A posse responsável dos animais domésticos garante uma vida mais digna. O incentivo à educação de tutores, promovendo os elementos imprescindíveis para alcançar o bem-estar do animal é muito valorizado pelos verdadeiros protetores dos animais.
No próximo
dia 4 de outubro será comemorado o Dia Nacional de Adotar um Animal que visa promover a
posse responsável. Este conceito pioneiro que denomina Dia Nacional para
enfocar uma campanha educativa está sendo comemorado pelo 23º ano
consecutivo.Esta data é uma conquista da causa animal e uma homenagem a São
Francisco de Assis, o padroeiro dos animais.
Cães e
gatos estão se tornando cada vez mais presentes na vida das pessoas, segundo o
censo do IPB (Instituto Pet Brasil), o Brasil é o terceiro país em número
de animais domésticos, contabilizando 149,6 milhões de pets.
"A
castração em pets é de extrema importância, haja vista a prevenção de doenças e
reprodução descontrolada, podendo levar ao aumento populacional e por
consequência o abandono”, enfatiza Vininha F. Carvalho, idealizadora desta
campanha e editora da Revista Ecotour News.
Os números
sobre o abandono de pets no Brasil expressa a falta de responsabilidade das
pessoas com estes seres tão indefesos. São mais de 30 milhões de cães
abandonados nas ruas. e em abrigos, esperando por um lar, de acordo
com uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os cães de
rua estão sujeitos a diversos tipos de maus-tratos, correndo risco de vida.
Aqueles que vivem em abrigos, por mais que recebam cuidados, não têm o mesmo
carinho e atenção igual ao oferecido por um tutor. A pessoa que se dispõe a
adotar precisa garantir ao animal a oportunidade de sobreviver e desfrutar de
uma vida com qualidade, recebendo muito amor.
Os animais
não possuem meios de se defender, não sendo capazes de procurar os seus
direitos. A única maneira para que tais crimes sejam evitados, assim, é o
empenho da sociedade.
A defesa do
direito dos animais se faz estimulando a cidadania, o desejo de fortalecer a
responsabilidade social , e não apenas como um ato filantrópico. Precisamos
combater a causa e não ficar se preocupando apenas em controlar as
consequências. É preciso estimular a ideia que a proteção dos animais se faz
através da conscientização, ou seja , é preciso aprender a trocar o D de Doação pelo B de Boa ação.
“O abandono
de um animal é um ato cruel e degradante, demonstração clara, de falta de
caráter e incapacidade para assumir compromissos, e caracteriza-se num crime”,
finaliza Vininha F. Carvalho.
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