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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Ciência e Espiritualidade - União Em Favor da Vida


Cada Dia Mais a Ciência Se Aproxima da Espiritualidade


Não é de hoje a discussão entre ciência e religião e suas polêmicas no meio acadêmico.


Atualmente o assunto voltou a tomar fôlego e uma nova percepção tem apontado um caminho comum. Pelo menos é o que mostra certas pesquisas voltadas para o tema religião, religiosidade e espiritualidade.

Ainda em sua fase mais materialista, a ciência nunca foi uma unanimidade. Atualmente esse diálogo entre ciência e espiritualidade encontra maior respaldo acadêmico; desde a exploração da consciência às documentações e estudos das EQMs.

Da mesma forma que hoje a medicina ortodoxa já considera a chamada medicina alternativa e muitos profissionais fazem uso dela, como a homeopatia e a acupuntura.

Hoje há um maior reconhecimento por parte da medicina na importância da abordagem da espiritualidade e da religiosidade, pois muitos pacientes são religiosos ou praticam algum tipo de espiritualidade e isso tem muita influência positiva no enfrentamento das adversidades da vida.

É necessário que o profissional de saúde tenha sensibilidade e saiba acolher cada paciente também, mediante as suas crenças e práticas religiosas.

Para o Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular (GEMCA) da sociedade Brasileira de Cardiologia: “espiritualidade é um conjunto de valores morais, mentais e emocionais que norteiam pensamentos, comportamentos e atitudes nas circunstâncias da vida do relacionamento intra e interpessoal”.

Para a Dra Bruna Marisa, Médica e Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia,   quando se trata do tema, ela é categórica ao afirmar sobre os benefícios da fé, da espiritualidade: Falando em medicina e espiritualidade, hoje eu tenho certeza absoluta, quanto mais perto de Deus estivermos, melhor é a nossa evolução, tanto em saúde física quanto mental”.

Os mais recentes estudos trazem importantes contribuições sob a ótica da epidemiologia associadas com as práticas religiosas e a qualidade de vida.
Através do Nurse’s Health Study, com mais de 74.000 enfermeiras que foram acompanhadas por até 8 anos, foi observado uma redução da mortalidade por todas as causas, como também da mortalidade por DCV ou mesmo por câncer, em 30% das mulheres que frequentam, ao menos uma vez por semana, algum serviço religioso; em relação aquelas pacientes que não tem nenhuma participação religiosa.

Nesse mesmo grupo foi observado que a prática religiosa foi significativamente associada à menor taxa de suicídio.

Segundo a Dra. Bruna Marisa, a gratidão é outro ponto que ela faz questão de ressaltar, além da importância de olhar as situações de maneira positiva. “Do jeito que encaramos o problema faz toda a diferença. Eu sempre vou olhar o lado positivo dos problemas, das dificuldades e tentar aprender com elas. O paciente que encara a vida da melhor forma tem menos problemas”.

Podemos estar diante de uma nova visão acadêmica que enfatiza uma ciência que, além do uso racional e da investigação científica, está agregando com mais prioridade os valores humanos como compaixão, tolerância, cooperação e fá, valores esses pregados nas doutrinas religiosas e nas filosofias e tradições espirituais milenares.





Dra Bruna Marisa - médica, Membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, especialista em emagrecimento e pós graduada em medicina ortomolecular.


Fonte: SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia


Câncer de cabeça e pescoço é segundo tipo com maior incidência entre os homens e o quinto mais comum entre as mulheres


Dr. Marcos Loreto, diretor técnico médico da Omint e cirurgião de Cabeça e Pescoço explica sobre prevenção e tipos de cânceres, que têm como principais fatores de risco o tabagismo, o consumo de álcool e as infecções por HPV


No dia 27 de julho é celebrado o Dia Mundial de Conscientização, Prevenção e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, anualmente, são mais de 550 mil casos novos no mundo. Só no Brasil, segundo levantamento do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de 23 mil novos casos são registrados todos os anos, e a maior incidência está relacionada ao uso excessivo de tabaco e bebidas alcoólicas.

No país, os tumores de cabeça e pescoço mais frequentes são da cavidade oral e da laringe. “A infecção pelo HPV é um importante fator de desenvolvimento do câncer de faringe. Uma das formas de  contágio por essa infecção é por meio da prática do sexo oral e em pessoas com múltiplos parceiros sexuais. Nos últimos anos, principalmente no território da faringe, houve um aumento de tumores relacionados ao papiloma vírus, por isso incluir o sexo seguro como forma de prevenção para a população também se faz necessário”, declara Dr. Marcos Loreto, diretor Técnico Médico da Omint e cirurgião de Cabeça e Pescoço.


Diagnóstico precoce pode salvar vidas

O câncer de boca, laringe e demais locais é o segundo mais frequente entre os homens, atrás somente do câncer de próstata. Nas mulheres, prepondera o câncer da tireoide, sendo o quinto mais comum entre elas. No entanto, os tumores de cabeça e pescoço podem ser assintomáticos no princípio da doença. Segundo Dr. Loreto, a orientação é de tornar habitual a observação de gengivas, bochechas, céu da boca, língua e região abaixo da língua.

Além disso, os principais sinais que devem ser observados são lesões que não cicatrizam por mais de 15 dias, manchas vermelhas ou esbranquiçadas, nódulos no pescoço e rouquidão persistente. “Nos casos mais avançados, também há dificuldade na fala, mastigação e no ato de engolir, além da sensação que há algo preso na garganta. Dessa forma, para que o câncer seja detectado e diagnosticado da forma mais precoce possível, é imprescindível que o indivíduo observe os sinais e procure um cirurgião de cabeça e pescoço assim que notar qualquer ferida na boca e garganta que não cicatriza há mais de 15 dias”, esclarece o médico.


