O brasileiro não planeja a
aposentadoria. Essa foi a constatação de uma pesquisa, realizada pelo
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que oito em cada 10 brasileiros (80%) admitem que não estão se preparando para a hora de se aposentar. Apenas 20% dos não-aposentados entrevistados afirmara que têm se preparado para ter um futuro mais tranquilo. O principal motivo para este alto índice, é a questão cultural de não criar o hábito de se programar financeiramente a longo prazo.
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que oito em cada 10 brasileiros (80%) admitem que não estão se preparando para a hora de se aposentar. Apenas 20% dos não-aposentados entrevistados afirmara que têm se preparado para ter um futuro mais tranquilo. O principal motivo para este alto índice, é a questão cultural de não criar o hábito de se programar financeiramente a longo prazo.
Os dados da
pesquisa confirmam que, culturalmente, o brasileiro deixa para resolver
seus assuntos financeiros na última hora. Infelizmente, quando falamos em
aposentadoria esta atitude pode trazer prejuízos financeiros que muitas
vezes podem ser irreversíveis. O ideal é que as pessoas comecem a pensar
na aposentadoria, o mais cedo possível.
Ainda de acordo
com o estudo do SPC, entre os que não se preparam para a aposentadoria,
47% afirmam que não sobra dinheiro no orçamento e 22% que estão
desempregados. Outros 19% já começaram a guardar dinheiro com
esse objetivo, porém não conseguiram continuar devido a problemas
financeiros e1 2% têm outros planos e prioridades.
Importante
ressaltar que, apesar das dificuldades, o brasileiro não deve desistir de
uma aposentadoria por conta do tempo que falta. O tempo vai passar de
qualquer forma.
A contribuição
mensal para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é fundamental
para que o cidadão tenha acesso aos benefícios previdenciários, inclusive
a aposentadoria. Os especialistas recomendam que o trabalhador, mesmo o
informal, não deixe de contribuir para o sistema previdenciário. É
importante que o cidadão esteja vinculado ao sistema previdenciário,
ou seja, que contribua com a Previdência Social. Este é o primeiro passo.
Esse conselho serve não só para os jovens que entram no mercado de
trabalho, mas também para as pessoas de mais idade que, muitas vezes,
deixaram de recolher por algum motivo e precisam recolher para ter direito
ao benefício da aposentadoria seja ela por idade ou por tempo de
contribuição. Até mesmo as donas de casa podem se aposentar, mas para isso
é necessário contribuir.
O segundo passo
é saber quanto pagar. Isto porque muitos pagam um valor maior achando que
vão se aposentar melhor e, por desconhecerem a legislação e os redutores
acabam aposentando com um valor a quem do esperado. Por esta razão, é
fundamental que o segurado faça um planejamento de aposentadoria. Assim,
saberá exatamente quanto deve pagar e qual o momento para se aposentar
buscando o benefício mais vantajoso.
Outro fator que
alerta o brasileiro para a necessidade de um planejamento para a
aposentadoria é a discussão criada pela reforma da Previdência. A proposta
da equipe econômica do presidente Michel Temer era de estipular uma idade
mínima - 65 anos para homens e 62 para as mulheres - para dar entrada no
pedido de aposentadoria, além de um tempo mínimo de 15 anos
de contribuição para o INSS. E apesar de não ter sido aprovada pelo
Congresso Nacional, a possibilidade regras mais rígidas acelerou o
processo de aposentadoria de milhares de brasileiros.
Isso porque,
com medo dos efeitos da possível alteração das regras previdenciárias,
muitos brasileiros se precipitaram e correram para as agências do INSS
para garantir um benefício. Infelizmente, uma aposentadoria pedida de
forma errada e sem o auxílio correto, causa prejuízos financeiros. Por
esta razão, mesmo diante de um cenário de mudanças a recomendação
é cautela.
Acredito que
uma reforma é necessária, contudo, com discussão, sem terrorismo, e com
lei justas que não retirem direitos sociais. Os principais pontos para
serem discutidos correspondem as dívidas das maiores empresas do país com
o INSS e a DRU, que permite que o Governo utilize o dinheiro
da Previdência para outros fins.
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