Professor do UniCuritiba dá dicas para driblar o aumento de 7% a 9% estimado pela Associação Brasileira de Fabricantes de Artigos Escolares
Quem tem filhos na escola já sabe: janeiro é mês de
comprar material escolar, checar o uniforme do ano anterior e pensar na volta
às aulas. Em Curitiba, os estudantes de escolas municipais e centros de
educação infantil iniciam as atividades no dia 20 de fevereiro. A rede estadual
começa mais cedo: 5 de fevereiro.
Enquanto os alunos aproveitam o restante das
férias, os pais enfrentam o desafio das compras em lojas lotadas. A Associação
Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares estima que, em
2024, os itens da lista estejam entre 7% e 9% mais caros do que no ano passado.
Especialista em Comportamento do Consumidor e
Planejamento Estratégico, Sérgio Czajkowski Júnior dá dicas para quem deseja
economizar e manter o equilíbrio das contas. “A primeira delas é: sempre que
possível, vá sozinho às compras. Pois, junto com os filhos, os pais tendem a
gastar mais porque cedem aos desejos das crianças por materiais estilizados,
decorados e mais caros.”
Para quem leva os filhos às lojas, o conselho é
negociar as regras antes de sair de casa, estipulando, por exemplo, quais ou
quantos itens a criança poderá escolher e qual o limite de gasto que a família
terá.
“Se a mochila custou mais caro do que o previsto é
preciso escolher cadernos e lápis de cor mais em conta. Equilibrando as
escolhas é possível manter o orçamento”, ensina o professor de Marketing,
Branding e Comportamento do Consumidor no UniCuritiba – instituição que integra
a Ânima, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país.
O Procon-PR informa que as escolas não podem determinar a marca dos produtos a serem adquiridos. Além disso, os pais devem ficar atentos aos itens não obrigatórios que podem aparecer na lista, como os materiais de uso coletivo (papel higiênico, toner para impressora, materiais de expediente da secretaria - sulfite, clipes e grampos -, material de limpeza, copos descartáveis, caneta para quadro branco etc.).
O professor do UniCuritiba, Sérgio Czajkowski
Júnior, dá outras sugestões que vão ajudar os pais a economizarem na compra do
material e do uniforme.
1. Confira a lista de
material escolar antes de sair de casa, verifique tudo o que foi solicitado e
priorize os itens essenciais e obrigatórios.
2. Recicle ou
reaproveite os materiais do ano passado que estão em bom estado, como a
mochila, os uniformes, o dicionário, as réguas, os compassos etc.
3. Reúna-se com outros
pais e compre no atacado. Muitas lojas têm preços atrativos para compras em
grandes quantidades. Se o pagamento for à vista, negocie desconto.
4. Pesquise os preços
em diferentes lojas e fique atento às promoções. Não compre tudo no mesmo
lugar. Se possível, compre apenas os itens mais baratos de cada loja.
5. Defina um limite de
gastos, negocie com seu filho e mantenha-se firme nas decisões tomadas em
conjunto.
6. No caso dos livros,
considere comprá-los usados ou diretamente da editora. Aproveite para oferecer
os livros do seu filho, usados no ano anterior, ao grupo de pais da escola.
7. Faça um
planejamento anual. Nem todo o material precisa ser adquirido de uma vez, já
que o uso não é imediato. Se não tiver dinheiro para comprar a lista toda,
compre somente o que será usado nos primeiros três meses do ano.
8. Antecipe as compras
do material escolar de 2025. Alguns itens não mudam de um ano para outro e os
produtos de papelaria são encontrados em qualquer época do ano. Além de evitar
as longas filas nas lojas, o impacto nas finanças do início de ano é bem menor.
UniCuritiba
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