e adolescentes


O Brasil ainda é um país com muitas crianças e adolescentes vivendo abaixo da linha da pobreza, em situações bastante complicadas, sem acesso à saúde, alimentação, lazer, cultura ou educação. Mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes estão em situação de trabalho infantil, de acordo com dados do da Pesquisa Nacional Por Amostra de Domícilios (PNAD) Contínua, de 2019. O tema preocupa e sensibiliza muitas pessoas e, por isso, é importante auxiliar projetos, como o Instituto Devolver, que arrecada doações, cestas básicas, materiais de higiene e de limpeza e material escolar para apoiar mais de 15 mil crianças e adolescentes e 60 projetos sociais espalhados por todo o Brasil. 

 

Yoga é capaz de modificar o cérebro e estimular as conexões cerebrais

Créditos de: Divulgação / MF Press Global 
O jointfulness, conceito do método Kaiut Yoga, pode beneficiar a neuroplasticidade cerebral


Antigamente, acreditava-se que o cérebro humano era um órgão de estrutura rígida, que após o seu desenvolvimento, não era mais capaz de ser modificado. Hoje, a ciência comprovou que isso é um equívoco: o cérebro humano dispõe de grande adaptabilidade, inclusive, na idade adulta. Essa modificação estrutural em decorrência dos padrões de experiência é denominada de neuroplasticidade.  

Dessa forma, as experiências corporais podem tanto beneficiar quanto prejudicar o cérebro. Enquanto o sedentarismo e o stress modificam negativamente o tecido neural, o estado de jointfulness trabalhado no método Kaiut de Yoga  é capaz de beneficiar a neuroplasticidade e restabelecer a conexão neural com uma área corporal que sofreu um trauma ou não vive estímulos suficientes.   

“Quando uma área do corpo sofre, seja por falta de estímulos provocados pelo sedentarismo ou trauma, ela se torna neurologicamente apartada do corpo e passa a ser fonte de medo e dores. Isso leva a uma área que deveria ser ponto de atenção e cuidado, seja evitada e privada de atenção construtiva”, explica o Professor de Yoga Francisco Kaiut.  

O jointfulness é um estado mental e corporal obtido por meio do estímulo de uma ou mais articulações. Segundo Francisco Kaiut, cada estímulo articular proporciona uma reconexão neurológica importante entre o corpo e a mente. No método Kaiut de Yoga, criado pelo especialista, aos poucos e com a devida sensibilidade, áreas lesionadas ou não exploradas são trabalhadas para conectá-las e promover benefícios físicos, emocionais e neurológicos. 

“Aos poucos, o cérebro trabalhará a neuroplasticidade e irá criar novas conexões neurais com o corpo todo, inclusive com aquela região sem mobilidade, para que o movimento se torne mais uma vez disponível” pontua Francisco Kaiut. O conceito jointfulness é seguro para idosos e sedentários, uma vez que respeita as restrições individuais e as trabalha de forma sensível continuamente. 

 

Francisco Kaiut - professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural que dedicou sua vida a encontrar uma abordagem simples e fácil para lidar com os desconfortos no corpo, dores crônicas e ansiedade. Essa busca resultou na criação do Método Kaiut Yoga, um método moderno de yoga que proporciona saúde e bem-estar, especialmente frente aos problemas da vida contemporânea.

 

Como recuperar a confiança depois de um ambiente de trabalho tóxico

Imagem: Nicola Barts
Não é fácil nos recuperarmos depois que nossa autoestima foi diminuída inúmeras vezes em um ambiente de trabalho tóxico.

 

As observações negativas feitas por nossos exigentes chefes, os rumores espalhados por colegas traiçoeiros ou o esgotamento de lidar com desafios de funções difíceis podem ter nos deixado tão assustados emocionalmente que estamos considerando uma mudança completa de carreira – qualquer coisa para evitar voltar para essa área. 

No entanto, com um pouco de tempo para descansar e se refrescar, com um pouco de amor e carinho do Filho de Deus, logo estaremos de pé novamente. A recuperação não será imediata, mas aqui estão algumas coisas que você pode fazer para recuperar sua autoconfiança.

 

1 – Tire um tempo para descansar e encontrar renovo 

Pode ser tentador começar a procurar um emprego imediatamente, mas é crucial tirarmos algum tempo para descansar e recarregar as baterias, para que as feridas de nossa autoestima esgotada não sangrem em nosso novo papel. 

Se suas finanças permitirem, faça uma pequena pausa. Se não, reserve um tempo depois do trabalho ou nos fins de semana para um tempo tranquilo. Aproveite a oportunidade para correr aos pés de Jesus, que diz: “Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso” (Mateus 11:28). 

Ao trazermos nosso abatimento a Ele em oração, devemos permitir que Ele nos conduza gentilmente a pastos verdes e águas tranquilas para refrescar nossas almas (Salmo 23:1-3) e trabalhar nas áreas do nosso sofrimento enquanto Ele cura e enfaixa nossas feridas (Salmo 147:3).

