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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Prótese mamária e amamentação: é possível conviver em harmonia

 

As mamas, além de serem a fonte do alimento materno, elas são o símbolo de sensualidade da mulher e desempenham papel fundamental na estética do corpo feminino. Por isso, as cirurgias mamárias estéticas são cada vez mais frequentes, sendo uma das cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil e no mundo.

 

Mas será que a prótese mamária pode interferir na amamentação? O que se deve levar em consideração quando for fazer uma cirurgia mamária?

 

O cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) Dr. Fernando Amato explica que as cirurgias que não envolvem cortes na glândula mamária, geralmente não interferem na amamentação, como por exemplo na mamoplastia de aumento (prótese de mama) com acesso (corte) realizado no sulco mamário, deixando a prótese localizada atrás da glândula.

 

“Porém, quanto mais cortes acontecer na cirurgia, mais chance de uma cicatrização da glândula poder interferir em uma futura amamentação. E quando falamos que pode, é porque existe uma chance, muitas vezes pequena, de interferência”, diz o especialista.

 

O mais importante, segundo o Dr. Amato, é sempre conversar com o médico sobre os riscos existentes e entender qual método será utilizado na cirurgia. Assim, é possível tomar decisões que não tragam arrependimentos futuros.

 

Abaixo, Dr. Fernando Amato detalha os tipos de cirurgias nas mamas e os cortes que podem ser indicados:

 

●      Mamoplastia de aumento com implante de silicone: mais conhecida como prótese de silicone.

 

●      Mamoplastia redutora: consiste na cirurgia para diminuir o volume mamário.

 

●      Mastopexia: reposicionamento da aréola e pode ser associado ou não a colocação de um implante mamário.

 

Cortes que podem ser indicados pelo cirurgião:

1- sulco mamário

2- axilar

3- periareolar (ao redor do mamilo/bico)

4- vertical

5- em formato de T invertido

6- em formato de L

 

“O mais importante antes da cirurgia plástica é pesquisar se o especialista tem o registro profissional e se é titulado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Isso representa 50% de chance de diminuir possíveis complicações em uma cirurgia. Mais uma orientação que sempre dou é conversar muito com o seu médico, tirar todas as dúvidas que surgirem. Assim, o resultado tende a ser bem satisfatório”, comenda Dr. Amato.

 

 

 

Dr. Fernando C. M. Amato – Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).



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