Agosto
Verde Claro
Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
agosto é o mês de conscientização e combate ao Linfoma. O silêncio diante dos
sintomas ainda ocasiona o diagnóstico tardio e a piora da condição médica. Por
isso, para sensibilizar as pessoas, a campanha “Agosto Verde Claro” alerta
sobre a importância de um diagnóstico precoce e o devido tratamento da doença.
Linfoma é o grupo de cânceres que se originam no
sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e
tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade, e vasos que
conduzem essas células através do corpo.
Existem diversos subtipos de linfoma, que são
divididos em dois grandes grupos: Linfoma Não Hodgkin (LNH) e o Linfoma de
Hodgkin (LH).10 Segundo o Instituto Nacional do Câncer são esperados
em torno de 12 mil casos novos de LNH para cada ano do triênio 2020-2022 no
Brasil.1 Em todo o mundo, mais de 735.000 pessoas são diagnosticadas
com linfoma, a cada ano, aponta o Ministério da Saúde.2
Dados:
De acordo com o estudo realizado pelo Observatório
de Oncologia, entre 2010 e 2020, foram realizados 91.468 novos diagnósticos de
linfoma no Sistema Único de Saúde (SUS). O LNH foi mais predominante,
representando 74% dos casos, e os homens foram os mais atingidos (55%).4
Apesar da faixa etária mais acometida ser entre 60
e 69 anos, os pacientes de LH eram mais jovens, com média de idade de 33 anos.
Já para o LNH, a média de idade foi 54 anos.4
Ao todo, durante 2010 e 2019, foram registradas
48.839 mortes pela doença -- uma média de 4.884 por ano, sendo que em 2019
houve o maior número de óbitos (5.455) do período. As principais vítimas foram
pacientes do sexo masculino (55%), com mediana de 64 anos de idade, e a maior
parte (89%) tinha LNH. 4
Em todo o mundo, mais de 735.000 pessoas são
diagnosticadas com linfoma a cada ano.2 Linfoma é o nome de um
conjunto de cânceres que atacam o sistema responsável por ajudar a combater
infecções, o sistema linfático, composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos
e pelos linfonodos, que se distribuem em posições estratégicas do corpo para
ajudar na defesa contra infecções. Esse sistema produz e transporta os glóbulos
brancos, células que combatem as infecções e participam do sistema imunológico.
O linfoma ocorre quando as células normais do sistema linfático sofrem mutações
e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se pelo organismo.2
Linfoma
Por ainda não ser muito conhecido, agosto é o mês
reservado para falar sobre o combate aos linfomas.
Segundo especialistas, como o diagnóstico precoce
costuma ser importante para os bons resultados no tratamento, um
dos diversos desafios da comunidade médica é conscientizar e informar a
população sobre essas doenças, que ainda são pouco conhecidas.4
Trata-se, na verdade, de uma série de doenças e
subtipos com características e graus de agressividade distintos. Para ter uma
ideia, existem mais de 20 subtipos de linfoma não-Hodgkin, o que também torna o
diagnóstico mais complicado, podendo impactar nos desfechos do paciente.
Além da existência de diversos subtipos, um dos
impasses envolvendo esse cenário é que os sintomas não são específicos, e por
isso muitas vezes confundidos com outras doenças. Por vezes, o
paciente apresenta fadiga, perda de apetite e de peso, quadros de infecções
recorrentes, entre outras manifestações.9
Linfoma é o nome de um conjunto de cânceres que
atacam o sistema responsável por ajudar a combater infecções, o sistema
linfático, composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e pelos linfonodos,
que se distribuem em posições estratégicas do corpo para ajudar na defesa
contra infecções. Esse sistema produz e transporta os glóbulos brancos, células
que combatem as infecções e participam do sistema imunológico.
O linfoma ocorre quando as células normais do sistema
linfático sofrem mutações e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se
pelo organismo.
Existem dois tipos de Linfomas: linfoma de Hodgkin
(LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). Ambos apresentam comportamentos, sinais e
graus de agressividade diferentes. A principal diferença está nas células
doentes: o LH é caracterizado pela presença de células grandes e facilmente
identificáveis no linfonodo acometido, conhecidas como células de
Reed-Sternberg. Já o LNH não tem um tipo celular característico.2
Por razões ainda desconhecidas, o número de
casos do linfoma não-Hodgkin (LNH) duplicou nos últimos 25 anos, principalmente
entre pessoas com mais de 60 anos.6 Diante de um cenário tão diverso
e complexo, a boa notícia é que hoje é possível encontrar mais opções de
tratamento, alguns bem específicos, indicados para determinados tipos raros de
linfomas. Com essas novas opções, cada vez mais seletivas, o prognóstico dos
pacientes diagnosticados com alguns tipos de linfomas tem melhorado.
Um dos subtipos de linfoma não-Hodgkin de células B
é o Linfoma de Células do Manto (LCM), um subtipo raro e agressivo.5,8
Atualmente, existem novas opções terapêuticas que podem oferecer melhores
desfechos aos pacientes portadores dessa doença.
Sobre o linfoma de células do
manto (LCM): um câncer raro e altamente variável
O LCM é uma forma agressiva e rara de linfoma
não-Hodgkin (LNH) que representa em torno de 6% de todos os casos de LNH, com
uma incidência anual de 0,5 por 100.000 pessoas e uma prevalência estimada de
3,5/100.000, acometendo principalmente em homens com idade mediana de 68 anos. 7,8
O LCM é frequentemente diagnosticado em estágio
avançado, podendo ter se espalhado para o trato gastrointestinal e a medula
óssea. O LCM pode variar em apresentação clínica e agressividade. Os sintomas
podem incluir inchaço dos gânglios linfáticos, febre, suores noturnos, perda de
peso e fadiga, embora algumas pessoas relatem poucos ou nenhum sintoma
relacionado ao LCM podendo levar a um atraso no diagnóstico e tratamento.11
Tratamento
Os principais tratamentos para linfoma, embora os
protocolos variem conforme o subtipo da doença, são a quimioterapia e a
radioterapia. A quimioterapia utiliza medicamentos com o objetivo de destruir,
controlar e inibir o crescimento das células doentes.3
Além da quimioterapia e da radioterapia estão
disponíveis hoje outras opções de tratamento adequadas, como as terapias-alvo.
Com a medicina cada vez mais avançada, o prognóstico dos pacientes tem
melhorado cada vez mais com a chegada de novas opções terapêuticas.
Pode-se entender que a quimioterapia ataca todas as
células que estejam se proliferando rapidamente, já as terapias-alvo acabam
sendo mais específicas, por isso podendo provocar menos danos às células
normais.
Referências
1- Estatísticas
INCA - Link
Acesso em 03 agosto de 2022.
2- Ministério da
Saúde - Link
3- Revista Abrale:
Link
4- Observatório de
Oncologia - Link
5- AstraZeneca - Link
6- Oncoguia - Link
7- Série de
Relatórios Orphanet. Prevalência e incidência de doenças raras: dados
bibliográficos. Número 2 de março de 2016.
8- Sociedade de
Leucemia e Linfoma. Fatos do linfoma de células do manto. Link
Acessado em agosto de 2022.
9- Faz Bem --
AstraZeneca - Link
10- Folha de
Vitória - Link
11- Revista Abrale
- Link
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