 

2 – Reflita sobre áreas de crescimento 

Deixamos nosso ambiente de trabalho tóxico jurando que nunca mais falaríamos sobre aquele lugar enquanto estivéssemos vivos. Mas colocar nossas lembranças no fundo de nossas mentes pode não ser o mais sábio ou o mais saudável. Por mais doloroso e traumático que seja refletir sobre o que aprendemos com a experiência, é também um passo importante para a cura e a recuperação. 

Você pode se perguntar: O que aprendi sobre mim mesmo no último local de trabalho? Talvez o ambiente de trabalho não tenha sido o melhor? Quais foram os desafios que enfrentei? Em que verdades posso me apegar caso isso aconteça novamente no futuro? 

Ou, se este for o quinto local de trabalho “tóxico” que abandonamos, talvez tenhamos de admitir que o problema é nosso. Houve algum problema consistente ou feedback que vimos surgindo de nossos locais de trabalho anteriores? O que está nos impedindo de aceitar seus comentários? O que podemos fazer para mudar esse comportamento prejudicial e crescer a partir dele? 

É nesse momento em que um amigo de confiança ou um mentor entra em cena, seja para nos ajudar a desemaranhar a bagunça de nosso ambiente de trabalho tóxico, nos fortalecer quando somos pisados ​​repetidamente ou para apontar com amor, mas com sinceridade, os pontos cegos de que precisamos mudar. Também podemos convidar o Espírito Santo para nos ajudar a examinar e mostrar se há algo que seja ofensivo em nós (Salmo 139:23-24), e permitir que Ele nos mostre como podemos nos humilhar e crescer com a experiência.

 

3 – Continue a aprimorar suas habilidades 

Nosso ambiente de trabalho tóxico pode ter nos deixado questionando nossas habilidades e duvidando de nossa paixão. Afinal, talvez estivéssemos no campo errado? 

Bem, agora estamos livres para explorar outras opções de carreira em potencial que poderiam ser mais adequadas para nós. Por que não passar algum tempo aprimorando e redescobrindo suas habilidades em um ambiente seguro – como o voluntariado? 

Se o abrigo de animais local está procurando alguém para fazer suas contas (e somos bons com números), por que não avisar? Ou talvez sempre tenhamos gostado de ensinar, e esta pode ser nossa chance de ensinar inglês a novos migrantes ou refugiados. 

Nunca sabemos como essas buscas podem nos levar a novas amizades, um renovado senso de propósito e, talvez, até mesmo a um novo emprego.

 

4 – Siga em frente e não pare 

Oba! Nosso tempo gasto com descanso, esclarecimento e voluntariado tem sido muito frutífero, e agora conseguimos um novo emprego, com um salário melhor e melhores horas para servir. Infelizmente, o trauma do nosso último local de trabalho apareceu, e estamos reduzidos a uma pilha de nervos, temendo que nosso novo local possa ser tão tóxico quanto o anterior. 

A grande notícia é que o passado não tem controle sobre nós. As Escrituras nos exortam a esquecer o que está para trás e, em vez disso, avançar para o que está por vir (Filipenses 3:13). Portanto, aceite este novo desafio com uma breve oração para acalmar os seus nervos: “Querido Deus, obrigado por este novo começo. Estou um pouco nervoso, mas sei que tu irás à minha frente e estarás comigo neste novo lugar”. 

Se as coisas começarem a ficar muito pesadas, faça alguns exercícios respiratórios e avalie o que está ao redor para lembrar de que estamos no aqui e agora.

 

5 – Cerque-se de oração e apoio 

Passamos nossa marca de estágio de três meses, encontramos um grupo de novos colegas para almoçar e, pela primeira vez, estamos indo muito bem em nossa nova função. 

Mas, em vez de pular de alegria, ficamos paralisados ​​de medo e dúvidas, imaginando se somos capazes de realizar tal feito. Para piorar as coisas, os comentários negativos de nossos antigos chefes começam a se infiltrar de volta em nossas mentes. 

Quando isso acontecer, cerque-se de oração, entregando seus temores a Deus, sabendo que a graça divina é suficiente em nossa fraqueza (2 Coríntios 12:9). Também podemos desafiar nossos padrões de pensamento e silenciar esses pensamentos críticos, levando-os cativos (2 Coríntios 10:5). Não tenha medo de pedir apoio e conselhos aos seus amigos, familiares e entes queridos. Eles podem ser capazes de oferecer uma visão e sabedoria que podem nos ajudar a começar bem nossa nova jornada! 

Lembre-se de que nosso objetivo aqui é recuperar nossa confiança machucada e abatida, e isso não é algo para ser feito sozinho. Vai levar tempo e paciência até que estejamos de pé novamente. Mas sabemos que, com a ajuda de Deus e de entes queridos de confiança, com o tempo podemos nos recuperar.

