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quinta-feira, 9 de maio de 2019

Enxaqueca é mais prevalente no sexo feminino


Mulheres com idade entre 30 e 40 anos podem ser até três vezes mais vulneráveis do que homens


Dores de cabeça agudas, náusea, vômitos, tontura e fadiga. Estes são alguns sintomas comuns da enxaqueca, também conhecida como migrânea, uma condição bastante comum que afeta milhões de pessoas todos os anos no Brasil. Apesar de qualquer pessoa estar suscetível ao aparecimento da doença, dados apontam que as mulheres, após a puberdade, são duas a três vezes mais afetadas do que os homens.

Segundo o dr. Marcus Tulius Silva, neurologista e pesquisador do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), a explicação dessa proporção desigual está ligada à menstruação. “As crises de enxaqueca costumam acontecer pouco antes e durante a menstruação, quando são mais frequentes e mais agudas. Durante a gravidez, quando os níveis hormonais são estabilizados, a frequência das crises é bastante reduzida. Além disso, as estatísticas apontam que as mulheres mais afetadas estão na faixa etária de 30 a 40 anos. Dessa forma, é possível concluir que os níveis hormonais, especialmente do estrogênio, tem forte influência no aparecimento da doença”, explica o especialista.

Apesar de não haver cura para a doença, há tratamentos eficazes tanto para abortar uma crise quanto para prevenir o surgimento de novas crises. Uma diversidade de tratamentos podem auxiliar nos primeiros sinais da crise. Em muitos casos, analgésicos comuns, em conjunto com cafeína e antieméticos podem ser eficazes contra os sintomas. Para outros casos, no entanto, pode ser necessário o uso de medicamentos conhecidos como triptanos, que podem, também, vir acompanhados do uso de antiinflamatórios.


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