Avaliação clínica e tratamento

Quanto à tireoide, a presença de nódulo endurecido, associado a gânglios aumentados no pescoço ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na região. O médico esclarece que os tumores de cavidade oral, se diagnosticados no início e tratados de forma adequada, a maioria dos casos – que pode chegar a até 80% – pode ser curável. “Normalmente, o tratamento inclui cirurgia e radioterapia, tanto de forma isolada quanto associada. Os dois procedimentos têm bons resultados nas lesões iniciais, que são aquelas restritas ao local de origem. A indicação clínica depende localização do tumor e das alterações funcionais que podem ocorrer durante o tratamento”, explica Dr. Loreto.

Em relação ao câncer na tireoide, o tratamento normalmente é cirúrgico. A retirada total ou parcial do órgão, conforme o caso, costuma ser o tratamento de escolha. No entanto, dependerá das características do tumor, como tamanho, invasão de estruturas, presença de lesão fora da tireoide, além do sexo e idade do paciente. Dr. Loreto ainda complementa que, em casos de cânceres que apresentem disseminação para gânglios no pescoço, o tratamento do tumor primário deve ser associado à retirada deles de maneira sistemática, que é o esvaziamento cervical ganglionar. A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre considerada em pacientes com tumores diferenciados, classificados como de alto risco e submetidos à retirada total da tireoide.

Pesquisadores brasileiros descobrem óleo essencial que acelera cicatrização em diabéticos


Extrato da erva baleeira é base de pomada que pode evitar uma das mais temidas consequências do diabetes: a amputação de membros. Planta é encontrada no litoral brasileiro


O Brasil é o 4º país do mundo em incidência da Diabetes, doença responsável por 5% das mortes globais. Estima-se que 6,9% da população brasileira conviva com o problema – cerca de 13 milhões de pessoas. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que a ocorrência da enfermidade avançou 62% no país na última década, especialmente devido ao envelhecimento da população, maus hábitos alimentares e falta de atividade física.

Um dos problemas graves relacionados à doença é a dificuldade no processo de cicatrização de feridas no corpo – a falta de insulina contribui para o surgimento de problemas de circulação, que atrapalham a cicatrização. Como se não bastasse, no diabético, o sistema imunológico é menos funcional, facilitando infecções que, se não tratadas ou fora de controle podem levar ao surgimento de gangrena (morte do tecido devido à infecção e à falta de circulação sanguínea). Segundo as estatísticas, diabetes é a razão número 1 para amputações de membros.

Um estudo da Universidade Positivo (UP), de Curitiba (PR), confirmou que a Cordia verbenacea, conhecida como a erva baleeira ou maria-milagrosa, encontrada ao longo da restinga do litoral brasileiro, pode ser a base para uma pomada capaz de acelerar a cicatrização em diabéticos. A pesquisa foi conduzida pela mestranda em Biotecnologia Industrial, Jéssica Kelly Pereira Martim, com o suporte de quatro professores e alunos de iniciação científica, além das equipes dos laboratórios da instituição. 

O resultado obtido pelo estudo foi uma pomada com característica cicatrizante e efeito antimicrobiano que promove uma cicatrização mais rápida, com maior qualidade do tecido formado. Segundo a professora do Mestrado e Doutorado em Biotecnologia Industrial da UP, Thaís Andrade Costa Casagrande, uma das responsáveis por orientar a respeito da metodologia e acompanhar o desenvolvimento da pesquisa, o produto já está sendo patenteado.


Método

A pesquisa levou aproximadamente 18 meses. Ao longo do período, foi induzida a diabetes em ratos. Na sequência, foram produzidas feridas cutâneas nos animais diabéticos para simular a dificuldade de cicatrização ocasionada a partir dos problemas vasculares causados pela doença. “Dessa forma, conseguimos avaliar os resultados na comparação com o grupo de controle [animais sadios]. Os animais que usaram a pomada tiveram uma cicatrização mais rápida e com maior qualidade”, diz a professora.

As cobaias tratadas com a pomada apresentaram melhora do aspecto da lesão com oito dias de tratamento. Com 15 dias, já tiveram o fechamento quase total da ferida - enquanto os ratos sem tratamento continuaram com as feridas abertas. “Usamos o óleo essencial da planta para produzir a pomada, onde se encontram os princípios ativos concentrados”, explica Thaís Casagrande. "Importante ressaltar que o trabalho foi aprovado previamente pelo Comitê de Ética em Uso de Animais em Pesquisa da Universidade Positivo e seguiu as recomendações do Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA) para garantir toda cautela e cuidados éticos com os animais”, enfatiza. 

O sucesso da pesquisa e a eficácia da pomada foram comprovados, mas, para se chegar ao resultado, houve a necessidade de superar diversas dificuldades - entre elas, a extração da Cordia verbenaceaque precisa da autorização dos órgãos ambientais (por ser de vegetação protegida) e deve ser feita no período certo para que os princípios ativos sejam preservados. No caso da pesquisa, o local escolhido foi São Francisco do Sul, em Santa Catarina. 