 

Originalmente publicado no @ymi_today, que faz parte de Ministérios Pão Diário, em inglês. Traduzido e republicado com permissão


Férias de verão: mitos e verdades sobre protetores solares

Mitos e verdades sobre protetores solares
Créditos: Envato
Com a chegada do verão, grande parte da população passa as férias de final de ano – ou até mesmo apenas os finais de semana – na praia, no parque ou na piscina. E a exposição ao sol exige um item considerado imprescindível: o filtro solar, essencial para evitar queimaduras e até mesmo o câncer de pele, visto que, no Brasil, dois terços de todos os diagnósticos de câncer são desse tipo, com cerca de 185 mil novos casos registrados todo ano.

Porém, são inúmeros os mitos e as verdades sobre o produto, o que acaba causando dúvidas na hora da compra e do uso. Questões como o fator de proteção e a quantidade de uso, por exemplo, são divulgadas com informações imprecisas, deixando os consumidores incertos sobre qual produto adquirir. A professora de Cosmetologia do curso de Estética e Cosmética da Universidade Positivo (UP), Ana Carolina Pareja Isa, esclarece essas e outras dúvidas sobre os protetores solares.


  • Quanto mais alto o fator de proteção solar, mais alta a proteção

Mito. A especialista explica que o FPS não tem relação direta com a capacidade de proteção, mas sim com o tempo que a pessoa pode ficar exposta no sol. “Se o FPS do produto é 30, isso significa que a pessoa está 30 vezes mais protegida de queimaduras solares, em relação ao tempo, do que se estivesse exposta ao sol sem filtro solar. Por exemplo, se o indivíduo começa a ficar vermelho após dez minutos no sol de exposição ao sol, com um filtro solar com FPS 30, essa pessoa, teoricamente, pode se expor 30 vezes mais tempo, ou seja, 300 minutos”, explica. Portanto, um protetor com FPS 60 não protege o duas vezes mais do que um filtro com FPS 30, mas sim, o dobro do TEMPO de exposição.


  • Filtro físico é melhor que o químico

Mito. A principal diferença entre os dois é a composição, mas ambos são eficazes na proteção. Enquanto o químico absorve a radiação, deixando o efeito do sol menos nocivo, o físico cria uma barreira, impedindo a entrada dos raios solares – por isso, ele tende a deixar a pele esbranquiçada. “O ideal é que o filtro solar tenha uma composição mista, o que aumenta o fator de proteção. Porém, os físicos são menos irritantes que os químicos, então, são mais indicados para crianças e gestantes”, explica.


  • A quantidade de aplicação ideal no rosto é uma colher de chá

Verdade. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda uma quantidade abundante, cerca de 2 mg| cm² de pele. “Para facilitar, utilizamos a regra da colher de chá. No rosto, sugere-se uma colher de chá. Para o tronco, o ideal é usar duas colheres, assim como em cada braço e perna”, orienta.


  • A oxibenzona tem efeito cancerígeno

Mito. De acordo com a professora, a RDC 47 de 2006 apresenta a lista de filtros solares UV permitidos no Brasil, sendo estes cosméticos reconhecidos e registrados como grau II pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), necessitando apresentar teste de eficácia e segurança. “Todos os filtros solares só são aprovados após realizações de testes de eficácia e segurança. Ou seja, sendo utilizados da forma indicada, não há evidências de que causam efeitos cancerígenos”, assegura.

A especialista ressalta a importância do uso correto também no dia a dia. “O filtro solar é um aliado do skincare, sendo o último passo do processo. É preciso aplicar com cuidado uma quantidade generosa, pelo menos duas vezes por dia. Filtros solares com cor são ideais para esse uso, pois o pigmento (óxido de ferro) também ajuda a proteger das luzes do computador”, revela.

Ana Carolina reforça que, mesmo existindo os protetores solares de uso oral, ou antioxidante orais, eles não substituem a necessidade do uso tópico. "O filtro solar deve ser aplicado, no mínimo, de 15 a 30 minutos antes da exposição, devendo ser reaplicado a cada duas horas ou após imersão na água", orienta.


Manchas de sol: como as prevenir no Verão

Nossa pele pode ser considerada o maior órgão do corpo humano, por isso requer uma série de cuidados para mantê-la sempre saudável. Durante o verão, é natural que nosso corpo fique mais exposto aos raios solares e isso pode trazer alguns malefícios para a pele, como as manchas de sol. 

Para você curtir o verão sem preocupação, separamos as principais dúvidas que cercam as manchas de sol no rosto e em outras partes do corpo. 

Lembre-se sempre de caprichar no protetor solar, mesmo em dias nublados.

 

Como as manchas de sol surgem? 

As manchas são uma defesa natural da pele à exposição solar e aos raios ultravioletas que acabam penetrando a camada mais fina da derme. Aquele bronzeado que conseguimos durante o verão, é considerado uma mancha, mas de forma uniforme, por isso, é necessário proteção, como o uso de filtros solares, sua pele vai agradecer. 

