A
opção por uma estratégia de investimento que ofereça liquidez e baixo risco de
desvalorização não é tarefa fácil num cenário de alto grau de instabilidade
como o do mercado brasileiro. Para minimizar o impacto do Risco Brasil, o
economista e consultor financeiro Roger Correa, que há 24 anos atua nos Estados
Unidos, elencou 20 razões para os brasileiros dolarizarem o seu patrimônio. Confira:
1 –
À frente no índice global. O
índice global WCAUWORD, que mede diariamente o valor de todas as ações
negociadas nas Bolsas de Valores do mundo, tem um valor equivalente a cerca de
US$ 122 trilhões. Os Estados Unidos são responsáveis por quase metade deste
montante, cerca de US$ 54 trilhões (46% desse total). A lista ainda traz: China
com US$ 13 trilhões, Japão com US$ 6,6 trilhões, Hong Kong com US$ 6 trilhões e
Reino Unido com US$ 3,6 trilhões. Já o Brasil, na lanterna, corresponde a
apenas 0,6% do total negociado, com US$ 769 bilhões somente.
2 -
O dólar oferece lastro. O dólar americano é a moeda mais
utilizada no planeta, sendo considerada a principal moeda de reserva global.
3 –
Confiabilidade do dólar. De acordo com o FMI (Fundo
Monetário Internacional), no primeiro trimestre de 2023, o dólar americano
representava cerca de 60% de todas as reservas cambiais conhecidas dos bancos
centrais no mundo.
4 -
O dólar é perene: A ONU (Organização das Nações Unidas)
reconhece 185 moedas que são usadas em 195 países. A maioria dessas moedas que
existem no mundo é usada principalmente em seus respectivos países ou
zonas econômicas e, por mais fortes que sejam, nenhuma delas teve sucesso
a longo prazo para substituir ou rivalizar com o dólar como moeda de reserva
mundial.
5 -
Pagamentos internacionais são feitos em dólar:
Órgãos internacionais como o Banco Mundial e o FMI usam o dólar como moeda
principal ao conceder empréstimos e doações para quaisquer países. Da ajuda
humanitária a um país em dificuldades até recursos para obras públicas, tudo é
pago na moeda norte-americana.
6 -
Índice universal. As dívidas públicas internacionais são medidas
em dólar, fazendo com que a moeda sirva como referência na avaliação de pacotes
de estabilização financeira, por exemplo.
7 –
Sem concorrência. Atualmente, as moedas internacionais
conhecidas como “principais”, ou seja, o euro, o iene e a libra esterlina, são
aceitos em muitas transações comerciais ao redor do mundo. No entanto, a moeda
de reserva real por excelência é o dólar, usado mais do que qualquer outra
moeda no mundo.
8 -
O dólar é a moeda de maior popularidade. Além dos 23 países
que usam a moeda de forma oficial, diversos outros também utilizam a moeda em
suas operações financeiras.
9 -
Brasil dolarizado. No primeiro trimestre
de 2023, o Brasil possuía a 7ª maior reserva de dólares do mundo, com US$ 346
bilhões e ao considerar o dólar a R$4.99 isso equivale a 1,726 trilhões de
reais em reservas dolarizadas. A China lidera o mundo com suas reservas de 3,2
trilhões em dólar, seguido pelo Japão com 1,25 trilhão, em 3º e 4º lugares, a
Rússia e a Índia com 589 bilhões em reservas aproximadamente.
10 -
Petróleo e outras commodities. O dólar é a moeda usada
para quantificar o preço do barril de petróleo bruto, do ouro e, em geral, de
várias outras commodities.
11 -
Carona benéfica. Muitos países menores atrelaram suas
respectivas moedas nacionais ao dólar dos Estados Unidos, vinculando assim suas
fortunas econômicas à moeda norte-americana.
12 -
Moeda mais procurada: O dólar é a principal moeda do mundo
negociada no mercado cambial. Cerca de 85% das negociações nos mercados à vista
a termo e de swap são feitas em dólar. Um estudo do FMI mostrou que de 1999 até
2019, o dólar já chegou a representar 96% das faturas comerciais nas Américas,
74% na região da Ásia-Pacífico e 79% no resto do mundo.
13 -
Padrão internacional. Bancos estrangeiros usam dólares para
conduzir a maior parte de seus negócios.