Esse, aliás, foi um grande diferencial ressaltado por Thaís em relação às pesquisas internacionais já realizadas para o mesmo fim. "Temos uma solução para um problema mundial em uma planta nativa do Brasil. A produção em massa da pomada pode estimular a conservação da espécie. Em se falando de Restinga, que é uma área bem devastada, podemos ressaltar a questão da conservação da nossa flora", destaca a professora.

O pré-natal deve começar antes da concepção


Preparação para a gravidez reduz
 vários riscos para a futura mamãe
 e seu bebê 
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Apenas 15% das mulheres se preparam para engravidar. Especialista alerta para a necessidade de check-up para evitar riscos para mãe e filho


Os preparativos para uma gravidez segura devem começar antes mesmo da concepção. Porém, segundo pesquisa do Núcleo de Estudos Epidemiológicos na Perspectiva de Enfermagem e Saúde Coletiva (Nepesc) da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP), a maioria das gestantes usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) não sabe disso. Parte do estudo, realizado com 807 mulheres com gravidez planejada, indicou ainda que somente 15,9% delas fez o preparo adequado. 

O especialista em ginecologia e reprodução humana, Eduardo Camelo de Castro, que possui um consultório no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, confirma que é pequena a quantidade de mulheres que faz esse preparo pré concepcional e reforça seu valor. “A importância desses cuidados está na redução dos riscos quando há um bom planejamento da maternidade”, salienta o médico. Vale destacar que os cuidados antes da gravidez estão entre as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Eduardo de Castro explica que entre os cuidados estão os seguintes pontos: não postergar a maternidade devido aos riscos; corrigir desvios nutricionais e adequar o peso corpóreo antes de engravidar; adequar os medicamentos em uso, evitando drogas contraindicadas na gestação; identificar fatores de risco para a gravidez; diagnosticar e/ou controlar doenças antes de engravidar; abandonar hábitos prejudiciais como o tabagismo e uso do álcool; identificar antecedentes familiares de tromboembolismo e doenças genéticas; avaliação de tipagem sanguínea, sorologias, atualização dos rastreamentos e do calendário vacinal.

Algumas vacinas, por exemplo, são importantes para garantir uma gravidez tranquila, tais como contra a rubéola, catapora, hepatite B e tétano e, por isso, se a mulher ainda não tomou alguma delas, deve falar com o médico. Vale ressaltar que algumas vacinas não podem ser aplicadas em gestantes e devem ser tomadas, pelo menos, três meses antes da concepção. O que reforça ainda mais a importância de fazer esse que pode ser chamado de check-up pré gestacional.


Riscos que podem ser evitados

Para o ginecologista, deixar de ter esses cuidados pode acarretar em vários riscos para a mãe e o bebê, tanto na gestação quanto no pós parto. “Mulheres com índice de massa corporal (IMC) pré gravídico inferior a 20 kg/m têm maior prevalência de anemia, parto prematuro e baixo peso do recém-nascido. Já as gestantes com IMC acima de 25 kg/m cursam mais frequentemente com abortamentos, malformações fetais, diabetes, pré eclâmpsia e tromboembolismo”, exemplifica.

Ele também alerta para a detecção e controle de doenças antes de se engravidar. “O diabetes aumenta o risco de abortamento, malformação fetal, macrossomia, morte perinatal. Outros agravos como as doenças da tireóide, a hipertensão arterial, as cardiopatias, as doenças autoimunes também devem ser bem controladas e tratadas antes da gravidez”, salienta Eduardo. Em geral, exames clínicos feitos por coleta de sangue e imagens são feitos antes da gestação, cujo objetivo é detectar patologias que possam interferir na gravidez ou representar riscos para a gestante e o bebê.

Pesquisa investiga a dor em bebês nascidos por cesárea e parto normal


Artigo com os resultados foi publicado recentemente em parceria entre a UFSCar, Unesp e USP



A intensidade da dor pode ser diferente entre bebês que nasceram via parto normal e por cesárea? Essa foi a principal questão que norteou uma pesquisa realizada por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), durante o seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Anestesiologia da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp). 

Após avaliar 83 bebês nascidos a termo na cidade de São Carlos - 53 via cesariana e 30 em parto vaginal - a maioria no Sistema Único de Saúde (SUS), a pesquisa apontou que não houve diferenças estatísticas que comprovassem que os bebês nascidos de parto normal suportam melhor a dor do que aqueles que nasceram via cesárea. "A expectativa era que havia diferença significativa em relação à dor entre os dois grupos de bebês. Os dois grupos mostraram variações entre as escalas de dor, mas não chegaram a apresentar diferenças estatísticas. A única diferença significativa foi na frequência cardíaca, que sozinha não é sensível para diagnosticar dor", relata a pesquisadora.

Para realizar o estudo, foram analisados bebês que receberam a vitamina K, ministrada em todos os nenéns após o nascimento, pela via intramuscular. "Os pesquisadores aplicaram escalas de dor, baseadas em análises de comportamento e físicas, como choro e movimentos da face, além da contagem da frequência cardíaca, em momentos chave após o nascimento, comparando bebês que nasciam de parto vaginal e cesariana", descreve Ferreira.

Apesar de não terem sido observadas diferenças estatísticas no comportamento diante da dor entre os recém-nascidos dos dois grupos (parto vaginal e cesárea), a docente da UFSCar aponta que houve diferenças fisiológicas entre eles, as quais ainda precisam ser melhor investigadas. "No que se refere à dor, o que sabemos atualmente é que a criança que nasceu por parto vaginal tem mais corticoides endógenos algumas horas após o parto, por exemplo, se comparada à de cesariana, e isso pode ter relação com a dor também", diz Esther.

A pesquisa foi realizada entre os anos de 2016 e 2018, sob a orientação de Guilherme Moreira de Barros e coorientação de Norma Módolo, docentes do Departamento de Especialidades Cirúrgicas e Anestesiologia da Unesp de Botucatu, e contou com a participação de Silvia Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP), e de Damaris Nassif e Matheus Silva, então graduandos de Medicina da UFSCar, hoje já formados.

Recentemente, um artigo sobre a pesquisa foi publicado no periódico Brazilian Journal of Pain (https://bit.ly/32nHxFr). "O artigo representa a finalização de um projeto grandioso, que conseguiu despertar uma rede de cuidado sobre a dor nos bebês, que até então não era lembrada. Outros trabalhos virão sobre a temática, que inclusive já estão em andamento, mas esse foi pioneiro", conclui Ferreira.



Atividades pedagógicas à distância são realmente importantes para a turma do Ensino Infantil em período de isolamento social?



Há mais de 35 anos como especialista em educação, nunca havia enfrentado um momento tão difícil quanto o que vivemos agora. A dificuldade não se resume apenas ao fato de que toda a população precisa ficar em casa ou por que as aulas, agora, acontecerem por meio de plataformas digitais. O desafio como educadora é ver em nossa sociedade a quantidade de manifestações a respeito da pouca importância de manter crianças de até cinco ou seis anos de idade na escola e insinuações de que aulas à distância não são efetivas. Diante desse cenário, gostaria de fazer uma reflexão!

Para começar, acho importante falarmos sobre o significado da palavra “educar”. No sentido mais básico, educar é dar a alguém todos os cuidados necessários para o pleno desenvolvimento da sua personalidade. De acordo com o mais célebre educador do nosso país, Paulo Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno, fazer com que eles possam desenvolver o poder de criticidade.

Se analisarmos apenas esses dois conceitos, podemos facilmente concluir que o processo de educação tem início desde o nascimento da criança – ou até antes - mas vamos avaliar apenas o período pós-nascimento. Ainda em seu primeiro dia de vida, a mãe e os profissionais de saúde ensinam ao bebê a forma correta de se alimentar. A criança precisa aprender e se adaptar à forma correta de fazer a “pega”. Não muito tempo depois, é preciso ensinar a eles os sabores dos alimentos. Na sequência, chega a hora de ensiná-los a andar, pronunciar as primeiras palavras, reconhecer as cores, etc. Em um determinado momento, as famílias recorrem às creches e escolas a fim de dar sequência no processo de aprendizagem.

Durante a Educação Infantil, também conhecida como Ensino Infantil, temos a primeira etapa da educação básica. Crianças de zero até os cinco anos de idade são atendidas e têm seus primeiros contatos com a escola. O objetivo principal dos educadores, nesse período, é promover nos pequenos o desenvolvimento dos aspectos físicos, motores, cognitivos, sociais e emocionais. Também se fomenta neles a exploração dos ambientes, das descobertas e da experimentação. Claro, além de tudo isso, as crianças também são estimuladas a interagir com pessoas de fora do convívio familiar, começam a entender a dinâmica dos jogos e atividades lúdicos.

Isso tudo significa que na Educação Infantil permitimos e incentivamos o brincar! É por meio das brincadeiras, das músicas, das pinturas, da dança e de tantas outras atividades, que as crianças são introduzidas ao desenvolvimento global. É por meio dessas ações, consideradas lúdicas, por mais simples que possam parecer, que as crianças começam a tomar consciência de si e do mundo, passam a pensar em suas ações e compreender de que forma devem agir para conseguir algo que almejam.

Obviamente a criança precisa estar em um ambiente favorável para que se envolva de maneira espontânea com o que lhe é proposto. Em um momento como o que vivemos, em que os governos determinam que as escolas estejam fechadas, totalmente atípico para os adultos, inclusive, é justo e importante para esses pequenos cidadãos que se busquem formas alternativas de seguir estimulando seu desenvolvimento e aperfeiçoando suas habilidades. Se pararmos por alguns minutos e observarmos alguns instantes das suas rotinas em casa, perceberemos que a tecnologia e as plataformas digitais são itens com os quais eles estão totalmente familiarizados.

As crianças de até cinco ou seis anos de idade já nasceram na Era da Informação. Estão incrivelmente acostumadas a ter em suas mãos e efetivamente manusear gadgets como celulares e tablets. Eles brincam de trabalhar em notebooks, como veem seus pais, tios e avós fazendo. Ou seja, não é um absurdo para eles encarar o amiguinho e as professoras por meio de uma tela e interagir por ali, mostrando seus desenhos, cantando juntos, fazendo danças e manifestando suas ideias.

Para eles, é uma experiência marcante receber uma atividade proposta pela professora por meio de um vídeo na tela do computador e executar com alguém da família. E é notável, mesmo com pouco tempo de ensino à distância para crianças tão pequenas, que é possível que eles se desenvolvam e que a educação aconteça quando a escola e a família estão, efetivamente, de mãos dadas, caminhando juntas e atuando em parceria. Observe você também!





Sueli Bravi Conte - especialista em educação, mestre em neurociências, psicopedagoga, diretora e mantenedora do Colégio Renovação, instituição com mais de 35 anos de atividades do Ensino Infantil ao Médio, com unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.


