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quinta-feira, 7 de abril de 2016

A saúde nossa de cada dia





Este ano, o tema do Dia Mundial da Saúde (7 de abril) é o diabetes, que atinge 250 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo cerca de 12 milhões no Brasil. Grande parte não sabe que têm a doença, que, no início, não apresenta sintomas, afetando paulatinamente o organismo e provocando outros problemas de saúde, muitos deles de ordem cardiovascular. Por isso, é muito importante a realização periódica de exames de sangue, pelo menos uma vez ao ano, para diagnóstico e tratamento correto, especialmente quem tem história familiar de diabetes.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada ano, sete milhões de indivíduos tornem-se diabéticos. A doença, que se caracteriza pelo excesso de açúcar no sangue, pela diminuição da produção ou por resistência ao efeito da insulina (hormônio responsável pelo metabolismo da glicose no organismo), manifesta-se no Tipo 1 ou Tipo 2. O primeiro é congênito, um problema autoimune, que aparece, na maior parte das vezes, até os 35 anos de idade. A boa notícia é que o segundo, mais prevalente, pois é a variedade da doença que atinge 90% dos pacientes, pode ser evitado.

A prevenção depende do esforço de cada indivíduo, alinhando-se, aliás, com os objetivos do Dia Mundial da Saúde, que visa disseminar a consciência de todos quanto à importância da qualidade da vida, bem-estar e cuidados com o organismo com vistas a uma existência saudável. Para evitar o diabetes do Tipo 2, é muito importante seguir as seguintes recomendações: alimentação correta e equilibrada, sem excesso de açúcar, álcool e gorduras; controle do peso, pois a obesidade é uma das causas do diabetes; não fumar ou consumir drogas ilícitas; e combate ao sedentarismo, com uma rotina de caminhadas ou exercícios estabelecida com orientação médica.

Pessoas com histórico familiar de diabetes devem ter cuidado redobrado, pois a predisposição genética é um fator de risco a mais para aqueles que não tomam os cuidados preventivos essenciais para evitar a doença. Independentemente dos hábitos cotidianos e dos antecedentes da família, é sempre recomendável o exame de sangue periódico para o diagnóstico, que, quanto mais cedo for feito, melhores condições de tratamento propiciará. O diabetes pode provocar doenças cardíacas, renais e nervosas, cegueira, impotência sexual e, em fases mais avançadas, até mesmo levar à amputação de pernas e braços.
      
  O Dia Mundial da Saúde, instituído em 1948, é promovido pela OMS e alusivo à data de criação dessa entidade internacional. Seu conceito é o de que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. É verdade que está difícil atender a todos esses requisitos no Brasil conturbado e permeado por uma das mais graves crises político-econômicas de sua história.
         
 Contudo, independentemente do cenário nacional, precisamos fazer o que nos compete em favor de nossa própria saúde, adotando hábitos saudáveis e uma atitude de valorização da vida, decisivos para cada um de nós e as pessoas que amamos! A saúde nossa de cada dia, e não apenas em 7 de abril, é um milagre possível, que podemos alcançar com determinação e consciência!


Ibraim Masciarelli Pint-o  cardiologista e presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).

As estratégias dos líderes mundiais para se conectarem aos eleitores no YouTube




 
Pesquisa da Burson-Marsteller revela o comportamento dos políticos e novas formas de comunicação no ambiente digital
 
Assim como as pesquisas feitas anteriormente do Instagram, Facebook e Twitter, a Burson-Marsteller utilizou desta vez suas ferramentas para o estudo sobre "os líderes mundiais no YouTube".

O levantamento aponta os políticos influenciadores mais engajados no YouTube, uma das redes sociais mais importantes da era digital, desde os mais "curtidos" até os mais "descurtidos" e como cada um deles utiliza as ferramentas modernas para ganhar visibilidade, como por exemplo a lista dos Top 10 líderes que mais transmitem eleições por broadcasting ou que criam vídeos emocionantes combatendo o preconceito de seus países.

A pesquisa tem como objetivo maior mostrar para o público a importância destes líderes estarem tão conectados hoje em dia e as vantagens de seguir suas contas e transmissões ao vivo.

"Não só é interessante conhecermos as contas da comunidade política nacional e internacional, mas entendermos o que estar conectados hoje em dia com eles significa, o que podemos aproveitar dessas mídias e influências tão grande", explica Cely Carmo, diretora da área de mídias da Burson-Marsteller América Latina.

O estudo vai desde os maiores sucessos do presidente norte-americano Barack Obama até os broadcastings ao vivo do Vaticano e primeiro-ministro indiano Narendra Modi. Além disso, o estudo também mostra as estratégias de ferramentas e página da presidente Dilma Rousseff e políticos brasileiros, assim como também os vídeos mais assistidos do Palácio do Planalto.
                


A pesquisa faz parte da série "Twiplomacy" da Burson-Marsteller, que consiste em mostrar os líderes mundiais mais conectados nas redes sociais.
O relatório e infográficos do estudo podem ser encontrados no site da Burson-Marsteller, assim como as pesquisas anteriores referentes ao Twiplomacy.

 

Sobre o Twiplomacy - Líderes Mundiais no YouTube é a pesquisa mais recente da Burson-Marsteller e é construída com base no aclamado estudo anual Twiplomacy, agora em seu quinto ano. Inicialmente focado somente no Twitter, o estudo de 2016 está se expandindo para outras mídias sociais incluindo Facebook, Instagram, Youtube e outros nichos digitais como Snapchat, LinkedIn, Google+ e Vine.
A pesquisa identificou um total de 340 canais no YouTube, 33 dos quais foram verificados e carregam o "selo de identificação" da figura pública. Os outros 307 que restaram não foram verificados, mas podem ser considerados oficiais.
As informações foram coletadas em 3 de Março de 2016, usando as ferramentas da Burson-Marsteller de pesquisa para analisar os canais dos líderes mundiais no YouTube. Mais de 25 variáveis foram consideradas, incluindo inscritos, número de vídeos, comentários e curtidas.

Surtos de gripe H1N1 na Inglaterra e em São Paulo






Informe Técnico da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza foi divulgado no portal da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). O Ministério da Saúde promoverá a campanha de vacinação de 30 de abril a 20 de maio, com dia de mobilização nacional em 30 de abril


Um surto de gripe na Inglaterra fez com que algumas escolas no sudoeste do país emitissem orientações para os pais para manter as crianças fora da escola por uma semana, se elas estivessem doentes. O vírus H1N1 - amplamente conhecido como o causador da gripe suína - é a principal causa dos casos de gripe ingleses, de acordo com as autoridades de saúde. O sul da Inglaterra registra o maior número de casos de gripe suína desde outubro - com 113 casos notificados, em comparação com 79 em Midlands e no Leste de Inglaterra, 39 no Norte e apenas 22 em Londres.

A gripe suína foi responsável por uma pandemia em 2009-2010, mas agora é considerada uma "gripe sazonal normal" porque o número de pessoas com algum grau de imunidade a ela aumentou.

Dados do governo do Reino Unido e do resto da Europa mostram que o tipo A (H1N1) pdm09 [gripe suína] é agora o principal vírus da gripe sazonal e está bem adaptado às vacinas atuais. As autoridades continuarão a acompanhar de perto a situação epidemiológica e virológica durante a temporada de gripe.

“Estações de gripe anteriores dominadas pelo A (H1N1) pdm09 sugerem que esta estirpe do vírus particularmente afeta crianças, mulheres grávidas e adultos com condições de longo prazo, como doença cardíaca crônica, doença hepática, doença neurológica e doença respiratória em particular”, afirma o  pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349).


Casos em São Paulo

Hospitais da rede privada da cidade de São Paulo registraram um número crescente de casos da gripe A (H1N1) em março deste ano. O índice, atípico para o período do ano, fez alguns centros médicos particulares temerem uma epidemia e anteciparem medidas de controle de fluxo de pacientes no atendimento de emergência.

A Secretaria Municipal de Saúde afirma que segue protocolo do Ministério da Saúde para notificação dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por Influenza, independente do vírus. Embora o número de pessoas infectadas por H1N1 seja elevado, a notificação só é feita pelos serviços públicos e privados, com base no protocolo, em situações graves (que exigem internação), óbitos, e surtos – quando há registro de dois ou mais pacientes com sintomas similares de influenza com convivência no mesmo espaço e no mesmo período de tempo. Pode ser casa, escola ou trabalho. Com base nesse critério, a cidade tem, atualmente, 66 casos e oito óbitos provocados por H1N1. Em 2015, foram registrados 12 casos, e nenhum óbito.

