Pesquisa da Linx com o Reclame AQUI aponta intenção
de compras e expectativas do varejo para a data
A semana que antecede o Dia dos Pais promete ser de
alto movimento na busca de presentes: 78% dos consumidores com intenção de
compra que ainda não foram atrás daquele agrado especial irão dias antes da
data. Do lado do varejo, a expectativa também é de vendas de última hora: 46%
dos lojistas acreditam que os consumidores irão às compras no dia anterior à
data comemorativa. Uma grande oportunidade para as empresas atraírem quem
costuma deixar tudo para a última hora. O dado é de uma pesquisa conjunta
aplicada pelo Reclame AQUI e pela Linx para entender o comportamento de
consumidores e a expectativa de empresas para a data.
A questão das finanças pessoais continua a
preocupar o consumidor, visto que apenas 23% dos pesquisados disseram que estão
decididos a presentear no Dia dos Pais. Já os que afirmaram que não devem
comprar (77%), destacaram que o principal motivo que desestimula a compra é a
falta de hábito de presentear durante esta data (41%), e ou que estão
desmotivados ao consumo por conta dos preços dos produtos (27%).
Ainda assim, muitos consumidores estão dispostos a investir no presente de Dia
dos Pais: daqueles que já se anteciparam na compra, 67% afirmaram que gastaram
mais no presente este ano do que em 2022, dado que corrobora com a expectativa
de melhores vendas de 68% dos varejistas. E mais: quando questionados sobre o
valor do mimo em relação ao investimento feito no Dia das Mães, 54% apontam que
o presente do pai foi mais caro que o da mãe.
Para o CEO e Cofundador do Reclame AQUI, Edu Neves, a mensagem mais
direta é: não será fácil, mas tem grandes oportunidades. "Preço, pix e
loja física" é o mantra deste Dia dos Pais.
“Podemos dizer que no lado do copo meio vazio está a necessidade de promoções e
descontos significativos. Do lado do copo meio cheio, aparece a disposição do
consumidor em pagar por PIX. Enchendo um pouco mais o copo, os itens - já
tradicionais - que estão no rol de presentes são aqueles que possuem um pouco
mais de margem para os lojistas. Parece que o fenômeno “pandemia e vida online”
se arrefeceu, e surge a chance para o mundo físico, incluindo o comércio de
proximidade”, analisa Neves.
A pesquisa mostra também uma média de gastos: 42% dos consumidores que
responderam à pesquisa afirmaram que investiram até R$100 no presente, e 27%
entre R$100 e R$300; 19% ficaram na faixa de R$ 300 a R$ 900. Um comportamento
bem semelhante ao do Dia das Mães deste ano e alinhado com a expectativa dos
varejistas, que esperam ticket médio entre R$ 100 e R$ 300.
Os itens mais presentes no radar de quem já fez as
compras foram roupas e calçados, representando 26,6% da preferência dos
consumidores. Já os eletrônicos (fones de ouvido, tablets, smartwatches, entre
outros) foram 13,1% das escolhas e os acessórios (carteiras, mochilas, anéis)
12,4%. Outro item certeiro para a data é perfumaria e produtos de beleza, com
10,9% da preferência de quem já comprou.
PIX, cartão de crédito e comércio local
Para Tiago Mello, CMO e CPO da Linx, a
pesquisa mostra que o futuro do varejo já chegou e um dos pontos fortes é a
digitalização. “Vemos o consumidor utilizando cada vez mais os meios de
pagamento digitais, além do crescimento de vendas em e-commerces, marketplaces
e também nos comércios de bairro, que estão ganhando a preferência dos
consumidores com a digitalização de seus serviços”, comenta.
Na hora do pagamento, o PIX à vista foi, para 28% dos consumidores que já
compraram presente, a forma de pagamento mais escolhida. O parcelamento no
cartão de crédito representou 14%, além de outros 8% que pagaram à vista no
crédito ou 14% à vista no débito. Entre os lojistas, a aposta é de mais compras
com cartão de crédito (43%), PIX (29%) e cartão de débito (20%).
Outro dado obtido na pesquisa que chama a atenção é o local de compra do
presente. A disputa entre quem prefere comprar online e os consumidores que
tendem a “bater perna” em busca de um bom agrado está acirrada. 50% dos
respondentes dizem que preferem o comércio local ou as grandes redes de lojas
físicas. Já quem não pretende sair e realizar a procura online, via redes
sociais, em sites, e-commerces ou marketplaces, por exemplo, somam 50%. Na
expectativa dos varejistas, a busca pelo comércio local é a aposta de 40% dos
respondentes, enquanto o varejo digital é apontado por 32%.
Linx www.linx.com.br/imprensa Reclame AQUI https://www.reclameaqui.com.br/ |
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