São Judas oferece teste vocacional gratuito e digital


Ferramenta Minha Escolha está disponível no site da instituição


Escolher a carreira é um momento de dúvidas para muitos jovens. Segundo a BRG Educacional, plataforma de orientação profissional online, mais de 25% das pessoas desistem no primeiro ano do curso porque percebem que não era bem aquilo o que buscavam.

Para ajudar a tomar uma decisão mais assertiva, a São Judas está disponibilizando de forma gratuita e digital a ferramenta Minha Escolha. É um teste vocacional que identifica as aspirações do candidato, apontando mais de 100 opções de cursos em várias áreas do conhecimento.

Baseado nos pilares Psicologia, Práticas de Mercado e Matrizes Curriculares, o Minha Escolha já ajudou mais de 2 milhões de pessoas e traz duas versões de teste, a completa, que leva cerca de 20 minutos; e a reduzida, em torno de 10 minutos.

Ao final do teste interativo, o candidato não só confirma suas áreas de interesse como também fica sabendo sobre vestibulares, bolsas e financiamentos para o curso.

“É um serviço importante para quem está fazendo a escolha da profissão, o que, neste momento de pandemia, gera ainda mais dúvida e ansiedade. Neste sentido, a São Judas também oferece palestras virtuais com profissionais da área, abordando, inclusive, o novo cenário das profissões com todas as mudanças tecnológicas que estamos passando”, destaca Roberta Xande, supervisora de Relacionamento com Escolas e Empresas da São Judas – Campus Unimonte.


Minha Escolha – A ferramenta Minha Escolha é uma parceria da São Judas com a BRG Inteligência Educacional. Para fazer o teste, basta acessar o site saojudas.minhaescolha.com.br, preencher alguns dados pessoais e clicar em fazer o teste. O código de acesso que deve ser digitado é MEAJUDE.

Com quase 50 anos e considerada a segunda melhor universidade privada do Estado, segundo o Ministério da Educação, a São Judas possui 11 unidades em São Paulo, que seguem com as atividades acadêmicas por meio de recursos digitais, sendo realizadas ao vivo e no mesmo período da aula.




Sobre a São Judas
Fundada em 1971, a São Judas é a segunda melhor universidade privada do estado de São Paulo, segundo o Ministério de Educação (MEC), com nota 4 de 5 no Índice Geral de Cursos (IGC). Com aproximadamente 33 mil alunos, a instituição combina qualidade e acessibilidade, tradição e inovação, com o uso de novas metodologias educacionais, laboratórios de aprendizagem integrada e programas de desenvolvimento de competências socioemocionais. Além disso, o aluno aprende na prática desde o primeiro dia de aula.


Volta às aulas: 9,3 milhões de adultos pertencem a grupos de risco para Covid-19 e moram com crianças em idade escolar



Estudo da Fiocruz usou dados da Pesquisa Nacional de Saúde para estimar a quantidade de brasileiros que vão ficar ainda mais vulneráveis com a reabertura das escolas


A volta às aulas pode representar um perigo a mais para cerca de 9,3 milhões de brasileiros (4,4% da população total) que são idosos ou adultos (com 18 anos ou mais) com problemas crônicos de saúde e que pertencem a grupos de risco de Covid-19. Isso porque eles vivem na mesma casa que crianças e adolescentes em idade escolar (entre 3 e 17 anos). A quantidade de pessoas que pode passar a se expor ao novo coronavírus foi calculada por análise da Fiocruz feita com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), que foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Laboratório de Informação em Saúde (LIS) da Fiocruz.

São Paulo é o estado com maior número absoluto de pessoas nessa situação, cerca de 2,1 milhões de adultos e idosos em grupos de risco com crianças em casa, seguido por Minas Gerais (1 milhão), Rio de Janeiro (600 mil) e Bahia (570 mil). O Rio Grande do Norte é o que possui a maior percentagem da população nesses grupos: 6,1% do total.

Pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) analisaram dados da PNS 2013 sobre dois grupos populacionais que se encontram nos chamados grupos de risco da Covid-19: os adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão, e os idosos (com 60 ou mais anos). Em seguida, cruzou os dados para verificar quantos desses dois grupos residem em domicílio com pelo menos um menor entre 3 e 17 anos – ou seja, em idade escolar. 

O resultado do estudo trouxe números preocupantes. Quase 3,9 milhões (1,8% da população do país) de adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão residem em domicílio com pelo menos um menor em idade escolar (entre 3 e 17 anos). Já a população idosa (60 anos e mais) que convive em seu domicílio com pelo menos um menor em idade escolar chega a quase 5,4 milhões de pessoas (2,6% da população). 

De acordo com o estudo, o retorno da atividade escolar, que vem sendo anunciado de forma gradativa por vários estados e municípios, coloca os estudantes em potenciais situações de contágio. Mesmo que escolas, colégios e universidades adotem as medidas de segurança (e elas sejam cumpridas à risca), o transporte público e a falta de controle sobre o comportamento de adolescentes e crianças que andam sozinhos fora de casa representam potenciais situações de contaminação por Covid-19 para esses estudantes. O problema é que, se forem contaminados, esses jovens poderão levar o vírus SARS-CoV-2 para dentro de casa e infectar parentes de todas as idades que tenham doenças crônicas e outras condições de vulnerabilidade à Covid-19, representando uma brecha perigosa no isolamento social que essas pessoas mantinham até agora.

