Sim e está indicada para homens que apresentam testosterona abaixo dos limites da normalidade e com a presença de sintomas, embora – muitas vezes - esses sintomas sejam inespecíficos, podendo ser confundidos com a deficiência de outros hormônios (tireoidianos), sintomas da depressão, do burnout, do estresse psíquico e do estilo de vida.
“Porém, somados
aos sintomas citados acima, a diminuição da libido, dificuldade de ereção,
cansaço, falta de disposição, anemia e osteoporose, que são sinais que chamam
mais atenção do especialista”, explica a endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato.
Dra. Lorena conta
que - além da redução de todos os sintomas relativos à baixa testosterona, há
outros benefícios como ganho de massa óssea e massa muscular, já que a
testosterona tem o efeito de aumentá-las.
Riscos
- Geralmente, a reposição hormonal
masculina é feita com o objetivo de normalizar os níveis da testosterona. Ou
seja, será reposto o que está em falta. Os riscos envolvidos são quando a
testosterona está muito baixa.
“A confusão existe
porque pessoas que não têm deficiência desse hormônio acabam usando de forma
equivocada e perigosa, para alcançar benefícios estéticos, e acabam elevando a
testosterona para níveis acima dos fisiológicos. O normal da testosterona é 400
e é elevada para 1.000, 2.000. O perigo mora aí, podendo causar infarto,
trombose, acidente vascular cerebral (AVC)”, alerta Dra. Lorena Amato.
Há riscos também
para aquele homem que está com deficiência da testosterona e não procura ajuda
do especialista. Para esse tipo de situação os riscos embutidos são vários como
osteoporose, anemia, depressão, aumento do risco de diabetes, síndrome
metabólica e perda de massa muscular. “Os jovens são, muitas vezes,
subdiagnosticados, porque eles têm muita vergonha de falar sobre disfunção
sexual, disfunção erétil, libido. Pela vergonha, acabam não se queixando e não
procuram o especialista para serem diagnosticados e tratados”, comenta a
endocrinologista.
Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
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