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| Foto: Wynitow Butenas/Hospital Pequeno Príncipe |
Com o turismo em alta no Natal e Ano-Novo, o Hospital Pequeno Príncipe reforça o cuidado com a saúde de toda a família
As buscas por passagens aéreas para o
Natal de 2024 já registram um aumento de 38% em relação ao ano passado, e para
o Ano-Novo o crescimento é de 32%, segundo dados da Decolar. Com o turismo em
alta, é indispensável que os viajantes considerem não apenas o planejamento do
roteiro, mas também o cuidado com a saúde de toda a família. Por isso, o
Pequeno Príncipe, que é o maior e mais completo hospital pediátrico do país,
alerta sobre a importância de verificar as vacinas para viajar a destinos
nacionais e internacionais. Afinal, isso é essencial para prevenir doenças
infecciosas durante as férias.
A vacinação é uma importante iniciativa
de proteção, principalmente para ir a destinos com climas e condições
sanitárias diferentes. “Em alguns países, vacinas específicas são exigidas na
entrada para proteger tanto o viajante quanto os habitantes locais, como é o
caso da febre amarela. Em outros casos, doenças endêmicas – sarampo, hepatite
A, meningites, influenza – exigem atenção extra”, salienta a pediatra e coordenadora
do Centro de Vacinas Pequeno Príncipe, Heloisa Ihle Garcia Giamberardino.
Vacina e viagem: como organizar-se?
- Identificar as vacinas
necessárias para o destino escolhido
Países têm requisitos específicos. Por
isso, é recomendável consultar o site da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) ou da Organização Mundial da Saúde (OMS) para verificar as
exigências do destino.
- Consultar um profissional da
saúde com antecedência
Alguns imunizantes precisam de tempo
para oferecer proteção completa. Portanto, o ideal é iniciar o planejamento
vacinal de quatro a oito semanas antes da viagem. Em consultas de pré-viagem, o
médico avaliará o histórico de vacinação e o destino, indicando as vacinas e o
momento certo para aplicação de acordo com cada faixa etária.
- Manter as vacinas de rotina em
dia
A carteira de vacinação deve ser
atualizada conforme orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunização
(SBIm) também recomendam doses complementares disponíveis na rede pública ou
algumas vezes apenas na rede particular.
Importante!
Manter o calendário de vacinação em dia
é uma recomendação básica para crianças, adultos, idosos e gestantes. Isso
inclui vacinas como a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), gripe,
hepatite B, difteria, tétano e coqueluche, já que a exposição a essas doenças
pode ocorrer em locais com diferentes índices de imunização, além de outras
vacinas que também são importantes, conforme o destino da viagem.
Quais são as vacinas exigidas para
viajar?
- Febre amarela
Em alguns países, é obrigatória a
comprovação da vacina de febre amarela por meio da apresentação do Certificado
Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), de acordo com o Regulamento
Sanitário Internacional (RSI) 2005. A dose deve ser aplicada pelo menos dez
dias antes da viagem.
- COVID-19
O comprovante de imunização não é mais
obrigatório em diversos países. No entanto, a vacina contra a COVID-19 deve
estar em dia para retornar ao Brasil. Em países como Dubai, Panamá, Peru,
Tailândia, Uruguai, Chile e Colômbia, o comprovante de vacinação ou teste
negativo é solicitado. No Japão, é necessário ter as três doses ou teste
negativo. Já em Cuba e Estados Unidos, é obrigatório estar imunizado.
- Sarampo e rubéola
Muitas regiões apresentam ainda surtos
esporádicos de sarampo e a rubéola. Devido à alta transmissibilidade do
sarampo, deve ser verificado se o esquema de vacinação está completo antes de
viagens nacionais e internacionais. O ideal é atualizar as vacinas o mais
brevemente, se possível 10 a 15 dias antes da viagem.
- Hepatite A
Recomendada em regiões com saneamento
precário, pois protege contra a transmissão da hepatite A principalmente por
alimentos e água contaminada.
- Poliomielite
Por riscos de importação, deve ser
verificada a vacinação para viagens a países endêmicos, com risco ou surtos da
poliomielite. O imunizante precisa ser administrado pelo menos quatro semanas
antes da viagem.
- Difteria, tétano e coqueluche
Por serem doenças graves e
transmissíveis, especialmente a coqueluche, com grande aumento de casos em
2024, e atingirem pessoas em diferentes faixas etárias e em qualquer região, a
imunização é essencial para prevenção.
- Meningite
Doença grave e de evolução rápida. Por
isso, a imunização contra a meningite é recomendada principalmente para
crianças, adolescentes e viajantes para destinos com maiores incidências.
Pequeno Príncipe
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