Divulgado através da Nota Técnica “Populações em risco e a volta as aulas: Fim do isolamento social”, da plataforma MonitoraCovid-19, o estudo alerta para o fato de que “a discussão sobre a retomada do ano letivo no país não segue um momento em que é clara a diminuição dos casos e óbitos e ainda apresenta um agravante, que é a desmobilização de recursos de saúde e o desmonte de alguns hospitais de campanha”. 

O epidemiologista do Icict Diego Xavier, que participou do estudo, destaca que, até agora, a maioria desses milhões de brasileiros em grupos de risco e que têm algum estudante dentro de casa vinha se mantendo em isolamento social. “Mas a volta às aulas pode representar uma perigosa brecha nesse isolamento. Nós estimamos, no estudo, que se apenas 10% dessa população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar vierem a precisar de cuidados intensivos, isso representará cerca de 900 mil pessoas na fila das UTIs. Além disso, se aplicarmos a taxa de letalidade brasileira nesse cenário, estaremos falando de algo como 35 mil novos óbitos, somente entre esses grupos de risco”, analisa Xavier. 

Christovam Barcellos, sanitarista e vice-diretor do Icict, acha que seria recomendável que estados e municípios oferecessem aos pais informações necessárias para os cuidados que devem passar a adotar dentro de suas casas. “Se isso não for feito, muitos pais se sentirão inseguros frente à decisão de retomar os estudos presenciais dos seus filhos. Com a expansão da população exposta à infecção pelo vírus, deveriam também ser ampliadas as atividades de vigilância epidemiológica desses grupos vulneráveis por meio de testagens e acompanhamento clínico permanente”, afirma.  

Os dados sobre a população de risco podem ser consultados no sistema MonitoraCovid-19, desenvolvido pela equipe do Icict e disponível em bigdata-covid19.icict.fiocruz.br

Projeto de Lei visa barrar demissão de profissionais da educação


PL 3261/2020 está na Câmara de Deputados; a iniciativa também prevê medidas de segurança para o retorno às atividades presenciais


No início de junho, o PL (Projeto de Lei) n.º 3261/2020 foi apresentado à Câmara de Deputados, em Brasília, com o objetivo de vedar a demissão de trabalhadores da educação pública. O projeto está em fase inicial e tem o objetivo de zelar pelos empregos e condições de trabalho em meio à pandemia de COVID-19.

Além dos trabalhadores públicos sem estabilidade, o PL 3261/2020 também abrange os profissionais contratados e designados. Enquanto durarem as medidas restritivas para controle do contágio do novo coronavírus, o projeto visa vedar a demissão arbitrária, rescisão antecipada ou a suspensão de contrato de trabalho. A iniciativa segue a Lei 13.979/2020 e Decreto Legislativo 06/2020 que reconhecem a ocorrência de calamidade pública, com efeitos até 31 de dezembro deste ano.

Caso o PL seja aprovado, deve ter vigência até metade de 2021. Isso porque o projeto considera o período de calamidade pública adicionado de seis meses.


Trabalhadores

De acordo com o § 1º do artigo 1º do PL, “são considerados profissionais da educação e das escolas públicas todos aqueles necessários para o planejamento e realização das atividades curriculares, com funções acadêmicas, administrativas ou nas dependências das unidades escolares, sob qualquer forma de contratação”.

Além de manter os empregos, o projeto de lei visa a segurança dos profissionais em trabalho presencial, ao determinar que as instituições devem proporcionar o acesso a medidas preventivas de higiene, com o objetivo de manter ações que diminuam as possibilidades de contágio de COVID-19. 

Para tanto, é necessária a disponibilização de álcool gel e máscara, se for o caso. Além disso, o local deve estar devidamente higienizado, sob pena de aplicação das multas previstas na CLT, de acordo com as previsões do PL.

Manter empregos é parte de uma estratégia econômica que visa o desenvolvimento de um país ou região e iniciativas como a do PL 3261/2020 caminham nessa direção. 

Nesse sentido, todos os projetos de lei que visem resguardar direitos e manter empregos - sem prejudicar trabalhadores - são de extrema importância para cidadãos e para a economia, pois os efeitos da crise provocada pela pandemia de COVID-19 não se restringem à esfera individual, preocupando e impactando toda a sociedade.





Aparecido Inácio e Pereira Advogados Associados


Seconci-SP alerta para aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena


Especialistas da entidade explicam como o atual cenário de isolamento social contribui para a violência contra mulheres, menores e idosos

