Segundo o Ministério da Saúde, 7,3 mil casos e 14
óbitos em decorrência da dengue foram registrados nos primeiros dias deste ano
no país
O aumento dos casos de dengue no início do ano foi registrado pelo Ministério da Saúde em seis estados: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Paraná, e, em especial, São Paulo. O período de temperaturas médias elevadas e muita chuva favorece a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. O infectologista do Sabin Diagnóstico e Saúde Claudilson Bastos alerta para a importância dos exames para confirmar a infecção logo no início e, assim, melhor monitorar os sintomas, orientar o tratamento e evitar a dengue grave.
Relatório do Ministério da Saúde aponta que, até o dia 10 de janeiro, 14 pessoas haviam morrido no país e 7,3 mil casos haviam sido registrados. No estado de São Paulo, a primeira morte foi registrada na cidade de Birigui e outros sete casos estão sob investigação. A dengue atingiu 6,5 milhões de pessoas no país no ano passado –número 400% superior ao registrado em 2023. Cerca de 6 mil pessoas morreram em 2024, que se encerrou com mais 831 óbitos sob investigação.
“O mosquito se
prolifera em espaços úmidos e quentes, as regiões com temperaturas mais
elevadas são muito propícias para o Aedes e as chuvas que temos visto
nos últimos dias agravam ainda mais esse cenário. Por isso, é preciso estar
atento”, afirma o infectologista do Sabin.
Dengue grave
A dengue grave é investigada quando, após três a sete dias do início dos
sintomas, o paciente apresenta sinais de alarme como hemorragias. Há uma
deterioração do estado clínico geral e o risco de óbito é elevado. Os sintomas
da dengue grave incluem:
- Dor
abdominal intensa e contínua;
- Vômitos
persistentes;
- Sangramento
de mucosas, como gengivas e nariz;
- Acúmulo
de líquidos em cavidades corporais;
- Letargia
e irritabilidade;
- Dificuldade
de respirar;
- Aumento
do tamanho do fígado;
- Hipotensão
postural (queda rápida de pressão ao se levantar).
O Aedes também transmite zika e chikungunya, sendo que os sintomas das três doenças podem se assemelhar aos de outras viroses, como COVID e Influenza, dificultando o diagnóstico. Incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, náuseas, vômitos e dores abdominais. “Buscar um médico sempre que se observar esses sintomas é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e o tratamento adequado”, recomenda.
Por meio de exames laboratoriais, é possível determinar qual é a doença e, assim, realizar com assertividade o tratamento: “Um laudo preciso fornece segurança para a melhor jornada de cuidado do paciente e contribui para que o médico conduza o tratamento de forma resolutiva, com assistência e manejo clínico adequados”, acrescenta o infectologista.
Comprometido com a excelência diagnóstica na entrega de laudos ágeis e precisos, o Sabin Diagnóstico e Saúde oferece exames laboratoriais sorológico e PCR para detecção de dengue, zika e chikungunya, que permitem o diagnóstico rápido com apenas uma amostra coletada.
Confira os quatro tipos de exames para diagnosticar a dengue:
Testes com resultado
em até 1 dia útil:
- Antígeno
de Dengue (Teste Rápido): a coleta da amostra é ideal entre o 1º e o 6º
dia após o início dos sintomas.
- Sorologia
para Dengue (IgG e IgM): a coleta da amostra é recomendada após o 6º dia
do início dos sintomas.
Testes com
resultado em até 2 dias úteis:
- Detecção
Molecular do Vírus Dengue (DENVPCR)
- PCR
para Zika, Chikungunya e Dengue (PCRZDC)
Teste para
Dengue e cinco vírus com resultado em até 4 dias úteis:
- Painel
avançado capaz de identificar, em uma única amostra, a presença dos vírus
da Dengue, Zika e das febres Amarela, Chikungunya, Mayaro e Oropouche.
- Os
resultados ficam disponíveis em dois dias úteis no Distrito Federal e, em
até quatro dias úteis, para as demais regiões do país.
Vacina
previne casos graves
“A vacina contra a
dengue é uma estratégia para proteção, reduzindo significativamente os
agravamentos da doença”, indica Claudilson Bastos. Segundo ele, é recomendada
para crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos até 60 anos.
São necessárias duas doses, com intervalos de três meses.
Outra medida
preventiva, combater o mosquito é um compromisso de todos e começa dentro de
casa, com cuidados simples na rotina, convoca o infectologista do Sabin. É
preciso evitar criar ambientes propícios ao desenvolvimento do mosquito, como
água parada em telhados, calhas, garrafas e pneus. Reservatórios de água também
são ponto de atenção e devem ser tampados, para que o mosquito não coloque seus
ovos ali.
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