Não tenho costume de ir à praia, mas mesmo assim tenho manchas de sol 

As manchas de sol podem aparecer até em pessoas que não tem o costume de “curtir” uma praia. No dia-a-dia, é importante proteger a pele dos raios solares, podemos não perceber, mas algumas áreas do nosso corpo são constantemente expostas: como braços, pernas, mãos e rosto.

 

Qual a melhor maneira de prevenir as manchas de sol? 

Uma das maneiras mais eficazes de prevenção é: evitar a exposição solar em horários com alto índice de raios UV ou seja das 10h até 17h da tarde. Essa dica vale tanto para que está na praia ou para aqueles que estão no trabalho, mesmo dentro de escritórios é possível receber a radiação UV, através de janelas, por exemplo. 

Os protetores solares, são sempre indicados, já que conseguem bloquear a ação nociva dos raios solares na derme. Seu uso deve ser tão natural quanto escovar os dentes.

 

As manchas tem tratamento? 

Peeling e aplicações de raio lasers conseguem tratar as machinhas de sol. Em ambos os procedimentos estéticos, a camada mais fina da pele é removida para que seja renovada e por consequência suavize as imperfeições. Aqui na Cia. da Consulta, temos alguns tratamentos estéticos que conseguem melhorar o aspecto das manchas solares no rosto, aproveite e conheça.

Mas lembre-se, sempre procure um dermatologista para que o profissional faça a avaliação e indique qual o melhor tratamento para suas manchas de sol.

 

Felipe Folco - diretor médico da Cia da Consulta. Médico há mais de vinte anos, pela Universidade de São Paulo (USP) com especialização em Cuidados Paliativos e MBA em Gestão de Saúde. Folco atua como gestor na área há mais de quinze anos.


Projeto 2022: cirurgia plástica, por que não?

Depois de longos meses de restrição de mobilidade, o início do novo ano pode ser um bom momento para tirar os planos do papel.


Com o início do verão, muitas pessoas já estão se programando para aproveitar os meses de calor para atividades de piscina, praia ou parques, se sentindo bem consigo mesmas. O Brasil já é conhecido como um importante mercado de beleza e o vice-campeão de cirurgias plásticas no mundo, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês). Depois de longos meses de restrição de mobilidade, pode ser um bom momento para tirar os planos do papel para quem deseja fazer o máximo de 2022.

O cirurgião plástico Dr. Eduardo Toshiro Toda Nishimura (CRM: 124314, RQE: 384301), credenciado da Academia da Pele, comenta os procedimentos mais procurados pelas brasileiras:

 

Lipoaspiração

A cirurgia mais popular entre as brasileiras é a que ajuda a modelar o contorno do corpo retirando o excesso de gordura localizada em regiões como barriga, coxas, flancos, costas ou braços. Em 2020, o Brasil realizou mais de 173 mil procedimentos de lipoaspiração e foi responsável por mais de 13% do total realizado no mundo. “Qualquer pessoa em boas condições de saúde pode realizar o procedimento. É recomendado um pós-operatório tranquilo, de no mínimo 1 semana, assim como evitar movimentos bruscos no primeiro mês” explica o cirurgião Dr. Eduardo Nishimura, credenciado da Academia da Pele.

 

Prótese de Mamas

Seja para aumentar ou harmonizar o tamanho das mamas, o implante de silicones é o segundo procedimento mais procurado pelas brasileiras, e no geral especialmente procurado na faixa etária de 19 e 34 anos. “Apesar de ser um procedimento bastante conhecido, os implantes mamários podem apresentar variações sobre o material de que são feitos, forma e tamanhos, por isso é importante realizar uma avaliação com um cirurgião plástico. Essas diferenças são importantes e impactam o resultado final”, aconselha o cirurgião.

 

Blefaroplastia

Na blefaroplastia é retirado o acúmulo de pele e gordura da região orbital. Pode ser feito em pacientes mais velhos, que perderam tônus na região e em qualquer pessoa que esteja insatisfeita com a aparência do olhar. “A blefaroplastia é um dos procedimentos mais populares entre os homens e ficou em especial evidência durante o período de isolamento social, quando as pessoas tiveram mais oportunidade para se ver nas câmeras de videochamadas”, conta.

 

Abdominoplastia

Realizada com o objetivo de retirar o excesso de gordura e de pele do abdômen, a abdominoplastia tem ganhado participação entre os procedimentos mais populares no Brasil e no mundo. O país já responde por mais de 8% do total de cirurgias desta modalidade. “Pode ser feita tanto em mulheres quanto em homens e é principalmente indicada para quem perdeu muito peso ou para mulheres que, após a gravidez, ficaram como a região da barriga muito flácida”, explica o cirurgião Dr. Eduardo Nishimura. O procedimento ajuda a diminuir a flacidez da barriga e a deixar a barriga lisa e dura.

 

Academia da Pele - startup na área de saúde que conecta médicos especialistas a usuários que buscam soluções de Cirurgia Plástica e Dermatologia.


