As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), nova
denominação das DST, são causadas por vírus, bactérias ou outros
microrganismos. Transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o
uso de preservativo com uma pessoa que esteja infectada. “Existe uma gama muito
grande de Infecções sexualmente transmissíveis, contudo, as mais comuns são
AIDS, Hepatite C, Sífilis e Gonorreia. Dentre os principais agentes estão vírus
como o HIV, o HPV, os vírus de Hepatites B e C e bactérias como o Treponema
Pallidum, no caso da Sífilis”, explica a Dra. Dania Abdel Rahman, médica
infectologista do Centro Médico Consulta
Aqui.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima a
ocorrência de mais de um milhão de casos de Infecções Sexualmente
Transmissíveis, por dia, no planeta. Ao ano, estima-se aproximadamente 357
milhões de novas infecções, entre HPV, clamídia, gonorreia, sífilis e
tricomoníase. No Brasil, o cenário estimado não é muito diferente, porém, como
apenas os casos de HIV e de sífilis em gestantes e bebês são notificados
obrigatoriamente ao Ministério da Saúde, é difícil ter estatísticas gerais mais
fidedignas. “Portanto, não só no carnaval, mas durante todo o ano, é
fundamental prevenir as IST. Tais precauções devem ser tomadas utilizando
preservativos. Trata-se de um procedimento chamado método de barreira, que
previne a transmissão de agentes infecciosos e gestações não desejadas. Vale
lembrar da importância do uso desses preservativos também com parceiros fixos e
não somente com os esporádicos”, adverte a Dra. Dania.
Os sintomas dessas doenças dependem muito do tipo
de infecção adquirida. Lesões em órgãos genitais, como bolhas, verrugas ou
úlceras devem ser investigadas, assim como linfonodos (ínguas) na virilha e
secreções vaginais ou na uretra podem também ser indicativos de IST. Algumas,
apesar de poderem ser controladas, não tem cura como, por exemplo, a AIDS,
causada pelo vírus HIV. Outras como sífilis e gonorreia são perfeitamente
possíveis de serem sanadas. Nos casos do HPV e da Hepatite B, existem vacinas
para a prevenção.
“Muitas das IST podem ter consequências sérias,
culminando, inclusive, em câncer de colo de útero ou câncer de vulva ou vagina.
Esses tipos de neoplasia têm relação com o vírus HPV. Em casos avançados e mais
graves, podem ser necessárias cirurgias que culminam até em infertilidade,
mesmo que indiretamente”, conclui a infectologista do Consulta Aqui.
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