Os dados do Ministério da Saúde, até o dia 5 de março de 2016, também corroboram esta informação: foram notificados 1.189 casos de SRAG. Entre as amostras já processadas, 21,1% (149/705) foram classificadas como SRAG por influenza. Dentre os casos de influenza, a grande maioria - 124 (83,2%) - era influenza A(H1N1)pdm09.

Gripe: você deve vacinar o seu filho?

A cada inverno, os pais se preparam para a chegada dos sintomas da temida gripe. Então, não seria melhor vacinar as crianças contra a gripe? “Sim, existe vacina contra a gripe H1N1. Em 2015, o Ministério da Saúde disponibilizou a vacina gratuitamente nos postos de saúde para crianças entre 6 meses e 5 anos, além de grávidas, mães que deram à luz há até 45 dias, idosos e profissionais de saúde”, explica Moises Chencinski.

O pediatra explica que quando tomam a vacina contra a gripe pela primeira vez, as crianças precisam de duas doses, com 30 dias de intervalo. “Se seu filho já tomou a vacina contra a gripe alguma vez, precisará apenas de uma dose.  Para outras idades que não de 6 meses a 5 anos, a vacina está disponível em clínicas particulares, mediante pagamento”.

Para crianças menores de 6 meses, que não podem tomar a vacina, a melhor proteção é vacinar os adultos e as crianças da casa (especialmente a mãe, se estiver 
amamentando, já que os anticorpos passam para o bebê).

É evidente que a vacinação é uma questão de escolha. Mas há cada vez mais evidências de que uma grande quantidade de internações de crianças em idade escolar está relacionada à gripe, de modo que tentar evitar essas internações seria aconselhável. Além disso, complicações comuns da gripe em crianças são a otite e a pneumonia grave, duas condições muito angustiantes para crianças e para os pais”, conta o médico, membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

A seguir o médico responde dúvidas muito comuns sobre a vacinação contra a gripe, confira:

1.     A vacina protege contra resfriados também?

“Infelizmente não. Há uma grande variedade de vírus que podem causar sintomas semelhantes, como tosse, febre, dores, e, infelizmente, a vacinação não pode proteger contra todos eles. Mas nós sabemos que ela é eficaz contra os vírus que causam um número significativo de doenças durante o período de inverno – Influenza A e B”, diz Chencinski.

2.     Será que a vacinação pode suprimir o sistema imunológico das crianças?

“As crianças estão expostas a centenas de milhares de bactérias e vírus todos os dias, por isso os seus sistemas imunológicos podem lidar com a vacinação contra a gripe com tranquilidade. Dar a vacina não terá um efeito adverso sobre o sistema imunológico. A formação do sistema imunológico das crianças se completa apenas entre 2 e 3 anos de idade”, explica o pediatra.

3.     Existem efeitos colaterais associados com a vacina?

“Dor no local da picada, febre e indisposição podem ser efeitos dessa vacina, assim como em muitas outras aplicadas nos calendários públicos e da Sociedade Brasileira de pediatria (SBP). Mas ela não causa gripe, por ser fabricada com partes do vírus morto, sendo que até as gestantes podem e devem tomar essa vacina”, esclarece o homeopata.

4.     A vacina contra a gripe é segura?

“Sim. Apesar dos boatos de que a vacina provocaria a doença, isso é um mito, já que ela  é feita apenas com partículas virais, depois que o vírus foi morto e fragmentado. Não há nada vivo dentro da vacina que seja capaz de se multiplicar e levar à gripe. Por isso, até as grávidas podem receber a imunização com segurança”, informa Chencinski. Os grupos prioritários para receber a imunização gratuitamente pelo SUS são profissionais da saúde, indígenas, grávidas, crianças de 6 meses até 5 anos, puérperas (até 45 dias após o parto), idosos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas e a população carcerária, devido à alta capacidade de transmissão do vírus

5.     Se meu filho tomou a vacina no ano passado, ele não está protegido?

“Não. Isso porque a imunização está garantida apenas por um período de 6 a 8 meses. Por essa razão é necessário receber a dose todos os anos. Estudos mostram que quem já toma a vacina da gripe regularmente, há alguns anos, tem uma proteção melhor do que aquelas pessoas que estão começando a ser vacinadas agora. Mas isso não descarta a necessidade de tomá-la anualmente”, esclarece o pediatra.


Moises Chencinski  - http://www.drmoises.com.br - Email: fale_comigo@doutormoises.com.br - https://www.facebook.com/doutormoises.chencinski

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