De acordo com a especialista em Educação, doutoranda em
Neurociência e Psicóloga, Sueli Conte, ter o apoio emocional dos pais,
responsáveis e outros familiares proporciona diferenças importantes no
desenvolvimento
Um estudo realizado pelo Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI)
comprova: para que uma criança de até 6 anos apresente um bom desenvolvimento
cognitivo, é preciso construir bons vínculos familiares e viver em um ambiente
saudável. “É justamente o
direcionamento emocional que acontece nessa fase da vida, que afeta diretamente
os rumos no futuro, inclusive na vida adulta”, endossa Sueli Conte, que é doutoranda em
Neurociências, Psicóloga, Pedagoga, além de mestre em Educação e fundadora do Espaço Saúde Integrativa by Sueli Conte, localizado na zona sul de São Paulo, destinado a cuidar
da saúde emocional e psíquica de crianças, adolescentes e das famílias.
A especialista explica que é durante a primeira infância que
três importantes funções cerebrais são formadas: a flexibilidade cognitiva, a
memória de trabalho e o controle inibitório. “Em conjunto, essas funções nos auxiliam no armazenamento de informações
de curto prazo”, detalha. Nesse mesmo período,
segundo a profissional, também se formam as principais conexões do lobo
frontal. “Apesar de
seguirem se aperfeiçoando durante toda a vida, essas conexões nos ajudam na
concentração”, destaca.
De acordo com Sueli Conte, justamente por esses aspectos,
tudo o que acontece nos primeiros anos da nossa infância provoca reflexos
importantes no futuro e permanece ao longo dos anos. “Observe que uma criança muito criticada na
infância acaba se tornando um adulto inseguro, com baixa autoestima e
pensamentos negativos constantes. Isso atrapalha o crescimento emocional, o
sucesso na vida afetiva e na profissional”, analisa a
psicóloga.
Diante desse cenário, a profissional ressalta a importância
de trabalhar as duas dimensões do estado emocional infantil: a reatividade e a
autorregulação. A reatividade está ligada à forma como a criança reage a uma
frustração. A autorregulação, por sua vez, está atrelada às correções,
especialmente aquelas ligadas ao controle motor.
Todos esses pontos devem ser somados à forte tendência
apresentada pelas crianças de formar vínculos com as pessoas que estão ao seu
redor. “Assim, é
essencial que os adultos ofereçam, principalmente durante esse período,
demonstrações de afeto e carinho aos pequenos, com especial manifestação de
cuidados e acolhimento. Quando isso não acontece, há um prejuízo posterior, que
pode se manifestar no rendimento escolar, na vida profissional e em outras
áreas”, aponta a fundadora do Espaço Saúde
Integrativa by Sueli Conte.
Na visão da especialista, é natural que diante de tantos
desafios, pais e responsáveis tenham dúvidas sobre como lidar com o emocional
das crianças e adolescentes. A recomendação da profissional, por sua vez, é
orientar de forma que eles consigam estruturar e formar o que chamamos de
inteligência emocional. “É pela inteligência emocional que eles saberão identificar as próprias
emoções e de quem estiver no entorno. Também é interessante ensiná-los a
controlar as emoções, como expressá-las e como canalizá-las de maneira
produtiva”, elucida Sueli Conte.
Por fim, a especialista reforça que o apoio emocional se apresenta como parte essencial da formação de uma criança, para que ela possa enfrentar a adolescência e a vida adulta de forma mais simples. Segundo Conte, é justamente esse apoio emocional que levará a criança a interagir melhor com o mundo, a lidar da melhor maneira possível com as frustrações e a enfrentar desafios. “É por meio do suporte emocional que criamos seres humanos mais empáticos, mais sociáveis e mais capacitados a se adaptar às mudanças, sejam elas internas ou externas”, finaliza a doutoranda em Neurociências, Facilitadora da Barra de Access, ThetaHealing, mestre em Educação e fundadora do Espaço Saúde Integrativa by Sueli Conte.
‘Espaço Saúde Integrativa by Sueli Conte’
www.instagram.com/saudeintegrativa20
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