A chegada de um novo ano é marcada por um momento de reflexão e de fazer novos planos. E, para a indústria, isso não seria diferente. Até porque, se em 2022 vimos a expansão da busca das empresas em investir em tecnologia, conectividade e equipamentos acessíveis que garantam os altos níveis de produção, em 2023, a tendência é que esse movimento se consolide ainda mais. Além disso, outros itens que irão fazer parte desta lista também merecerão atenção.
De acordo com o relatório “Top Strategic Technology
Trends 2023”, divulgado pela Gartner, para o próximo ano, as empresas devem ter
intrínsecos em sua gestão três pilares essenciais: otimização, escalabilidade e
pioneirismo, sendo todos eles aliados a ações em prol da sustentabilidade.
Entretanto, na prática, não podemos deixar de
enfatizar os desafios que o segmento ainda enfrenta. Isso é, mediante os
avanços que temos, ainda assim o setor encontra uma ampla disparidade em
conciliar a transformação digital, impulsionada pela Indústria 4.0, nas
ferramentas de trabalho em busca de maior agilidade e precisão dos indicativos
de crescimento.
Outro desafio que ainda implica para o setor
industrial é a sucessão de crises sanitárias e humanitárias – as quais não
apenas consolidaram diversas mudanças em hábitos de consumo, como também
obrigaram as organizações a trazerem novos insights quanto às suas condutas. Deste
modo, é fundamental que as empresas estejam atentas para as próximas tendências
e, sobretudo, levem em conta o cenário atual. Sendo assim, confira as
principais:
# 1 ESG: o conceito por trás da sigla (Environmental, Social, and Governance) está
cada vez mais evidente nas indústrias, principalmente acerca dos critérios de
governança. Essa é uma importante tendência, tendo em vista que as empresas têm
mantido a preocupação em ter as práticas de ESG bem fundamentadas como
critérios de definição se a marca é socialmente consciente, sustentável, e
corretamente gerenciada. Tais fatores são determinantes no momento de avaliação
e fechamento de negócios, que levam em conta as experiências dos outros.
# 2 Metaverso: a imersão das indústrias no metaverso irão se intensificar ainda mais.
Isso porque a tecnologia ajudará na obtenção de resultados, visando a
experiência do cliente, sem que os testes de produtos e serviços gerem impactos
nos conceitos estabelecidos pelo ESG. Além disso, este universo digital
permitirá identificar com maior precisão se o produto tem a capacidade de
atender o consumidor ou não, o que elevará sua assertividade com o
público-alvo.
# 3 Transformação digital
acelerada: após 10 anos da criação da Indústria 4.0, ainda
estamos caminhando para a consolidação prática do conceito nas indústrias.
Deste modo, a transformação digital que engloba a aplicação de recursos como a
realidade virtual e aumentada, a Inteliência Artificial (IA), Internet das
Coisas (IOT) e o Blockchain, são serviços que irão crescer ainda mais na
criação de protótipos.
# 4 Rede 5G: esse será o recurso que, de fato, irá ajudar a indústria atingir um
novo patamar. A quinta rede dará suporte para que todos esses princípios de
conectividade sejam realizados de forma efetiva – ainda mais, considerando que
a conexão ainda é o principal desafio de muitas empresas.
# 5 Supply Chain: a segurança na informação de toda cadeia produtiva com foco na redução
de custos logísticos fará parte das tendências. Ainda de acordo com a Gartner,
75% das maiores empresas do mundo farão, até 2026, o uso de robôs de
inteligência interlogística – algo que, até então, só era utilizado no campo
logístico, mas que passará a fazer parte do chão de fábrica.
# 6 Indústria 4.0: se tratando desse conceito, ainda temos um pilar para ganhar força no
país, que é a orientação de todos os processos a serviço, conhecido como SOA.
Hoje, as empresas estão buscando trazer uma tríade de serviços, sendo Software as
a Service (SaaS) integrado ao Infrastructure as a Service (IaaS) e a Platform as
a Service (PaaS), uma vez que as companhias estão se
conscientizando que é inviável investir em um provedor interno. Não à toa, a
consultoria americana prevê que, até 2027, mais de 50% das empresas do mundo
utilizarão tais tecnologias para acelerar os negócios.
O grande desafio para aplicar tais tendências está,
justamente, no desenvolvimento das soft skills das empresas, uma vez que
grande parte ainda mantém um olhar voltado para ações técnicas quando, na
verdade, deveriam redirecioná-lo para meios que ajudem a viabilizar a
utilização desses recursos em prol de um desempenho ainda mais promissor.
Nesse aspecto, contar com o apoio de uma solução
que apresente um novo modelo de negócio e que esteja alinhada com os princípios
de cada tendência, principalmente no que condiz a Indústria 4.0, certamente
será um grande diferencial. Mas, para isso, é fundamental que as empresas
deixem o quanto antes de lado a ideia de que tecnologia é um custo, quando, na
verdade, representa um investimento. Afinal, para que o amanhã traga sucessos,
é necessário começar a agir desde hoje.
João Pires - executivo de Vendas da SPS Group. Formado em Marketing e Gestão
Comercial pela UMESP, possui mais de 15 anos de experiência em vendas
complexas, apresentando soluções das mais avançadas tecnológicas para
organizações de todos os setores da economia.
SPS Group
www.spsconsultoria.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário