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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Inverno: clima pode influenciar no desenvolvimento de osteoporose

 Reumatologista Cláudia G. Schainberg explica quais cuidados devem ser intensificados


A osteoporose ocorre quando há diminuição de massa óssea, deixando o osso mais fraco e tendencioso a fraturas. Esta doença é a principal causa de rupturas na população com a idade acima de 50 anos, comum em mulheres pós menopausa, homens na andropausa e idosos.  

Com o inverno há uma redução da absorção de minerais, vitamina D e cálcio, sendo eles as composições que fortalecem os ossos do corpo, logo é mais propicio o desenvolvimento de osteoporose nesta estação do ano, além disso alguns hábitos podem influenciar como a má-alimentação e o sedentarismo.

A osteoporose é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas aparentes. “É diagnosticada normalmente quando há uma fratura de algum osso após uma queda ou acidente de baixo impacto ou ainda com a diminuição da estatura, em geral em cerca de dois e três centímetros” explica a reumatologista Cláudia G. Schainberg.

O diagnóstico é confirmado mediante a exames complementares, incluindo dosagens de cálcio e a densitometria óssea. Alguns cuidados devem ser intensificados para a prevenção e o controle da doença. “Alimentar-se de forma saudável, com preferência a alimentos ricos em cálcio, aumento a vitamina D por meio de fórmulas e fazer exercícios de baixo impacto” diz a reumatologista que ressalta o quanto são essenciais o cumprimento desses cuidados no tratamento da osteoporose e a importância de evitar novas fraturas.

Um alerta importante é que em casos da doença o ideal é visitar o médico, que avaliará e indicará os procedimentos corretos que devem ser seguidos. 



Dra. Cláudia G. Schainberg - Com uma ampla experiência na área da saúde, Dra. Cláudia é graduada em Medicina pela Universidade Federal da Bahia e possui mestrado e doutorado pela Faculdade de Medicina da USP. Fez também especialização em Reumatologia no Canadá e Estados Unidos. Dra. Cláudia ainda declara a importância sobre assuntos sociais relacionados à saúde, bem-estar, qualidade de vida, autocuidado e humanismo. Atualmente exerce atividades de ensino, assistência e pesquisa no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, onde chefia o Laboratório de Imunologia Celular do LIM-17 e o Ambulatório de Artrites da Infância. Também faz parte do corpo clínico dos hospitais Israelita Albert Einstein, Sírio Libanês e Alemão Oswaldo Cruz. Já no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, atua nos Ambulatórios de Osteoartrite, Gota e Espondiloartrites.


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