(Foto: Getty Images) |
Para terapeuta, as
mudanças devem começar
com novas e
pequenas ações no cotidiano
Segundo
a especialista, o próximo passo é “levantar as questões do seu momento que
já não tem mais significado para você, situações que você está vivendo e não
faz mais sentido estar nessas histórias, e aí então começar a trazer a coragem
para as reais mudanças possíveis, para esse momento em pequenos passos”,
esclarece.
Para
Wanessa, que também é master mentoring em coaching corpo e mente, as pessoas se
prendem em acordos de gratidão e lealdade que as impede de mudar, como se fosse
uma quebra de contrato, verdades internas e erros gritantes dos próprios
desejos. Desta forma, acabam desistindo de querer mudar e se conformando com a
vida como está, antes mesmo de buscar a coragem para realizar novos movimentos.
“Para
conseguir ter essa coragem, busque inspiração em histórias de pessoas que já
realizaram essas mudanças, isto vai ampliar o seu repertório e registro de
ações dentro de você. É como comprar novas roupas em outros estilos, que você
até o momento não tinha no seu guarda-roupas e começar a usar. Comece com novas
e pequenas ações no seu cotidiano, como frequentar novos lugares, novos parques
e percorrer novos caminhos durante o dia, assim você vai treinando o seu
cérebro a receber novas informações e colocá-las em prática”,
indica a terapeuta.
Mas
será que não existe uma pressão exagerada da sociedade para que as pessoas
tenham coragem? De acordo com a terapeuta pessoal, hoje temos acesso a muita
informação sobre tudo. Pessoas contando histórias incríveis e mudanças
fantásticas, e isso com certeza chega a assustar e pode inclusive chegar como
uma cobrança.
“Por
que com a minha vida as coisas não estão tão bem, ou ainda o por que eu não
vivo o meu sonho? Essa reflexão pode caminhar para um processo de baixa
autoestima, que dá a sensação de que a vida não sorri para mim e eu não sinto
que sou uma pessoa especial e tenho que me conformar com o que vivo. Tudo isso
pode levar a desistência de mudar e ao conformismo”,
explica Wanessa.
Por
isso, a especialista recomenda que para ter coragem e realizar as mudanças
necessárias, é necessário sair do papel de espectador e se tornar protagonista.
“Colocar literalmente a mão na massa e começar a agir, dentro da necessidade
do que realmente queremos e não porque as outras pessoas esperam de nós
determinadas atitudes”, finaliza.
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