A quantidade de dispositivos conectados à internet
aumenta a cada dia. Segundo o último relatório apresentado pela Cisco, a
expectativa é que, em 2022, o Brasil tenha 724,2 milhões de aparelhos ligados à
rede. São computadores, notebooks, celulares, tablets, videogames e até mesmo
televisores. Uma gama de dados gerados que nos deixa vulneráveis nas redes. E é
aí que entra a segurança da informação.
A maioria dos ciberataques contam com a ingenuidade
dos usuários. Essa falta de conhecimento facilita a ação de hackers e a
proliferação de vírus nas máquinas. Por exemplo, grandes informações
consideradas patrimônios de organizações vivem em constante zona de perigo
dentro do ambiente virtual. Os ataques normalmente são feitos por e-mails e
redes sociais, induzindo os usuários a executarem uma ação que pode parecer
comum ao seu dia a dia, mas resulta em perda de dados, tempo, dinheiro e até
mesmo em difamação e exposição – seja para um usuário doméstico ou empresarial.
Confiabilidade, integridade, disponibilidade e
autenticidade são propriedades consideradas básicas da segurança de informação,
segundo a ISO/IEC 17.799, instaurada em 2005.
Hoje, com a internet das coisas, vivemos conectados
e isso mostra o quão vulneráveis ficamos. Em uma análise sobre a importância da
segurança da informação nos últimos anos, é possível simplificar a visão sobre
esse tema, tratando-o como parte da informática básica. Não é mais apenas sobre
bits e bytes, sobre como formatar textos e planilhas, ligar e desligar
computadores.
Devemos aprender desde os primeiros contatos com o
ambiente tecnológico que a segurança da informação faz parte de qualquer ação.
É preciso educar os usuários no momento de introdução à TI, seja na escola, em
casa ou em qualquer outro ambiente de aprendizado. Ensinar sobre privacidade,
boas práticas de utilização, licenciamento é importante para que, lá na frente,
o usuário não passe por situações que prejudiquem sua atuação e utilização da
rede.
A segurança da informação não é mais
responsabilidade apenas de especialistas, analistas e profissionais da área de
TI. Cada usuário é responsável pelos seus atos nesse mundo conectado. Não
podemos somente depositar toda a confiança em sistemas operacionais
considerados seguros para que guardem nossas informações importantes. É preciso
saber agir e principalmente, prevenir.
Thiago Muraro de Araújo -
supervisor de suporte técnico no Instituto das Cidades Inteligentes
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