Parece piada, certo? Mas não é! Essa é a desculpa e a intenção dos tecnocratas globalistas para justificar a criação e venda de alimentos altamente processados e sintéticos, como se estes pudessem ser não somente uma opção melhor para a saúde, pelo fato de serem criados a partir de proteínas vegetais ou células animais, mas também com a justificativa de que a produção em laboratórios reduziria o consumo de água, a poluição e as emissões de gases de efeito estufa, questões atribuídas à pecuária. No entanto, ao olharmos para o passado vemos que alimentos processados nunca gozaram de boa reputação, no que diz respeito à saúde. Muito pelo contrário, o que não vêm diretamente da mãe natureza, mas, sim, passa por processos industriais de fabricação, capaz de permanecer vários dias ou mesmo meses nas prateleiras de supermercados sempre foi considerado “junk food” ou alimento não saudável.
Pois bem, agora tudo muda e os investidores querem nos fazer crer que alimentos
sintéticos e altamente processados são a salvação do planeta e da saúde.
Ignorando o impacto da cadeia de suprimentos tóxicos cuja fabricação desses
novos produtos dependem, com nova roupagem e estratégia de mercado, as carnes
de mentira vêm ganhando destaque e já invadem prateleiras de mercados sem a
nossa compreensão de que aí existe, pasmem, até mesmo um viés político.
Conforme explica o médico americano Joseph Mercola, o novo alvo de globalistas
investidores, como Bill Gates, Jeff Bezos, Mark Zuckerberg, Richard Branson,
Bloomberg e outros, são as carnes cultivadas em laboratório e os substitutos de
laticínios. Existe até mesmo uma alternativa ao leite materno, feito em
laboratório a partir de tecido mamário cultivado – Biomilq, esperado no mercado
dentro de três a cinco anos.
Há dois tipos de carnes de mentira:
● Carnes feitas a partir de proteínas vegetais e processadas para conseguir
aspecto e sabor de carne;
● Carnes feitas a partir de células animais de verdade, via processo de
“fermentação”. O tecido é retirado do animal vivo (vaca), combinado com
células-tronco extraídas, que se diferenciam e crescem como fibras musculares
durante seis semanas em biorreatores. As temperaturas podem variar de 30,5°C a
32,2°C. Uma vez obtida quantidade suficiente de fibras (mais de 20.000) no
processo, estas são tingidas, picadas, misturadas com gorduras e moldadas em
hambúrgueres.
Mas vamos aos fatos e aqui explico algumas questões importantes do processo de
fabricação de alimentos sintéticos criados em laboratórios. Caso contrário,
corremos o risco de entender o processo de fermentação sintético de células
como sendo inofensivo e natural. Não é, pois enquanto o processo de
fermentação, por exemplo da cerveja, produz resíduos comestíveis para animais,
compostáveis e sem risco biológico, o mesmo não pode ser dito para os fermentos
biológicos sintéticos. O biolixo precisa ser desativado e descartado com
segurança, não pode ir para aterro sanitário, afirma o médico Mercola.
A principal diferença entre os alimentos processados e os novos alimentos
sintéticos é o uso de inovações tecnológicas, como a biologia sintética e a
engenharia genética. A biologia sintética é um novo tipo de biotecnologia que
cria organismos e microrganismos não existentes, reconfigurando a informação
genética de organismos ou ainda adicionando partes do DNA de outros organismos
de maneira a conseguir alterações capazes de criar uma célula ou um “ser”
totalmente novo. Estes pequenos organismos ou células são “fermentados” com o
intuito de produzir ingredientes totalmente sintéticos.
Entenda que estamos criando organismos geneticamente modificados e novos, que
jamais existiram na face da Terra. Não podemos prever os riscos que corremos
com o descarte intencional ou não desses organismos no meio ambiente, alerta o
médico americano Mercola.
De acordo com Alan Lewis, Conselheiro da Associação de Saúde Orgânica e
Natural, a matéria prima ou os ingredientes em produtos biológicos sintéticos
fermentados são açúcares baratos, derivados do milho e da soja transgênica.
Ora, não podemos esquecer o fato de que as culturas com grãos geneticamente
modificados são monoculturas, e estas para sobreviver ao ataque das pragas são
tratadas com enormes quantidades de herbicidas, pesticidas e fertilizantes
químicos. Como resultado, todos esses resíduos químicos acabam no produto que,
sem o conhecimento de como são feitos, consumiremos iludidos e, possivelmente,
acreditando que estamos colaborando com a preservação do meio ambiente ao
migrarmos para alimentos sintéticos. Mas não é bem assim, e há muito a ser
avaliado e estudado. Lembrando ainda que as monoculturas acabam com os
nutrientes do solo, contaminam o suprimento natural de água, usam enormes
volumes de água para irrigação e os solos desgastados são susceptíveis à erosão
e degradação.
Lewis ainda explica que além dos açúcares, centenas de outros ingredientes
podem ser adicionados ao fermento para se adquirir o produto desejado, como por
exemplo, determinada proteína, cor, sabor ou aroma. Com grande frequência, a
Escherichia coli ou E.coli é o microrganismo usado nos processos de
fermentação. A bactéria, cujo gene foi editado previamente, é capaz de produzir
durante o próprio processo de digestão o produto desejado. Mas esta também
precisa ser resistente a antibióticos, pois precisa sobreviver aos antibióticos
usados para matar outros organismos indesejáveis no tanque de fermentação.
Certamente, a prática levará a incorporação, ao produto acabado, de organismos
resistentes aos antibióticos. Os diferentes tipos de doenças alimentares que
podem surgir causadas pela alteração genética da bactéria E.coli e metabolitos
ninguém, hoje, é capaz de dizer, alerta o médico americano Mercola.
Dessa forma, muitos estudos vêm questionando as novas indústrias startups ao
afirmarem a sustentabilidade e a promoção de produtos à base de vegetais como
se estes atendessem as necessidades nutricionais sem prejuízos à saúde. E
ainda, se o uso de produtos comodities e ultra processados como a soja,
ervilha, batatas misturados a uma série de aditivos alimentares químicos já
trazem suspeitas, agora temos os alimentos sintéticos, criados com ingredientes
artificiais e microrganismos geneticamente modificados, numa tentativa perigosa
de reproduzir o sabor e a textura de produtos animais reais.
E para finalizar vamos ao viés político: Não é curioso que a União Europeia
tenha acabado de aprovar a lei do desmatamento que impede a exportação de
produtos comodities como a soja? Mas esta mesma soja não é uma das importantes
matérias-primas na fabricação de carnes de mentira? Aparentemente, comodities
ferem a lei do desmatamento, mas não quando se trata da fabricação de carnes a base
de vegetais. Claro, quando indústrias gigantes como Tyson, JBS, Cargill, Nestle
e Maple Leaf Foods, de braços com os globalistas, investem no promissor e
lucrativo mercado de alimentos sintéticos e vegetais processados, tudo é
permitido. Afinal o que vale mesmo são os lucros, não a saúde humana ou o meio
ambiente. É preciso cautela e reflexão!
Florence
Rei - formada em Química pela Oswaldo Cruz em São Paulo, graduada pela
Faculdade de Medicina OSEC em Biologia e formada em Microscopia Eletrônica.Atualmente
vive na Flórida (USA) e desde 2019, no início da pandemia, vem atuando como
pesquisadora independente e escritora.
florence.rei.florence@gmail.com
Encher as pessoas de porcarias sintéticas e tóxicas fazendo-as acreditar que estão se alimentando mais saudável …. Incrível até aonde a ganância é mentira humana pode chegar por dinheiro!!
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