Marisa Lima – CEO da Doutor cuidados – pontua que cada organismo reage de uma forma diferente à vacinação
‘’A vacina tem um tempo,
as pessoas têm que saber. A gente fala 30 dias, mas é numa amostragem de uma
população saudável. Isso não inclui os idosos que tem comorbidades, metabolismo
mais lento, terreno biológico’’, comenta Marisa Lima, especialista em terapia
integrativa e diretora da Doutor Cuidados, empresa especializada em cuidados
domiciliares.
Silvio Santos voltou há
apenas 15 dias, seguindo todos os protocolos. Entretanto, Marisa explica que o
fato de tomar a vacina não garante que ele tenha conferido os anticorpos
necessários para diminuir o risco justamente pela idade. ‘’Pode ser Coronavac,
Pfizer, ou qualquer uma... eu vejo isso de uma forma muito clara: cada
organismo reage de uma maneira, e produz anticorpos em uma velocidade
diferente, pois o metabolismo é diferente’’, pontua.
‘’Não podemos esperar
que a vacina A, B ou C tenha maior resultado que a outra. Depende de um
organismo... se o paciente tem um organismo intoxicado, que não tem um ambiente
biológico legal, num paciente bom, encontra menos barreira, menos radicais
livres. Quanto mais idade, mais lento fica esse organismo. A questão não é a
vacina ABC, a questão é que nesse período deve ser estabelecida uma resposta
biológica eficiente’’, Marisa explica.
‘’As pessoas têm que
entender – principalmente os idosos – que tomaram a segunda dose da vacina num
período recluso. Por isso eles acharam que só com o uso da máscara e álcool gel
estavam protegidos. No entanto, eles esqueceram que o metabolismo de um idoso é
muito mais rebaixado e lento. Então você imagina: esse período de reclusão de
20 a 30 dias, isso é genérico para uma população toda. Só que conforme a idade,
até mesmo para desenvolver anticorpos é muito mais lento. Então, esses 30 dias
não são suficientes para isso. A exposição e baixar guarda não pode ser’’,
pontua a especialista.
Marisa Lima ainda faz um
importante alerta de que é necessário lembrarmos que, ao tomar a vacina, não
podemos diminuir os cuidados. ‘’Muito pelo contrário: devemos intensificar –
pelo menos nos primeiros 30 dias. Imagine que o seu organismo recebeu a
proteína do vírus e já desencadeou um processo inflamatório... aí você se contamina
com o vírus... Logo, vai se agravar muito a doença e terá a forma mais grave’’,
finaliza.
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