Segundo Luiz
Fernando Gevaerd, especialista na área de Direito da Família, desavenças
sexuais e crises financeiras costumam gerar maiores conflitos
De acordo com as estatísticas, mais de 60% dos
casamentos chegam à separação nos dez primeiros anos. Em média, os homens no
Brasil se divorciam com 43 anos e, as mulheres, aos 40 anos de idade. A
principal razão para levar a um divórcio são os desajustes sexuais e a segunda
são as crises financeiras.
De acordo com Luiz
Fernando Gevaerd, especialista na área de Direito da Família com mais de 40
anos de carreira, mais de 10 mil casos atendidos e diretor do escritório
Gevaerd Consultoria Jurídica, até mesmo as relações turbulentas têm mais
chances de se sustentarem quando o sexo entre os dois é prazeroso. “E ainda que
possa parecer estranho, a traição não é um motivo preponderante para o término
dos casamentos. É bastante comum as pessoas traídas perdoarem, relevando esse
fato, porque para essas pessoas o casamento é mais importante que um
incidente”, diz ele.
Segundo o Dr. Gevaerd, é preciso considerar que
cada casal tem sua própria maneira de ver as coisas e, se essa maneira satisfaz
os dois, deve ser respeitada. Ele explica que, atualmente, não apenas as
mulheres, mas também os homens, deixaram de aceitar situações conjugais em que
precisam reprimir suas características de personalidade e seus sonhos de vida.
“Já fiz milhares de separações e, se antes, 80% delas tinham como causa
desajustes sexuais, mais recentemente a liberação dos costumes reduziu as
‘surpresas’ nesse campo, mas ampliaram-se os desentendimentos em defesa da
individualidade”, conta.
Depois da questão sexual, o segundo maior motivo de
separação é a questão econômica. “Quando vivem dificuldades financeiras, as
pessoas precisam mudar seus objetivos e acabam renunciando a muitos de seus
sonhos, que vinham sendo em grande parte cultivados desde a infância. Por não
conseguir realizá-los, a pessoa se frustra e vive insatisfeita, muitas vezes
sem saber o motivo real de seu permanente mau humor”, avalia.
Há outros motivos financeiros, segundo o advogado,
que costumam provocar a separação do casal e que não estão necessariamente
ligados às crises econômicas, mas sim ao modo de cada um lidar com o dinheiro.
“Isso pode ocorrer, por exemplo, quando um dos dois é excessivamente controlado
nos custos, evitando todo gasto que considere supérfluo e, assim, privando-se
de alguns prazeres que poderiam realimentar o próprio relacionamento. E também
pode acontecer pelo motivo contrário, quando um dos dois (ou o casal) faz
gastos excessivos e está sempre em descontrole financeiro”, analisa.
Pedir ou não o divórcio é uma decisão que deve ser
encarada com muito cuidado e consciência e, se de fato o casamento já não é uma
alternativa, um advogado de família pode ajudar a lidar com questões que
precisam ser resolvidas de forma legal.
Luiz Fernando Gevaerd - Especialista na área de Direito de Família, o advogado Luiz Fernando Gevaerd possui 40 anos de carreira e mais de 10 mil casos atendidos. Gevaerd é graduado em Direito, Economia, Administração de Empresas, Contabilidade e especialização em Mediação de Conflitos. Por sua grande expertise, o profissional é fonte constante das grandes mídias (programas de TV, rádios, revistas, jornais e sites) em assuntos diversos. Um de seus diferenciais é a experiência em outras áreas relacionadas com o Direito de Família: Economia, Contabilidade e Negócios, permitindo-lhe falar sobre as repercussões do divórcio em grandes patrimônios.
Gevaerd Consultoria Jurídica
https://gevaerd.com.br/
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