Guia para usar e abusar do protetor solar neste Verão

Dermatologista Luann Lôbo dá dicas e tira dúvidas sobre a utilização desse produto tão importante para a saúde e beleza da pele


Dias mais longos, muito sol, calor, praia, piscina, cachoeira, roupas leves e a pele mais exposta! Pois é, estamos na estação que é quase uma carteira de identidade de nosso país tropical: o Verão!

Época em que as pessoas correm para renovar o bronzeado e passam horas e horas expostas ao sol. Mas, mesmo com tanta animação, é sempre bom relembrar os cuidados que devemos ter com nossa pele. Isso durante o ano todo, mas principalmente nos dias mais quentes. 

E um item que não pode faltar, nunca, é o protetor solar. Muita gente acha chato usar o produto, esquece, não retoca. Mas a utilização de fotoprotetores precisa tornar-se um hábito comum da nossa rotina, como beber água, tomar banho e se alimentar. Isso se você quiser ter uma pele saudável, bem cuidada e, além de tudo, evitar maiores riscos de contrair algum tipo de câncer de pele. 

De acordo com o médico dermatologista, Dr. Luann Lôbo, da Human Clinic de São Paulo, o protetor solar não é a única medida preventiva ao melanoma (câncer de pele), mas a mais relevante nos nossos hábitos diários. “Além do uso do fotoprotetor, evitar exposição solar excessiva nos horários de maior incidência de raios UVB (das 10 às 16hs), usar barreiras físicas como chapéus, bonés e roupas com proteção UV e consumir antioxidantes orais prescritos por um médico, são outras importantes medidas que devem ser adotadas. Além, claro, de manter um estilo de vida saudável e consultar rotineiramente o seu dermatologista”.


Como escolher um protetor 

            Atualmente existem no mercado centenas de opções de produtos para proteger a pele dos raios solares. É tanta oferta que na hora de escolher sempre surge a dúvida: qual o melhor protetor para o meu tipo de pele? E vale lembrar que ainda existem dermocosméticos especificamente para o corpo e outros para o rosto.

            Médico queridinho de famosas como a atriz e cantora Cleo e a modelo e designer de moda Sasha Meneguel, Dr. Luann explica que a escolha depende muito do tipo de pele de cada pessoa, por isso é tão importante consultar um dermatologista. “Geralmente, costumo recomendar um fotoprotetor específico para o rosto e outro para o corpo. A pele da face costuma ter necessidades cosméticas um pouco diferentes da pele do corpo”, afirma Luann.

            Segundo o profissional há diferenças bem específicas entre os protetores para o rosto e para o corpo e isso deve ser levado em conta. “Tendo em vista que a pele brasileira tende a ser mais oleosa, priorizamos para a face filtros solares mais leves e fluidos, de preferência já com ativos de tratamento, a depender do tipo de pele (clareadores, antixoxidantes, anti-acne, etc). Já os filtros solares corporais, em sua maioria, costumam ser mais cremosos e com textura mais densa. Por isso é importante consultar o dermatologista, para entender qual produto funciona melhor para cada pessoa”, alerta o doutor Luann, completando que é muito importante considerar o tipo de pele (seca, oleosa, mista, sensível, etc) e se há alguma patologia cutânea associada (acne, rosácea, melasma, dermatites, etc), além do grau/frequência da exposição solar.


A importância do FPS

            Todo fotoprotetor vem com a indicação da sigla FPS, que significa Fator de Proteção Solar, quanto maior o número de FPS indicado, maior será a proteção contra a radiação solar. “O FPS mais indicado depende, principalmente, do estilo de vida de cada pessoa (se trabalha diariamente em ambientes fechados, pratica esportes ao ar livre, frequenta a praia, etc). Na hora de escolher o FPS, também é importante considerar se há antecedentes de câncer de pele ou outras patologias fotossensíveis. De forma geral, recomendamos à população o uso, pelo menos, do FPS 30”, aconselha o dermatologista. 

            E você sabia que o protetor solar deve ser reaplicado ao longo do dia? Pois é, dá certo trabalho, mas é importante levar isso em conta. E a periodicidade da aplicação do produto, mais uma vez, varia de acordo com a rotina de cada um. “No dia a dia urbano, costumo recomendar a reaplicação a cada 4h (uma média de 3 aplicações/ dia). Já durante viagens de verão, a reaplicação deve ocorrer após suor excessivo, após banhos de mar/piscina/cachoeira, e/ou a cada 2h de exposição solar mais intensa”, explica o especialista.


Filtros com cor 

            Dentre tantas alternativas de protetores solar, já há alguns anos foi colocado no mercado produtos com cores, que funcionam como base, podendo ser incluído como um item da maquiagem e facilitando muito a vida, além de dar aquele ar mais corado, sem precisar torrar no sol. 

            E quer mais uma vantagem? Filtros com tonalizante possuem um efeito de proteção maior. “O pigmento presente nos filtros solares com cor formam uma barreira a mais de proteção, especialmente à luz artificial de escritórios, computadores, celulares, etc. Na praia, principalmente nas peles mais sensíveis à radiação ultravioleta, o filtro solar facial com cor também é um bom aliado”, pontua Luann.


