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sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Educadores assumem novos desafios na educação das crianças brasileiras

A formação continuada dos profissionais da educação é essencial para lidar com as demandas acadêmicas e socioemocionais do século XXI

 

 

São muitas as reflexões possíveis sobre a importância da preservação da infância e da oportunidade que essa etapa de vida traz. É justamente nessa fase de crescimento que é preciso ficar mais atento à garantia de direitos e do desenvolvimento pleno, o que deve incluir, obrigatoriamente, brincadeiras e estudos na rotina.

 

Especificamente tratando da importância do brincar, a atividade é essencial para os aprimoramentos intelectual, emocional e social e essa interação espontânea entre pares, isenta de julgamentos, ajuda na criação das mais variadas competências.

 

Como a escola é, entre outros espaços, lugar de socialização e de aquisição de conhecimentos, os professores precisam saber enfrentar os desafios para educar as novas gerações. E, dentro desse contexto, destacam-se dois pontos de atenção: o contexto pós-pandemia e as sequelas acadêmicas decorrentes da crise sanitária e a necessidade de usar a tecnologia de forma inteligente em sala de aula.


 

Lacunas de aprendizagem e evasão escolar


O período de isolamento social, necessário por conta da Covid-19, afastou os estudantes do espaço escolar e, por muito tempo, o aprendizado passou do presencial ao ensino a distância. Crianças e adolescentes tiveram dificuldades logísticas para continuar o aprendizado por razões variadas, como a necessidade de dividir o mesmo computador com vários membros da família ou por baixa conectividade em suas casas.

 

Nesse cenário, as turmas voltaram às escolas com diversas lacunas de aprendizagem. “Muitos estudantes têm dificuldade de interpretação, foram mal alfabetizados ou têm dificuldade de aritmética, assuntos básicos que precisam ser retomados em sala de aula para focar no desenvolvimento de novas competências”, diz Vinícius de Paula, Coordenador do Colégio Anglo São Paulo.

 

Logo, além de trabalhar os assuntos da série atual, os educadores precisam ter o cuidado de verificar o domínio de temas anteriores e promover o engajamento contínuo em sala. Caso contrário, o baixo desempenho acadêmico, somado a dificuldades financeiras e pessoais, podem levar o estudante à evasão escolar – outro grande problema do ensino brasileiro.

 

A necessidade constante de atualização tem importância crescente e o aprimoramento tecnológico está dentro das exigências. Hoje, os estudantes, tanto crianças quanto adolescentes, já passam parte dos seus dias conectados a ambientes digitais e, para que a tecnologia não seja apenas um agente de distração, os educadores precisam propor atividades que se insiram nesse meio com propósito.

 

Logo, é preciso haver mudanças no currículo escolar, implementando o uso de aplicativos, sites e ferramentas digitais com fins pedagógicos. Assim, os profissionais aproximam o conteúdo da linguagem dos estudantes, promovendo uma aprendizagem ativa e engajada.


 

A parceria entre família e escola é indispensável


A educação não acontece em um único ambiente. Nesse sentido, a escola e as famílias precisam ter seus discursos alinhados, formando uma parceria focada no desenvolvimento pleno do estudante em todas as faixas etárias. É extremamente prejudicial, por exemplo, quando, em casa, os filhos não têm liberdade para discutir temas vistos na escola.

“Da mesma forma, os pais precisam conectar a escola com a realidade dos estudantes. Muitas vezes, eles têm questões importantes que precisam ser de conhecimento da instituição, como um problema de déficit de atenção, depressão ou ansiedade. A escola precisa saber disso e estar orientada sobre como atuar”, ressalta Vinícius de Paula. Com essa ponte bem construída, a escola será o ambiente ideal para o desenvolvimento infantojuvenil.

 



Colégio Anglo São Paulo
www.colegioanglosaopaulo.com.br

 

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