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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Governador Geraldo Alckmin sanciona projeto de lei que proíbe criação de animais para extração de peles no estado de São Paulo






O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou nesta terça-feira (28) o projeto de lei (PL) 616/11, de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN), que proíbe a criação de animais com finalidade exclusiva para extração de peles no estado.

Aprovado na Assembléia Legislativa de São Paulo no dia 17 de setembro, o PL determina o fim da criação ou manutenção de qualquer animal doméstico, domesticado, nativo, exótico, silvestre ou ornamental com a finalidade de extração de peles.

“A indústria de extração de peles tem uma das práticas mais cruéis do mundo”, afirma o deputado. “A aprovação deste projeto preserva a vida de milhares de animais que vivem em cubículos muito pequenos, mal podendo se mexer, para depois serem mortos de forma cruel, para satisfazer a vaidade humana”, declara Feliciano.

Os animais vivem em cativeiro, em pequenas gaiolas, com piso inadequado, para não encarecer o custo de criação. Apartados de suas condições naturais e impedidos de realizar comportamentos inerentes às espécies, ficam em alto nível de estresse.

MORTE CRUEL - Mas o mau trato maior acontece no momento do abate. As chinchilas são mortas através da quebra do pescoço, na maioria das vezes sem anestesia, conforme confirmou à mídia representante da Associação Brasileira dos Criadores de Chinchila Lanígera. Os animais costumam ser abatidos próximo aos oito meses de vida, logo após a primeira troca de pelagem.

A chinchila é uma das poucas espécies das quais só se aproveita o pelo. Atualmente, cada pele do animal custa cerca de US$ 60. A produção de um casaco longo, na altura do joelho, consome cerca de 200 chinchilas e chega a custar US$ 70 mil. Os maiores produtores mundiais de pele de chinchila hoje são Argentina e Brasil.. E o grande mercado consumidor é a China.
O projeto aprovado pela Assembleia prevê, como penalidades, o pagamento de 500 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por animal (cerca de R$ 10 mil), além da cassação do registro de Inscrição Estadual do criador e pagamento de 1.000 UFESPs (ou aproximadamente R$ 20 mil), no caso de reincidência.

Prevenção pode ajudar na redução da incidência de AVC




Tabagismo, Sedentarismo, Obesidade estão entre os fatores de risco
de uma das doenças que mais matam no mundo
Controlar os fatores de risco de doenças cardiovasculares pode fazer a diferença para reduzir a incidência de AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Aproximadamente 100 mil pessoas morrem de AVC por ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. A estimativa é que 18 milhões de casos novos em sejam registrados em 2015.
De acordo com o chefe do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Renato Anghinah, entende-se por fatores de riscos: tabagismo, sedentarismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias - aumento dos lipídios (gordura) no sangue (colesterol e dos triglicerídeos).
“A faixa etária de maior risco são pessoas acima de 70 anos. Porém, está ocorrendo um aumento dessa incidência em jovens secundário ao desenvolvimento precoce de dislipidemias em decorrência da ingestão de comidas mais gordurosas, além da obesidade e sedentarismo”, afirma o neurologista.   
Anghinah explica que existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. No AVC isquêmico, há uma interrupção do fluxo de sangue. No AVC hemorrágico há um rompimento de vasos, provocando um sangramento.    
Os sintomas de um AVC, segundo o médico, são basicamente a instalação de um déficit neurológico agudo:
* Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
* Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
* Perda súbita de visão num campo visual
* Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
* Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
* Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio.
 O tempo para o atendimento de uma vítima de AVC será primordial para o tratamento e a redução do risco de sequelas. “Deve ser o mais rápido possível e com a máxima urgência”, destaca o especialista.   
Segundo Anghinah, em uma fase de até 3 horas, pode-se tratar com trombolíticos, no caso de um AVC isquêmico. Passado esse tempo, segue a investigação da causa do AVC e Fisioterapia. Já no caso de AVC hemorrágico, pode-se avaliar a necessidade de uma drenagem cirúrgica do sangramento. As sequelas serão os déficits neurológicos apresentados como sintomas, que tendem a serem mais brandos do que no momento de instalação do AVC. “Por isso, a prevenção ainda é o melhor remédio”, completa.      


Hospital Samaritano de São Paulo

domingo, 26 de outubro de 2014

Pesquisa mostra que 90% dos adultos não estão cientes do risco de osteoporose masculina




