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terça-feira, 14 de maio de 2019

Quem eu quero não me quer, e agora?



Sabe quando a gente se interessa por alguém e essa pessoa não retribui? Segundo a Orientadora Emocional Camilla Couto, isso pode acontecer até mais do que desejamos, mas faz parte da vida. O que não dá é para romantizar começos que não se desenrolaram e achar que tudo é rejeição!


 “Muitas vezes, como crianças mimadas, temos a pretensão de achar que as pessoas por quem nos interessamos têm que retribuir da mesma forma. Só que, na verdade, não é bem assim”, explica Camilla Couto, Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Segundo ela, amor e paixão não são equações exatas. Acontece, e muito, de nos apaixonarmos e não sermos correspondidos, e tudo bem! Para Camilla, a história do “quem eu quero não me quer, e agora?” não pode virar um drama. “E agora, parte pra outra! Bola pra frente! Vida que segue! Há mais sete bilhões de outras pessoas por aí”.

Veja o que a orientadora enfatiza: “pensando friamente, percebemos que as pessoas são completamente livres para amar e desejar, ou não, tudo aquilo que bem entendem, certo? Ninguém é obrigado a gostar de ninguém, inclusive de nós! Mas, então, por que é tão difícil aceitar que alguém simplesmente não sente o mesmo que a gente? Por que é mais fácil pensar que estamos sendo rejeitados do que entender a parte que nos cabe de responsabilidade na hora de enfrentar a situação? Quando alguém não demonstra reciprocidade aos nossos desejos, sentimentos e intenções, cabe a nós respeitar o movimento dessa pessoa. Insistir, persistir e tentar convencer o outro a gostar de nós, além de ser desgastante e frustrante, pode ser pura perda de tempo e de energia”.

Camilla explica que se apaixonar por alguém e não ser correspondido, fantasiar e romantizar algo que nunca se concretizará, criar expectativas que jamais se tornarão realidade, tudo isso pode ser bastante dolorido, mas faz parte da vida. “Certamente, já deve ter acontecido o oposto com você: alguém se apaixonou e você não. E aposto que, se a pessoa dramatizou a situação ou insistiu por muito tempo, você achou super inconveniente, afinal de contas, você não manda no seu coração! Quando os sentimentos das pessoas são recíprocos, tudo flui naturalmente, sem pressão, sem insistência e sem humilhação”.

Dramatizar um amor não correspondido pode ser um sofrimento desnecessário. Para a orientadora, ficaria muito mais leve se entendêssemos que nem tudo na vida acontece do jeito que gostaríamos. “Ninguém tem o poder de nos rejeitar! As pessoas apenas não correspondem a cem por cento dos nossos sentimentos. E quando a negativa do outro nos leva a sentir rejeitados, certamente esse sentido de rejeição está dentro de nós. Portanto, é algo a ser trabalhado internamente”.


Dramatizar a vida não ajuda em nada

Sentir-se no papel de vítima não ajuda a dar a volta por cima. Por outro lado, entender que o “sim” e o “não” são naturais da vida e que os ciclos, sejam de dor ou de amor, existem para nos ensinar a ser melhor e a amadurecer, pode dar um tom menos dramático a um amor não correspondido. Lembrando que, geralmente, quando isso acontece, o pano de fundo é de histórias que nem chegaram a se concretizar. Sofremos por um romance que aconteceu apenas na nossa cabeça. E por uma rejeição que existe apenas dentro de nós.

Então, o que fazer? “Você se apaixonou e a pessoa não? Sofra e chore, se necessário. Mas, depois, siga em frente. Não se prenda à fantasia do que poderia ter sido. Não se apegue ao sofrimento. Não cultive o sentimento de rejeição. Não se acomode no papel de vítima das escolhas dos outros. Não se feche para novas oportunidades. Volte para a realidade. Encare as verdades de frente. Se não deu certo é porque não era para ser. A vida continua. E há outros amores por descobrir, sempre”, finaliza Camilla.




Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.




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