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terça-feira, 9 de agosto de 2022

Amamentação: entenda a sua importância para o bem-estar do recém-nascido e da mã


Amamentação: entenda a sua importância para o bem-estar do recém-nascido e da mãe


A amamentação é essencial para garantir as necessidades nutricionais dos bebês e, de acordo com levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), reduz em 13% as chances de mortalidade até os cinco anos, além de promover ganhos para o desenvolvimento do cérebro e o crescimento físico adequado que se reflete ao longo de toda a vida da criança. A prática também é benéfica para a mulher, pois amamentar até os seis meses diminui o risco de câncer de mama e ajuda no pós-parto, já que o útero se contrai e volta ao tamanho normal mais rapidamente. 

O aleitamento é recomendado até os dois anos ou mais e de forma exclusiva até o 6º mês do bebê e deve começar logo após o parto, como destaca a especialista em pediatria e professora do curso de Medicina da faculdade Pitágoras, Polyana Sena. “O aleitamento materno reduz em 13% a mortalidade até os cinco anos, evita diarreia e infecções respiratórias, diminui o risco de alergias, diabetes, colesterol alto e hipertensão, leva a uma melhor nutrição e reduz a chance de obesidade. Além disso, o ato contribui para o desenvolvimento da cavidade bucal do pequeno e promove o vínculo afetivo entre a mãe e o bebê”, pontua. 

A médica esclarece que amamentar pode ser uma atividade exaustiva nas primeiras semanas e exige persistência, dedicação e muito amor. “Assim como o bebê, a mulher precisa ser treinada para esse período, para que ele seja com o mínimo de complicação e esforço. É importante preparar a mama para este processo desde a gestação como expor o mamilo ao sol, usar óleos e hidratantes. Já no período da amamentação devem ser usadas rosquinhas de amamentação no mamilo, para evitar a fricção e consequentemente possíveis rachaduras e fissuras”, detalha a especialista. 

A amamentação na primeira hora de vida é importante tanto para o bebê quanto para a mãe, pois, auxilia nas contrações uterinas, diminuindo o risco de hemorragia. Outros benefícios para as mamães, se refere ao efeito hormonal que normalmente induz à falta de menstruação, e reduz o risco de câncer de ovário e de mama. “O aleitamento materno frequente traz consigo diversos benefícios e faz com que a mãe produza mais leite. Nos casos em que não for possível, é importante o suporte da rede de apoio para que ela seja encorajada e comesse a amamentar”, orienta a docente. 

A especialista destaca que é preciso atenção com o que é consumido pela lactante. O cuidado com a hidratação deve ser redobrado, já que a parte líquida do leite é produzida a partir da hidratação da mãe. “No período de aleitamento materno, a mulher deve dar preferência a comidas feitas em casa e pratos que incluam alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, arroz, feijão, carnes e ovos”, conclui.

Confira três dicas para deixar esse momento ainda mais confortável e especial:

  1. Atenção: amamentar não deve doer. A dor é um sinal de pega incorreta. Mude de posição e lembre-se de sempre trazer o bebê até o seio, nunca o contrário.
     
  2. Tente observar a necessidade do seu filho e faça intervalos de maneira que ele não esteja com muita fome na hora de alimentá-lo, pois o bebê tende a estar mais estressado e pode não mamar corretamente. Se você costuma acordá-lo e trocar a fralda antes de amamentar, mas ele sempre chora, experimente oferecer o peito primeiro e só trocá-lo depois, por exemplo.
     
  3. Se você ouvir qualquer barulho na boca do bebê durante a mamada, é porque algo está errado. Estalos na língua ou som semelhante a um beijo não devem fazer parte desse momento, apenas ruídos da sucção e deglutição. Caso escute qualquer coisa além disso, tire o bebê do seio e recomece. Se persistir, vale tentar mudar a posição.

 

Faculdade Pitágoras

https://www.pitagoras.com.br/
 

 KrotonMed


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