Pele negra, crianças e alérgicos

            Engana-se quem pensa que pessoas com a pele negra não precisam usar protetor solar. Mas como a quantidade de melanina é maior, há uma resistência mais forte contra os raios do sol. Ainda assim é importantíssimo que todos usem e abusem dos fotoprotetores, independentemente do tom de pele. “A pele negra é naturalmente mais resistente à radiação ultravioleta, por sua maior densidade de melanina. Apesar do uso rotineiro do filtro solar também ser mandatório nos pacientes de pele negra, geralmente não necessitamos de FPSs tão altos para manter a pele bem protegida”, pontua o dermatologista.

            Outra dúvida que pode surgir sobre o uso dos protetores, é com as crianças. As mamães, sempre cuidadosas devem sim se preocupar em usar os produtos específicos nos pequenos. Mas atenção: nos bebês não, alerta o médico! “Bebês de até 6 meses não devem utilizar filtros solares. Nesta faixa etária, o melhor, mesmo, é recorrer a barreiras físicas como roupas e sombreiros. Já para os pequenos acima dos 6 meses, e até o fim da infância (12 anos), a indicação é utilizar filtros solares orientados ao público infantil em seu rótulo (geralmente com a palavra KIDS). Priorizar os produtos de fácil aplicação e de boa espalhabilidade também é importante, assim como a reaplicação periódica, conforme já citado”.  

            E apesar de ser uma quantidade bem pequena, alguns indivíduos não têm boa tolerância aos componentes das fórmulas dos protetores, são alérgicos. Como fazer então, para se proteger do sol e suas consequências na pele, nesses casos? “Em situações de intolerância comprovada a algum ativo químico presente em filtros solares, recorremos aos protetores solares compostos por ativos essencialmente físicos (dióxido de titânio e óxido de zinco)”, pontua o doutor Luann. 

            Portanto, não há desculpas para não se cuidar. O importante é curtir muito o Verão, aproveitar a praia, a piscina, e até a cidade (e a rotina urbana de trabalho), mas sem se descuidar da pele e de sua proteção adequada! 


Lifting facial: O que é e quando pode ser indicado

 

Cirurgia plástica estética torna o rosto mais jovem, com pele mais esticada e bonita, provocando bem-estar e aumentando a autoestima

 

Com o processo natural de envelhecimento, a pele e o tecido subcutâneo sofrem uma “queda” causada por várias razões, dentre elas a reabsorção óssea - que é a diminuição da densidade óssea, ou osteoporose, que ocorre progressivamente ao longo dos anos – e a perda de colágeno da pele. Quando isso acontece, a pele fica sem sustentação e, por efeito da gravidade, desce. O tratamento dessa “queda” e/ou excesso da pele e dos tecidos subcutâneos é chamado de lifting.

O lifting pode ser cirúrgico ou não. Procedimentos invasivos como a cirurgia plástica, assim como os não-invasivos, que utilizam tecnologias e materiais injetáveis, são utilizados amplamente pelos médicos para o reposicionamento dos tecidos e melhora dos contornos da face e do pescoço.

A gama de opções de procedimentos estéticos teve um boom na última década, com técnicas e equipamentos cada vez mais eficazes, proporcionando resultados visuais bastante satisfatórios. No entanto é fundamental que, tanto a indicação desses procedimentos, quanto a realização dos mesmos, seja feita por médicos especialistas na área, como o Dermatologista e o Cirurgião Plástico.

Uma das principais decisões a ser tomadas pelo médico, em conjunto com o paciente, é a necessidade ou não da realização de procedimento cirúrgico X procedimentos menos invasivos.

“Como nós dispomos de vários procedimentos para indicações diferentes, a avaliação médica especializada é o primeiro passo para o sucesso do tratamento. Um exame minucioso irá determinar se a queixa do paciente está mais relacionada a alterações na pele, na musculatura, no tecido adiposo ou na estrutura óssea, por exemplo. Para cada paciente há um procedimento mais indicado. A realização de procedimentos desnecessários ou indicados erroneamente pode acarretar resultados esteticamente inaceitáveis, além de complicações graves, como vemos frequentemente na imprensa e nas mídias sociais”, salienta a médica dermatologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS (SBD-RS), Rosemarie Mazzuco.

As áreas da face mais buscadas para correção, independentemente da técnica, são as sobrancelhas e a região da bochecha, também chamada de bigode chinês. Além disso, a diminuição da chamada papada no pescoço é outro aspecto bastante procurado pelos pacientes.

“Dependendo da necessidade, o tratamento não-cirúrgico pode ser feito com tecnologias como laser e ultrassom microfocado, com injetáveis como os bioestimuladores ou com fios de sustentação. É um equívoco muito grande achar que há uma solução única para todos os casos e que um determinado procedimento está indicado para todos os pacientes. Muitas vezes, inclusive, há necessidade da associação de tratamentos para a obtenção de um resultado otimizado. Por essas razões, o profissional precisa ter formação médica adequada e estar em constante atualização. ”, completa Rosemarie.

