Nos últimos anos, ficou nítido como a diversidade e inclusão se tornou um tema cada vez mais presente nas empresas e, ao mesmo tempo, um elemento extra desafiador. Afinal, construir times diversos vai muito além do que um discurso bonito, e depende de uma verdadeira compreensão do porquê estão buscando essa pluralidade interna para que os benefícios de contratar estes talentos consigam ser sentidos, em prol do destaque corporativo.
Segundo dados divulgados pelo estudo “Panorama das
Estratégias de Diversidade no Brasil”, 81% das empresas dedicam um orçamento
apenas para ações de diversidade e inclusão. Há uma clara consciência do
mercado da importância desta pauta, construindo um ambiente de trabalho rico e
diverso em termos de costumes, culturas, religiões, etnias etc. Mas, em muitos
casos, acabam se tornando apenas ideais que não conseguem ser, de fato,
incorporados na cultura organizacional.
Por se tratar de um tema fortemente valorizado pela
sociedade, muitas empresas acabam adotando esta pluralidade apenas para se
mostrarem como negócios diversos, sem que, de fato, acreditem na importância
desta causa. Esse é o tipo clássico de mentalidade que, com certeza, trará
muitos empecilhos para que a diversidade seja realmente vista em seu ambiente
corporativo e sentida pelos times, o que, inevitavelmente, irá gerar problemas
de alta rotatividade, dificuldade de integração e perdas constantes de
talentos.
Enquanto isso, aquelas que acreditam na
essencialidade da diversidade e inclusão em seu negócio conseguem tangibilizar
os enormes ganhos que este ciclo virtuoso gera para todos os envolvidos. Na
prática, essa abrangência interna irá se converter em resultados muito mais
evidentes, uma vez que criará um espaço propenso para a exposição de diferentes
opiniões e visões sobre um mesmo tema e, com isso, elevar a capacidade de
transformação de ideias que gerem valor ao negócio.
Ter um ambiente profissional que estimule essa
união e não reprima qualquer tentativa faz muita diferença para a vinda de
propostas criativas que alavanquem a empresa em seu segmento, o que fortalecerá
o senso de união e engajamento entre as equipes e, com isso, sua satisfação em
integrar uma comunidade profissional que lute em prol desta colaboração. Mas, a
única forma de conquistar esse feito, é através da compreensão do motivo pelo
qual a companhia iniciará essa jornada.
O entendimento das possíveis respostas é muito
claro. Se a razão de adotar times diversos for por mero acompanhamento de uma
tendência nítida de mercado, dificilmente a empresa conseguirá se mostrar como
uma verdadeira marca preocupada com esse ideal, assim como notar os benefícios
que essas equipes trazem. Mas, caso iniciem essa trilha por compreenderem sua
importância e valores, as chances de se destacarem perante essa pluralidade
serão potencializadas.
Nas companhias que se enquadrarem na segunda opção,
é importante ter em mente que uma verdadeira cultura pautada na diversidade e
inclusão deve ser construída de cima. É fundamental que haja uma liderança
comprometida com essa causa, orientando os times a desenvolverem esse olhar de
forma natural e, com isso, contribuir para que esses profissionais sejam muito
bem recebidos na empresa e integrados com a rotina de seus departamentos.
Ainda, com o apoio de uma consultoria especializada
nesse tema, se tornará muito mais assertivo construir este ambiente diverso e
inclusivo desde no processo seletivo, uma vez que estes especialistas
participarão de forma ativa no recrutamento destes talentos a fim de vincular
essas questões às habilidades técnicas demandadas pela vaga em questão. Quanto
mais clara for essa comunicação e incentivo internamente, o ganho em
desenvolvimento de consciência e crescimento da empresa, certamente, serão
promissores.
Wide
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