Em pelo menos dois pontos,
todos concordam: a meditação é um meio de relaxamento e um poderoso calmante
para a mente. Para muitos, também é um meio de driblar a correria e o estresse
da vida moderna. Essa prática milenar, adotada e desenvolvida por religiões
como budismo, cristianismo, hinduísmo e por um sem-número de escolas zen, ganha
cada vez mais espaço. São dezenas de modalidades praticadas hoje, tornando-se
parte da rotina de muitas pessoas e, mais recentemente, de grandes empresas.
Na opinião do monge
empreendedor Milton Nonaka, a meditação se concentra em dois objetivos
principais. Primeiro, esvaziar a mente e levar, com diferentes posturas e
métodos de respiração, a um estado de relaxamento que permita afastar a pessoa
dos problemas do cotidiano. A maioria busca uma energia positiva e motivadora,
capaz de recuperar o equilíbrio e forças para enfrentar os mais diversos
desafios. Há no mercado muita bibliografia disponível sobre os métodos de
meditação hoje em moda e que priorizam as técnicas corporais e mentais que
induzem ao bem-estar, criando sensação momentânea de felicidade.
O segundo objetivo, que nem
todos buscam ou não conhecem, não dispensa o primeiro, mas vai muito além dele.
“No recém-lançado O Milagre da Meditação, escrito pelo mestre e líder
religioso japonês Ryuho Okawa, nós somos colocados diante do verdadeiro
propósito da meditação difundida pelas grandes religiões: olhar para nossa vida
por uma perspectiva espiritual. O autor afirma, logo no início da obra, que a
primeira condição para se meditar de modo correto é acreditar na existência do
divino, pois, do contrário, não há como realizar uma verdadeira meditação”, diz
Nonaka.
Na visão de Ryuho Okawa,
fundador da Happy Science, é fundamental conseguir o domínio de nosso mundo
interior para permitir que entremos em conexão com o mundo celestial. Os
estágios iniciais de “esvaziar a mente” e alcançar um “estado de relaxamento”
nos conduzirão a um estado de “paz interior”, sem pensamentos negativos. É
possível, a partir daí, meditar em qualquer lugar – em casa, no trabalho ou no
trânsito. “À medida que nosso grau de iluminação se elevar, nenhuma pedra
conseguirá criar marolas de agitação em nosso lago interior. E nascerão os
sentimentos de amor e perdão que conduzirão à verdadeira e permanente
felicidade”, resume o monge brasileiro.
O exercício da meditação, em
qualquer modalidade, exige acompanhamento, pelo menos nas fases iniciais, em
especial no caso de pessoas com depressão ou dominadas por pensamentos
negativos. A verdadeira meditação é libertadora e transformadora e não deve
jamais estar atrelada a sentimentos de culpa. Sua prática, aliada à consciência
de nossa natureza divina, nos ajudará a desenvolver uma mente inabalável e a
superar quaisquer ansiedades.
Por fim, Milton Nonaka faz
um alerta para os que consideram a meditação uma válvula de escape para as
ansiedades e frustrações provocadas pelo excesso de informação e conexão: “A
meditação ajuda a relaxar e a esvaziar a mente, mas seu efeito será momentâneo
se não houver uma mudança de comportamento. Reflita se não é melhor, pelo menos
durante um período do dia, se desconectar de tudo o que polui a mente, como
notícias, redes sociais, grupos de bate-papo etc. Isso ajuda a controlar a
ansiedade e praticar a verdadeira meditação, aquela que leva para mais perto de
Deus, desperta sentimentos de amor e perdão, traz felicidade e paz interior”.
Fonte:
Milton Nonaka -
monge empreendedor, consultor de novos negócios da editora IRH Press do
Brasil, que publica em português as obras de Ryuho Okawa – um dos
autores mais prestigiados no Japão, com mais de 2.300 livros publicados em 30
idiomas, ultrapassando 100 milhões de cópias vendidas. (www.okawalivros.com.br)
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