Cerca
de 15% dos jovens sofrem de ansiedade. Veja como a educação é parte fundamental
para amenizar a doença
Quatro em cada dez
brasileiros sofrem de ansiedade devido à COVID-19 (Imagem: Unsplash)
Momentos importantes que fazem parte da nossa rotina podem causar aquele pequeno frio na barriga, a ansiedade, como uma resposta do nosso corpo diante de eventos que nos deixam nervosos e/ou eufóricos. Entretanto, esse sentimento ganha grandes proporções e pode virar uma doença. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) alertam que, somente no Brasil, cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem de ansiedade — o que coloca o país no topo do ranking mundial.
Para não desenvolver transtornos de ansiedade ou outros tipos que acompanham a doença, como pânico, fobia, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), é necessário ter uma boa saúde mental que é desenvolvida ao longo da infância a partir do convívio social: com a família, na escola, com os amigos, etc. E, se caso faltar um apoio essencial em um desses aspectos, a criança pode apresentar traços de ansiedade.
Após a pandemia, os casos de ansiedade se agravaram devido ao distanciamento causado pela gravidade da doença. Os dados do levantamento Tracking the Coronavirus (2020) apontam que quatro em cada dez brasileiros (41%) têm sofrido de ansiedade como consequência do surto, sendo as mulheres as mais ansiosas com 49% e os homens, 33%.
“Infelizmente
a ansiedade é uma característica dessa nova geração, ela é um dos efeitos da
sociedade imediatista que estamos nos tornando, e com a pandemia os casos só
aumentam com as preocupações em torno da saúde e o déficit na educação. A
educação metal é um dos componentes que precisam integrar as escolas, os jovens
precisam saber canalizar seus sentimentos e liberá-los de forma saudável, caso
ao contrário, teremos uma sociedade doente”, explica Juliana Frigerio, Co-CEO
da WorldEd School.
Ainda, Frigerio afirmou que a tendência da doença é aumentar se as crianças não tiverem uma bagagem emocional equilibrada para saberem lidar com suas emoções. Entre os jovens, segundo o estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), dos 69 milhões de pessoas com 0 a 19 anos, há registro de 10,3 milhões de casos de transtornos, correspondendo a cerca de 15% dos jovens.
Para amenizar o grau de ansiedade na sociedade, é preciso que as crianças cresçam saudáveis. Uma das formas é o no estilo de aula que pode despertar no aluno criatividade e o convívio em equipe, tornando-o mais sociável, comunicativo e protagonista para contribuir com ideias inovadoras para soluções de problemas. A criatividade é um alicerce que ajuda a combater o estresse e a ansiedade.
“A
WorldEd School, rede de ensino americana, além de oferecer uma metodologia de
ensino moderna, trabalha com seus alunos as conexões interpessoais e a
desenvolverem suas emoções de forma responsável, sempre respeitando seus
limites por meio de um intercâmbio cultural e troca de ideias entre alunos
internacionais. E, com tais conexões, são capacitados para a resolução de
problemas do futuro que compõem a sociedade”, exprime Frigerio.
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