Entre os
principais destinos ficaram Canadá, EUA, Inglaterra, Austrália e Irlanda
Especialização internacional
em ESG e tecnologia já registra alta de 80% e 35%, respectivamente
Graduação internacional se
paga dois anos antes quando comparado a um curso universitário feito no Brasil
A procura de
brasileiros interessados em fazer intercâmbio em outros países seja para curso
de idiomas, ensino médio (High School) e até mesmo uma graduação e pós fora do
país cresceu 30% em 2022 quando comparado a 2019 - ano antes do início da
pandemia de Covid-19. Entre os destinos mais procurados ficaram: Canadá, EUA,
Inglaterra, Austrália e Irlanda, segundo levantamento do STB - Student Travel
Bureau, consultoria especializada em educação internacional.
Para
entender como se comportou a procura por cada uma dessas modalidades de ensino,
o STB mostra que se tratando de Higher Education (graduação e pós), os destinos
mais procurados foram EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda e Austrália.
Já para os
cursos de idiomas, despontaram os seguintes países: Canadá, EUA, Austrália,
Inglaterra e Irlanda.
Quando se
trata de cursar o High School (ensino médio) fora do país, em 2022, os
brasileiros se interessaram por destinos como EUA, Canadá, Inglaterra e
Austrália.
“Com as
fronteiras abertas e diminuição de barreiras para ir ao exterior, as pessoas
retomaram seus projetos anteriores e voltaram a investir na educação
internacional a fim de construir um currículo global e ampliar as oportunidades
de atuação para além do Brasil”, comenta Christina Bicalho, vice-presidente do
STB, contando ainda que a meta do STB para 2023 é ampliar em 25% seu número de
lojas pelo Brasil.
Austrália como tendência 2023
Ainda
segundo o STB, a Austrália deve despontar como o principal destino em 2023 em
razão de o país ter um clima tropical muito parecido com o do Brasil, economia
forte - com o maior salário-mínimo do mundo, mercado de emprego promissor que
hoje sofre com falta de mão de obra qualificada, além da possibilidade que
oferece ao estudante de adquirir cidadania australiana.
“Após cursar
um programa VET (Vocational Educational Training) ou um curso profissionalizante
no país, é facilitada a inserção do estudante brasileiro no mercado de trabalho
australiano. Além disso, estudantes internacionais são autorizados a trabalhar
no país ao se matricularem em cursos de idiomas com a partir de 14 semanas de duração”,
explica Bicalho.
Para ajudar
os brasileiros que desejam seguir para esse país, Bicalho lembra que o STB
possui também uma unidade por lá, justamente para oferecer toda consultoria em
educação internacional e apresentar as melhores oportunidades para cada
estudante de acordo com seu perfil acadêmico e notas, considerando ainda seus
objetivos profissionais e o orçamento que dispõem para investir no projeto de
educação internacional.
Canadá segue em alta
O Canadá
também está entre os destinos mais procurados para cursos de graduação e pós,
principalmente por conta das oportunidades de trabalho. A quantidade de vagas
de empregos abertas no país só aumenta: em 2022, foram mais de 915 mil vagas em
aberto, segundo o Statistics Canada.
Ainda
segundo o STB, houve, nos últimos anos, um aumento significativo em termos de
vendas e de embarque de brasileiros para esses programas de graduação e pós. Em
2019, o crescimento foi de 20% em relação a 2018. Em 2020, no auge da pandemia,
subiu para 10%. Em 2021, o crescimento foi de 90%, este causado, em boa parte,
por conta da reabertura das fronteiras. Em 2022, essa demanda atingiu 30% em
relação a 2021. Para 2023, a expectativa é de um aumento de 20%.
Um dos
principais incentivos para este destino é o fato de que o visto de estudante
emitido no Brasil para cursos de graduação e pós-graduação no Canadá dá
permissão para trabalhar durante e após a conclusão do curso, um possível
caminho para migrar de forma permanente. Sem deixar de mencionar que, desde
novembro de 2022, o governo canadense suspendeu a restrição de horas de
trabalho permitidas para estudantes internacionais matriculados em cursos de
nível superior. Anteriormente, o limite era de 20 horas de trabalho semanais
durante o período de aulas e 40 horas nas férias.
O país
permite também levar dependentes, sendo que o cônjuge pode trabalhar e os
filhos com mais de cinco anos têm direito a escola gratuita. Além disso, o
dólar canadense tem um valor abaixo do dólar americano e da libra esterlina. O
custo de vida um pouco mais acessível torna o país um dos melhores
custos-benefícios para os estudantes.
Brasileiros procurando cada vez mais
especializações diferentes no exterior
Com novas
profissões e áreas de atuação surgindo dentro das empresas, cada vez mais brasileiros
estão buscando especializações e cursos de pós-graduação no exterior em áreas
que ainda não têm muita oferta de cursos no Brasil. Neste contexto, destacam-se
áreas como ESG e tecnologia, que em 2022 já registraram uma alta de 80% e 35%,
respectivamente, quando comparado ao ano de 2019.
“É
importante destacar que o ESG é uma das profissões do futuro. No Brasil, ainda
temos pouca oferta de cursos voltados a essa área. No entanto, cada vez mais as
empresas precisam de pessoas qualificadas para assumirem posições
estratégicas”, afirma Bicalho.
Graduação fora se paga antes
De acordo
com o STB, considerando o investimento e o custo de vida, somado a amplitude de
oportunidades as quais o estudante terá acesso durante e após a formação no
exterior, mais o salário inicial após a formatura, que sobe consideravelmente
com uma instituição internacional no currículo, é possível afirmar que a
experiência se paga, em média, em até dois anos após a formação - ao menos dois
a menos do que o retorno do investimento de universidades no Brasil, que varia
de três a seis anos. Entre os destinos com os menores custos de
vida estão Belfast, na Irlanda do Norte, e Calgary, no Canadá.
“O processo
de aplicação para faculdades e universidades no exterior é muito diferente dos
processos das instituições brasileiras. Por isso, uma consultoria de educação
internacional é tão importante para que o estudante tenha sucesso em sua
trajetória. Apresentamos as melhores oportunidades para cada estudante de
acordo com seu perfil acadêmico e notas, considerando ainda os seus objetivos
profissionais e o orçamento que dispõe para investir no projeto de educação
internacional”, afirma Christina Bicalho, vice-presidente do STB.
STB - Student Travel Bureau
www.stb.com.br
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