Médico
hematologista explica porque TMO não leva em conta o tipo sanguíneo
O tipo
sanguíneo (dentre outros fatores) é o que determina a possibilidade de um
transplante de órgãos, mas com o Transplante de Medula Óssea não é assim.
Segundo o Redome ( Registro Nacional de Doares Voluntários de Medula
Óssea), o transplante de medula óssea é um tipo de
tratamento proposto para algumas doenças que afetam as células do sangue, como
as leucemias e os linfomas. Consiste na substituição de uma medula óssea
doente, por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição
de uma nova medula saudável.
É na medula óssea que se localizam as
células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue
(glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Essas são as células
substituídas no transplante de medula.
No
Transplante de Medula Óssea (TMO) é a compatibilidade HLA que indica ser
possível (ou não) o procedimento. HLA é a sigla em inglês para “Antígenos
Leucocitários Humanos”, uma marca biológica presente em cada uma de nossas
células. Cada indivíduo tem vários tipos de HLA, e os principais são: A,
B, C, DR, DQ.
Herdamos o HLA dos nossos pais (metade da mãe, metade do pai),
e é provável que, havendo um irmão, esse tenha 25% da mesma compatibilidade.
Quando não há, procura-se essa compatibilidade nos bancos de doação de medula
óssea, por isso é tão importante que mais e mais pessoas se tornem doadoras.
Para
falar sobre o tema, eu indico o Dr. Roberto Magalhães, médico
especialista em hematologia e transplante de medula óssea com formação
internacional em Pesquisa Clínica e Translacional, com mestrado e doutorado e
Médico Hematologista da UFRJ pelo Ministério da Educação.
Participou ao lado do Dr. Leandro Pataro da
fundação e implementação do programa de Transplante de Medula Óssea do Complexo
Hospitalar de Niterói (CHN), da Fundação da Unidade de Transplante Autologo de
Medula Óssea do Hospital Icaraí e posteriormente do GHTN, Grupo especializado
em tratamentos de hematologia de alta complexidade hospitalar (Tratamento das
Leucemias Agudas, Transplante Autólogo e Alogênico de Medula).
Desde 2007, vem atuando na linha de frente e em
pesquisas científicas para o tratamento de doenças hematológicas e transplante
de medula óssea buscando as melhores práticas e tratamentos para seus
pacientes.
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