A osteoporose pode levar a fraturas dolorosas, incapacidade e morte prematura, mas continua sendo ignorada pelo público e geralmente negligenciada pelos médicos nos check-ups físicos de rotina
Novos resultados da pesquisa divulgados no Dia Mundial da Osteoporose da Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), mostram que, em média, 90% dos 13.258 adultos entrevistados não estão cientes de como são comuns as fraturas osteoporóticas em homens. Com um em cada cinco homens com 50 anos ou mais afetados, os dados confirmam que, embora comum, grave e potencialmente colocando a vida em risco, a osteoporose permanece um problema de saúde muito subestimado e negligenciado. O estudo multinacional, realizado em adultos de 12 países, mostrou que essa ignorância era universal e independente de gênero ou geografia.
O professor John Kanis, presidente da IOF, disse: "A triste realidade é que, por não saber dos seus riscos, os homens se deixam vulneráveis a um futuro de dor, incapacidade e, possivelmente, morte prematura. O problema se agrava pelo fato de os médicos não abordarem a saúde óssea dos seus pacientes durante os check-ups de rotina." Segundo a pesquisa, os homens na faixa etária superior a 50 anos que se submeteram a um check-up foram 18% menos propensos do que as mulheres da mesma idade de terem qualquer forma de avaliação da saúde óssea. Esta diferença foi ainda mais acentuada em determinados países, inclusive EUA (31%), Brasil (30%), Bélgica (23%) e Espanha (22%).
A pesquisa revelou que:
  • 90% não tinham conhecimento de como são comuns as fraturas osteoporóticas nos homens: 73% subestimaram o risco de fratura em homens e outros 17% disseram "não saber".
  • 71% das pessoas com mais de 50 anos (o grupo de população mais afetado pela doença) subestimaram o risco da osteoporose masculina.
  • Apenas 8% dos homens, contra 10% das mulheres, com idades acima de 50 anos estimaram corretamente que as fraturas osteoporóticas afetam aproximadamente um em cada cinco homens em todo o mundo, quando foram feitas as médias dos resultados de todos os países. O Reino Unido teve o menor nível de consciência com apenas 3% respondendo corretamente, seguido da Bélgica (6%), Jordânia (6%), EUA (7%), Espanha (8%), Emirados Árabes Unidos (8%), Índia (9%), Brasil (11%), Austrália (12%), África do Sul (14%), México (18%) e China (20%). Deve-se notar que, embora haja variações regionais e nacionais da carga da osteoporose, a maioria dos entrevistados subestimou muito o risco.
  • Uma média de 53% dos entrevistados do sexo masculino com mais de 50 anos que haviam visitado um médico para um check-up físico de rotina disseram que nunca haviam se submetido a qualquer forma de avaliação óssea durante um check-up, incluindo: serem perguntados sobre a saúde óssea; discutirem sobre fatores de risco para a osteoporose; serem questionados se previamente haviam fraturado um osso; ou serem encaminhados para um exame de densidade mineral óssea. Isso se compara a 35% das mulheres com idades acima de 50 anos.
Sobre a pesquisa
Todos os números, salvo indicação em contrário, são da YouGov Plc. O trabalho de campo foi realizado on-line em julho de 2014*, nos seguintes países/tamanhos de amostra: Austrália (1.000), Bélgica (1.000), Brasil (1.001), China (1.031), Índia (1.045), Jordânia (1.001), México (1.032), África do Sul (502), Espanha (1.029), Emirados Árabes Unidos (1.026), Reino Unido (2.424), EUA (1.167). Os números foram ponderados e são representativos de todos os adultos (com idades acima de 18 anos) no respectivo país.
O Dia Mundial da Osteoporose, observado anualmente em 20 de outubro, marca uma campanha de um ano http://www.worldosteoporosisday.org
O Dia Mundial da Osteoporose é patrocinado mundialmente por concessões educacionais irrestritas da Amgen, UCB, Fonterra, Lilly, MSD, Pfizer Consumer Healthcare
Sobre a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF)
A IOF é a maior ONG do mundo dedicada à prevenção, diagnóstico e tratamento da osteoporose e doenças osteomusculares relacionadas. http://www.iofbonehealth.org