Dados de diversas entidades apontam para um aumento nos casos de violência doméstica envolvendo mulheres, menores e idosos durante a quarenta imposta pela pandemia da Covid-19. A Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, por exemplo, revelou que as denúncias de agressão entre março e abril de 2020 cresceram em 34%.
Angela Nogueira, coordenadora administrativa do Serviço Social do Seconci -SP (Serviço Social da Construção), alerta que a violência doméstica pode deixar sequelas. "Muitas vezes, o agressor não se enxerga dessa forma e normaliza esse tipo de comportamento. O lar deve ser, em teoria, o local mais seguro e acolhedor, mas muitas pessoas convivem com medo e insegurança, o que pode acarretar doenças físicas e emocionais", explica.
A pandemia tem influência direta no aumento do estresse das pessoas, uma vez que o vírus pode ser letal. Para o psiquiatra da entidade, dr. Clemente Soares Neto, vivemos uma situação constante de ameaça. "O coronavírus tem ameaçado nossas vidas. Estamos vivenciando uma situação em que o nosso corpo, por meio de reações hormonais, está se preparando para se defender. Esse processo nos deixa mais reativos e sensíveis. O convívio cotidiano, por sua vez, deixa em evidência desajustes comportamentais que já existiam, mas eram aliviados pelo convívio social", ressalta o especialista.
As questões financeiras e o desemprego tendem a aumentar o nível de tensão, bem como a preocupação com a saúde. Outro fator que contribui para esse cenário é a sobrecarga de trabalho. "Durante a quarentena podemos notar que o fluxo de trabalho das pessoas aumentou de forma geral. Além disso, a carga de trabalho doméstico também cresceu, principalmente para mulher, que devido à cultura machista, normalmente não tem ajuda dos filhos e marido. Esses fatores somados causam irritabilidade, o que, por consequência, podem gerar agressões físicas, morais, sexuais, entre outras", afirma o dr. Soares.
Idosos, crianças e adolescentes também são considerados como grupos vulneráveis a sofrerem com esse tipo de agressão, segundo Angela. "Com o isolamento, crianças e adolescentes podem estar vivendo uma rotina de maus tratos e muitas vezes o agressor é o responsável legal. A terceira idade também costuma sofrer com a violência física, psicológica, patrimonial, entre outras".
Atento ao cenário, o Seconci-SP disponibiliza atendimento de todos os seus especialistas para dar suporte às vítimas de violência doméstica. A entidade orienta todos os seus colaboradores a procurarem profissionais da saúde para acompanhamentos psicológicos e psiquiátricos, além de orientar sobre os canais de denúncia. As mulheres vítimas de agressões podem recorrer à Central de Atendimento à Mulher, por meio do número de telefone 180. Já crianças e adolescentes são orientadas a acionar a Polícia Militar por meio do telefone 190, enquanto idosos podem recorrer ao canal Disque 100.

Educação no Brasil: Qualquer caminho serve?



– Senhor, para onde vai essa estrada?

– Para aonde você quer ir?

– Eu não sei. Estou perdida.

– Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve.

(Alice no País das Maravilhas).

O famoso diálogo entre o gato e Alice, faz parte do clássico escrito pelo romancista, poeta e matemático britânico, Charles Lutwidge Dodgson, em 1865. Mas o que ele não sabia, e nem sequer imaginava, é quão atual sua frase ainda seria e se encaixaria nos dias de hoje.

Acaba de ser nomeado o quarto ministro da Educação, em pouco mais de um ano e meio de governo. O presidente tenta dar um caráter técnico para a escolha e ao mesmo tempo acenar a grupos de apoio, como os evangélicos e a chamada ala ideológica. 

Quando se trata de guiar o futuro da Educação, já faz alguns anos que o governo brasileiro demonstra que não sabe qual caminho seguir e, de tempos em tempos, a situação chega a pontos mais críticos. Mais uma vez, agora por conta especialmente do coronavírus e da falta de representatividade ministerial, chegamos a uma situação em que o governo se vê encurralado, com diversas decisões importantes a serem tomadas e nem uma pista de qual direção tomar.
Mas podemos pensar na nossa visão otimista: logo vamos nos acertar e nos ajustar - ledo engano.

Infelizmente, ao olhar para a situação que se instaurou e as consequências da mesma, as perspectivas não são convincentes. O tempo na escola, principalmente para quem tem menos acesso, é bem difícil de recuperar. Para isso, teríamos que fazer um novo planejamento de retomada que duraria pelo menos de 2 a 3 anos, como está acontecendo na Inglaterra, por exemplo.

Mas a verdade é que, enquanto isso, estamos perdendo tempo precioso e aumentando o prejuízo de milhares de estudantes. É só olhar para outros modelos, como o de Singapura, país que só depois de vários anos de disciplina e cuidado com os alunos, professores e pais, conseguiu obter a liderança no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) - teste que o Brasil ocupa a 57ª posição.

O que mais preocupa até aqui é a necessidade de termos um plano que siga com disciplina por muitos anos, se mantenha e perdure por vários governos.
E qual é a chance que temos de que isso aconteça hoje?

A verdade é que acredito que estamos à deriva, sem um plano de longo em mente. O novo ministro que acaba de assumir o cargo não mudará muita coisa, pois o que realmente nos falta é o hábito – ou mesmo a capacidade - de enxergamos em longo prazo. E isso vai além da escolha de um governante.

A Constituição Federal foi escrita com muitos objetivos para a Educação. De 1988 para os dias atuais, muita coisa mudou, mas seguimos lutando para reparar um déficit histórico. Diferentemente de países como a China, que hoje colhem excelentes resultados. É necessário, enquanto política pública, dar continuidade a trabalhos iniciados, não tendo apenas uma visão sistêmica, mas também de projetos para o Brasil.

Então, se perguntássemos ao gato da Alice: - Senhor gato, quem você acha que poderia resolver os problemas da nossa Educação? Ele responderia: - Para onde você quer realmente ir? 

Precisamos de um choque urgente e rápido na Educação. Para isso, é necessária a capacidade de diálogo para envolver todos os atores educacionais, a fim de garantir que nosso ensino possa caminhar após a pandemia. 

O que precisamos neste momento é enfrentar a crise e seus impactos na Educação com base na realidade e isso só será possível com monitoramento, usando a ciência e o melhor conhecimento possível de gestão pública e de trocas de boas experiências.

Para que tenhamos mudanças, de fato, é necessário compreender que é preciso esforço mútuo para, por exemplo, ofertar trajetórias educacionais alternativas contemplando projeto de vida dos estudantes, focar no acompanhamento e reforço escolar, investir em tecnologia como propulsora à aprendizagem e promover qualidade com equidade, desenvolvendo competências socioemocionais e fomentando a inovação. 