14 -
Equilíbrio global. Estima-se que no segundo trimestre de
2023, cerca de 60% das reservas cambiais mundiais de moeda estrangeira estariam
em dólares americanos e que quase 90% do comércio mundial ocorre em dólar
(adicionado).
15 –
Estabilidade. Desde a década de 1980, o Federal Reserve
(Fed) tem conseguido manter níveis de inflação baixos e estáveis. O único
período em que isso não aconteceu foi durante a pandemia, quando a grande
maioria das economias do mundo passaram por fortes ajustes e alta inflação.
16 –
Liquidez. O mercado financeiro norte-americano e em
particular o de Treasury (mercado de títulos) é o mais líquido do mundo. Um dos
motivos é justamente a persistente preferência pelo dólar no comércio
internacional.
17 –
Segurança. Há uma grande oferta de ativos em dólares
que são considerados muito seguros. Assim, quando outras moedas estão em crise,
os investidores preferem confiar no dólar norte-americano. Outro detalhe
importante aqui para nossa análise é o número de bilionários que existem no
Brasil, que hoje ocupa a 8ª posição com 62 bilionários. A grande maioria são
herdeiros de conglomerados de bancos. Já nos Estados Unidos, o número 1 no
mundo, conta hoje com 735 bilionários dos mais distintos segmentos, em sua
grande maioria, empreendedores que deram muito certo, pois o País oferece um
regime voltado ao crescimento.
18 -
Credor de última instância: O Fed pode fornecer dólares
em tempos de crise por meio da chamada linha de swap com 14 bancos centrais nos
Estados Unidos. O que significa que o banco central norte-americano fornece
dólares aos bancos centrais estrangeiros que, por sua vez, transferem para
bancos diferentes em tempos de crise. Foi o que aconteceu em 2008, quando até o
Banco Central do Brasil esteve no swap do Fed.
19 -
Sucesso econômico: A força da economia dos Estados Unidos é
o verdadeiro suporte para o dólar. Esta também acaba sendo a principal razão
pela qual a moeda é a mais utilizada no mundo. Estima-se que no Forex (mercado
de câmbio estrangeiro) sejam transacionados, diariamente, contratos
representando volume total entre US$ 1 trilhão e 3 trilhões.
20 -
Preferência dos investidores: O mercado Forex oferece a
possibilidade de investir mais de 170 moedas diferentes. No entanto, o dólar
representa cerca de 88% de todas as trocas cambiais.
“Somente
em 2022 o número de brasileiros que ingressou no sólido mercado americano cresceu
quase 30%”, comparado a 2021, destaca o especialista. Segundo pesquisa do
portal Business insider, 54 bilhões de dólares foram investidos por brasileiros
no mercado norte-americano somente em 2022.
São
diversas as possibilidades para estabelecer um projeto assim aqui nos Estados
Unidos. Iniciamos com o famoso “como trazer seu dinheiro da forma correta”, via
Banco Central, via corretora de câmbio credenciada, e uma vez que o patrimônio
esteja em dólar, seguro e protegido pelas sólidas leis americanas, criamos para
nossos clientes várias estratégias do que pode ser feito, uma vez que os
recursos estarão aqui.
A
estruturação de carteiras administradas, compra de ações, de títulos públicos e
privados, portfólios de ETF’s, aberturas de empresas, investimentos em imóveis,
aquisições de apólices de seguros de vida resgatáveis em dólar, entre outras
várias estratégias, fazem parte da nossa rotina diária com nossos clientes.
Por
fim, é importante destacar que o mundo funciona em dólar, porque a moeda é a mais
forte e estável entre as economias globais. Lembre-se que todas as operações
realizadas em nosso dia a dia, desde as mais básicas como a compra de um
produto em um site internacional, até mesmo transações comerciais entre grandes
empresas são feitas na moeda norte-americana.
Roger
instiga e pergunta aos médicos (as): Quanto custava US$1,00 em janeiro/2010? R$
1,74. Em janeiro/2015? R$ 2,69. Em janeiro/2020 R$ 4,06 e agora em
setembro/2023 quanto está custando o dólar? Na casa de R$ 4,96 / R$ 4.98. Se
analisarmos essa última década percebemos que houve uma grande valorização da
moeda americana frente ao real, correto? Por que você ainda não dolarizou parte
do seu patrimônio brasileiro para o dólar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário