Como seres humanos, muitas vezes
vivemos conflitos internos, por termos experiências que são desarmônicas
. Mas, como sair disso?
Você já passou por
aquela sensação de possuir um conflito interno, inexplicável? De possuir um
vazio dentro do seu peito, e você não sabe ao certo de onde ele vem, ou o
por que dele estar ali? Esses conflitos internos, segundo o terapeuta
transpessoal João Gonsalves, são resultados da incerteza sobre a real fonte de
todas as coisas. “Os conflitos internos, que neste caso é entre mente
condicionada, que é a personalidade e o ser divino, são gerados pela
inconsciência do ser que somos. O famoso “vazio” que tantas pessoas sentem é
formado pelo distanciamento entre suas essências de fato e a personalidade, que
é condicionada e esquecida”, comenta.
Autor do livro
“Quem é você? Eu te ajudo a se lembrar”, João nos explica que esse conflito
pode ter diversas origens: “Posso ter conflitos por desejar algo e não aprovar
esse desejo, ou posso ter o conflito por ter o desejo e não realizá-lo... Assim
como posso ter o conflito por ter realizado o desejo que internamente não
aprovo”.
De certa forma,
podemos associar seu pensamento do que é o conflito com um texto: uma série de
acontecimentos levam a um clímax, um desfecho. Quando temos um conflito
interno, sabemos que precisamos organizar certos pensamentos e situações, abrir
mão de algumas questões e nos engajar a outras. Gonsalves diz: “O conflito nos
coloca em uma situação de análise, qual a melhor decisão a ser tomada. Quando
assumimos uma resposta, quando bancamos uma opção, o conflito se dissipa”, e
nesse momento caminhamos, em uma linha novamente segura, ao desfecho de
determinada situação problema.
“Podemos eliminar
o conflito assumindo uma decisão pessoal, analisando seus prós e contras. Ao
assumir, somos pacificados, pois entendemos que a vida é feita de decisões.
Esse assumir a responsabilidade por nossas decisões nos traz para o campo de
aceitação do que der e vier, e assim nos fortalecemos”, explica João, assumindo
outro viés. “O que nos fortalece não é o fazer ou o não fazer, e sim assumir
que somos nós que decidimos e aceitamos nossa decisão como a melhor que temos.
Pois nós somos os responsáveis por nossas vidas, somos o criador, somos o
vivente e o experimentador. Saber que somos a origem de tudo ajuda muito, pois
a partir disso, temos a certeza de que tudo vai ser como decidimos que fosse”,
finaliza João.
Se em comparação,
disséssemos que a vida é uma peça teatral, seriamos, no pensamento do
terapeuta, os autores, e nossas decisões de desfecho seriam aplaudidas ou
vaiadas no final. Mas, de qualquer forma, estaríamos seguros, pois, além de
somente nos conhecermos o que acontece nos bastidores, somos o grande autor e
ator principal.
João Gonsalves - Terapeuta e
Assessor de Autoconhecimento
Endereço: Estrada Manoel Lages do Chão, 1335 - Cotia - São Paulo.
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