“todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos”
Para atender a inclusão social é
preciso divulgar alguns meios de soluções e fazer parte do problema para poder
resolvê-las.
Nas
cooperativas, a inclusão social tem colocado parte de um acordo que inclui a
garantia do trabalho e educação;
isto é cada vez mais relevante, pois só se reduz a pobreza com geração de
emprego e renda, entre outras ações necessárias e inevitáveis.
De
acordo com Juliana Oliveira de Lima: ”O problema da inclusão social é que são
formadas por cooperados excluídos do mercado
de trabalho em que se destaca a falta de capacitação, inexperiência no
trabalho, baixa escolaridade, deficiência física e condição de egresso
do sistema presidiário”, uma das soluções é o cooperativismo que é de extrema
importância para a economia, pois se organiza pela geração de trabalho de forma
coletiva para atender à objetivo comum em cooperação econômica e pode
contribuir.
Além
do desemprego e a diminuição da oferta de trabalho, as pessoas vivem numa
condição de trabalho precário, sem acesso aos direitos sociais. A situação se
torna grave se uma parcela da sociedade não tem ingresso ao trabalho informal
ou temporário e isto tem colocado as pessoas em situações precárias que passa a
viver da criminalidade ou pedir esmolas.
O
processo de dar nova forma ao trabalho e aos modelos e estruturas econômica do
país em que a pobreza e a desigualdade social são ameaçadas pelo alto índice de
desemprego e concentração de renda, o neocooperativismo pode ser um dos meios
de organizar o socioeconômico e buscar uma solução.
A
cooperativa é inclusiva, pois abre as portas a todos, apesar das diferenças de
seus cooperadores/donos que passam a adotar a melhor estratégia para todos.
As
cooperativas têm o mérito de tornar inadiável a inclusão social nas comunidades
e regiões em que exercem a sua atividade. Quanto mais presente os métodos
cooperativos mais poderá contribuir para a inclusão social que devido à falta
de capital a solução é formar o trabalho próprio constituindo uma empresa em
que se organizam em cooperação econômica.
As
empresas estão adotando a ESG indicadores sociais, ambientais e governança cuja
aplicação passa a perder menos na pandemia, além de apresentarem empenho
melhor. É preciso fazer um investimento nas empresas, sem se tornar
beneficente.
A
inclusão deve ser feita rapidamente, de forma iminente. Os efeitos da
desigualdade devem ser resolvidos agora, através do conhecimento de sua
filosofia e seu funcionamento, sendo necessária a educação cooperativa que é
mundialmente reconhecida como regra de ouro. A inclusão social adota as
cooperativas que são orientadas pelos valores e princípios que contribuem para
promovê-la e dar origem ao funcionamento em solidariedade.
De
acordo com SCHNEIDER, José Odelso “em prol de uma cooperativa, tem-se a certeza
de que:
1. Se
vence a exclusão;
2. Se gera emprego;
3. Se distribui equitativamente a riqueza
e se potencializa a produtividade;
4. Se decide democraticamente;
5. Não se atenta contra o meio ambiente;
6. Se propaga o bem estar comunitário;
7. Há vinculação com os setores
econômicos;
8. Há a geração de produtos e serviços;
9. Há segurança e transparência;
10. Em
primeiro lugar, o mais importante são as pessoas”
As
cooperativas sociais que surgiram recentemente no Brasil pela lei 9.867/1999
tem a função de inserir as pessoas com desvantagem no mercado e econômico por
meio do trabalho, aplicando-se as normas relativas ao setor cooperativo, tendo
como exemplos dependentes químicos, ex-presidiários, pessoas com deficiências, entre outros grupos.
O
grave problema do desemprego e exclusão social é que precisa decidir-se
escolher a adoção de políticas de estímulo
ao empreendedorismo e à ampliação da atividade para produtiva.
Com
a perspectiva da exclusão cada vez maior passam a surgir ações de criação
individual que emerge o caminho dos micros empresários e trabalhadores
autônomos que com pouco capital se embrenha na conquista de seu trabalho.
É
indispensável o estímulo ao
sistema cooperativo, no campo da sustentabilidade e solidariedade, como solução
para a inclusão social e a geração de trabalho uma vez que é o espaço a ser
percorrido para a mobilização de recursos e geração de investimento.
É
preciso compreender a abrangência do termo inclusão, pois é benefício para
todos, que convivem em sociedade com todas as diferenças existentes. As ações
sociais são imprescindíveis para que todos tenham acesso a bens e serviços,
como saúde, educação, emprego, renda, lazer, cultura entre outros.
É
indispensável agir em prol da inclusão social, sem criar obstáculo.
Rosalvi Monteagudo - contista, pesquisadora, professora, bibliotecária,
assistente agropecuária, funcionária pública aposentada e articulista na
internet. Mestre em Cooperativismo pelo CEDOPE/UNISINOS (São
Leopoldo, RS) e autodidata, lê e estuda sobre Economia e o forte papel que
exerce no social. Foi editora responsável do boletim informativo do ICA/SAA,
São Paulo, no qual criou o espaço "Comentários; repensando o
cooperativismo". Organiza cursos, conferências, estandes em feiras etc.
Exerce várias atividades concomitantes, como voluntária na Pastoral da Criança,
presidente- fundadora da Econsolidaria, além de constituir e participar de
diversas associações. Empreendedora socioeconômica, participou ativamente de
oficinas palestras do Fórum Social Mundial, de 2002a 2005.
Publicações: Revisão das regras dos princípios coope-rativistas, 2001- Economia
solidária; novas regras, 2002 - Autonomia na organização da iempresa; uma
sugestão para o desemprego, 2004 - Sustentabilidade socioeconômica, via
web-service, 2006 - Administração e a contabilização/ accountability para o
terceiro setor, 2007/2018 - Economia digital e sustentabilidade, 2002/2018 - Autonomia Financeira
e a Autogestão – Uma Ideia / 2019 - Doutrina
Econômica da Cooperação - Revisão das regras dos princípios
cooperativistas - 2021.
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