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sexta-feira, 3 de maio de 2019

Dor de estômago pode ser um alerta para doenças graves


 Especialista ressalta que vários males agridem o aparelho gastrointestinal e eles são diagnosticados somente com exames


Quem nunca sentiu uma dor de estômago pelo menos uma vez na vida? Alguns desses desconfortos como gases, azia, má digestão podem passar em algumas horas ou em poucos dias. O que muitas pessoas não sabem é que se a dor, for constante, pode ser alguma doença que precisa de tratamento urgente. As causas da doença são variadas e vão desde abusos na dieta até a presença de bactérias, úlcera e câncer de estômago.

A dor de estômago é definida como toda a sensação de mal-estar localizada na parte central superior do abdome. Um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ), em 2015, divulgou uma pesquisa que avaliou os riscos e a prevalência desse sintoma, concluindo que 20% da população de todo o mundo pode vivenciá-lo, e que a dor de estômago é mais frequente entre as mulheres, fumantes e pessoas que fazem uso contínuo de um anti-inflamatório, principalmente o do tipo não esteroide.

Segundo Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, são vários males que agridem o aparelho gastrointestinal e eles são diagnosticados apenas com a realização de exames, sendo a endoscopia -  que consiste em introduzir um pequeno tubo com uma câmera pela boca para visualização do esôfago e da primeira parte do intestino delgado, o principal deles. “Muitas vezes a dor de estômago pode não estar ligada a doenças graves, mas ela sempre impacta de forma negativa a qualidade de vida das pessoas”, ressalta.

Ainda de acordo com Eloy, não usar medicamentos sem indicação médica, evitar o consumo excessivo de álcool, não fumar e não exagerar na alimentação, são algumas formas de prevenir a doença.

As pessoas devem ficar alertas para alguns sinais que indicam maior gravidade sobre a doença. São eles: histórico familiar de câncer gastrointestinal; perda de peso importante e espontânea; sangramento nas fezes; vômitos; dificuldade progressiva ao engolir os alimentos; anemia por deficiência de ferro sem causa definida; e icterícia.



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