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terça-feira, 15 de agosto de 2023

10 razões para ser solteira e feliz


De acordo com o Pew Research Center, cerca de 30% dos adultos americanos são solteiros. Esta estatística varia por idade, com quase metade dos jovens adultos (18-29 anos) se identificando como solteiros, um grupo composto por mais homens (63%) do que mulheres (34%). 

Apenas cerca de 20% das pessoas entre 30-49 anos são solteiras, mas essa porcentagem aumenta com a idade: 29% dos adultos entre 50-64 anos são solteiros, e 33% dos adultos acima de 65 anos se identificam como solteiros. No geral, esses números apoiam a ideia de que a solteirice é comum. 

É crucial perceber que a vida de solteira tem potencial para ser plena e recompensadora. Inicialmente, pode parecer desconcertante não compartilhar suas dores e conquistas com alguém, não desfrutar da cumplicidade de dormir abraçado ou não ter companhia para um filme no cinema. Contudo, estar só pode ser uma oportunidade valiosa para a autodescoberta, para entender a sua essência e desejos verdadeiros. 

Portanto, confira 10 vantagens da vida de solteira e perceba o que torna este período tão significativo:

 

Liberdade: A vivência de estar solteira oferece algo verdadeiramente precioso: a liberdade. Você tem a capacidade de agir conforme deseja, no momento que achar conveniente, sem prestar contas a ninguém. Aproveite para sair com amigas ou fazer novas companhias. Explore lugares que sempre almejou, mas talvez não tenha tido oportunidade de visitar enquanto estava em um relacionamento. Dance, cante a noite toda ou simplesmente faça o que lhe traz satisfação. O fundamental é fazer plenamente o que deseja.

 

Conhecer novas pessoas: Já parou para pensar na quantidade de pessoas interessantes que existem ao seu redor? Ao frequentar ambientes distintos e sair da sua zona de conforto, você pode conhecer novas pessoas que têm o potencial de enriquecer a sua rotina. Isso pode representar uma oportunidade excelente para cultivar amizades que possam perdurar ao longo do tempo.

 

Viagens pelo mundo: Estando solteira, você tem a prerrogativa de decidir sozinha os destinos das suas viagens. Essa é também uma chance magnífica para conhecer pessoas cujas realidades diferem significativamente da sua. Viajar sozinha é sempre uma experiência enriquecedora durante a vida de solteira. Não é necessário debater com outra pessoa sobre qual destino escolher para as férias ou o que fazer durante a estadia. Você pode se entregar ao destino, explorar sem grandes planos prévios e agir conforme a sua vontade ao longo da jornada.

 

Buscar novos aprendizados: Quando estamos em um relacionamento, frequentemente investimos muito tempo nele. Durante a vida de solteira, você tem a oportunidade de dedicar esse tempo a cursos que sempre teve interesse em fazer. Aprender a tocar um instrumento musical, explorar uma nova língua, mergulhar em aulas de culinária são algumas das alternativas disponíveis. É o momento ideal para investir em si mesma.

 

Autonomia financeira

No tocante às finanças, todo o seu dinheiro é direcionado exclusivamente para você quando está solteira. Não é necessário reservar recursos para planos futuros, presentes ou ocasiões comemorativas. Todos os seus recursos podem ser utilizados de acordo com os seus desejos. Essa é a ocasião perfeita para investir em itens que despertam o seu interesse ou economizar para futuros projetos pessoais.

 

Cuide-se: Em muitos relacionamentos, as pessoas tendem a se concentrar mais nas necessidades do parceiro, negligenciando, por vezes, o cuidado consigo mesmas. Ir à academia, frequentar um salão, participar de sessões de terapia ou consultar um médico podem ser compromissos postos em segundo plano. No estado de solteira, você dispõe de mais tempo para atender às suas necessidades de saúde física e mental.

 

Mais tempo com os amigos: Ao findar um relacionamento, é possível que tenha havido uma distância entre você e alguns amigos, com o intuito de dedicar mais tempo ao seu parceiro. Na vida de solteira, você pode reavivar essas conexões e reintegrá-los à sua vida. Demonstre iniciativa ao procurar amigos que estejam distantes, envie mensagens para pessoas queridas e agende encontros com aqueles que não vê há algum tempo.

 

Renovação visual: Realizar mudanças na sua aparência é uma maneira excelente de elevar a autoestima. Você pode optar por colorir ou cortar o cabelo, adquirir uma tatuagem ou piercing, adotar um guarda-roupa que difere do seu estilo anterior. A beleza de estar solteira nesse contexto é que não há necessidade de solicitar opiniões alheias antes de efetuar essas mudanças. Renove-se e transforme a sua imagem conforme desejar.

 

Conheça-se: O período de solteira é altamente propício ao autodescobrimento. Não estar sob a influência de um parceiro facilita a compreensão de quem você é, das suas verdadeiras preferências e possibilita um respeito maior por esses aspectos. Você vivenciará experiências diversas e estará aberta ao novo. Por meio disso, poderá descobrir gostos até então desconhecidos. A liberdade de experimentar e direcionar a própria vida é notável.

 

Redescobrindo a arte da conquista: Após o término de um relacionamento, não há necessidade imediata de buscar um compromisso sério. No entanto, você está livre para conhecer novas pessoas, exercitar a arte da conquista e até mesmo utilizar aplicativos de encontros. Essas plataformas possibilitam conectar-se com indivíduos que talvez não cruzassem o seu caminho no dia a dia, podendo resultar em encontros casuais, amizades ou relações duradouras. É também uma chance para demonstrar iniciativa e interesse por aqueles que sempre chamaram a sua atenção. Convide alguém para um bar, uma sessão de cinema ou até mesmo para uma saída noturna. Uma noite memorável pode estar a caminho! Se a experiência for positiva e houver reciprocidade, não hesite em manifestar o desejo de um novo encontro. Aguardar que a outra pessoa tome a iniciativa não é obrigatório; na vida de solteira, as surpresas são constantes! Desde que a pessoa esteja disponível e demonstre interesse, qualquer tentativa é válida.

 

Dani Fontinele - terapeuta sexual e sexóloga clínica; membro da ABRASEX; pós-graduada em Terapia Sexual e Terapia de Casal pelo CEFATEF/DOCTUM; e apresentadora do Podcast Clitcast


 

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