Realmente espero que eu esteja errado, pois o que precisamos é ver o Brasil prosperar verdadeiramente na Educação para gerar pessoas autônomas, capazes e produtivas. Só desta maneira conseguiremos avançar em todas as outras áreas no país.





Luiz Alexandre Castanha - especialista em Gestão de Conhecimento e Tecnologias Educacionais.  https://alexandrecastanha.wordpress.com/

Saiba como escolher o melhor negócio para aplicação de vistos



Muitas pessoas querem saber o que é possível fazer para empreender, criar e ganhar dinheiro, uma vez que estamos diante de uma situação muito complexa. É importante, antes de realizar qualquer procedimento, principalmente no que se refere a aplicação de visto, saber o que é um bom ou mau negócio. Mas como estruturar isso nessa nova realidade?

Quando a gente diz que o mundo vai mudar, não é somente uma questão relacionada à pandemia, até mesmo porque a ciência avançou muito e em breve teremos uma vacina. Mas a forma como as pessoas fazem negócios será diferente e uma nova realidade, requer uma nova estratégia. Atualmente, vemos que as pessoas passaram a diminuir as estruturas dos negócios para otimizar outras questões, como plataformas online, desenvolvimento de equipe, entre outras coisas.

Pensar em um negócio também envolve as chances de crescimento, então será que o empreendimento, que você idealizou, pode ser utilizado para fazer um visto internacional? Lembrando que muitos países concedem vistos para empreendedores.

O primeiro passo é fazer uma boa análise de mercado e entender para quem você quer vender, sejam eles brasileiros, americanos, de qualquer outra nacionalidade, ou mesmo utilizar uma plataforma aberta para diversos países.  Se for o caso de vendas internacionais para o mundo todo, o Brasil não é o lugar ideal para fazer isso, porque existem inúmeras regras relacionadas a importação e a exportação, além de tributações e burocracias que podem travar completamente esses processos. Outro fator que deve ser levado em consideração é que os brasileiros costumam vender apenas para o público nacional, em plataformas nacionais, que podem ser problemáticos para empreendedores e consumidores.

Após essa decisão, é hora de pensar no seu público alvo. Muitos começam um negócio com a noção de que o produto é o principal fator, mas na verdade trata-se muito mais das pessoas que vão comprá-lo. Focar em um nicho específico é muito mais saudável para uma empresa do que tentar agradar a todos, afinal é assim que você se adequa ao seu  mercado para então vender o produto ideal. Hoje em dia, há inúmeras ferramentas para encontrar seus consumidores, mas ainda assim, é essencial entender o comportamento e hábitos deles, para que exista uma identificação com o negócio.

Com relação ao desenvolvimento da empresa e a chance de levá-la a outro país, é importante ter em mente que o visto não é a causa, mas sim a consequência de um planejamento bem executado para um negócio de sucesso. Isso também depende bastante de onde o empreendedor quer aplicar esse projeto, afinal uma boa estrutura leva em consideração o mercado desejado, num ambiente apropriado e onde está o público. Afunilar essas decisões gera resultados eficazes.

Em um mundo com tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo, e sempre com novidades, conhecer a fundo o seu empreendimento e a tecnologia utilizada fazem toda a diferença. Procurar compreender mídias e softwares é uma maneira de desenvolver o próprio negócio sem um custo tão alto, especialmente com colaboradores terceirizados, até mesmo porque eles não precisam permanecer na empresa.

A inovação continua sendo uma grande demanda do mercado. O sucesso de outros empreendedores pode instigar a cópia e fazer isso é o caminho para o fracasso, além de gerar desconfiança. Não é necessário copiar ou atacar os concorrentes, mas sim fazer coisas que diferenciem os trabalhos, até porque os clientes sabem o que, e de quem, estão comprando.

Tudo o que envolve a criação de uma empresa é também fruto do que é investido nela. Absolutamente ninguém começa pensando em ter o mínimo de lucro, então não existe o mínimo de investimento. Buscar as melhores soluções com um orçamento adequado gera o resultado esperado, enquanto o mínimo costuma trazer apenas isso mesmo. Por isso, tirar essa palavra do vocabulário é uma boa maneira de começar, seja para trabalhar no Brasil ou no exterior. Economizar é fundamental, mas não da forma errada.

Separei algumas ideias de negócios que estão crescendo em todo o mundo. Uma delas é o ramo de pet shops, por exemplo, especificamente os que trazem mais artigos luxuosos têm ganhado cada vez mais espaço na vida das pessoas. Como os bichos de estimação fazem parte da família, também são tratados como filhos e merecem o melhor. Existem alguns hotéis especializados em cuidar de animais enquanto os donos viajam, alguns cobram até $ 12 por dia, com uma estrutura simples. Outros, com uma apresentação bem elaborada, com banhos constantes, alimentação diferenciada e limpeza frequentes, podem cobrar até $ 50 a diária.

Artigos exclusivos também são de muito valor para os consumidores, como produtos importados. Lojas que oferecem os melhores chocolates, azeites, caviar e queijos, como pequenos empórios, que trazem produtos sofisticados, é o que há de mais interessante em outros países.

Muitas vezes, abrir algo no segmento de luxo não requer um investimento alto, mas é necessário avaliar as possibilidades.





Daniel Toledo - advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em direito internacional, consultor de negócios internacionais e palestrante. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail daniel@toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 73 mil seguidores    https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente.


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