Especialista em
desenvolvimento humano e pessoal, Gisele Hedler, explica o impacto da inteligência
emocional em todos os âmbitos da vida
No mundo acelerado e dinâmico dos negócios de hoje,
a inteligência emocional emergiu como uma habilidade essencial para o sucesso
profissional e pessoal. A capacidade de compreender, gerenciar e utilizar eficazmente
as emoções, tanto as próprias quanto as dos outros, desempenha um papel
fundamental no ambiente de trabalho. De acordo com um estudo publicado em
agosto na revista Intelligence, pessoas com maior capacidade cognitiva geral
apresentam padrões de resposta emocional distintos, caracterizados por picos
mais lentos e menos intensos, se comparado com aqueles com menor capacidade
cognitiva.
Para explorar como a capacidade cognitiva pode
interferir no processamento emocional, os pesquisadores realizaram dois estudos
diferentes. O primeiro estudo consistiu em quatro experimentos separados com o
objetivo principal de investigar a relação entre a capacidade cognitiva geral e
a dinâmica emocional em resposta a estímulos visuais. Os voluntários, com idade
média de 18 anos, foram instruídos a avaliar continuamente suas reações
afetivas, com um mouse do computador, a partir da visualização de imagens com
valência emocional.
Já o segundo estudo, teve como objetivo replicar e
ampliar as descobertas da primeira parte da pesquisa. Aqui, eles usaram um
método diferente de resposta, pressionando botões em conjunto diferente de
imagens com valência emocional. Em ambos os estudos, os investigadores
descobriram que os participantes com maior capacidade cognitiva medida através
de pontuações ACT (um teste padronizado comumente usado para admissão em
faculdades nos Estados Unidos) exibiram padrões distintos nas suas reações
emocionais em comparação com aqueles com menor capacidade cognitiva.
Segundo a especialista em comportamento humano,
Gisele Hedler, a inteligência emocional não trata apenas de competências
técnicas; é uma ferramenta poderosa que pode influenciar positivamente a
colaboração, a liderança e o crescimento individual, além de impactar
positivamente em relacionamentos, e até mesmo em uma comunicação mais
assertiva.
Influência nas relações
humanas
Para Gisele, a inteligência emocional é a base das
relações humanas saudáveis e significativas. A habilidade de compreender as
emoções de outras pessoas, demonstrar empatia genuína e comunicar-se de forma
eficaz é fundamental para a construção de laços fortalecidos. “Em um
relacionamento, seja amoroso, profissional ou até mesmo de amizade, precisamos
agregar a ele resultados, e não ser apenas um ‘sangue-suga’, que sempre espera
receber dos outros, mas nunca está disposto a doar”, pontua a
especialista.
Essas relações interpessoais sólidas são essenciais
tanto no ambiente pessoal quanto no profissional, permitindo colaboração,
resolução de conflitos e criação de ambientes harmoniosos”, pontua
Hedler.
Controle das emoções e melhor
liderança
Nos cenários de liderança, a inteligência emocional
se destaca como um fator determinante. Para Gisele, líderes emocionalmente
inteligentes são capazes de inspirar, motivar e criar um ambiente positivo para
suas equipes. Eles compreendem as necessidades e emoções de seus colaboradores,
promovendo um clima de confiança e engajamento.
“Em todos os âmbitos da nossa vida, muitas vezes a
gente vai precisar segurar na mão de alguém para ajudá-lo. Mas, para fazer
isso, temos primeiramente que liderar nós mesmos, isso significa que precisamos
liderar nossas próprias emoções e não sermos reativos. É preciso sair do lugar
de vítima”, explica.
Comunicação assertiva
Além disso, a inteligência emocional está
diretamente ligada à capacidade de comunicar de maneira eficaz. A compreensão
das próprias emoções permite uma comunicação mais clara e assertiva, evitando mal-entendidos
e conflitos. Para isso, é necessário ter empatia, que permite compreender o
ponto de vista dos outros, facilitando a comunicação e construindo ligações
entre diferentes perspectivas, explica Gisele.
Melhores decisões
A inteligência emocional desempenha um papel vital
na tomada de decisões. “Quando consideramos não apenas os aspectos lógicos, mas
também as implicações emocionais de uma escolha, conseguimos tomar decisões
mais informadas e equilibradas. Isso é um destaque em ambientes de trabalho e
liderança, onde decisões impactam equipes, resultados e relacionamentos”,
afirma a especialista.
Resiliência e Gerenciamento de
Estresse
Indivíduos com alta inteligência emocional tendem a
ser mais resilientes diante dos desafios. “É preciso sair da zona de conforto,
se auto desafiar todos os dias e parar de reclamar. É sobre fazer o que precisa
ser feito e ter resiliência para continuar. Essas pessoas são capazes de terem
uma melhor compreensão de suas próprias emoções e lidar com o estresse de maneira
saudável”, exemplifica. Essa resiliência os ajuda a enfrentar adversidades com
confiança, encontrar soluções criativas e manter um equilíbrio emocional.
Gisele finaliza defendendo que investir no desenvolvimento da inteligência emocional é um passo crucial para o crescimento pessoal e profissional. Aumentar a autoconsciência, a autogestão, a empatia e as habilidades sociais não apenas enriquece a experiência de vida, mas também abre portas para oportunidades de carreira. Profissionais emocionalmente inteligentes muitas vezes são mais adaptáveis, resilientes e têm uma vantagem competitiva, segundo ela.
Gisele Hedler - empresária e uma entusiasta em Nutrição Funcional. Especialista em saúde emocional, física e espiritual, Gisele está à frente da Faculdade de Saúde Avançada, que conta com mais de 30 mil alunos pelo mundo. A instituição se destaca por desenvolver e acompanhar profissionais de saúde com formações em Nutrição Funcional. Além disso, ela conta com um colágeno de desenvolvimento próprio com uma fórmula premium que oferece saúde em estética.
@giselehedler
Nenhum comentário:
Postar um comentário