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quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Especialista em saúde explica que cuidados contra a Covid-19 devem continuar após vacinação

Marisa Lima – CEO da Doutor cuidados – pontua que cada organismo reage de uma forma diferente à vacinação 


‘’A vacina tem um tempo, as pessoas têm que saber. A gente fala 30 dias, mas é numa amostragem de uma população saudável. Isso não inclui os idosos que tem comorbidades, metabolismo mais lento, terreno biológico’’, comenta Marisa Lima, especialista em terapia integrativa e diretora da Doutor Cuidados, empresa especializada em cuidados domiciliares.

 

Silvio Santos voltou há apenas 15 dias, seguindo todos os protocolos. Entretanto, Marisa explica que o fato de tomar a vacina não garante que ele tenha conferido os anticorpos necessários para diminuir o risco justamente pela idade. ‘’Pode ser Coronavac, Pfizer, ou qualquer uma... eu vejo isso de uma forma muito clara: cada organismo reage de uma maneira, e produz anticorpos em uma velocidade diferente, pois o metabolismo é diferente’’, pontua.

 

‘’Não podemos esperar que a vacina A, B ou C tenha maior resultado que a outra. Depende de um organismo... se o paciente tem um organismo intoxicado, que não tem um ambiente biológico legal, num paciente bom, encontra menos barreira, menos radicais livres. Quanto mais idade, mais lento fica esse organismo. A questão não é a vacina ABC, a questão é que nesse período deve ser estabelecida uma resposta biológica eficiente’’, Marisa explica.

 

‘’As pessoas têm que entender – principalmente os idosos – que tomaram a segunda dose da vacina num período recluso. Por isso eles acharam que só com o uso da máscara e álcool gel estavam protegidos. No entanto, eles esqueceram que o metabolismo de um idoso é muito mais rebaixado e lento. Então você imagina: esse período de reclusão de 20 a 30 dias, isso é genérico para uma população toda. Só que conforme a idade, até mesmo para desenvolver anticorpos é muito mais lento. Então, esses 30 dias não são suficientes para isso. A exposição e baixar guarda não pode ser’’, pontua a especialista.

 

Marisa Lima ainda faz um importante alerta de que é necessário lembrarmos que, ao tomar a vacina, não podemos diminuir os cuidados. ‘’Muito pelo contrário: devemos intensificar – pelo menos nos primeiros 30 dias. Imagine que o seu organismo recebeu a proteína do vírus e já desencadeou um processo inflamatório... aí você se contamina com o vírus... Logo, vai se agravar muito a doença e terá a forma mais grave’’, finaliza.


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