Apesar de ainda haver resistência quanto a utilização de criptomoedas, é inegável o avanço tecnológico que elas representam em nossa sociedade. Mais do que um movimento financeiro, a criptoeconomia vem gerando uma grande mudança cultural.
Um dos principais exponentes desse movimento é o
blockchain, que funciona como uma rede de blocos encadeados que carregam
conteúdos – algo como uma impressão digital, única e imutável. Em transações
com criptomoedas, como o Bitcoin, por exemplo, o conteúdo do blokchain é a operação
financeira em si. Mas, ele pode ser o registro de qualquer outro tipo de
transação.
O blockchain possibilita validações de documentos
por meios digitais, como contratos de serviços e de bens – como troca, venda e
aquisição de imóveis, ações e carros, por exemplo. Tal tecnologia envolve
grande arcabouço tecnológico e é reconhecida por sua segurança e transparência.
Há quem diga que o impacto cultural trazido pelo
blockchain é tão grande quanto foi o gerado pela internet nos anos 90. Ele vem
se demonstrando inviolável e eficaz em manter todos as transações registradas,
com a impossibilidade de apagamento.
Por isso, podem estar com os dias contados sistemas
financeiros tradicionais e instituições como tabelionatos e cartórios. Isso
porque o bockchain simplifica a criação e o armazenamento de contratos
inteligentes, facilitando o registro e a busca de informações, sem a
necessidade de intermediários.
Para além do blockchain, a criptoeconomia vem
modificando o mercado financeiro no Brasil e no mundo. Atualmente, centenas de
bilhões de dólares são movimentados no setor, uma vez que as criptomoedas estão
democratizando as possibilidades de ganhos financeiros.
Tanto que muitas pessoas estão saindo do mercado
tradicional de investimentos e migrando para a criptoeconomia, ou se
posicionando nos dois mercados ao mesmo tempo, visando redução de riscos e
diversificação de portfólio.
E já existem plataformas de criptoeconomia que têm
propostas voltadas para leigos, como é o caso da Monnos. Fundada em setembro de
2019, hoje ela possibilita que seus mais de 30 mil usuários comprem, vendam e
façam pagamentos com criptomoedas. Trata-se de uma tendência global que deve se
fortalecer nos próximos anos.
Rodrigo Soeiro - fundador da Monnos (https://monnos.com), primeira Crypto Bank do
Brasil e primeira rede social de investimentos em criptomoedas do mundo.
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