sábado, 25 de outubro de 2014

Aumento da expectativa de vida torna osteoporose comum em homens



Aumento da expectativa de vida torna osteoporose comum em homens
Fraturas ósseas podem ser mais perigosas na osteoporose masculina. A doença, no entanto, pode ser prevenida
Um estudo divulgado no Journal of The American Geriatric Society e coordenado pelo Dr. Nelson Iucif Jr., diretor do Departamento de Geriatria da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), corrobora com os estudos que indicam que a osteoporose masculina tem se tornado uma realidade mais frequente. De acordo com o médico nutrólogo, a prevalência da doença é mais comum no grupo de homens com mais de 70, o que a torna ainda mais perigosa, devido à maior vulnerabilidade do corpo a doenças a partir dessa idade. Essa incidência de osteoporose tem se mostrado cada vez mais perceptível porque a atual expectativa de vida masculina vem aumentando, fazendo com que uma  maior  quantidade de homens atinjam a  faixa de risco para osteoporose.
O estudo envolveu pesquisas com cerca de 15 homens de perfil socioeconômico AB, profissionalmente ativos e saudáveis, com 68 anos, em média, e constatou que 50% deles apresentaram osteopenia, a doença precursora da osteoporose.  “Por diferenças específicas e  hormonais, a doença desponta no sexo feminino por volta dos 50 ou 55 anos, faixa etária de maior resistência fisiológica. No homem, ela se apresenta geralmente após os 70 anos, período de maior  fragilidade física, o que torna a situação do paciente ainda mais delicada”, avalia Dr. Nelson Iucif Jr.
“O universo estudado foi de indivíduos do sexo masculino que possuem qualidade de vida, saudáveis e que vão ao médico regularmente. Esse pode ser um indicador de que a osteoporose masculina pode  ser  mais frequente do que supomos, se  imaginarmos  homens menos  favorecidos  economicamente , menor  qualidade de vida e até acometidos  por  doenças”, aponta.
O especialista completa: “É preciso alertar para a doença no sexo masculino, pois, há até pouco tempo, ela nunca foi de grande preocupação. O que temos percebido, no entanto, é um aumento da prevalência nesse grupo devido à elevação da sobrevida nos homens”. Para prevenir a osteoporose, eles precisam dar maior atenção aos seus hábitos alimentares e, desde cedo, tomar algumas precauções para evitar o surgimento da doença: 
  • Boa alimentação: o cardápio para evitar a osteoporose masculina deve ser rico em proteínas e derivados do leite, como queijos brancos e iogurtes. Além disso, hortaliças e vitamina D são recomendadas para fortalecer a massa óssea. “Como o idoso já não sintetiza tão bem à partir da  luz do sol, ele precisará fazer a reposição da vitamina D  através da suplementação ”, explica Dr. Iucif. 
  • Exercícios físicos: a musculação é importante para fortalecer a estrutura óssea e deixá-la menos exposta a acidentes que causem fraturas. “Caminhar também ajuda, pois reforça igualmente a resistência dos ossos. No entanto, esportes como natação, muito bons para aumentar a capacidade aeróbica,   não têm muito efeito na proteção óssea” recomenda.
Estilo de vida: tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem influenciar no desenvolvimento da osteoporose. “Fumar tem efeito muito danoso para a saúde óssea e pode ser decisivo para que o homem, no futuro, tenha de conviver com a doença”, lembra o médico.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Aumento da expectativa de vida torna osteoporose comum em homens




Aumento da expectativa de vida torna osteoporose comum em homens
Fraturas ósseas podem ser mais perigosas na osteoporose masculina. A doença, no entanto, pode ser prevenida
Um estudo divulgado no Journal of The American Geriatric Society e coordenado pelo Dr. Nelson Iucif Jr., diretor do Departamento de Geriatria da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), corrobora com os estudos que indicam que a osteoporose masculina tem se tornado uma realidade mais frequente. De acordo com o médico nutrólogo, a prevalência da doença é mais comum no grupo de homens com mais de 70, o que a torna ainda mais perigosa, devido à maior vulnerabilidade do corpo a doenças a partir dessa idade. Essa incidência de osteoporose tem se mostrado cada vez mais perceptível porque a atual expectativa de vida masculina vem aumentando, fazendo com que uma  maior  quantidade de homens atinjam a  faixa de risco para osteoporose.
O estudo envolveu pesquisas com cerca de 15 homens de perfil socioeconômico AB, profissionalmente ativos e saudáveis, com 68 anos, em média, e constatou que 50% deles apresentaram osteopenia, a doença precursora da osteoporose.  “Por diferenças específicas e  hormonais, a doença desponta no sexo feminino por volta dos 50 ou 55 anos, faixa etária de maior resistência fisiológica. No homem, ela se apresenta geralmente após os 70 anos, período de maior  fragilidade física, o que torna a situação do paciente ainda mais delicada”, avalia Dr. Nelson Iucif Jr.
“O universo estudado foi de indivíduos do sexo masculino que possuem qualidade de vida, saudáveis e que vão ao médico regularmente. Esse pode ser um indicador de que a osteoporose masculina pode  ser  mais frequente do que supomos, se  imaginarmos  homens menos  favorecidos  economicamente , menor  qualidade de vida e até acometidos  por  doenças”, aponta.
O especialista completa: “É preciso alertar para a doença no sexo masculino, pois, há até pouco tempo, ela nunca foi de grande preocupação. O que temos percebido, no entanto, é um aumento da prevalência nesse grupo devido à elevação da sobrevida nos homens”. Para prevenir a osteoporose, eles precisam dar maior atenção aos seus hábitos alimentares e, desde cedo, tomar algumas precauções para evitar o surgimento da doença: 
  • Boa alimentação: o cardápio para evitar a osteoporose masculina deve ser rico em proteínas e derivados do leite, como queijos brancos e iogurtes. Além disso, hortaliças e vitamina D são recomendadas para fortalecer a massa óssea. “Como o idoso já não sintetiza tão bem à partir da  luz do sol, ele precisará fazer a reposição da vitamina D  através da suplementação ”, explica Dr. Iucif. 
  • Exercícios físicos: a musculação é importante para fortalecer a estrutura óssea e deixá-la menos exposta a acidentes que causem fraturas. “Caminhar também ajuda, pois reforça igualmente a resistência dos ossos. No entanto, esportes como natação, muito bons para aumentar a capacidade aeróbica,   não têm muito efeito na proteção óssea” recomenda.
Estilo de vida: tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem influenciar no desenvolvimento da osteoporose. “Fumar tem efeito muito danoso para a saúde óssea e pode ser decisivo para que o homem, no futuro, tenha de conviver com a doença”, lembra o médico.

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