Pesquisar no Blog

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

O que leva a mulher a optar pelo congelamento de óvulos


A procura pelo congelamento de óvulos é um procedimento cada vez mais adotado por mulheres no Brasil e no Mundo. O Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio) que é gerenciado e monitorado pela Anvisa, mostrou que entre 2016 e 2017 a procura por esse procedimento cresceu em 20%. 

E estudos mostram que cada vez mulheres mais jovens têm optado por essa opção de extensão da fertilidade. Afinal de contas, o envelhecimento é um dos fatores que acaba diminuindo as chances de gravidez. 

Mas, será que este é o único fator que tem feito com que as mulheres optem por esse tipo de solução para o retardamento da gestação? 

Porque o congelamento de óvulos tem sido cada vez mais procurado? 

Uma pesquisa publicada pela Human Fertility mostrou que o principal fator que influência uma mulher a optar pelo congelamento de óvulos é evitar o chamado “pânico dos pais”. 

Basicamente, é quando uma mulher entra em um relacionamento apenas tendo como objetivo ter um filho. Esse tipo de atitude pode ser prejudicial tanto para a mãe como para o bebê. 

Isso porque, não um envolvimento afetivo real entre os cônjuges, apenas a vontade de ter uma criança. E isso pode gerar vários problemas psicológicos. 

Outro motivo revelado pela própria pesquisa é que a boa parte das entrevistadas revelou a falta de um parceiro. Ou seja, para garantirem a fertilidade ao encontrarem um cônjuge, elas acabam optando pelo congelamento de óvulos. 

Para muitas delas, esse processo também é uma forma de dar mais tempo para se pensar em ter um filho. Afinal, a grande maioria das mulheres que deseja engravidar tem uma pressão terrível para encontrar um parceiro adequado, em um período de tempo relativamente curto. 
Com os óvulos congelados, e a fertilidade garantida, elas acabam tendo mais tempo para se planejarem. 

A falta de informação é um problema 

Uma das questões apontadas pelo estudo é que a informação disponível para as mulheres que têm interesse nesse processo é inadequada. Muitas inclusive, se quer fazem ideia de como buscar uma clínica de reprodução humana, que é necessária para o processo. 

Uma das maiores reclamações foi a falta de dados e discussões sobre os resultados desse processo. A probabilidade dos procedimentos darem certo no futuro, os resultados pós-congelamento, qual o tempo ideal para a utilização dos óvulos são alguns dos pontos mal discutidos, segundo as entrevistadas. 

Inclusive, muitos autores de estudos pedem um trabalho mais ativo de fornecimento de informações, principalmente por parte das clínicas. 

O que você precisa saber antes de procurar uma clínica de reprodução humana 
Antes de ir até uma clínica de reprodução humana, você precisa saber que o congelamento de óvulos varia de mulher para mulher. Para a maioria das pessoas, a idade ideal para esse processo é antes dos 35 anos de idade. 

Isso porque a partir dessa idade a fertilidade começa a cair drasticamente. Mas, isso vai depender do seu organismo, do histórico familiar e até mesmo dos seus hábitos diários. 
Logo, o ideal é sempre consultar um médico especializado, que pode ser encontrado na própria clínica de reprodução humana. 

Assim, você poderá saber exatamente se o congelamento de óvulos é a melhor alternativa para o seu caso, e quais os possíveis resultados. 





Clínica Mãe - www.mae.med.br   


Fevereiro Roxo alerta para conscientização sobre Alzheimer, fibromialgia e lúpus


Doctoralia apoia campanha e aposta na informação como uma das maiores aliadas para a qualidade de vida de pacientes e familiares


Apesar de ter apenas 28 dias (ou 29, em ano bissexto), fevereiro é um mês bastante movimentado para os cuidados com a saúde. O Fevereiro Roxo, por exemplo, alerta para a conscientização sobre três doenças: Alzheimer, fibromialgia e lúpus. Atenta à importância da informação como ferramenta para esclarecer dúvidas e levar mais qualidade de vida às pessoas, a Doctoralia, plataforma que conecta profissionais de saúde e pacientes, engaja-se à campanha e traz informações validadas por especialistas com o intuito de conscientizar e desmistificar essas doenças.  


Alzheimer: apoio familiar é essencial para o bem-estar do paciente

Cerca de 1,2 milhão de brasileiros têm Alzheimer, e somente metade deles faz tratamento. A Associação Brasileira de Alzheimer estima que 100 mil novos casos surjam a cada ano no país, número que pode dobrar até 2030. O neurologista Willian Rezende, membro da Doctoralia, observa que o diagnóstico da doença é clínico. “O médico deve analisar o quadro de demência do paciente e solicitar exames como hemograma e tomografia ou ressonância magnética do crânio, para descartar a possibilidade de outras doenças, e testes psicológicos para verificar o funcionamento cognitivo.”

Ele diz que os primeiros sinais da Doença de Alzheimer envolvem dificuldade para executar tarefas habituais, como preparar refeição, pagar contas ou fazer compras, levando mais tempo para realizá-las ou cometendo mais erros. “É fundamental que o paciente e um familiar busquem auxílio profissional para uma avaliação minuciosa e acompanhamento médico”, esclarece o especialista.