 

 

Marcelo Matusiak

 

Busca por procedimentos estéticos corporais pouco invasivos aumenta 300%

Levantamento conduzido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) aponta para tendência surgida nos últimos anos; Médico cirurgião plástico e membro da entidade, Victor Cutait explica as diferentes intervenções e quais as vantagens

 

Os procedimentos estéticos pouco invasivos têm despertado a atenção das pessoas que desejam mudanças no corpo por meio de técnicas que não causam muitos traumas no corpo. Prova disso é o estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) que mostra que a procura por procedimentos estéticos não-cirúrgicos e pouco invasivos cresceu mais de 300% nos últimos anos. 

O médico cirurgião plástico e membro da SBCP, Dr. Victor Cutait, percebeu o aumento da procura em seu consultório por este tipo de cirurgia e analisa as vantagens: 

“Os procedimentos pouco invasivos é uma série de técnicas que proporcionam a execução da cirurgia e a recuperação muito mais rápidas e simples, já que não demandam tanto ‘trauma’ no corpo dos pacientes. Além disso, tais técnicas oferecem menor risco de complicação durante e pós-cirurgia, o que garante maior segurança. É uma grande vantagem”, avalia o profissional.

 

Procedimentos minimamente invasivos 

O médico lista abaixo procedimentos que são pouco invasivos. Confira:

 

Lipoaspiração fracionada 

De acordo com o cirurgião plástico Victor Cutait, o procedimento é uma lipoaspiração, porém realizada com anestesia local e em uma região corporal por vez, divididas por etapas. 

O primeiro benefício da lipofracionada é que, como o paciente está acordado durante a cirurgia, é possível movimentá-lo e ter uma melhor visualização da gordura, obtendo melhores resultados. 

Outra grande vantagem é que na lipofracionada é possível retirar toda a gordura localizada. Em cada seção retira-se até 5% do peso, respeitando a normativa do Conselho Federal de Medicina. 

Além disso, a operação minimamente invasiva não oferece risco de perfuração e tampouco embolia pulmonar, o que garante mais segurança ao paciente. Por fim, como a intervenção é mínima e espaçada entre semanas, o paciente não precisa parar as atividades cotidianas, como trabalhar.

 

Microlifting 

Já o microlifting é uma série de procedimentos minimamente invasivos na face, nos quais incluem tratar os excessos de pele, rugas, gordura e flacidez. Tal técnica é indicada para pacientes que não possuem recomendação para realizarem o lifting completo da região. 

A vantagem é proporcionar o rosto revitalizado sem grandes intervenções e uma recuperação mais rápida e mais simples.


 

Mini dermolipectomia braço, coxa e abdômen 

A retirada de excesso de pele nos braços, coxa e na região do abdômen abaixo do umbigo, chamado dermolipectomia, também pode ser realizada de modo pouco invasivo. “O procedimento elimina o excesso de pele - muito comum após grande perda de peso- e proporciona um contorno mais natural e menos flácido da região”, explica o profissional.

 

Cuidados necessários antes de realizar qualquer procedimento 

Após decidir realizar uma cirurgia estética, mesmo que minimamente invasiva, é necessário se atentar às informações como o local, profissional escolhido e até o valor do investimento. 

Cutait explica que o primeiro passo é escolher um profissional qualificado para executar procedimentos cirúrgicos estéticos. Tal profissional deve ser cadastrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Após a escolha, a relação médico- paciente deve ser a melhor possível já na primeira consulta. 

Outro ponto essencial é o local. Procedimentos menos invasivos podem ser realizados em clínicas especializadas ou ambulatoriais. No entanto, o local deve ter alvará para realizar este tipo de procedimento. 

Além disso, duvide de preços muito abaixo do valor de mercado. Caso o investimento do procedimento seja muito abaixo comparado com outras clínicas, deve-se desconfiar da qualidade do serviço prestado.


Cirurgia plástica no pescoço: conheça o procedimento que é tendência entre os famosos como Andrea Beltrão e Roberto Carlos

Dr. Luiz Haroldo Pereira, pioneiro da lipo no Brasil, explica como funciona essa operação que é queridinha de muitas estrelas

 

Recentemente a atriz Andrea Beltrão, contou que a única cirurgia plástica que realizou até hoje foi na região do pescoço. Mas, se engana quem pensa que só as mulheres se preocupam com essa parte do corpo, o rei Roberto Carlos também já realizou a operação duas vezes, uma em 2007 e a outra em 2015. Conhecido como lifting facial, este procedimento estético é realizado com o intuito de diminuir as rugas do rosto e pescoço, além de reduzir a flacidez da pele e remover o excesso de gordura do rosto, dando um aspecto mais jovem e bonito.