Embora não exista cura para o Alzheimer, atualmente é possível que os pacientes diagnosticados tenham uma qualidade de vida melhor, por meio de tratamentos que minimizam os sintomas, mantendo-os estáveis ou tornando a progressão da doença mais lenta. Além do uso de medicamentos prescritos, Dr. Willian indica atividades que estimulem a atenção, a memória, o raciocínio lógico e a linguagem, por exemplo jogos e desafios mentais, resgate de histórias e reflexões, bem como treinos específicos e um calendário para auxiliar na orientação temporal.

O contato social é igualmente importante, pois promove a integração do paciente e estimula a comunicação, a convivência e o afeto. Porém, deve-se evitar aglomerações e lugares muito movimentados, que podem deixar o paciente confuso. Praticar atividades físicas e fazer fisioterapia ajudam na coordenação, equilíbrio, força muscular e flexibilidade, favorecendo a independência e a percepção sensorial. “Exercícios como alongamentos, fortalecimento muscular e aeróbicos moderados são indicados, desde que sob orientação e com acompanhamento”, acrescenta o neurologista.


Fibromialgia: tratamento precoce ajuda a minimizar os sintomas

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia acomete, principalmente, pessoas com idade entre 30 e 60 anos. Entretanto, idosos e até crianças e adolescentes também podem ser diagnosticados com a doença, que consiste em dores por todo o corpo, com sensibilidade nas articulações, nos tendões, nos músculos e em outros tecidos moles. “A síndrome também é caracterizada por fadiga, insônia, dores de cabeça, ansiedade e depressão”, destaca o reumatologista Jaime Goldzveig, membro da Doctoralia.

Embora suas causas sejam desconhecidas, está associada a fatores genéticos, infecções por vírus, doenças autoimunes, trauma físico ou emocional e sedentarismo, sendo mais comum em mulheres entre 20 e 50 anos. Pacientes com artrite reumatoide ou lúpus também são mais suscetíveis à fibromialgia.

O diagnóstico é feito por um especialista, que avalia os principais pontos de dor: região da coluna cervical, coluna torácica, cotovelos, nádegas, bacia e joelhos. “O tratamento inclui o uso de medicamentos prescritos aliados a uma dieta balanceada, terapia cognitivo comportamental, fisioterapia, exercícios físicos programados, massagens e técnicas de relaxamento”, conta Dr. Jaime.

Como a fibromialgia não tem cura nem existem maneiras de preveni-la, o médico alerta para a importância de buscar ajuda médica ao identificar os possíveis sintomas, uma vez que quanto antes o paciente iniciar o tratamento, menores serão os danos da doença. “Ter um estilo de vida saudável, estar atento à postura corporal, reconhecer os limites ao praticar atividades físicas e ter uma boa noite de sono são essenciais para quem convive com o problema”, complementa o neurologista Willian Rezende.


Lúpus: informação é grande aliada de quem sofre com a doença

Doença inflamatória de origem autoimune, na qual o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis do organismo por engano, o lúpus afeta articulações, pele, rins, cérebro e outros órgãos, causando febre, fadiga e dor nas articulações. Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, aproximadamente 65 mil brasileiros têm a doença, sendo a maioria mulheres.

Existem quatro tipos de lúpus: discoide, no qual a inflamação ocorre apenas na pele, levando a lesões avermelhadas no rosto, na nuca ou no couro cabeludo; sistêmico, forma mais comum e que compromete vários órgãos ou sistemas; induzido por drogas, semelhante ao sistêmico, porém temporário enquanto o paciente estiver fazendo uso de determinado medicamento, via de regra; e neonatal, mais raro e em filhos de mulheres com lúpus.

Dr. Jaime explica que a causa do lúpus ainda não foi identificada pela medicina, mas está atrelada a fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais. “A prevalência da doença é maior em mulheres, podendo surgir em qualquer idade, embora seja mais comum entre os 15 e 40 anos. Algumas etnias também são mais suscetíveis, como afro-americanas, hispânicas e asiáticas”, comenta.

O reumatologista revela que o diagnóstico costuma ser difícil, uma vez que os sintomas variam de um paciente para o outro, e podem ser confundidos com outras patologias ou mudam com o passar do tempo. “O ideal é que além do exame físico, sejam solicitados exames de anticorpos, sangue e urina, além de radiografia do tórax e biópsia renal, quando necessário”. Sem cura definitiva, o lúpus precisa ser controlado, o que é feito seguindo o tratamento farmacológico à risca, sempre com acompanhamento médico.

“Além de apoiar campanhas como esta, que conscientizam a população sobre os cuidados com a saúde, a Doctoralia disponibiliza em sua plataforma informações validadas por especialistas e oferece praticidade na interação entre pacientes e esses profissionais, tornando a experiência de saúde mais humana. Acreditamos que fazemos a diferença na vida das pessoas e buscamos aprimorar cada vez mais a plataforma”, afirma Carlos Eduardo Spezin Lopes, Country Manager da Doctoralia no Brasil.








Posts mais acessados