 

Para esclarecer melhor como funciona este tipo de operação, que tem conquistado muitos famosos e “anônimos”, o cirurgião plástico Dr. Luiz Haroldo Pereira, uma das maiores autoridades da área no Brasil, explica o procedimento e suas etapas. O médico, com mais de 40 anos de experiência, conta que o lifting facial ajuda a prevenir o envelhecimento dos tecidos do rosto e a queda deles. Segundo Luiz Haroldo, normalmente essa operação é muito procurada por pessoas que já passaram dos 40 anos, quando a região entre o tronco e a cabeça começa a ficar com um aspecto mais mole:

 

 “A cirurgia plástica de lifting cérvico facial é realizada há muitos anos pelos cirurgiões plásticos. Normalmente ela é indicada para os pacientes entre 40 e 80 anos. Muitas pessoas nessas idades chegam a fazer até 3 liftings. São poucas as pessoas abaixo dessa faixa etária que costumam operar essa região.”


 

Como funciona a cirurgia ?


Para a realização da operação é feita uma pequena incisão na frente da orelha e na parte posterior da orelha. “A gente faz um descolamento da pele no subcutâneo, depois realizamos alguns pontos para levantar os músculos, o que reduz a flacidez da região. A pele é colocada no lugar e o que sobra é removido. Sempre lembrando que a gente associa com enxerto de gordura. Porque pode haver também uma falta de tecido especialmente na região malar e na área do bigode chinês. Para corrigir isso é necessário o enxerto de gordura para que se tenha uma melhor harmonização facial”, explica o cirurgião.

 


Aumento na procura de homens pelo procedimento


Dr. Luiz ressalta que, assim como o cantor Roberto Carlos, muitos homens na faixa dos 50 anos em diante estão começando a realizar o procedimento e não só para o pescoço, mas na região das pálpebras dos olhos. 

 

“De 70% a 80% são mulheres que procuram essa cirurgia, mas os homens também estão realizando a operação. Porque existe muito excesso de gordura no pescoço, flacidez na musculatura do pescoço e ela tem que ser muito bem tratada e controlada. Os cirurgiões precisam ter um cuidado a mais com os homens que não haja hematomas na região da barba”.


 

Cuidados necessários e duração da plástica


O médico ressalta a importância do paciente seguir todas as recomendações. Dr. Haroldo alerta sobre a questão dos hematomas, pois complicações importantes podem surgir a partir de um sangramento, principalmente se o paciente for hipertenso. 

 

“É necessário tomar muito cuidado para que não haja o sangramento pós-operatório. Isso deve ser resolvido imediatamente, caso ocorra um sangramento na operação”, explica o médico que é referência em cirurgia corporal e facial no Brasil. 

 

Em recente entrevista, Andrea Beltrão revelou que ficou feliz com o resultado do procedimento, mas que hoje em dia a pele já está caindo novamente. O Dr. Luiz Haroldo ressalta que esse é o tipo de plástica que funciona bem em qualquer faixa etária, mas que é preciso ter um cuidado com o equilíbrio corporal algum tempo depois da operação: 

 

“A cirurgia costuma durar em média quase dez anos. Uma paciente que faz o lifting e não faz reposição hormonal, que tem seus hormônios todos mal cuidados, acaba tendo uma tendência a ter flacidez e excesso de pele. Nesses casos pode ser que o resultado não seja duradouro, mas em média, 90% das operações têm efeitos por muito tempo. Em um espaço de dez anos a 20 anos sem nenhum problema”.


 

Pós-operatório


Andrea Beltrão afirmou, na mesma entrevista, que achou a recuperação do procedimento complicada, pois para a atriz o pós-operatório foi desgastante. Com mais de 40 anos de experiência, Dr. Luiz Haroldo esclarece que isso é algo que depende de alguns fatores. Segundo o médico, na maioria dos casos é bem tranquilo e uma boa drenagem linfática ajuda muito na recuperação:

 

“Não é nada complicado, alguns pacientes - como a Andrea - podem ter achado puxado, talvez por ter ficado com um inchaço na primeira semana ou sentindo um incômodo, mas essa é uma cirurgia que a gente faz com grande qualidade. Se ela for bem realizada, por um bom profissional o resultado com certeza será excelente”. 

 


Dr. Luiz Haroldo Pereira - que atende em Copacabana, no Rio de Janeiro, é referência em cirurgia corporal e facial no Brasil. Ele se especializou na França, onde participou da equipe do Dr. Pierre Fournier. O médico tem mais de 25 artigos publicados nas mais diversas e importantes revistas nacionais e internacionais sobre cirurgia plástica e é autor de vários capítulos de livros sobre lipoaspiração, lipoenxertia, próteses de silicone, cirurgias de face e gluteoplastia, sendo considerado fonte no Brasil para todos estes assuntos. Ele já foi presidente regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) do Rio Janeiro, participou da banca de exames para título de especialista em cirurgia plástica durante 12 anos e, desde 2006, é membro da comissão de avaliação para médicos que desejam se torna titulares da SBCP, capacitados para realizar as cirurgias de abdominoplastia, lipoaspiração, implantes de silicone e outros procedimentos. 

 

Posts mais acessados